Nos dias que correm, apercebo-me de que muitas pessoas perdem demasiado tempo a pensar naquilo que os outros pensam sobre si. Será que gosta de mim? Será que me vê como acho que sou. Como gostaria que me visse. E por aí fora. Tudo isto num processo que, do meu ponto de vista, é completamente desnecessário. Até mesmo desgastante.
Salvo raras excepções, pouco me importo com aquilo que os outros pensam sobre mim. É certo que podem basear-se em comportamentos que tenho. Mas na maioria dos casos, as pessoas criam ideias com base naquilo em que querem acreditar. Tanto para o bem como para o mal. E também com base naquilo que ouvem de terceiros. Aqui já funciona quase sempre para o lado errado. E nada do que possa fazer irá alterar esse modo de pensar. E estou a falar de mim apenas como exemplo, pois isto aplica-se a qualquer pessoa.
Quando digo que não me importo com aquilo que pensam sobre mim, é pelo simples facto de que não tenho que viver com isso. Sei o que sou. Conheço as minhas qualidades e sou o primeiro a apontar os meus defeitos. E é com isto que tenho de viver. 24 horas por dia, sete dias por semana. Mas em nenhum deste tempo tenho de viver com aquilo que as pessoas pensam sobre mim. Os outros é que têm de lidar com isso. Por tudo isto é que não perco tempo a pensar nessas coisas. E acho que ninguém devia.