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13.2.22

tvi, até quando? bruno de carvalho, até quando?

Muito se tem visto, escrito e dito sobre a mais recente edição de Big Brother Famosos. Em especial da “relação” entre Bruno de Carvalho e Liliana. Em relação à mesma pouco ou nada posso dizer. Os vídeos estão aí para quem os quiser ver. E fazer a própria leitura do tratamento que um homem está a dar à namorada.

Vivemos numa era em que, e ainda bem, todas estas situações são geridas com pinças. Principalmente quando estamos a falar de um grande canal. E de um grande formato. E daquela que será a mais mediática apresentadora portuguesa. E a única reacção a esta polémica é um silêncio ensurdecedor. Que serve apenas para alimentar teorias em relação ao triângulo TVI – Big Brother Famosos (Cristina Ferreira) – Bruno de Carvalho.

Daqui a pouco começa mais uma gala. Tal como tantas outras desconheço se Bruno de Carvalho será expulso. Não sei se o tema será mencionado e discutido de forma a que os espectadores fiquem clarificados em relação à posição do canal em relação ao tema. Espero que tudo fique dissipado hoje. Exige-se isso quando estamos perante um programa desta dimensão.

Até para que as pessoas percebam que isto não é amor. Que quem ama não faz isto. Que percebam também que isto não é ser amada. E há tanto para dizer sobre isto. Quer seja do lado de quem pratica estes comportamentos como de quem os vai aceitando na ilusão do amor. Que o mediatismo de tudo isto sirva para que se dê um exemplo de mudança.

23.9.20

o (raro) fenómeno chamado cristina ferreira

O mundo (televisivo nacional) parou quando Cristina Ferreira trocou a TVI pela SIC. Voltou a parar quando a apresentadora fez a estreia no canal com o seu novo formato. Voltou a parar (e ficou boquiaberto) com a saída repentina da SIC para voltar à TVI. E volta a parar hoje (23) para ver a estreia de mais um novo formato. Isto depois de já ter parado para ver um último Você na TV! ao lado de Manuel Luís Goucha.

Podemos não gostar da apresentadora. Podemos não gostar da mulher. Podemos achar a voz irritante. Podemos dizer que se veste mal. Podemos dizer que é saloia. Ou que é feia. Ou que é gorda. Ou que é magra. Ou que isto ou aquilo. Isto dependerá sempre de cada um. Mas aquilo que ninguém pode colocar em causa, gostando ou não de Cristina Ferreira, é o seu profissionalismo. É a ambição de ser a melhor no que faz. A sede de vencer. Bem e à sua maneira. E a forma como mexe com a televisão em Portugal.

Num breve exercício de memória, não encontro uma pessoa que consiga isto. Que deixe meio mundo a pensar naquilo que vai fazer. Que parem em frente à televisão para assistir a uma estreia, a um programa, ao que quer que seja. É verdade que Cristina Ferreira também perde. Mas no momento da vitória, ganha como poucos. Aliás, como mais ninguém. E este mérito ninguém lhe tira.

12.3.19

isto é tudo muito bonito até que aparece uma atriz porno

Vamos começar pelos clichés:

- As mulheres devem apoiar-se umas às outras;

- Não devemos julgar os outros pela aparência;

- Todos merecemos uma segunda oportunidade;

- Não devemos rotular alguém apenas por uma coisa que fez;

(E podia passar o dia a debitar frases feitas que ficam sempre bem partilhadas numa rede social)

Mas tudo isto vai por água abaixo quando aparece uma atriz porno nas nossas vidas. Quando isso acontece, as mulheres não se defendem umas às outras. Nesse momento, julgamos as pessoas pela aparência. E não existem segundas oportunidades. Fazemos questão de rotular as pessoas pelo que escolheram fazer em determinado momento das suas vidas.

Sónia Gomes está a tentar a sua sorte no amor no segundo programa televisivo. Já tenha tentado ser feliz em "First Dates" e agora aparece em "Quem Quer Casar com o Meu Filho?". Mas esta não é uma concorrente qualquer. Esta é uma antiga atriz porno. E todas as pessoas devem saber isso. Porque fazemos questão que assim seja. Até porque uma "porca" que "fazia sexo" em filmes badalhocos não é boa para ninguém.

Nenhum concorrente de nenhum programa é um antigo pasteleiro que agora trabalha numa loja de desporto. Ninguém é rotulado de nada. Menos quando queremos salientar algo que achamos negativo. E Sónia nunca será Gomes, será sempre Kel. Será sempre uma "vaca" e uma "porca" que aparecia em filmes para adultos. E todos temos direito a clichés fofinhos, menos a Sónia e pessoas como ela. Porque gente dessa não presta. É o que temos.

30.1.19

as banhas de rita pereira, as minhas banhas, as banhas de todos

Rita Pereira partilhou uma imagem no Instagram onde aparecer a agarrar as gordurinhas que tem um mês depois de ter sido mãe e de já ter voltado ao trabalho. A atriz decidiu chamar “banhas” à gordura e, num registo cada vez mais comum, instalou-se a polémica. Uma confusão tão grande que quase parecia que o mundo dependia das “banhas” de Rita Pereira para manter a sua normalidade.

Este texto não tem por objectivo defender ou atacar Rita Pereira. Pretendo antes falar das banhas da actriz, das minhas banhas e das banhas de todos aqueles que têm redes sociais. Mas já lá vamos! Primeiro dou a conhecer aquilo que senti quando vi a imagem no Instagram. No momento em que me deparei com a foto nas redes sociais, pensei que Rita Pereira ia ser elogiada. E tinha esta opinião por diversos fatores.

As pessoas adoram destruir a imagem de perfeição que associam, de forma errada, às figuras públicas que conhecem apenas da televisão e redes sociais. A esmagadora maioria das adora ver estrias de mulheres famosas, vibram com a celulite alheia e batem palmas em pé quando algo está fora do sítio. É quase aquela coisa do “estou mal, mas aquela também não vai bem”. Parece que nos sentimos melhores pelo facto de os outros, que nada nos dizem, terem “defeitos” (pelo menos aos nossos olhos).

Quanto Rita Pereira assumiu que ainda não está na forma física normal, acreditei que isso seria elogiado por mulheres que lidam diariamente com a exigência de perfeição. E por todas aquelas pessoas que lidam com problemas de imagem associados ao próprio corpo e que são reflexo da tal perfeição que impera no mundo virtual. Por isso, não me choquei com o termo “banhas”. Tinha tanto para analisar que nem liguei à palavra.

Mas parece que, até porque adoramos uma boa confusão, escrever “banhas” é um ataque a pessoas que têm excesso de peso. Se bem que acredito que aqueles que defendem esta opinião ficariam chocados com qualquer termo que a atriz tivesse escolhido. E esta confusão levou a que a atriz ligasse para um programa de televisão para se justificar. E isto considero um erro. Rita Pereira, como qualquer pessoa, tem um modo de pensar que não necessita de esclarecimentos ou pedidos de desculpa televisivos. Quanto muito, e se sentir essa necessidade, justifica-se na sua “casa”, a rede social onde partilhou a opinião.

É neste momento que entram as banhas da Rita, as minhas e a de todas as pessoas que têm redes sociais. E onde está banhas deve ler-se opinião. É certo que as redes sociais têm coisas muito boas, mas conseguem ser assustadoras pelas leituras polémicas que as pessoas fazem de tudo e mais alguma coisa.

É a imagem que tem isto a mais, é a pessoa que tem aquilo a menos. É o que se mostra e que os outros não têm, é um atentado a isto, aquilo e a mais não sei o quê. E vivemos tão centrados nestas “banhas” que nos esquecemos do que aquilo é, de onde está e da real importância que tem para todos nós. E nem perdemos tempo a tentar perceber se aquilo que a pessoa quer dizer é aquilo que nós estamos a perceber, sem qualquer certeza absoluta. Depois, nos breves segundos em que deixamos o smartphone numa mesa, não temos a mesma postura para a vida real, aquela que não é feita de fotos, gostos e comentários.

Somos maltratados no trabalho? Ficamos calados! Fazem-nos mal? Ficamos calados. Não concordamos com diversas coisas que nos fazem? Ficamos calados? Não gostamos de determinados comportamentos dos outros em relação a nós? Ficamos calados. E quando nos fartamos disto, voltamos ao mundo virtual para procurar umas “banhas” onde seja possível descarregar todas aquelas energias negativas (porque não quero chamar-lhes outras coisas) que acumulamos nos nossos problemas reais.

9.1.19

manuel luís goucha vs cristina ferreira

Começo por dizer que não sou o maior fã de Manuel Luís Goucha nem de Cristina Ferreira. Algo que não me impede de ver e reconhecer o talento em ambos para aquilo que escolheram fazer a nível profissional. Também não sou o maior fã dos formatos que apresentam, o que não me impede de perceber se são, ou não, bem feitos do ponto de vista daquilo que oferecem. Depois desta introdução, posso dizer algo que sempre defendi (ou acreditei) e que passava por entender que Manuel Luís Goucha estaria mais do que preparado para "anular" Cristina Ferreira numa guerra de audiências que teve início nesta semana.

Mas os números mostram que estou errado pois Cristina Ferreira tem aniquilado o antigo parceiro das manhãs da TVI, com audiências que quase a dobrar os números do mítico Manel. Como tenho estado a trabalhar a partir de casa ao longo dos últimos dias - obrigado constipação - aproveitei para ver as primeiras edições do novo programa das manhãs da SIC. E analisando o formato não estranho os resultados de Cristina Ferreira. Porque o produto é substancialmente melhor do que a concorrência e, acima de tudo, diferente.

Cristina Ferreira insiste na ideia da casa que está aberta a todos. E tudo isto está muito bem explorado. Tal como os conteúdos e convidados estão a conseguir prender o público. Isto sem esquecer o factor novidade que leva a que muitas pessoas, tal como eu, a querer descobrir aquilo que consegue fazer sozinha. Cristina soube ainda escolher a equipa que ajuda a colocar o programa de pé diariamente. Misturando tudo isto numa panela, o resultado é algo diferente em relação aquilo que as pessoas estão habituadas a ver nas manhãs televisivas.

E a continuar assim, terá a ser a TVI a arrepiar caminho, ficando a ideia de que apostas como dar destaque ao marido do apresentador não chega para prender as pessoas. No meio disto tudo, e sem ter culpa de nada, está Maria Cerqueira Gomes que lida com dupla pressão. Será sempre comparada com Cristina Ferreira ao mesmo tempo que tem a missão de ver o programa vencer a guerra das audiências. Por fim, fica também a ideia de que as amizades são muito bonitas enquanto não existem valores mais altos que as colocam à prova.