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27.7.22

o instagram é apenas uma rede social, nada mais do que isto

A notícia caiu que nem uma bomba. Ainda que estejamos a falar apenas da possibilidade de o Instagram ficar mais parecido com o TikTok. Ou seja, aquela que é uma rede social que as pessoas mais facilmente associam a fotografias está a seguir a tendência dos vídeos. E ao contrário de muitas outras coisas que acontecem no mundo, isto está a geral revolta. Especialmente junto de influencers.

Para começar, e num pequeno aparte, não deixa de ser irónico que os influencers, que seguem tendências para somar seguidores, gostos, comentários, partilhas e eventualmente conseguirem novas parcerias, estejam a criticar uma rede social por… seguir uma tendência. Mas nem é por isso que escrevo este texto. O motivo que me leva a escrever estas linhas é porque esta revolta contra o Instagram é mais um exemplo da forma, errada na minha humilde opinião, como as pessoas estão a viver o mundo. Afinal, isto é apenas uma rede social.

Posso dividir o texto em duas partes distintas: pessoal e profissional. E vou começar pela primeira. Como já referi, o Instagram não passa de uma rede social. Que tem os seus encantos e que deveria ser um escape para os aborrecimentos da vida real. Só que não! O Instagram é que nos valida socialmente.

Somos bons se tivermos mais de 10 mil seguidores (contas por baixo). Somos interessantes se tivermos cupões de desconto que nunca ninguém utilizou. Somos pessoas fiáveis porque temos muitos gostos. E somos realmente bons porque comentam e partilham os nossos conteúdos. Não somos nada de jeito se não tivermos os requisitos mencionados. Pouco importa se os seguidores são comprados. Tal como os gostos e outras reacções. Pouco importa se não somos verdadeiros naquilo que fazemos e partilhamos. Isto é um mero acessório numa sociedade em que a validação real do que somos tem por base as redes sociais que pouco mostram sobre nós. E isto é triste. Isto deveria dar que pensar. Isto deveria ser tema de conversa entre pais e adolescentes que vivem isto de uma forma muito viva e, em alguns casos, incentivados pelos pais.

Depois, existe o lado profissional. Muitas pessoas constroem negócios (seja a principal fonte de rendimento ou um ajuda extra) em cima de coisas que não controlam. E falo do Instagram como poderia falar do Facebook ou de outras redes sociais. E isto é algo que também deveria ser tido em conta. Porque a realidade é que nenhum utilizador controla o alcance que as suas partilhas têm. Podem implorar para que as pessoas façam gostos, comentem e partilhem. Podem usar truques de horários e hashtags e mais não sei o quê. Tudo isto está fora do nosso alcance. E este detalhe é ignorado por muitos. Porque, lá está, tanto a nível pessoal como profissional estamos cegos com a validação das redes sociais. Aquilo que define quem somos como pessoas e como empresários.

Volto a dizer, isto são apenas redes sociais. Podem ter as mais diversas finalidades para as pessoas, mas são redes sociais. Que nunca vão ser dominadas pelos utilizadores. Podem ter essa ilusão, mas nunca terão o controlo que gostam de acreditar que têm. E o mais triste de tudo é o lado pessoal. Aquela validação parva que eleva pessoas que não são o que dizem ser e que marginaliza tantas apenas porque têm poucos seguidores.

6.4.22

burlas online: reclamações contra lojas no facebook e instagram disparam 325%

Encomendas que não chegam, dificuldade de contacto com os vendedores e lojas que deixam mesmo de existir. Estes são os motivos das centenas de reclamações que estão a chegar ao Portal da Queixa referentes a compras efectuadas em lojas que surgem no Facebook e no Instagram. Segundo as denúncias dos consumidores, são esquemas de burlas online. Entre janeiro e março, o número de queixas disparou 325%, face a 2021.

As reclamações recebidas na maior rede social de consumidores de Portugal não deixam dúvidas: há um problema com as lojas online do Facebook e do Instagram, que está a levar centenas de consumidores ao engano. Quem compra só percebe depois, quando o produto não chega e a loja deixa de estar visível, porque foi apagada ou porque o perfil do comprador foi bloqueado. No primeiro trimestre deste ano, o Portal da Queixa identificou um aumento de 325% do número de reclamações relacionadas com compras online em lojas existentes no Facebook e no Instagram, em comparação com o período homólogo (1 de janeiro e 30 de março de 2021).

“A facilidade com que se cria uma loja online, nestas plataformas, leva a que pessoas mal intencionadas encontrem aqui uma forma fácil e rápida de enganar os consumidores”

Segundo alerta o Portal da Queixa, esta é uma forma fácil e rápida de burlar os consumidores: “A facilidade com que se cria uma loja online, nestas plataformas, leva a que pessoas mal intencionadas encontrem aqui uma forma fácil e rápida de enganar os consumidores, sobretudo os menos informados, que são um alvo mais fácil de cair neste esquema.”

Uma das consumidoras lesadas, Maria Fernandes, diz ter sido vítima de burla através de uma compra feita no Instagram, onde revela ter feito a encomenda, procedido ao pagamento de uma quantia de 190 euros e, após esse procedimento bem sucedido, nunca mais conseguiu aceder à loja online. O caso repete-se com Verónica Martim. Na reclamação registada, a consumidora conta ter pago uma encomenda que nunca chegou e refere que a loja foi apagada da rede social Instagram.

Situações semelhantes também acontecem na rede social Facebook. Das falhas de entrega da encomenda até à burla consumada, são muitos os que denunciam diariamente casos de lojas online que não dão resposta sobre a encomenda liquidada ou acabam por encerrar. “Fiz um pedido, paguei e depois desaparecem com o dinheiro e com a máquina. Cuidado.”, alerta Sara Pires na sua reclamação.

Comprar no Facebook e no Instagram é seguro?

Com o boom do e-commerce, as lojas online associadas ao Facebook e ao Instagram ganharam especial relevância. Para a maior rede social de consumidores de Portugal, comprar online sim, mas é importante ter atenção ao que se compra nestas plataformas e é preciso antecipar situações e prever riscos. Em caso de dúvida ou de burla, é igualmente importante denunciar sempre em plataformas como o Portal da Queixa.

4 cuidados antes de comprares nas redes sociais Facebook e Instagram

Pesquisar antes de comprar
Pesquisar o mais possível sobre a marca, sobre experiências de outros consumidores e qual é a performance da marca segundo os mesmos. O Portal da Queixa disponibiliza esta informação útil e actualizada na sua plataforma.

Dar preferência ao Instagram Shop
O Instagram Shop é direccionado a contas comerciais e permite colocar o preço e link direto à loja na própria publicação. O processo de validação do Instagram Shop de uma marca está sujeito a vários critérios rigorosos, entre eles a vinculação a um site credível e seguro, algo que traz alguma segurança ao consumidor.

Desconfiar de produtos baratos
Podem nunca chegar, podem não corresponder à realidade, podem ser falsos ou contrafacção.

Muita pressão por parte do vendedor? Não comprar!
Se existir pressão por parte do vendedor em realizares a compra pode significar burla. Nenhuma loja online credível e segura pressiona os seus clientes a comprar algo. Como nas lojas físicas, o consumidor só compra se assim o entender.

7.2.22

estás preparado para viver em instagram e facebook? (sim, pode vir a acontecer em breve)

Faço parte de uma geração que viveu uma boa parte de tempo sem redes sociais. Aliás, recordo-me de ter recebido o meu primeiro telemóvel (não confundir com smartphone) já no secundário. E que o mesmo servia para chamadas e nada mais. Relembro-me também de o envio de mensagens começar a ganhar popularidade. E mais tarde, as redes sociais.

Aliás, o mais próximo de rede social era mesmo o mIRC. As salas de conversação e os famosos DD TC? Que era como se perguntava de onde a outra pessoa estava a escrever. Depois foi o Hi5, mas sempre sem a loucura social que se vive nesta era. E, verdade seja dita, é uma consequência da evolução das tecnologias. Ainda que muitas pessoas exageram nesta realidade. Agora, fico a ideia de que muitas pessoas não conseguiriam viver sem Facebook ou mesmo Instagram.

Mas é melhor que estas pessoas se preparem para isto. Que pode vir a ser uma realidade em breve. Pois Mark Zuckerberg está a ameaçar banir o Facebook e o Instagram da Europa. Algo que é visto como uma pequena ameaça à Europa. Que não permite, desde 2020, a partilha de dados dos utilizadores para os Estados Unidos da América. O milionário entende que isto é fundamental para o funcionamento das redes sociais e avança com a ameaça caso não exista uma alteração na lei europeia.

Acho que esta eventualidade deveria ser o mote para que as pessoas pensassem como seria a sua vida sem redes sociais. Pelo menos sem duas das que são mais populares em Portugal. Ao deparar-me com a notícia dei por mim a pensar nisso e acredito que não teria qualquer problema em desligar-me do mundo virtual. Gosto muito do Instagram, mas não sou das pessoas mais activas nesta rede. Quanto ao Facebook, já estive para acabar com a página (pessoal) muitas vezes. Acho que se tornou num mundo feio habitado por (muitas) pessoas más. É um sítio de ódio. Do qual me tento afastar cada vez mais. Por isso, fica a pergunta: conseguias viver sem estas duas redes sociais?

22.2.21

instagram censura marca de lingerie devido a actividade sexual

Muitas são as marcas, das mais variadas áreas, que recorrem ao Instagram para promover os seus produtos. Esta é também uma das estratégias da Playful Promises. Aquilo com que a marca de lingerie não contava era com uma censura por parte da rede social. Que alegou actividade sexual para apagar, duas vezes, um dos conteúdos da marca.  

Foi na mesma rede social que a Playful Promises deu a conhecer o episódio. Aproveitando a nova publicação para se queixar da atitude tomada pelo Instagram. As fotos em questão mostravam modelos, incluindo o influencer Jake Dupree, a posar com peças de lingerie de reduzidas dimensões. Incluindo cinto-de-ligas, suspensórios e tapa mamilos. “Vamos tentar novamente. O primeiro post foi apagado devido a “actividade sexual”. Ainda que não envolva nada disso (as mensagens que recebemos diariamente são outro assunto). Foi novamente aprovado, novamente removido, o que nos levou a fazer alguns ajustes”, explica a marca. 

 

A publicação tornou-se viral contando, até ao momento, com mais de 13 mil gostos. E também com muitos comentários de apoio à marca que conta com 374 mil seguidores no Instagram. “Alguém tem de criar uma nova aplicação para partilhar fotos. O Instagram está a tornar-se cada vez menos coerente e começam a merecer ser cada vez menos relevantes”, escreve uma pessoa. Existem pessoas que também se queixam de censura e outras preferem elogiar as criações.






25.6.20

cuidado, muito cuidado com as contas sexuais do instagram

Falar de sex bots no Instagram é um tema que não apresenta nenhuma novidade. A diferença está na popularidade que as contas sexuais falsas têm vindo a ganhar nos últimos tempos. Até porque diversas figuras públicas têm vindo a responder aos comentários que recebem nas redes sociais, algo que acaba por se tornar viral.

Estas contas vão-se multiplicando, as pessoas vão achando piada às respostas que as figuras públicas dão e tudo isto faz com que muitos ignorem os riscos das mesmas. Até porque o objectivo das sex bots, que normalmente aparecem em contas verificadas e com muitos seguidores, é apenas um: clicar no link que aparece na bio da conta falsa.

Como disse no início do texto, os comentários de cariz sexual não são novos. Mas tem-se verificado um crescente número em Portugal. Existindo também cada vez mais denúncias às referidas contas falsas. Quando se analisam os perfis das sex bots, encontram-se várias semelhanças. São contas com poucas (ou nenhuma) publicações, têm poucos seguidores e não seguem ninguém. Já na bio é quase sempre feita uma menção a conteúdo de cariz sexual, que está ali à mão de semear.

Por esta altura, existem muitas pessoas que já sabem que não devem carregar no referido link. Até porque estão na presença de contas falsas. Ainda assim, existem outros tantos que caem no engodo e acabam por clicar onde não deviam. Por norma, a ligação leva o utilizador até um site com conteúdo que não está acessível. Sendo necessário partilhar diversas informações para aceder ao mesmo. Algumas destas informações podem ser o número do cartão do crédito. Ou seja, é sinónimo de perder dinheiro. Além do dinheiro que poderão gastar, aqueles que clicam nos links estão a fornecer informações pessoais. Que podem dar origem a várias situações que vão da publicidade a modificações na página inicial e por aí fora.

Em tempos, o Instagram bloqueava estas contas sexuais falsas numa questão de minutos, até porque existiam em menor número. Agora, este processo está a ser um pouco mais lento por parte da rede social detida por Mark Zuckberg. Há quem justifique esta lentidão com a pandemia de coronavírus. Outros, com o crescente número de contas que surgem todos os dias. É bom que tenhas sempre em mente que ao aceder aos links destas contas sexuais poderás ver-te envolvido num grande problema de phishing, ao mesmo tempo que irás abrir as portas da tua privacidade.

4.2.20

du-zen-tos milhões!!!

Ainda me recordo dos tempos em que Cristiano Ronaldo estava longe, muito longe de ser um fenómeno no Instagram. E não se trata de um passado muito recente, até porque já era um rei no Facebook, para dar um exemplo. O camisola sete da Juventus começou então a apostar no Instagram e agora faz história. Cristiano Ronaldo torna-se na primeira pessoa a atingir os 200 milhões de seguidores no Instagram.

Posso dizer-te que o segundo lugar da lista é ocupado por Ariana Grande, com 173 milhões. E o terceiro por Dwayne Johnson, também conhecido como The Rock, com 170. Mas para que tenhas uma ideia da dimensão dos números, acrescento ainda que os 18 clubes da Liga NOS, o principal escalão do futebol português só têm 4 milhões. E estou a falar dos clubes todos juntos. O Benfica é o que tem mais (1,4 milhões) e o Belenenses SAD o que tem menos (5180).

É verdade que o nosso campeonato tem uma visibilidade muito pequena a nível europeu. Mas podemos falar do campeonato inglês, disputado por clubes mediáticos à escala mundial, como é o caso, para dar alguns exemplos, do Liverpool, Manchester United, Manchester City e Tottenham. Pois bem, a Premier League é disputada por 20 clubes e todos juntos, têm menos seguidores do que Cristiano Ronaldo.

Estudo defende que 50 milhões são falsos


A notícia dos 200 milhões de seguidores levou a que a HypeAuditor fizesse um estudo à conta de Instagram do português. A conclusão foi a de que 50 milhões de seguidores são falsos. Sendo que existe ainda uma percentagem de 18,7% de contas consideradas suspeitas. Bem como 6,4% de contas que seguem muitas outras contas e que recorrem a ferramentas automáticas para seguir e deixar de seguir contas.

Existem alguns dados que não deixam de ser curiosos. Segundo o estudo 49% dos seguidores de Cristiano Ronaldo têm interesse em desporto. Enquanto 56% preferem músicas e 62% beleza e moda. O português tem também mais seguidores masculinos (72%) do que femininos (28%). É na Índia que está o maior número de seguidores do português.

12.12.19

nem imaginas o dinheiro que kylie jenner ganha com o instagram

Por cá, já existiram discussões em torno do valor que personalidades, como Cristina Ferreira, cobram para publicações patrocinadas no Instagram. Se não estou em erro, recordo-me de ler valores como 4 ou 6 mil euros. E também estou recordado da revolta que isto causou a algumas pessoas. Pois bem, vamos agora falar de Kylie Jenner. Porquê? Porque é a pessoa que mais dinheiro ganha, no mundo inteiro, com esta rede social.

Digo que não estou a falar da pessoa que tem mais seguidores no Instagram. Na realidade é seguida “apenas” por 139 milhões de pessoas. Ainda assim, a multimilionária mais jovem de sempre, com uma fortuna avalidade em 900 milhões de euros, cobra 1,142 milhões de euros por publicação patrocinada. E não é gralha. É mesmo este valor!

E se ainda estás baralhado com este valor, talvez fique surpreendido com o segundo nome da lista. Que é Ariana Grande, artista que cobra 899 mil euros por post patrocinado. O terceiro lugar fala português e é ocupado por Cristiano Ronaldo. Que vê a conta bancária aumentar em 880 mil euros com cada publicação patrocinada. Realço que é o atleta que mais ganha com este rede social. Kim Kardashian, que é vista como a mais famosa da família, fica-se pelo quarto lugar. Com 821 mil euros por publicação. E se as más línguas dizem que tem ciúmes da irmã mais nova, aqui fica mais um ingrediente para a confusão.






23.10.19

instagram vai ajudar-te a deixar de seguir contas

Existem pessoas que levam as redes sociais muito a sério, nomeadamente o Instagram. Chega mesmo a parecer que são as redes sociais que servem de atestado para os valores de determinada pessoa. O que faz com que muitas pessoas façam tudo e mais alguma coisa para ter o maior número possível de seguidores. E devo tirar o meu chapéu ao Instagram que parece estar disposto a combater tudo isto.

Depois do estudo da funcionalidade que irá fazer com que se deixe de ver o número de gostos nas fotos, existe agora outra novidade. Que irá ajudar os seguidores a deixarem de seguir contas que não fazem mais do que poluir o feed. Esta funcionalidade, em fase de testes, irá analisar os últimos 90 dias do perfil. Revelando assim as contas com as quais o utilizador interage mais e aquelas com que não tem interacção nenhuma. Depois, é só deixar de seguir estas.

Assim, deixarás de ter o feed poluído com coisas que não interessam. Tal como darás maior destaque ao que realmente interessa. Sendo que, também não terás de procurar, conta a conta, aquelas que queres deixar de seguir. Espero mesmo que o Instagram avance com isto.

30.1.19

as banhas de rita pereira, as minhas banhas, as banhas de todos

Rita Pereira partilhou uma imagem no Instagram onde aparecer a agarrar as gordurinhas que tem um mês depois de ter sido mãe e de já ter voltado ao trabalho. A atriz decidiu chamar “banhas” à gordura e, num registo cada vez mais comum, instalou-se a polémica. Uma confusão tão grande que quase parecia que o mundo dependia das “banhas” de Rita Pereira para manter a sua normalidade.

Este texto não tem por objectivo defender ou atacar Rita Pereira. Pretendo antes falar das banhas da actriz, das minhas banhas e das banhas de todos aqueles que têm redes sociais. Mas já lá vamos! Primeiro dou a conhecer aquilo que senti quando vi a imagem no Instagram. No momento em que me deparei com a foto nas redes sociais, pensei que Rita Pereira ia ser elogiada. E tinha esta opinião por diversos fatores.

As pessoas adoram destruir a imagem de perfeição que associam, de forma errada, às figuras públicas que conhecem apenas da televisão e redes sociais. A esmagadora maioria das adora ver estrias de mulheres famosas, vibram com a celulite alheia e batem palmas em pé quando algo está fora do sítio. É quase aquela coisa do “estou mal, mas aquela também não vai bem”. Parece que nos sentimos melhores pelo facto de os outros, que nada nos dizem, terem “defeitos” (pelo menos aos nossos olhos).

Quanto Rita Pereira assumiu que ainda não está na forma física normal, acreditei que isso seria elogiado por mulheres que lidam diariamente com a exigência de perfeição. E por todas aquelas pessoas que lidam com problemas de imagem associados ao próprio corpo e que são reflexo da tal perfeição que impera no mundo virtual. Por isso, não me choquei com o termo “banhas”. Tinha tanto para analisar que nem liguei à palavra.

Mas parece que, até porque adoramos uma boa confusão, escrever “banhas” é um ataque a pessoas que têm excesso de peso. Se bem que acredito que aqueles que defendem esta opinião ficariam chocados com qualquer termo que a atriz tivesse escolhido. E esta confusão levou a que a atriz ligasse para um programa de televisão para se justificar. E isto considero um erro. Rita Pereira, como qualquer pessoa, tem um modo de pensar que não necessita de esclarecimentos ou pedidos de desculpa televisivos. Quanto muito, e se sentir essa necessidade, justifica-se na sua “casa”, a rede social onde partilhou a opinião.

É neste momento que entram as banhas da Rita, as minhas e a de todas as pessoas que têm redes sociais. E onde está banhas deve ler-se opinião. É certo que as redes sociais têm coisas muito boas, mas conseguem ser assustadoras pelas leituras polémicas que as pessoas fazem de tudo e mais alguma coisa.

É a imagem que tem isto a mais, é a pessoa que tem aquilo a menos. É o que se mostra e que os outros não têm, é um atentado a isto, aquilo e a mais não sei o quê. E vivemos tão centrados nestas “banhas” que nos esquecemos do que aquilo é, de onde está e da real importância que tem para todos nós. E nem perdemos tempo a tentar perceber se aquilo que a pessoa quer dizer é aquilo que nós estamos a perceber, sem qualquer certeza absoluta. Depois, nos breves segundos em que deixamos o smartphone numa mesa, não temos a mesma postura para a vida real, aquela que não é feita de fotos, gostos e comentários.

Somos maltratados no trabalho? Ficamos calados! Fazem-nos mal? Ficamos calados. Não concordamos com diversas coisas que nos fazem? Ficamos calados? Não gostamos de determinados comportamentos dos outros em relação a nós? Ficamos calados. E quando nos fartamos disto, voltamos ao mundo virtual para procurar umas “banhas” onde seja possível descarregar todas aquelas energias negativas (porque não quero chamar-lhes outras coisas) que acumulamos nos nossos problemas reais.

22.1.19

como mudar a própria vida com apenas uma garrafa de água

Existem modelos lindíssimas e com corpos esculturais que nunca são ser conhecidas mundialmente. São mulheres que nada ficam a dever aquelas que todos admiram, mas que infelizmente nunca estiveram no sítio certo à hora certa. Depois, existe Kelleth Cuthbert. Quem?, podem perguntar.

Quem viu a última cerimónia dos Globos de Ouro, ou teve a oportunidade de ver as fotos oficiais da passadeira vermelha do evento, certamente reparou numa menina com um vestido azul que segurava uma bandeja com garrafas de água. E digo que certamente repararam nela porque foi um dos fenómenos do evento, transformando-se num dos tópicos mais comentados do Twitter.





A curiosidade foi tanta que todos ficaram a conhecer Kelleth Cuthbert, que até então era apenas mais uma modelo – nascida no Canadá mas a viver nos Estados Unidos da América – que tentava a sua sorte num mercado competitivo e com espaço para poucas. Mas aos 31 anos tudo mudou!

A modelo transformou-se num fenómeno mundial e em apenas 15 dias já foi convidada para entrar numa série de televisão norte-americana. Fica assim provado que às vezes só é necessário uma garrafa de água para mudar o rumo de uma vida.