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3.6.19

quando a expectativa se mistura com o medo

Sou um fã assumido de La Casa de Papel. E aqui agradeço à Netflix, pois se assim não fosse, mais de meio mundo nunca teria ouvido falar da série produzida para a Antena 3 de Espanha. Gosto muito da série, que devorei em pouco tempo. E é daquelas em que o final estava perfeito. Por vários aspectos que não vou aqui mencionar para não fazer spoiler a quem ainda não viu as duas primeiras partes.

Sendo apreciador da série, fico na expectativa em relação à terceira parte. Em relação ao que vai ser feito para continuar uma história brilhante que está pensada para acabar onde já tinha acabado. Por outro lado, tenho o medo de que o serviço de streaming vá estragar tudo em nome da popularidade associada à série. Compreendo que é uma tentação muito grande dar continuidade a um produto de sucesso, bastante rentável. Mas só peço uma coisa, mestria. Ok, Netflix?

21.5.19

o final da guerra dos tronos (sem spoilers) e afins

Devo começar por dizer que vi apenas um ou dois episódios de A Guerra dos Tronos, não tendo ficado preso à série. Irei dar uma segunda oportunidade, até porque me dizem que fica melhor com o avançar dos episódios, mas não ter acompanhado até ao fim não significa que não possa assistir à febre que sempre existiu em torno da série. Aquela que muitos garantem ser das melhores de sempre.

Quer seja no trabalho ou no ginásio, ouço conversas sobre A Guerra dos Tronos, personagens, trama e afins. Sendo que nos últimos tempos noto uma desilusão generalizada. Parece que os fãs da série estão muito desiludidos em relação ao final da história. Existe mesmo uma petição, com mais de um milhão de assinaturas, a pedir que a última temporada seja refeita.

E é este ponto que me leva a este texto. Porque acho comum que séries de culto, principalmente aquelas que tendem a arrastar-se no tempo, nunca têm finais que agradem a todos. Nem que seja porque é impossível a agradar a uma legião de milhões de fãs. Uma das consequências do sucesso é arrastar algo bom. Porque existe a tentação de ganhar muito dinheiro com um produto. E quanto mais se estica, mais complicado é o processo. E é por isto que acredito que os finais tendem a desagradar aos fãs.

17.5.19

o robert? a sério?

Está escolhido o novo Batman. Será Robert Pattinson, de 33 anos, a dar vida a um dos super-heróis mais marcantes do cinema. E espero estar enganado, mas esta escolha tem tudo para correr mal. Até porque Pattinson está muito colado à saga Crepúsculo, algo que irá sempre ser tido em conta. Por outro lado, tem dois aspectos a favor. Um, de menor importância, é que tem aquilo que considero ser queixo à Batman. O outro, mais importante, é que sucede a Ben Affleck, que é considerado um dos piores atores que deu vida ao homem morcego.

29.4.19

habemus bond girl

O 25º filme da saga James Bond já tem Bond Girl. Trata-se de Ana de Armas (long suspiro) e acho que Eva Green vai ser destronada do topo da lista das minhas preferências.

1.2.19

será este homem o próximo batman?

O próximo filme totalmente centrado em Batman irá estrear em 2021 e é certo que Ben Affleck não será o homem morcego. A história será centrada num Bruce Wayne mais novo, o que limita a lista de actores que possam ser escolhidos para o filme. Diz que Richard Madden, o protagonista da série "Bodyguard", é um dos fortes candidatos ao lugar.




Aprovo por dois factores. Em primeiro lugar, e mais importante, é bom actor. Além disso, tem aquilo que considero ser fundamental para dar vida ao super-herói: queixo à Batman.

28.1.19

e por falar em netflix...

Aquilo que despoletou o texto anterior foi a partilha de uma mini maratona para acabar de ver a série "Bodyguard". Já tinha ouvido falar muito da série, tinha começado a ver mas depois dediquei-me a "Narcos: México", antes de fazer uma pequena pausa. Depois disto, entreguei-me aos episódios que faltavam de "Bodyguard".

É uma boa série, uma espécie de - com as devidas comparações - "24:" mas sem relógio. Fica a porta aberta para a continuidade, o que fará com que seja ainda mais semelhante à série de Jack Bauer, sendo que caso não seja para continuar, também se aceita.

Independentemente disto tudo, é daquelas séries que recomendo. É curta (6 episódios) mas com episódios um pouco longos. Ainda assim, o movimento faz com que se veja muito bem.

desconhecia esta coisa sexual do netflix and chill

Há muito que sou cliente Netflix, especialmente pela oferta que existe a nível de série, produto que consumo em grandes doses. E sempre olhei para o Netflix and Chill como uma espécie de slogan associado ao serviço de streaming. Sendo que nunca olhei para estas palavras como um simbolismo sexual.

Mas, ao que parece, estou errado. Ontem, tal como já tinha acontecido em diversas ocasiões, partilhei uma história no Instagram onde associava o domingo ao Netflix and Chill. Pouco tempo depois recebo uma mensagem de uma amiga a dizer que dispensava saber quais eram os meus planos sexuais para a tarde de domingo.

Foi então que pesquisei um pouco mais, e até encontrei aquelas que dizem ser as melhores posições sexuais para os adeptos do Netflix and Chill. Entretanto, recebi mais mensagens de amigos que dizem que esta associação sexual sempre existiu. Não sei porquê mas fico com a sensação de que não sou o único inocente a pensar que a frase não tem qualquer maldade ou cariz sexual.



22.1.19

como mudar a própria vida com apenas uma garrafa de água

Existem modelos lindíssimas e com corpos esculturais que nunca são ser conhecidas mundialmente. São mulheres que nada ficam a dever aquelas que todos admiram, mas que infelizmente nunca estiveram no sítio certo à hora certa. Depois, existe Kelleth Cuthbert. Quem?, podem perguntar.

Quem viu a última cerimónia dos Globos de Ouro, ou teve a oportunidade de ver as fotos oficiais da passadeira vermelha do evento, certamente reparou numa menina com um vestido azul que segurava uma bandeja com garrafas de água. E digo que certamente repararam nela porque foi um dos fenómenos do evento, transformando-se num dos tópicos mais comentados do Twitter.





A curiosidade foi tanta que todos ficaram a conhecer Kelleth Cuthbert, que até então era apenas mais uma modelo – nascida no Canadá mas a viver nos Estados Unidos da América – que tentava a sua sorte num mercado competitivo e com espaço para poucas. Mas aos 31 anos tudo mudou!

A modelo transformou-se num fenómeno mundial e em apenas 15 dias já foi convidada para entrar numa série de televisão norte-americana. Fica assim provado que às vezes só é necessário uma garrafa de água para mudar o rumo de uma vida.

14.1.19

ideias para o lip sync portugal

Muitas pessoas estão a criticar as actuações de ontem do primeiro programa Lip Sync Battle. Dizem que não passam de meras cópias das coreografias que já foram vistas nos Estados Unidos da América. Confesso que só conheço o original, por isso não posso comparar aquilo que aconteceu em Portugal com aquilo que é feito noutros países que importaram o formato. Tal como não sei se a licença inclui coreografias obrigatórias para determinados tempos.

Confesso que gostei do programa, especialmente do momento protagonizado por Raul Meireles, e esquecendo as críticas, partilho aqui alguns momentos que gostaria de ver na televisão portuguesa. Sendo que também gostaria de ver artistas portugueses, de outros tempos, coreografados. Por fim, e sei que este pedido é quase impossível, gostava que o orçamento nacional desse para fazer coisas tão espectaculares como se vê nos EUA. Posto isto, vamos aos vídeos.





























4.1.19

este casal está a fazer sexo em directo na televisão?

Este é um dos vídeos do momento e foi captado durante a passagem de ano em Times Square, Nova Iorque, Estados Unidos da América. Já se tornou viral, sempre acompanhado desta questão: o casal ali à frente entrou em 2019 a ter relações sexuais em directo na televisão?

27.12.18

o texto que os fãs de “sozinho em casa” não vão querer ler (eu avisei!)

“Sozinho em Casa” é provavelmente o meu filme de Natal preferido. É daqueles filmes que sou capaz de ver e rever sempre que der na televisão sem que me canse. Já sei a história da trás para a frente e da frente para trás, mas não me canso. Aquilo que não estava à espera era de ficar desiludido com um detalhe que sempre me escapou e que agora Seth Rogen revelou.

Foi no dia de Natal que o ator decidiu falar sobre um pequeno detalhe que aparece no filme. Qualquer fã de “Sozinho em Casa” está recordado do momento em que Kevin McCallister decide ver um filme de gangsters. Esse filme dá pelo nome de “Angels With Filthy Souls” e só agora o ator descobriu que não é verdadeiro.

O filme não é mais do que uma paródia aos filmes de gangsters dos anos 30 e 40. Até o próprio Macaulay Culkin revelou ter acreditado no mesmo. E a publicação de Seth Rogen nas redes sociais deu início a diversas reacções, todas elas de “desilusão”.

Devo confessar que faço parte do grupo de desiludidos pois só com o tweet de Seth Rogen é que fiquei a saber que aquele filme não é verdadeiro, tendo a cena sido filmada um dia antes do início das filmagens de “Sozinho em Casa”. E assim se destrói uma ideia com muitos anos.

21.12.18

memórias de natal, cinema, Disney e Mary Poppins

Tenho várias memórias associadas ao Natal, quase todas ligadas à família. A começar pelos tempos em que era mais novo. Nessa época escrevia a carta ao Pai Natal, pendurava a mesma na árvore e na noite de 24 de Dezembro ia deitar-me cedo, como uma criança que deseja acelerar o tempo para a manhã seguinte. Tudo para acordar de manhãzinha para desembrulhar os presentes que eram deixados junto da árvore enquanto estava a dormir.

Em relação à manhã de 25 tenho outra memória. Que passa por estar em frente à televisão a ver desenhos animados e filmes. Além disto, lembro-me ainda dos passeios em família no dia de Natal e de passar por centros comerciais, onde apenas os cinemas estavam a funcionar. Com o passar dos anos estas memórias não se foram perdendo, acabaram somente por se alterar. Em relação aos brinquedos, presentes e euforia, acabei por ir projectando tudo isso na minha sobrinha. Sendo que ainda desembrulho prendas com o mesmo encanto de uma criança, algo que me deixa feliz. Em relação à televisão e cinema, os filmes continuam a estar presentes nesta altura do ano. Em família acabamos por estar quase sempre juntos a ver um filme.



Como faço parte daquela que considero ser a geração Disney – porque fui brindado com grandes filmes da Walt Disney – fiquei extremamente agradado com a notícia do regresso de Mary Poppins, um dos filmes que tenho bem presentes nas memórias desta altura do ano. Isto sem esquecer outros clássicos que estão prestes a regressar aos cinemas. É certo que Mary Poppins não é um filme da minha geração, mas é daqueles que acabam por ser de todos porque vão sendo transmitidos de geração em geração. É um daqueles clássicos que acaba por nunca passar de moda e que devido às memórias que transmite, acaba por ser revisto vezes sem conta.

Por tudo isto, estava com enorme expectativa em relação a “O Regresso de Mary Poppins”. Até porque o elenco é de luxo – Emily Blunt, Ben Whishaw, Meryl Streep, Lin-Manuel Miranda e Colin Firth, apenas para dar alguns exemplos, sem esquecer a participação deliciosa de Angela Lansbury – e as quatro nomeações para os Globos de Ouro fizeram com que estivesse à espera de algo fenomenal. Por outro lado, quando clássicos como este regressam ao cinema fico sempre com receio de que os estraguem, algo fácil de acontecer por serem filmes tão marcantes.





Fui assistir à antestreia do filme e só posso... tirar o meu chapéu à Disney! Porque “O Regresso de Mary Poppins” está brilhante. Sem querer entrar muito pelos detalhes, realço a excelente qualidade de produção, as coreografias, músicas que todos vão cantar e os desempenhos individuais com Emily Blunt à cabeça. E em relação à atriz basta referir, como cartão de apresentação, a nomeação para o Globo de Ouro de Melhor Actiz em Comédia ou Musical. A Disney conseguiu manter o encanto do original, ao mesmo tempo que acrescenta novos personagens e excelentes músicas.

Existe um detalhe no filme em geral que me agrada bastante. Isto porque sempre adorei filmes que aproveitam a fantasia da ficção para passar uma mensagem. Neste caso existe uma frase, que é o slogan do filme, que diz isto: “tudo é possível, até o impossível.” Assim que me deparei com estas palavras recordei as lições que os adultos dão aos mais novos. Dizemos que devem acreditar em tudo, que devem sonhar e lutar pelo que desejam. E depois, o que fazemos? Deixamos de acreditar nas mensagens que transmitimos. E esquecemos o que é ser criança. “O Regresso de Mary Poppins” tem uma mensagem forte ligada com esta realidade que, infelizmente, muitos adultos tendem a esquecer com o passar dos anos, acabando por perder o encanto de ser eternamente uma criança.






E esta lição conduz a outro ponto pois estamos perante o perfeito exemplo de que não existem filmes que não são para homens adultos, ideia que ocasionalmente se associa a diversas longas-metragens. Na sala de cinema vi pais com filhos, vi adolescentes sozinhos, vi homens adultos sozinhos, vi mulheres sozinhas e isto prova que não existem filmes para este ou para aquele. Neste caso, como o filme que chegou às salas de cinema a 20 de Dezembro, também está disponível na versão dobrada, faz com que o público se alargue aos mais pequenos. Depois do que vi, e não posso retirar da equação o meu encanto pelo universo Disney, recomendo “O Regresso de Mary Poppins” como um excelente plano para a quadra natalícia. E fica o aviso: preparem-se para sair da sala de cinema a cantar.

19.12.18

não gosto disto do “estou a ficar velho” mas...

Nunca gostei de ouvir pessoas dizerem que estão a ficar velhas para o que quer que seja. Independentemente da idade, todos estamos mais ou menos aptos para tudo, excluindo daqui todos os exemplos óbvios associados a determinadas tarefas. Ainda assim, tudo tem um mas... e neste caso aplica-se a mim.

Tenho por hábito acordar às 5h35 numa semana e às 6h20 na seguinte, alternado entre estes dois horários. E não me custa nada acordar a estas horas. Aquilo que me custa é se me falham as horas de sono que me permitem estar bem a semana toda. Por exemplo, nesta semana já tive duas noites com menos horas de sono e neste momento parece que estou com jet lag.





É aqui que entra o tal mas. É que quando tinha 20 anos podia dormir pouco quase todas as noites que o corpo praticamente não se ressentia de nada. Agora, com 37, o corpo já não reage da mesma maneira a uma noite mal dormida ou a uma noite mais “regada” do que o normal.

Com isto não quero dizer que me sinto velho ou que deixo de fazer algo por causa disto. Simplesmente, tento sempre ter as horas de sono normais para que o corpo não sofra durante o resto da semana. De resto, para falar da idade, só tem piada quando recuperamos a mítica fala do personagem Roger Murtaugh, que estava sempre a dizer “I'm too old for this shit.”

22.11.18

ninguém trata tão mal as mulheres... como as próprias mulheres

Há muito que defendo que as piores inimigas das mulheres são as próprias mulheres. Conseguem ser más umas para as outras, conseguem dizer os piores comentários em relação a outras e são muito mais críticas e ofensivas do que os homens. E um exemplo disto tudo é a forma como a jornalista Joana Latino se referiu às mamas (desculpem não escrever peito, mas o termo correcto é mesmo assim) da jovem atriz, Júlia Palha.

“Júlia Palha, tenho que falar contigo amor (…) Eu também adoraria por-me nesse vestido, mas iam chegar as minhas maminhas primeiro e depois eu. Foi exatamente o que aconteceu contigo, chegaram as maminhas e depois chegaste tu. E a gente já não viu mais nada do teu look”, começou por dizer num programa de televisão. Acrescentou ainda que via “um brilho estranho em cima da prateleira” de Júlia Palha e que tinha vontade de “posar a cerveja, o telemóvel” nas mamas da atriz.

Tudo isto é um belo desabafo da forma como as mulheres podem ser maldosas em relação às outras mulheres. Joana Latino está no seu direito em criticar a roupa de Júlia Palha. Quer seja porque a considera feia ou porque acha que não se coaduna com o corpo da atriz. Daí a recorrer a pensamentos como posar a cerveja nas mamas de alguém vai uma grande distância. É mesmo algo que muitos homens não dizem em conversas menos próprias.

Existem excepções e homens que conseguem ser bastante ordinários. Mas é muito mais fácil encontrar, ver ou ouvir conversas de mulheres em que falam assim em relação a outras. E quando não é a prateleira é porque são gordas, magras, feias e por aí fora. As pessoas não são obrigadas a gostar todas umas das outras, mas ter algum cuidado com a escolha de palavras é algo que fica sempre bem.

13.11.18

Nunca te poderemos agradecer o suficiente

Entre muitas outras coisas, dos tempos de escola recordo-me de um momento especial. Era aluno do ensino secundário e numa aula de português a professora quis saber quais as nossas ambições profissionais. Depois de muitas respostas populares, um colega e amigo disse à professora que queria ser profissional de matraquilhos. Algo que chocou a professora. E que o levou a dizer que o mundo não é feito apenas de médicos e engenheiros, pois se assim fosse, ninguém fazia pão ou construía prédios.

Recordei-me deste momento quando reli as populares palavras de Stan Lee, que morreu aos 95 anos. “Costumava ficar envergonhado porque era autor de livros de banda-desenhada enquanto outras pessoas estavam a construir pontes e a seguir carreiras na medicina. Depois comecei a perceber que o entretenimento é uma das coisas mais importantes nas vidas das pessoas. Sem ele podem encaminhar-se para um fundo escuro. Sentir que se entretemos pessoas é porque estamos a fazer uma coisa boa”, disse.

E se o meu amigo foi levado para a brincadeira, a carreira de Stan Lee é a prova de que o mundo não é feito apenas de médicos e engenheiros. Muitas pessoas que quase passam despercebidas acabam por ter um papel muito importante na vida de todos nós. E Stan Lee é um desses casos. Quantas pessoas não encontraram refúgio num dos filmes dos super-heróis criados por si? Quantos jovens vítimas de bullying não encontraram refúgio e força nos personagens de Stan Lee? Muitos, certamente.

Acredito que muitas pessoas reconhecem imediatamente a Marvel, mas talvez o nome de Stan Lee passe despercebido a algumas pessoas que não sabem (ou não associam o seu nome) que é o autor de super-heróis como Homem-Aranha, Hulk, Homem de Ferro, X-Men, entre tantos outros. E muitas pessoas até nem se apercebem dos breves segundos em que aparecia nos filmes dos super-heróis que criou, como acontece em Venom, o mais recente que vi.

Temos de estar eternamente a todos aqueles que são fundamentais nos avanços da medicina e em outras áreas realmente importantes para a evolução da humanidade. Mas isto não invalida a realidade que diz que nunca poderemos agradecer com justiça a Stan Lee por tudo aquilo que fez por nós. Humildemente deixo o meu obrigado ao super-herói Stan Lee.

via GIPHY

11.11.18

ninguém é normal - atypical

Tenho vindo a devorar as séries que vou descobrindo e pelas quais me vou apaixonando. O que me leva a procurar outras para ver e foi assim que descobri "Atypical", uma série original da Netflix. Descobri a série quando recebi um email profissional a anunciar a terceira temporada de "Atypical". Depois fiquei a saber que era da mesma autora de "Foi Assim Que Aconteceu", uma das minhas séries preferidas de sempre. Percebi ainda que era no mesmo registo, ou seja, episódios curtos de pouco mais de 30 minutos.

Já estava convencido a experimentar até que fiquei a saber a história da série. E a mesma gira em torno de um adolescente que é autista. Sendo que há um grande destaque para a sua família (pais e irmã) e para tudo aquilo que acontece na escola e trabalho. Pegar neste tema para uma série ligeira e divertida é sempre um grande risco. Algumas pessoas podiam gostar, mas outras poderia entender que não passa de gozo com um problema sério. Mas a verdade é que a série é genial.

Consegue abordar diversos problemas familiares e pessoais sempre com algum humor, algo que está ao alcance de poucas pessoas. A série está tão bem feita que já devorei a primeira temporada e pouco faltará para acabar a segunda. Como não quero abordar muito a história, deixo o trailer e a dica que é uma boa opção para quem procura algo novo para ver.



Digo ainda que o protagonista - Keir Gilchrist - que faz de Sam, merecia um prémio pela forma como dá vida a um personagem nada fácil. E acabo com uma frase dita na série: "ninguém é normal."

assim nasce uma estrela

Há muito que queria ver o filme "Assim Nasce uma Estrela". Já tinha lido muitas coisas sobre o filme e nas redes sociais ia encontrando os mais rasgados elogios ao filme. Com isto tudo criei uma enorme expectativa e não saí da sala de cinema defraudado.

Começando por Bradley Cooper, olho para o actor como olho para Matthew McConaughey. São dois actores que as pessoas estavam habituadas a associar a filmes ligeiros mas que são brilhantes noutros registos mais exigentes e menos divertidos. Neste caso, Cooper esta brilhante na pele de um cantor que tem de lidar com muitos problemas e fantasmas.

Quanto a Lady Gaga, tinha lido diversas opiniões de pessoas que defendiam que merece um Óscar. Confesso que gostei imenso da sua prestação mas, neste momento, considero ser exagerado merecer tal distinção. Vamos ver o que acontece... Aproveito ainda para reforçar a opinião de que é uma mulher linda quando se despe da produção que faz dela Lady Gaga. Quanto aos dotes vocais, quem tiver dúvidas sobre a qualidade dos mesmos poderá dissipar as dúvidas com o filme.

Quanto ao filme em si, é triste, lento e um pouco longo. Isto poderia ser uma crítica mas o brilhantismo do mesmo faz com que seja um elogio. E a banda sonora é algo de genial. Concluindo, é daqueles filmes para ver e rever várias vezes.

5.11.18

aquilo que separa um homem cool dos outros

No Dia Mundial do Cinema fica sempre bem relembrar aquele detalhe que separa os homens cool dos restantes. E é assim em praticamente em todos os filmes.

9.10.18

vamos lá falar de elite, a série do momento

La Casa de Papel elevou, e muito, a fasquia das produções espanholas. O sucesso mundial da série levou a que todos os olhos estivessem centrados em Elite, a nova aposta espanhola da Netflix. Que por acaso conta com três actores provenientes de La Casa de Papel – Miguel Herrán (Rio), Jaime Lorente (Denver) e Maía Pedraza (Alison Parker). No meu caso, estava em pulgas para que a série estreasse. E se tinha medo de ficar desiludido, vi os oito episódios em menos de um dia, tal é o ritmo do thriller juvenil que nos prende ao ecrã.

Algumas pessoas olham de lado para a série. “Isso não é com putos e num colégio?”, é algo que já ouvi várias vezes. A resposta a esta pergunta é sim, mas ficar por aqui é muito pouco. Para quem não sabe do que falo, a história de Elite está centrada num colégio de elite onde um aluno aparece morto. Tudo gira em torno disto, sendo que quaisquer ingrediente interessante e actual é perfeitamente adicionado à história.

Considero (e considero algo normal) ser uma melhor produção do que La Casa de Papel. E digo que é normal por ser mais recente. É de esperar que algo recente tenha sempre mais qualidade (e estou a falar do ponto de vista técnico) do que uma série mais antiga. Quanto à qualidade da história, é algo que irá sempre depender da opinião de cada um. Acrescento ainda que EXIJO uma segunda temporada.

Por isto tudo, recomendo Elite a quem procura algo novo para ver. Esqueçam os preconceitos de ser uma série de putos passada num colégio pois quem acredita só nisto irá ficar boquiaberto com aquilo que vê. Sem revelar dados importantes da história, falo ainda de Miguel Herrán, que já tinha gostado de ver enquanto Rio. Este personagem é muito melhor e faz com que se perceba melhor o talento do actor. Jaime Lorente também está muito bem e María Pedraza tem aqui um destaque muito maior do que aquele que teve em La Casa de Papel.



Outro detalhe a que dou especial importância quando vejo uma série é a banda sonora. E gostei do que fui ouvindo em Elite. São, na sua maioria, músicas que desconhecia e que passei a ouvir. Como é o caso desta.

22.8.18

oh shit!

Estava expectante em relação a "25", o próximo filme da saga 007. Principalmente quando soube que Danny Boyle tinha sido escolhido para realizador do filme que ainda terá como protagonista Daniel Craig.

E fiquei contente porque acho que os filmes realizados por Sam Mendes deixam a desejar. Não sendo maus, estão longe de ser os melhores. Um novo realizador até seria bom para Craig que já disse não ter nada de novo para oferecer ao personagem.

Agora, anunciaram que Danny Boyle abandonou o projecto devido a divergências criativas. O que me leva a acreditar que poderá vir aí mais do mesmo. Aceito que existem mínimos para um filme e personagem destes mas são necessárias mudanças.

Vamos ver como será "25" que tem de ser obrigatoriamente um grande filme.