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23.7.22

19 anos de ti e amo-te cada vez mais

Existem 19 anos a separar o momento em que escrevo este texto do dia em que começámos a namorar. 19 anos, caramba! Não são alguns dias, semanas, meses ou anos. É aquilo a que costumo chamar de uma vida. Tendo em conta que tenho 41 anos é justo dizer que a minha vida foi passada a teu lado. Pelo menos a adulta. E a viagem tem sido fantástica.

Posso dizer, sem qualquer hesitação, que te amo muito mais hoje do que quando te beijei pela primeira vez e do que naquela fase a que as pessoas gostam de chamar “cor-de-rosa” em que tudo é maravilhoso numa relação. É verdade que também tivemos os nossos momentos menos bons, mas foi nessa altura que sempre percebi o quanto te amo e o quão importante és para mim.

Hoje, quero agradecer-te o bem que me fazes. A paz que me transmites. O homem que me ajudaste a ser. A felicidade que me dás. Sou sincero ao dizer-te que nunca imaginei ser amado por alguém como tu me amas. Tal como nunca pensei estar tanto tempo ao lado de alguém. És um dos pilares da minha vida e dizer que te amo é muito curto para aquilo que és para mim. Mas também é verdade que não existem palavras que ajudem a fazer justiça aquilo que sinto por ti. E duvido que venham a existir.

Desejo que estes sejam os primeiros de muitos 19 anos e tenho a certeza de que sempre te amarei até à última batida do meu coração. Isto é um facto. É também impossível não falar daquilo que a nossa relação passou a ser a partir do 26 de Junho de 2020. Éramos dois e passámos a ser três. A Matilde juntou-se a nós e com a melhor filha do mundo descobri a melhor mãe que a Matilde poderia escolher. Descobri também uma nova forma de te amar porque qualquer casal com filhos poderá confirmar que as relações amorosas também se ajustam a este crescimento familiar. Hoje, com vocês as duas, sou o homem mais rico do mundo. E estarei eternamente grato por isso.

QUERO GRITAR O QUANTO TE AMO, Paixão da Minha Vida.

PS – Não deixa de ser curioso que o dia em que assinalamos mais um ano de namoro é o mesmo em que os meus pais celebram mais um de casamento. E este ano são já 50. Já não se fazem histórias de amor assim e os meus pais são um exemplo em tudo para mim. Até nesta (infelizmente) rara forma de amar. Um beijo especial para os meus pais.

23.7.18

15 anos de ti, o grande amor da minha vida

Tenho um amigo que gosta de dizer que o grande amor das nossas vidas temos de ser nós. E que esse papel (ou importância) não deve ser cedido a ninguém. Em teoria, isto é tudo muito certo. É mais ou menos aquela máxima de que devemos gostar de nós para que outros também o possam fazer. Mas não existe regra sem excepção. E é da mais fantástica excepção do mundo que quero falar hoje. Ou não se assinalassem hoje 15 anos desde que teve início, de forma oficial, a nossa história de amor.

Parece que foi ontem que comecei a namorar contigo. Mas já passou tanto tempo, ainda que saiba a pouco, que damos por nós a brincar com o número de anos de namoro que estamos a festejar. Já referi que és uma excepção e quero explicar-te porquê! Contigo aprendi que posso ceder o papel de amor da minha vida a alguém sem que com isso tenha de me anular. Ou gostar menos de mim. Ou relegar-me para segundo plano numa história de vida em que sou o protagonista. Ao longo destes anos tens sido a prova de que posso ceder esse nobre papel a alguém, desde que essa pessoa tenha qualidade para isso. E tu tens tudo aquilo que podia desejar ou com que podia sonhar, mesmo naqueles sonhos mais impossíveis de se transformarem em realidade.

Dar-te o poder de seres o amor da minha vida não me torna mais fraco, muito pelo contrário. Contigo ao meu lado sou muito mais forte do que seria sozinho ou com outra pessoa. Estás sempre presente para me apoiar. Quando estou muito feliz e tudo corre bem, mas especialmente quando só me apetece chorar e quando tudo corre mal. Amo-te mais do que tudo na vida pela pessoa extraordinária que és, pela mulher fantástica que mostras ser diariamente e pela forma única como me amas. Amo-te mais do que tudo na vida por aquilo que sou quando estou contigo. Por desejar ser um homem melhor quando estou ao teu lado.

Gostava de ter palavras para te dizer realmente aquilo que sinto sempre que penso em ti e nos momentos em que não estamos juntos. Mas peço-te desculpa por só conseguir dizer que te amo mais do que tudo na vida e que és o grande amor da minha vida. Sei que mereces muito mais do que isto mas não existem palavras que possam fazer justiça a tudo aquilo que sinto por ti. No outro dia, em tom de brincadeira, perguntavas se não estava farto de ti. E não estou. Nunca estive. Nem nos momentos em que o nosso mundo parecia poder desabar. Até porque foi nesses momentos que senti que te amo mesmo muito e é com muita alegria que te digo que te amo muito mais hoje do que em 2003.

Gosto de olhar para ti e sentir diariamente o encanto de que estou a ver-te pela primeira vez. Gosto de me cruzar contigo de forma inesperada e sem ter sido combinado e de ficar fascinado a olhar para a mulher que é minha e de mais ninguém. Não no sentido de me pertenceres, porque és muito tua. Mas minha porque o teu amor é meu, só meu. E isso é o combustível que alimenta o meu coração. Têm sido 15 anos fantásticos, com altos e momentos menos bons, tal como a vida deve ser vivida.

Só nós sabemos por aquilo que temos passado, mas tenho a certeza de que o melhor ainda está para vir. Desculpa já te ter pedido em casamento três vezes e ainda não termos casado. Mas até isto, como tantas outras coisas, vai ser motivo para muitas histórias que talvez venham a ser contadas numa qualquer mesa. AMO.TE'NOS MAIS DO QUE TUDO NA VIDA e conto os segundos para te ter nos meus braços, sentir, tocar, beijar e celebrar estes 15 anos como eles merecem.

Obrigado por tudo. És o grande amor da minha vida. Ontem, hoje e sempre. E o meu coração será sempre teu!

14.2.18

hoje, quero mesmo muito

Hoje, quero celebrar intensamente o Dia dos Namorados. Não é o nosso primeiro, o que não faz dele menos especial. Celebramos esta data diariamente, mas temos passado por muitas coisas. O que me dá uma vontade ainda maior de gritar ao mundo o quanto te amo.

És uma pessoa muito especial. Nunca julguei ser capaz de estar tão ligado a alguém. Amar-te como te amo. Mas nada disso importa. Porque hoje o dia é teu, mesmo sendo nosso. Quero celebrar cada segundo intenso até chegar a hora em que te deixarás dormir no meu peito.

Amo.te'nos mais que tudo na vida e quero que saibas que és muito especial. Mereces tudo o que de melhor possa existir. Obrigado por tudo. É um orgulho estar ao teu lado. Obrigado, Paixão da minha vida.

26.9.17

um encanto difícil de explicar

É complicado explicar o encanto que sinto por Sevilha. Já lá fui três vezes num curto espaço de tempo e volto sempre mais encantado do que no momento em que cheguei. Na primeira vez visitei a cidade em Julho. É aquilo que chamo uma opção para duros. Porque não é qualquer pessoa que aguenta andar a pé quando estão quarenta graus. Mesmo assim, fiquei encantado. Completamente apaixonado pela cidade. Pela beleza da rua. Pelas pessoas. Pela forma como vivem a vida. Sem esquecer a comida e o convívio.

A segunda visita serviu para entrar neste ano. Uma experiência diferente. Mas igualmente encantadora. Deu para passear. Para viver uma passagem de ano especial e diferente, com um jantar que passou por uma sandes e uma lata de cerveja. Nesta visita descobri pormenores que me tinham escapado na primeira visita. Estive em locais que me encantaram ainda mais. Não me esquecerei da noite 30 de Dezembro no Mercado Lonja del Barranco. Naquela que era a festa de final de ano dos funcionários e clientes. Um ambiente descontraído que conquista qualquer pessoa.

Voltei agora, na última semana. O objectivo era ir ver o concerto de David Bisbal e um jogo do Bétis de Sevilha. O segundo plano caiu por água que o jogo foi adiado um dia. Mas a viagem voltou a ser divinal. Tal como a primeira. Ou segunda. E mais uma vez a experiência foi diferente. Uma temperatura mais simpática (apesar de ter vindo embora com 36 graus e ter apanhado trinta à noite) que fez com que visse muitos mais turistas. O mesmo encanto nas ruas, nos restaurantes e nos mercados. Muitas pessoas dizem que os espanhóis são antipáticos para os portugueses mas não tenho nada a apontar a ninguém. Em nenhuma das visitas. Em nenhuma das experiências.

Tudo isto misturado leva-me a dizer que se fosse mais novo mudava-me para Sevilha. Já lá estaria a viver. É uma cidade ideal para pessoas da minha geração. Ou mais novas. Ali existe tudo para que se possa ser feliz. E vive-se de uma forma que a maioria dos portugueses não vive. Desde o convívio na rua entre amigos que é frequente e não uma excepção. Passando pela forma como se arranjam, nem que seja para ir comprar pão. Até ao estilo de vida. É impossível resistir a Sevilha. E é uma viagem que aconselho a todas as pessoas.

23.7.17

14 anos de ti

Lembro-me, como se fosse hoje, do primeiro dia em que te vi. Recordo-me, como se tivesse acabado de acontecer, do nosso primeiro passeio, a Sintra. Sei na perfeição o sabor do nosso primeiro beijo, que parece que acabei de te roubar. Nunca me esquecerei de cada detalhe do dia em que começámos a namorar. Pensava que te iria perder. Que cedo perceberias que querias alguém melhor do que eu.

Olhava para ti como um sonho que ganhou vida. Como a mulher com quem sonhava, mas que nunca teria. E assim fui vivendo. Amando-te como se cada dia fosse o último do nosso namoro. E não te escondo que ainda hoje vivo com esse receio. Mesmo já tendo passado 14 anos. Quando penso neste número, que assinalamos hoje, parece que é muito tempo. Até porque tenho 36 anos. Quase que não me recordo da minha vida sem ti. Sem o teu amor. Mas aquilo que parece muito é na realidade pouco. E sabe a muito pouco.

Não encontro palavras que façam justiça aquilo que és para mim. E não me refiro ao amor. Porque é muito "fácil" encontrar alguém que nos ame. Refiro-me a tudo o resto. Aquilo que dá sentido ao amor. E nisso não tenho palavras para ti. Que te façam justiça. Estás sempre presente para mim. Não me deixas cair. Não me deixas ficar triste. Aturas o meu mau humor e teimosia. Fazes-me sorrir quando só quero chorar. És a minha melhor amiga, a minha companheira, a pessoa que está sempre lá para mim.

Mentia se dissesse que tudo é perfeito. Até porque não acredito em perfeição. Tivemos os nossos momentos menos bons (quem não tem?) e em cada um deles me apercebi do quanto de amo. Por mais absurdo que isto possa parecer, é nos momentos menos bons que tudo se torna claro. Lição que aprendi com alguns episódios familiares menos felizes, nos quais foste o meu grande apoio, quando nem sabia o que fazer. E nesses momentos agradeci todos os dias ir deitar-me contigo. Sentir o teu braço a apertar-me. As tuas palavras que me acalmavam.

Adoro ver-te dormir. Tenho orgulho em andar na rua de mão dada contigo. De dizer que és a minha mulher. Hoje assinalamos os 14 anos de namoro. Quis o destino que o nosso amor tivesse início no mesmo dia em que os meus pais assinalam anos de casado. Quero dizer-te que te amo muito. Muito mais do que consigo colocar em palavras. Que a vida tem muito mais piada contigo. Que é um orgulho construir a minha vida ao teu lado. Caminhar contigo. Passar de menino a homem ao teu lado. Sei que isto pode soar a cliché, mas o amor é feito de tantas e maravilhosas frases feitas. O melhor ainda está para vir. AMO.TE'NOS mais que tudo na vida.

8.5.17

uma saloia e um cabeleireiro

Nasci em Lisboa mas sempre vivi nos arredores da Capital. Tal como a minha mulher. A diferença é que estou de um lado do Tejo e ela de outro. E isto costuma ser motivo de brincadeira entre nós, tal como aconteceu ontem. Comecei a dizer, como faço ocasionalmente, que a fui buscar ao campo para lhe mostrar a cidade. Digo que é a minha saloia, e que sempre tive o desejo de casar com uma. Ontem estava a brincar com isto quando me diz:

“Mostraste a cidade? Eu mostrei-te um cabeleireiro em condições”, diz-me.

Fiquei a rir durante largos minutos. E quem conhece os meus penteados por volta dos vinte anos compreende na perfeição o motivo das minhas gargalhadas. E se há coisa que adoro é que a minha mulher me deixe assim, a rir sem parar.

7.4.17

viajar mais!

Sou daquelas pessoas que gosta de utilizar os doze desejos a que tem direito na passagem de ano. É uma tradição que cumpro há algum tempo. E no passado mais recente tenho insistido em algo: viajar mais. Não é só um desejo como é algo que digo à minha mulher. Poderia referir dezenas de motivos pelos quais é bom viajar mas basta dizer que é uma das poucas coisas que realmente enriquece uma pessoa.

Conhecer outros locais, outras pessoas e outras culturas é algo que não tem preço. Além disso, quando olho para os bons momentos que passo com a minha mulher, e felizmente são muitos, acaba sempre por vir à memórias as viagens que fizemos. Aquilo que sentimos e experimentámos quando fizemos as malas e saímos da nossa zona de conforto para conhecer uma realidade diferente. Para explorar ruas, conhecer pessoas, culturas e gastronomia. Tal como quando penso em trabalho dou por mim a recordar as diferentes viagens que tive a oportunidade de fazer.

Não minto que não viajo mais porque não tenho dinheiro para isso. Acredito que este seja o maior entrave para que muitas pessoas consigam viajar com a frequência que desejem. Por isso é que dou por mim à procura dos melhores preços, das promoções e das reservas antecipadas de modo a conseguir poupar dinheiro ao mesmo tempo que tenho a oportunidade de viajar.

Uma das últimas conversas que tive com a minha mulher sobre viagens foi quando me deparei com uma publicidade da TAP. Quando vi, perto de casa, um mupi que dava conta de que a TAP irá começar a viajar, com rota directa, para Toronto (Canadá). O preço é acessível - voos de ida a partir de 194 euros - e comecei a desafiar a minha mulher para viajar. Até porque é um destino do qual tenho ouvido falar muito bem. Como aconteceu em outros momentos, começamos a fazer uma lista de motivos para viajar e de outros para não o fazer. Mas promessas são promessas e talvez seja altura de fazer as malas.

21.2.17

quem se lembra disto?

Não sei explicar o motivo. Mas hoje dei por mim a tentar descobrir se o hi5 ainda existia. “O hi quê?”, podem perguntar as pessoas que sempre viveram com o Facebook. Começo por dizer que rapidamente percebi que o hi5 ainda existe. E para quem não sabe do que se trata, basta dizer que é uma rede social bastante popular antes de o Facebook se tornar famoso.

Depois de descobrir que esta rede social, extinta para muitos, ainda existia, dei por mim a tentar adivinhar o email com o qual estava registado na mesma. Se fosse o Jogo do Ganso (quem se recorda?) facilmente ouviria “prova superada”. Recordando o email, rapidamente acertei na password do mesmo. E em segundos estava a navegar numa rede social que ainda sobrevive.

Dentro do meu perfil decidi espreitar as fotos que tinha naquela rede social. E eis que o hi5 – quem me mandou meter com este monstro adormecido – fez questão de me recordar como era a vida em 2006, levando-me até este tesourinho que está guardado nesta rede social e provavelmente num computador antigo que tenho em casa.


Por outro lado, dei por mim no perfil da minha mulher. E se primeiro dei por mim a rir com o tesourinho do meu passado, acabei por constatar que o amor foi mesmo muito generoso comigo. Obrigado ao Cupido. Irei estar eternamente agradecido por teres ouvido os meus desejos. Obrigado!

15.2.17

namorar é ter unhas grandes

Há quem ache piroso ou lamechas. Não é o meu caso. Gosto de celebrar o Dia dos Namorados, algo que tento fazer ao longo de todo o ano. E todas as desculpas são boas para ir jantar fora com a minha mulher. Além disso, não escondo que gosto de ver os restaurantes decorados a preceito, a puxar ao romantismo de cada um.

E este ano escolhemos ir aquele que foi o primeiro jantar dedicado, ao Dia de São Valentim, organizado pela Mundet Factory, o novo espaço situado na zona ribeirinha do Seixal e que está inserido nos antigos refeitórios daquela que foi a maior exportadora mundial de cortiça. Já conheço o espaço e já tinha ficado rendido ao menu. Que aqui partilho e que merece o rótulo de orgasmo gastronómico.

Aranchini de cogumelos e farinheira, chutney de pera

Vieira e camarão com creme de coco e ar de lemongrass

Lombinho de porco, puré de cenoura, frutos de Inverno macerados, espargos e empada de caça

Aspic de espumante e amor perfeito, gomas de gengibre e esponja de framboesas

Foi ainda servido um St. Germain cocktail como welcome drink e um moscatel roxo no final da refeição. O espaço tinha decoração alusiva à data e durante o jantar existiu uma actuação musical que deu ainda mais vida à sala. Existe ainda um detalhe a que achei especial piada. Todas as mesas tinham um coração em papel que tinha escrito “Namorar é...”. Levantando o coração existia uma frase, da autoria de uma criança. No nosso caso “namorar é ter unhas grandes”, disse a Luana, de apenas quatro anos. Uma experiência a repetir e mais um excelente exemplo de que afinal existe muita qualidade numa zona a que ousaram chamar deserto.

2.2.17

check list para 2017

Uma das “promessas” que fiz para este ano passa por viajar mais. Aliás, é uma promessa a dois que nem sempre conseguimos cumprir. E que muitas vezes é adiada sem grandes motivos. Apenas porque sim. Mas este ano começa bem. A entrada em 2017 foi feita fora de Portugal e já está marcada uma viagem que tem uma novidade. Não o destino mas o motivo: assistir a um concerto. Fica assim agendada a primeira viagem deste ano. Que espero não ser a última.

27.1.17

amor é...

Amor é:

Ela dizer: "Apetecia-me palmier ou croissant do Pingo Doce mas este [perto do trabalho dela] não tem".

E tu, antes disto, já teres comprado um de cada.

30.12.16

estou tão desejoso...

Estou tão desejoso que chegue 2017 que até vou para Espanha de modo a entrar no ano novo uma hora mais cedo. E a comer uvas, opção me que agrada muito mais. Até já Sevilha.

16.12.16

amor é...

Chegares a casa às 01h30 depois de um longo dia de trabalho e a tua mulher ter o teu pijama quentinho, dentro da cama. Esta é apenas uma das muitas definições do que é o amor.

26.8.16

o dia em que me voltei a apaixonar

A minha mulher enviou-me um email com uma história muito engraçada. E sei o motivo pelo qual o fez. Foi porque em tempos aconteceu algo semelhante comigo. Mas antes de falar da história vou fazer uma espécie de nota prévia sobre a mesma. Isto para dizer que acredito, sem grandes dúvidas, que mulheres e homens comprometidos olham para outras pessoas. Ou seja, uma mulher olha e sabe apreciar um homem. Tal como um homem faz o mesmo. E isto não tem qualquer maldade. É algo normal que acontece com todas as pessoas. A diferença é que algumas pessoas não o negam enquanto outras mentem.

Depois disto posso ir à história que se passou comigo. Num certo dia, mais especificamente numa manhã, se a memória não me falha, estava chateado. E antes de seguir para Lisboa, como normalmente faço, fui a um posto de combustível. Onde não tenho o hábito de ir. E que costuma ter muito movimento, o que faz com que passe algum tempo na fila, à espera da minha vez. Enquanto pensava naquilo que me inquietava, dei por mim a olhar para todo o lado. Num daqueles momentos em que se olha para todo o lado sem ver nada. Parece que a pessoa está perdida e que os olhos vagueiam sem destino.

Até que uma mulher chamou a minha atenção. No meio da pouca beleza estética de um posto de combustível lá estava ela. A sua elegância parecia uma miragem entre carros que aguardam pela vez para abastecer. Notei que era alta, tendo em conta a altura média da mulher portuguesa. Recordo-me que era muito elegante. Com uns cabelos bem tratados. Era uma daquelas raras mulheres que captam a atenção de quaisquer olhos. Mesmo os meus, que naquele momento olhavam para todo o lado sem olhar para lado nenhum.

Quando os meus olhos se cruzaram com aquela mulher acabaram por acordar. E assumo que admirei aquela mulher com toda a subtileza possível, até porque estávamos consideravelmente afastados. Lá estava eu à espera da minha vez, enquanto aquela mulher, que captara a minha atenção, estava pronta para abastecer a sua viatura. E foi então que reparei no carro, isto quando ela mudou de lado para abastecer. Que era parecido com o da minha mulher. A mesma marca. O mesmo modelo. E a mesma cor.

Foi então que olhei com atenção para a matrícula. E foi nesse instante que percebi que era o carro da minha mulher. E que a mulher que tinha captado a minha atenção, fazendo com que esquecesse os problemas que me aborreciam, era a minha mulher. A mulher que amo. Que não era suposto encontrar naquela bomba. Muito menos aquela hora. Ri-me. Não lhe disse nada. E fiquei ali, no carro, a olhar para ela. Sem lhe dizer nada e na esperança de que não me visse. E aproveitei aquele momento ao máximo. Ainda mais do que a primeira vez em que a vi, porque nessa altura esteve poucos segundos no meu campo de visão.

Só no final desse dia é que lhe disse, entre risos, o que tinha acontecido. É que disse que tinha estado a olhar para uma mulher, acabando por perceber, momentos depois, que era ela. E foi nesse dia, como felizmente acontece em tantos outros, que me apaixonei novamente por ela. Percebi o motivo pelo qual aquela mulher tinha tido o poder suficiente para fazer acordar o meu olhar que andava a vaguear pelo campo de visão. E foi com um orgulho do tamanho do mundo (e alguma vaidade) que percebi que a mulher que estava a captar a minha atenção era a minha mulher. Obrigado por me fazeres recordar isto hoje.