Descobri o livro Faz o Curso na Maior numa edição da Prova Oral da semana passada. E rapidamente gostei da obra de Nuno Ferreira e Bruno Caldeira. Ouvi atentamente as palavras dos autores e dei por mim a recordar a minha vida académica.
Acho que este livro, escrito por um professor, é um manual que deve ser lido atentamente por qualquer estudante, sobretudo pelos que estão na Universidade, onde a vida académica ganha uma nova dimensão. Faz o Curso na Maior aborda alguns mitos como aquele de que só é aprovado quem vai às aulas e que só passam aqueles que estudam. A estes juntam-se outros: um bom aluno não usa cábulas e é preciso saber a matéria toda, são apenas mais dois exemplos.
Apesar do livro partir do princípio Estuda o Mínimo, Goza o Máximo, representa tudo menos um gozo sobre os estudos. De uma forma resumida, o livro ensina o estudante a maximizar o seu tempo e a ser organizado em relação ao ensino. Além disto, explica como deve ser a relação com o professor e também com os colegas.
Talvez goste deste livro porque revi o meu percurso académico quando descobri os temas da obra. Recordei, tal como foi falado no programa, os professores que não sabem dar aulas, limitando-se a ler documentos previamente escritos. Recordei aquelas aulas onde não aprendia nada e a falta de entusiasmo em entrar nessas salas de aula. Lembrei-me dos professores que tinham o dom de me cativar. Recordei também o meu modo de estudo, que é descrito na obra como o mais correcto, que passava por escrever várias vezes a matéria em vez de ler, reler e voltar a ler. E é claro que me lembrei das festas, das loucuras e das cábulas. Melhor, auxiliares de memória, que foram meus amigos em alturas importantes.
eu, sinceramente, quando li as críticas fiquei a achar que no fundo só valorizava a calanzice e o chico-espertismo...
ResponderEliminarmas, de facto, não li o livro para ter melhor ou outra opinião!
Quando ouvi o nome, pensei que era um livro patético que gozava com quem estuda. Uma espécie de manual dos baldas. Contudo, acho que ensina a estudar sem que o aluno tenha que abdicar de tudo só para ver o estudo. É verdade que fala em não se ir às aulas que não interessam. Uma realidade que poucas pessoas têm coragem de abordar.
Eliminar[ah, e a minha opinião saiu de uma reportagem num jornal generalista! e não do teu texto, em que parece que falas de um livro oposto ao que eu li descrito!]
ResponderEliminarÉ a minha opinião. Acho que são abordados temas que muitos professores preferem esconder.
EliminarSó me falta mais um ano, mas acho que este livro dava-me muito jeito!
ResponderEliminarEspero que corra tudo bem :)
EliminarQue corra bem a mim ou aos professores que têm de me aturar todos os dias?
EliminarA todos :)
EliminarPára, pára, pára tudo, deve haver dois livros com o mesmo título, eu ainda não li nenhum dos dois:), mas já li críticas, nomeadamente noutros blogues a dizer "cobras e lagartos" do referido livro. Por outro lado, senti agora uma lufada de ar fresco, deve ser a isto que chamam pluralidade de opiniões. Viva a liberdade que ainda (por enquanto) temos de as expressar.
ResponderEliminarEu não faço da minha opinião a verdade universal. É apenas o que penso. Quem se der ao trabalho de ouvir o podcast da prova oral percebe o que digo. Mas aceito que pessoas pensem de outra forma.
EliminarEu sei, só estás de parabéns por isso, por teres opinião, porque a expressas e porque respeitas a dos outros. Estamos de acordo.
EliminarObrigado :)
Eliminaracho que vou comprar...
ResponderEliminarEspero que gostes :)
EliminarPara mim este deve ser um livro pós-Bolonha: como tirar um curso em três anos facilmente (consoante o curso). ;) Aliás, pelo que li, este livro faz-me lembrar aquelas sebentas em que se resumiam "Os Mais". :D
ResponderEliminarQue saudades daquelas aulas de encher chouriços (que mais tarde vemos que são necessárias)em que adormecia e fazia grandes auxiliares de memória. Quem nunca fez? Tive uma cadeira de Ciências Sociais que para mim eram o inferno! E dps tb tive muitos maus professores que não sabiam dar aulas, nem explicar. Estou a recordar-me de Estatística. Até a 12º ano fui da área de matemática e a senhora a dar aulas só sabia fazer as "contas" de uma única forma. Eu e outros colegas ficávamos completamente indignados, mas que fazer?
Não tenho muitas saudades de certas aulas, as de algumas tenho e de aprender... Gosto imenso de aprender, por isso tenho cursos até dizer chega e estou desempregada... E estou a pensar em tirar mais pq gosto de estar actualizada. ;)
O livro aborda isso tudo :)
EliminarConfessso-te que não li o livro e por isso posso ser muito injusta! Mas não tenho muita boa opinião. Dá a ideia que com uma perna às costas e uma atitude de relax se faz o curso superior. Mas é como digo posso estar a ser injusta e influenciada pelos autores serem da minha faculdade...e garanto-te que foi bem difícil os meus 4 aninhos d vida universitária!
ResponderEliminarO título sugere isso. Mas, ouvi os autores falarem de planos intensivos de estudos. Momentos em que os alunos se dedicam apenas aos estudos. Ensinam a saber estudar. Ensinam pequenos truques como estudar os testes do ano anterior porque a matéria não muda. Eu também lutei muito nos meus quatro anos de faculdade.
EliminarNão li esse livro mas numa coisa concordo em termos de fazer um curso Universitário e falo do que sei ou seja dos tempos antes de Bolonha: Não era preciso ir a todas as aulas, imagina que nem marcavam falta e cábulas sempre!! lol .
ResponderEliminarMas aborrecido era mesmo estudar aqueles Manuais que mais pareciam dicionários com tanta folha e que sacrificio era nem ter fins de semana sequer, porque nos outros dias da semana o tempo era repartido entre o trabalho e a Universidade.Azar de quem era trabalhador estudante naquela altura . Ah pois e não bastava ir ás aulas, porque não era das aulas se faziam exames mas sim com muito "marrançoo" As "Cábulas" nos exames até eram obrigatórias porque podia-se consultar tudo o que quisessemos e o problema era mesmo esse!! O raio da resposta rápida para desenvolver aquelas perguntas não estava ali chapado em nenhum dos dos livros que carregavamos nesse dia, nem no caderno de apontamentos! Azar! Então não era que a resposta vinha de todo o conhecimento absorvido na leitura daqueles "calhamaços" todos..era obra!!
Bem,mas se falarmos nos anos do ensino básico e secundário a coisa já é mais concordante com o que dizes no último parágrafo. Professores cativantes são meio caminho andado para passar de ano e o estar atento nas aulas quase chegava para passar completado pelos tais apontamentos que se fazia,em que se escrevia e lia e relia. Aí sim, sobrava tempo para a diversão que até acho imprescindível.
Mas também te digo HSB isto tudo era há uns anos atrás porque hoje, pelo que se ouve dizer ,para se ter o diploma de um qualquer curso superior é só preciso mesmo ter uns conhecimentos com o reitor ou alguém influente ..e zás diploma passado!!;)
Não leves a mal nada disto não é critica porque nem li o livro como referi e hoje até sou defensora dos mais jovens terem tempo para estudar e brincar ,divertirem-se!:)
É um facto que fazer um curso hoje em dia é bastante fácil.
EliminarEu gostei da obra porque explica uma série de assuntos como saber responder ao que é pedido e etc. Para se evitar respostas de cinquenta linhas quando o professor quer apenas cinco.
Obrigado pelo teu testemunho.
Percebi ..mas ás vezes a pergunta exige desenvolvimento e aí ou se sabe ou não se sabe.
EliminarAgradeço a indicação da obra um dia destes leio.:)
Mas às vezes não exige (e isso está patente na pergunta) e as pessoas escrevem, escrevem, escrevem :)
EliminarO título está muito mal escolhido. Quanto ao conteúdo não me interessa, já fiz todos os cursos que tinha de fazer, digo eu ;-)
ResponderEliminarConcordo Pipoca. O livro remete para baldas. A ideia com que fiquei, é diferente. Já estudaste tudo?
EliminarEu penso como tu mas de tempos a tempos fico com vontade de estudar mais um pouco.
Não conheço o livro mas o titulo trouxe umas saudades da parte boémia da universidade...
ResponderEliminarPois é :)
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ResponderEliminarVítor Baptista23 de Outubro de 2012 13:56
Olá
O meu nome é Nuno Ferreira e sou um dos autores do livro
Agradeço desde já o post e é notório que o "homem sem blog" leu o livro e está de tal forma identificado com o conteúdo que podia também ele ter escrito o Faz o Curso na Maior.
Concordo que o título possa não ser o mais feliz e a revista Visão não pegou bem no livro. Foi o primeiro artigo na imprensa sobre o livro e tivemos o azar de ter um mau jornalista a escrever sobre o tema.
Deixo aqui a reportagem da TVI que foi para o ar no Jornal da Noite de Sábado
http://www.youtube.com/watch?v=9w8EXSqZfXY
E a nossa página no Facebook
https://www.facebook.com/Faz.o.Curso.na.Maior
Abraço
Nuno
Olá Nuno!
EliminarNão sei como vieste aqui parar mas ainda bem que apareceste por cá.
Eu escrevi aquilo que reti do livro. Aquilo que vos ouvi explicar na Prova Oral e também na peça da TVI.
Desejo o maior dos sucessos para o livro.
Abraço