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20.4.22

mulheres são mais felizes quando namoram com feios

Sejamos sinceros. Já todas as pessoas olharam de lado para um casal composto por uma mulher lindíssima e um homem considerado feio. Nesses momentos imaginam-se os possíveis cenários que fazem com que duas pessoas aparentemente tão diferentes tenham acabado juntas. Na realidade não há muito para descobrir. E quem o explica é a ciência que avança com os motivos para a perfeita harmonia entre mulheres bonitas e homens feios.

E tem tudo a ver com a felicidade. Este é o resultado de um estudo desenvolvido pela Florida State University que estudou 113 casais com idades compreendidas entre os 20 e 30 anos. O trabalho revela que as mulheres bonitas são mais felizes quando casadas com homens feios. Tudo porque quando o homem é muito bonito, as mulheres acabam por ter uma fixação maior em relação à imagem. Existe uma tentação maior para dietas e produção a nível de imagem. É como se tudo fizesse parte de uma competição feminina.

Mulheres que mantêm relações com homens bonitos são mais propensas a dietas

Por outro lado, aqueles que mantêm relações com homens mais feios acabam por ser mais felizes. Tudo porque não vivem com a referida pressão que dá origem a uma competição entre mulheres. Por isso, lembra-te de que a imagem não é assim tão importante no momento de tentar conquistar uma mulher.

23.5.19

afinal, a minha vida é fantástica

Volta e meia, dou por mim a lamentar-me em relação a diversos aspectos da minha vida. Coisas que representam uma gigantesca dor de cabeça para mim, mas que até podem ser pequenos grãos de areia para outras pessoas. Acredito que será assim com todas as pessoas. Tendemos a colocar as nossas questões, por mais pequenas que possam ser, num grau de elevada dimensão problemática. Onde não cabe mais nenhum problema mundial.

Até que leio a notícia de que Sara Carbonero, a mulher de Iker Casillas, está a lutar contra um cancro nos ovários. Que é tornado público dias depois de o jogador espanhol ter sofrido um enfarte durante o treino do Porto. E neste momento percebemos que afinal, a nossa vida não é assim tão má. Que os problemas, que temos e que todos têm, não são assim tão graves. Pelo menos na dimensão com que olhamos para eles.

E faço um pequeno aparte para falar também da minha história. Porque considero que mudei muito depois de ter acompanhado a luta da minha mãe contra um cancro da mama. E do meu pai, que passou por uma situação semelhante à de Casillas. Por mais estúpido que isto possa ser para todos nós, são estes momentos que nos mostram o que importa. Não é quando estamos num pico de alegria que nos focamos. Só nos focamos nos piores momentos.

8.1.16

ser feliz custa tão pouco ou já tinha saudades disto

Sexta-feira é o dia mais longo da minha semana. E o mais cansativo. Por outro lado e talvez por tudo isto, acaba por ser o melhor. Saio tarde, enfrento o trânsito e tenho como destino, em dias como este, a Telepizza. Compro uma pizza, oferecem outra (ou outras) e vou para casa. Onde a minha mulher já espera por mim. Depois ficamos os dois sentamos no chão da sala, a comer pizza, a beber um qualquer refrigerante e a ver um filme que passe na televisão. Ser feliz cabe neste pequeno texto e custa tão pouco. Já tinha saudades de noites assim.

19.8.15

adeus (foi bom enquanto durou)

29 de Abril. Aproximadamente 21 horas. Sinto uma sensação muito estranha, sem qualquer dor, na perna direita, enquanto jogava futsal. Horas depois, já no hospital, o diagnóstico revela o pior cenário possível: uma ruptura total do tendão de Aquiles. Seguiu-se uma semana, já com gesso na perna, à espera de operação. Sou avisado que dia 4 de Maio tenho de estar no hospital bem cedo. Tenho a ilusão de ser operado nesse dia. Algo que não acontece. No dia seguinte não prometem mas acabam por me operar. E no dia depois desse regresso a casa, novamente com gesso na perna.

Seguiram-se seis semanas, com uma consulta pelo meio, a desejar ver-me livre do gesso. A desejar começar a usar a bota walker que me permitia caminhar sem muletas e com o tendão protegido. Além disso retirar o gesso significava uma liberdade diferente em coisas tão simples como tomar banho. E ainda dar início à fisioterapia. Quando esse momento chegou foi a minha primeira grande alegria. Inicialmente, por uma questão de equilíbrio e adaptação à bota, fui aconselhado a usar a bota auxiliado por muletas. Acabei por perder o medo e passei a andar só com a bota. Mais um momento de alegria.

Seguiram-se pequenos passos como começar a pedalar. Começar a fazer força no pé. Até que fui desafiado pela minha fisioterapeuta a passar a ir para a fisioterapia com ténis mas auxiliado com muletas. Mais uma vez o objectivo era fazer força no pé. Coxeava muito mas assim fiz. Mais um momento de alegria. Tal como a autorização para conduzir, apenas de casa até à clínica (uma das coisas que mais desejava para que o meu pai não tivesse que estar sempre dependente dos meus horários), com uma distância considerável para outros carros e sem grande velocidade, tudo isto para evitar movimentos bruscos com o pé. Uma travagem brusca poderia correr mal e ser bastante dolorosa para o pé/tendão. Voltar a conduzir foi mais um momento de liberdade bastante saboroso. Nunca tinha valorizado tanto a condução. Nem mesmo quando tirei a carta.

E assim tem sido a minha vida. Um pequeno passo a cada dia. E quando têm de ser dados. Sem qualquer pressa. Dou o melhor na fisioterapia e fico à espera das palavras da fisioterapeuta. Esta semana acreditava que a minha alegria ia ficar pelo início dos agachamentos e outro exercício em que fico em bicos de pés e depois apoiado nos calcanhares e ainda pelo novo ângulo na bota walker. E isto já era motivo de alegria para mim. Era mais um pequeno passo dado na minha evolução rumo à recuperação total.

Até que ontem, ouço algo como isto, da boca da minha fisioterapeuta. "Bruno, vamos começar a andar na rua sem a bota, ok? Mas para já com uma muleta. É melhor. E para aqui vens sem nada. Porque já reparei que aqui coxeias menos sem a muleta", disse-me. Expliquei que o coxeio por medo e por defesa. Pois quando ando perto de um espelho e noto que estou a coxear altero logo o andar sem qualquer dor. Numa altura em que vou na sessão 37 (de 60) da fisioterapia ouvi aquilo que mais queria. A autorização para andar na rua com dois ténis e sem a bota, que muito útil foi ao longo de semanas e que fez de mim um pequeno robocop para quem toda a gente olha a tentar adivinhar o que se passa: será que ele anda sempre assim? Será algo provisório? Dúvida que normalmente apenas as crianças esclarecem.

Por isso, está na altura de dizer adeus à bota. Adeus à minha fiel companheira das últimas semanas. O único objecto – ao longo de todo este tempo – que me fez sentir seguro. Com a bota sentia que o tendão estava totalmente protegido. Era o efeito psicológico ideal. Agora serei obrigado a enfrentar novos medos relacionados com coisas tão simples como subir escadas. Mas também serei obrigado a acabar gradualmente com o coxear. Acabou-se o calça a bota, descalça a bota e calça o ténis para conduzir. Descalça o ténis e calça a bota para andar e por aí fora. Isto porque a bota tem cinco tiras com velcro e ainda tem um sistema de ar que torna a bota mais confortável.

Hoje é o dia em que deixo de usar bota. É o dia em que vou começar a lutar contra novos medos. Que vão ter de ser vencidos um a um, como tantos outros até agora. Acima de tudo é um dia feliz. A recuperação total ainda vai longe mas este passo faz com que pareça que está já ali ao dobrar da esquina. Agora, vou só ali cantar (e dançar) esta música. "Because I'm happy. Clap along if you feel like a room without a roof. Because I'm happy. Clap along if you feel like happiness is the truth. Because I'm happy. Clap along if you know what happiness is to you. Because I'm happy. Clap along if you feel like that's what you wanna do".

18.6.15

cinco maneiras de encontrar o amor verdadeiro

Pelos vistos existem cinco maneiras, cinco passos ou cinco regras para encontrar o amor verdadeiro. E quem o defende é Gregory L. Jantz. De acordo com o psicólogo é só isto que é necessário. A saber: 

1. Ser autêntico. 
2. Ter iniciativa. 
3. Não se fechar. 
4. Confiar em si mesmo. 
5. Ser feliz. 

De acordo com o psicólogo é isto que deve ser feito por aquelas pessoas que procuram o amor verdadeiro. Mas estes cinco passos ou regras não são as bases da vida de qualquer pessoa? Ou não devem ser os passos obrigatórios para uma vida bem vivida?

9.4.15

felicidade (com um murro no estômago)

No último texto perguntei quais as três coisas que aumentavam a felicidade de uma pessoa. O que me levou a pensar nesta questão foi uma notícia que li ontem. Uma notícia daquelas que acaba por ser um verdadeiro murro no estômago e que nos leva a pensar na vida com outros olhos. Se pensar na questão que partilhei no blogue, penso em coisas como ter sempre saúde. Tal como os meus. Posso pensar também em aspectos pessoais e profissionais. Mas haverá sempre um momento em que irei pensar num ou noutro bem ou aspecto. Coisas que até podem não contribuir para a minha felicidade pessoal.

Por outro lado, não vou pensar em coisas que adoro fazer mas que são banais. São coisas tão banais que nem me passam pela cabeça. Não me irei lembrar de dizer continuar a jogar futebol, de referir almoços e jantares em família ou passeios a dois na praia. Não vou pensar nisto porque são coisas que tenho como adquiridas na minha vida. Apesar de contribuírem, e muito, para a minha felicidade e realização pessoal, acabam por ser desvalorizadas no momento de elaborar uma lista. Até que tudo muda. E tudo mudou quando conheci a história de Marie Fenn.

Marie Fenn é uma jovem inglesa de 25. Que foi ao médico ao sentir dores semelhantes às da menstruação. Na altura, ficou a saber que tinha cancro no fígado e pâncreas. E foi informada de que tinha apenas dois meses de vida. Felizmente, já passaram sete meses. Marie Fenn até já voltou ao seu local de trabalho. Porém quando soube que tinha dois meses de vida, decidiu criar uma lista onde constam os seus últimos desejos, aquilo que a faz feliz.

O primeiro tópico da sua lista era o casamento com o amor da sua vida. Algo que já foi riscado da lista porque já aconteceu. Outra das coisas era estar com Lewis Hamilton, piloto de Formula 1, algo que também já realizou. De resto, da sua lista fazem parte coisas como ver neve e comer um gelado na praia. Além disso, passou a fazer voluntariado e aconselhamento a pessoas que tenham um diagnóstico igual ao seu.

Voltando à lista, Marie Fenn diz que são coisas que as pessoas tomam como garantidas. E isso é um facto inegável. Quem é se lembra de escolher comer um gelado na praia para uma lista de coisas que nos fazem felizes? Ou mesmo ver neve? Trata-se de uma pessoa a quem foi dado um prazo de vida. Uma jovem que acredita (espero que sim) que vai vencer a doença. Mas tudo isto dá-lhe uma clareza que as pessoas “saudáveis” não têm. E clareza que comprova que a felicidade está em coisas muito mais simples e baratas do que determinados bens materiais com que muitas pessoas sonham.

19.11.14

ainda dizem que o dinheiro faz bem ao amor e traz felicidade...

Não sei precisar quantos prémios do Euromilhões já tiveram como destino Portugal. Refiro-me sobretudo aos montantes mais chorudos. Ou seja, os primeiros prémios e os aliciantes jackpots que levam a que algumas pessoas apostem mais alguns euros na esperança de levar para casa o dinheiro que vai mudar uma vida. O tal dinheiro que faz bem aos casais, porque ajuda e realizar muitos sonhos, e o tal dinheiro que traz felicidade.

Como disse, não sei quantos prémios é que os portugueses já ganharam. Mas recordo-me de dois. O primeiro diz respeito a um jovem casal que tinha uma relação perfeita. Não existiam zangas. Sonhavam casar e constituir família. Era o amor no seu melhor. Até que ganharam o Euromilhões. E até que o dinheiro – aquele que faz bem e traz felicidade – ocupou o lugar até então ocupado pelo nobre sentimento. O caso arrastou-se em Tribunal. O prémio esteve congelado. “A chave é minha”, diz um. “Eu é que meti o talão”, diz o outro. "Eu quero tudo", acrescenta. "Eu contento-me com metade", e muitas outras coisas. Guerras para aqui, guerras para ali e a relação perfeita teve o seu final. Acabou-se o amor. Ficaram os milhões de euros.

Recordo-me também de outro. Uma senhora que ganhou o Euromilhões no ano passado, se não estou enganado. Senhora que foi notícia pelo prémio e pela grande festa que providenciou às pessoas da sua terra. Foi uma festança onde nada faltou e onde todos elogiaram a forma de ser da senhora. Agora, sabe-se que está separada do marido. Diz que passou um inferno ao lado do ex-companheiro que até acusa de violência doméstica. Agora, e como no primeiro caso, ambos reclamam o prémio para si. Ela diz que é dela e que até viajou para Lisboa (para reclamar o prémio com o talão escondido no soutien) e ele diz que a aposta foi registada por si.

O dinheiro (sobretudo quando se trata de uma quantia astronómica) faz bem a quem sempre o teve. Quando se trata de pessoas que tinham “pouco” e que de repente têm de lidar com uma fortuna ao estilo do Tio Patinhas, esse “bem” depende de muitos factores. Das opiniões de quem rodeia os novos milionários e dos interesses que movem essas mesmas pessoas. Já para não falar da maneira de ser da própria pessoa. Como já referi em diversas ocasiões, o dinheiro compra muitas coisas mas a felicidade não é uma delas. Em alguns casos até serve para a destruir.

10.11.14

o dinheiro dá felicidade?

O dinheiro dá ou não felicidade? Esta é uma pergunta que divide muitas pessoas e que alimenta discussões há muito tempo. De um lado estão aqueles que defendem que o dinheiro compra a felicidade. Do outro estão aqueles que entendem que o dinheiro não a compra. Neste caso, estou do lado dos que entendem que o dinheiro pode dar acesso a muitas coisas mas que em momento algum dá acesso à felicidade. Recuso-me a acreditar que uma conta bancária recheada compra a felicidade.

Aquilo que acredito e que é fácil de comprovar é que o dinheiro compra tudo. Quer dizer, quase tudo pois não compra saúde (só o melhor tratamento em caso de necessidade), não compra amor (compra pessoas que fingem sentimentos a troco de dinheiro) e não compra felicidade (compra objectos que podem eventualmente criar uma ilusão de felicidade como um carro topo de gama e a casa mais cara do mundo que de nada valem se a pessoa não tiver ninguém com quem partilhar estas coisas).

Por outro lado, acredito que a ausência de dinheiro consegue trazer infelicidade. Mas não me refiro à ausência de dinheiro para comprar o tal carro topo de gama ou a casa xpto com que muitas pessoas sonham mas que não sabem qual a sensação de ter porque nunca tiveram. Quando digo infelicidade refiro-me à ausência de dinheiro que me permita manter a vida que tenho. Que me permita pagar as contas que tenho para pagar e que me deixe manter o nível de vida que tenho. E entendo que isso se aplica a qualquer pessoa e aos diferentes estilos de vida. Se nunca fui dono de um Ferrari, não fico infeliz por não ter dinheiro para comprar um. Se nunca vivi num castelo, não fico infeliz por não poder viver num. Por outro lado, gosto muito do meu Peugeot. E ficaria infeliz se não tivesse dinheiro para o sustentar. Tal como gosto muito do meu T2. E também ficaria infeliz se tivesse de sair de lá por não ter dinheiro para o sustentar. Estas realidades são minhas. Conheço-as. Sei como as sinto. O resto são sonhos e ilusões que não trazem felicidade ou infelicidade à minha vida.

Num destes dias ouvi um sociólogo falar da felicidade que, de um ponto de vista meramente sociológico, não é mais do que bem-estar subjectivo. Que apesar de aparentar ser algo simples, é algo que depende de um vasto leque de variáveis. Sendo que as duas mais importantes são o dinheiro (aquele que permite manter a vida que as pessoas conhecem) e o medo de no futuro não ter o tal dinheiro que permite manter a vida que se conhece. Além disso, existe um estudo que prova que as pessoas necessitam “apenas” de mais 20% do dinheiro que têm para que a felicidade seja plena.

É por tudo isto que defendo que o dinheiro não dá felicidade. Não compra a felicidade de uma pessoa. Tal como é por isto que defendo igualmente que é possível ser feliz com pouco. Porque o pouco é a realidade que essa pessoa conhece. E é essa realidade que a pessoa luta por manter e, se possível, melhorar um pouco. Os tais 20% que são referidos no estudo. Por isso, para mim, o dinheiro não compra a felicidade de ninguém. Ser feliz passa por coisas bem mais simples do que euros e objectos valiosos que se cobiçam eternamente e que, em alguns casos, impossibilitam que se saboreie o que se tem.