Cresci a gostar dos Chicago Bulls e a amar Michael Jordan. Aliás, como é que é possível que um puto da minha idade na amasse aquela equipa? E aquele monstro? Assumo que ainda hoje é a minha equipa preferida no que à NBA diz respeito. Mas como amo desporto no geral, acabei por me ir apaixonando um pouco pelos Los Angeles Lakers. E o mérito disso é de nomes como Shaquille O'Neal, LeBron James (mais recentemente) e, sobretudo de Kobe Bryant.
Por mais tente, não tenho capacidade suficiente para colocar em palavras aquilo que Kobe Bryant representa. Não apenas para a NBA, mas para o desporto em geral. Verdade seja dita, ninguém terá essa capacidade. Porque não existem palavras que façam justiça aquilo que atletas como Kobe Bryant dão ao mundo. Aquilo que ensinam. Aquilo que representam. As vidas que mudam sem que o venham a saber.
Quanto ao trágico acidente, pouco posso dizer. Não quero sequer tentar imaginar a dor que deverá estar a sentir Vanessa, a mulher do ex-jogador. Que perde o marido e uma filha (Gianna, de 13 anos) num acidente de aviação. Ou a dor dos familiares dos outros sete ocupantes do helicóptero. É algo por que ninguém deveria de ter de passar.
Voltando a Kobe Bryant, pouco mais vou dizer. Deixo apenas o vídeo dos últimos minutos do último jogo da sua carreira. Na altura, em 2016, tinha 38 anos. Disse adeus ao basquetebol marcando 60 pontos. Sozinho, derrotou uma equipa. Ficando assim uma bela imagem da carreira que construiu e que fará com que o seu nome nunca seja esquecido.
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