31.12.13
ainda vão a tempo
Faltam poucas horas para a chegada de mais um ano. Parecem poucas mas são mais do que suficientes para "pagar" promessas feitas no último dia de 2012. Ponha o dedo no ar quem ainda tem promessas por cumprir.
Enviado do meu iPhone
30.12.13
vou só ali e já venho
Afinal, amanhã não se trabalha. Vou
só ali a casa pegar no saco da roupa e vou até Vila Nova de
Milfontes ver como está 2014. Até já!
mulheres. o que querem dos homens?
Recentemente, Cristina Ferreira deu uma
entrevista a Judite Sousa. A dada altura, o tema passou a ser a vida
sentimental da apresentadora. Que referiu não ser fácil ter um
homem a seu lado. Por um lado porque é complicado um homem aceitar
que uma mulher ganha muito mais dinheiro do que ele. Por outro,
porque, segundo a apresentadora, é muito difícil um homem aceitar o
rótulo de “marido de” sendo que a solução é estar “ao lado
mas um passo atrás” da mulher para que tudo corra bem. Mas será
que é mesmo assim?
Em relação ao dinheiro, concordo com
Cristina Ferreira. Infelizmente, nos dias que correm ainda existem
muitos homens que consideram ser inaceitável que a mulher ou
namorada tenha um ordenado superior ao seu. Sentem-se inferiores e
diminuídos perante o sucesso profissional delas. Algo que não tem
qualquer lógica. Quanto maior o sucesso, melhor. Desde que esse
sucesso profissional e monetário não seja transformado numa arma de
arremesso entre o casal.
De resto, discordo do seu ponto de
vista. Em relação ao “marido de” é algo normal. Acontece com
ela como acontece com a maioria das pessoas famosas. Até porque esse
rótulo serve para pouco mais do que legendar uma fotografia numa
qualquer publicação. Supondo que Cristina Ferreira começa a
namorar com um tal de António Pedro que ninguém conhece de lado
nenhum. É normal, nas primeiras vezes que apareçam juntos que ele
seja apelidado de namorado de. Até porque, se na legenda da foto
aparecer Cristina Ferreira e António Pedro, toda a gente irá
perguntar quem é o homem. Agora, Se aparecer, Cristina Ferreira ao
lado do namorado, não há espaço para dúvidas.
Isto é uma coisa. Outra, completamente
diferente é a hipótese deste hipotético António Pedro ser apenas
“namorado de.” Ou seja, não existir uma profissão que o
distinga. Uma carreira por trás desse rótulo. Trata-se de alguém
que nada faz na vida a não ser namorar com alguém famoso com quem
aparece nas festas para mais uma fotografia de ocasião. Se for
alguém que tenha uma vida profissional preenchida mas que é vivida
longe dos holofotes da fama, o rótulo “namorado ou marido de”
nunca será um problema.
Do meu ponto de vista, aquilo que pode
assustar muitos homens é o mediatismo em si. Não o delas mas aquele
que vai alterar por completo as suas vidas. Acredito que muitos
homens tenham receio de ter um fotógrafo à porta de casa durante
semanas na esperança de apanhar a primeira foto do casal junto. O
primeiro beijo, o casal junto que revela que já moram juntos ou que
pelo menos ela dorme na casa dele e por aí fora. Que tenham receio
de ter jornalistas a ligarem para amigos, por exemplo, para quererem
saber tudo sobre eles. Porque isto é algo muito complicado de lidar.
Simplesmente há quem tenha medo disto, o que faz com que não se
queira uma relação com alguém mediático.
Mas, este nem é o maior problema.
Acontece é que muitas mulheres famosas gostam de ser as estrelas de
uma relação. E deixam isso bem claro aos homens com quem se relacionam. Se
a fama é delas, eles são uma espécie de acessório que nunca poderá brilhar. Acessório que escondem
quando vão a festas. Que obrigam a viver o tal passo atrás delas,
não aceitando que estejam a seu lado. E é aí que está o problema.
É isso que faz com que um homem se sinta mal. O problema não é ser
o “marido de” mas sim ser escondido debaixo do tapete. E isso não
gosta um homem tal como não gostaria uma mulher.
shame on me (parte dois)
Quando fiz as minhas escolhas do melhor do ano relativamente à música e ao cinema cometi dois erros. Esqueci-me de acrescentar um filme e uma música nas respectivas listas. É verdade que podia fingir que não me tinha esquecido, dizendo apenas que não gostei o suficiente para que constassem na minha lista final. Mas estaria a ser falso. Fui traído pela minha memória. Não apago nenhuma das minhas escolhas mas acrescento um item a cada selecção.
Best of 2013 (cinema)
3 – O Mordomo
Um dos melhores filmes de 2013. Uma grande história pautada por excelentes desempenhos. Destaco o papel de Forest Whitaker naquele que será um dos seus melhores papéis de sempre. Acredito que este filme ainda vai dar muito que falar no próximo ano.
Best of 2013 (música)
6 – Reflecktor, Arcade Fire
A prestigiada crítica internacional, no que à música diz respeito, diz que Reflektor é um daqueles álbuns imortais. O último trabalho dos Arcade Fire é posto em pé de igualdade com os melhores álbuns feitos até hoje. Esta música prova tudo.
shame on me (parte um)
Sem querer, acabei de apagar 25
comentários. Em vez de publicar seleccionei a opção eliminar. Peço
desculpa aos autores dos mesmos. É o que dá fazer uma coisa a
pensar noutra e a ouvir ainda outra.
27.12.13
há por aí alguém...
… que trabalhe nestes dias? Ou serei
só eu que tenho de trabalhar praticamente até à chegada de 2014?
best of 2013 (filmes)
Se escolher aquelas que foram as
melhores onze músicas deste ano não foi fácil, o mesmo se aplica
aos filmes. E a escolha não se tornou ainda mais complicada porque
não tenho ido ao cinema nas últimas semanas o que faz com que ainda
não tenha visto filmes que certamente teriam lugar de destaque na
minha lista.
11 – Dá Tempo ao Tempo
Parece uma típica história de filme
de Domingo à tarde mas é muito mais do que isso. É uma lição de
vida para quem estiver disposto a aprender com um filme.
10 – Velocidade Furiosa 6
Sim, é o sexto. Sim, vem no seguimento
dos outros cinco. Mas é digno de estar num top. Vale pela acção,
pelos carros e pelo final que nos deixa a pensar no próximo filme.
Que passou a um mistério ainda maior com a morte de Paul Walker.
9 – Jogo de Risco
Poker, acção, bons cenários e o Ben
Affleck a fazer de mau. Chega para me conquistar. Não é um filme
que agrade a muitas pessoas mas merece este honroso lugar.
8 – Ressaca III
É com pena que fica num lugar tão
baixo da tabela. Esperava muito mais deste filme devido à qualidade
dos anteriores. Vale pelo final e pelo mérito de arrastar uma
história destas durante três filmes.
7 – O Impossível
Só vi o filme nestes dias. Esperava
mais dele. Mais emoção, lágrimas e momentos que nos roubassem o
ar. Não senti isso durante muitas partes do filme porque tinha
expectativas muito elevadas. Mas, a história é boa. A representação
também. Tal como a fotografia.
6 – Mestres da Ilusão
Este é daqueles filmes que deverá ter
passado despercebido a muitas boas pessoas. Para mim, é uma das
revelações do ano. Uma boa surpresa para ver e rever.
5 – Força Anti-Crime
Sean Penn chega como carimbo de
qualidade deste thriller de gangsters que conta ainda com Ryan
Gosling e Emma Stone. Outra das boas surpresas deste ano.
4 – Transe
Um filme bom demais para ser resumido
em poucas palavras. Passou-me despercebido e só o descobri no
clube de vídeo. A tempo suficiente para constar neste top.
3 – 00:30 Hora Negra
É de 2012 mas só estreou em Portugal
em 2013. Na altura dos Oscares disse que preferia o Argo a este.
Continuo a achar o mesmo, o que não invalida que seja um grande
filme. Sem duvida um dos melhores deste ano.
2 – Django Libertado
Outro filme de 2012 que só estreou este ano. Um filme marcante que aborda de forma
inteligente a questão do racismo dentro da própria raça. Atrevo-me
a dizer que é daqueles filmes de que toda a gente gosta, até quem
odeia o Tarantino.
1 – O Grande Gatsby
Simplesmente o melhor de 2013. Tudo é
perfeito neste filme. As representações, a fotografia, a música, a
história. Nada falha neste filme.
26.12.13
parte de mim alcançou a fama
Existem aquelas pessoas que fazem tudo
para alcançar os seus cinco minutos de fama. Há também quem tenha
fama por mero acaso. Foi isso que aconteceu comigo. Quer dizer, com o
meu pé direito, para ser mais preciso. Andava eu a deambular pelo facebook quando uma fotografia captou a minha atenção.
Estava na página da Joana Cruz,
animadora das manhãs da RFM quando reparei que uma foto do meu pé
direito ilustrava o seguinte texto: “Recebeste presentes que não
gostas e que pensas trocar ou dar a alguém? Manda mensagem com o teu
numero de telefone! Queremos falar contigo.” Assinado: Joana e Nilton. Ou seja, o meu pé serviu de exemplo para as míticas meias
da raquete de que quase ninguém gostava.
Foi deste modo que o meu pé alcançou
os seus cinco minutos de fama. Dois e meio na página da Joana e os
restantes na página de facebook da RFM. Em primeiro lugar, e em nome
do meu pé direito, agradeço o protagonismo que lhe foi conferido.
Porém, há que repor a verdade. Aquilo não é uma meia branca.
Aquilo é uma espécie de ligadura que me foi colocada no hospital
quando uma noite de dança com a minha sobrinha resultou numa
entorse.
Como a ligadura era branca, achei que
ficaria muito melhor se tivesse as míticas raquetes desenhadas,
fazendo com que parecesse que tinha realmente calçada uma meia
branca da raquete. Na altura, escrevi este post e percebo agora que
pesquisando no google por “meia branca da raquete” aparece a foto
do meu pé. Já agora, será que ainda se oferecem meias destas pelo
Natal?
best of 2013 (música)
O final do ano corresponde sempre a uma altura de balanços. No meu caso, começo pela música. Mais especificamente pelo top 11 das melhores músicas deste ano. Quando digo que são as melhores baseio-me no meu gosto pessoal e no impacto que a música teve para mim. Como por exemplo, no momento em que a ouvi ou a pessoa que me deu a conhecer essa música. Foi muito complicado escolher onze. Tal como seria se tivesse de escolher vinte e uma. Vamos a isto.
11 – Stolen Dance, Milky Chance
“And I want you. We can bring it on the floor. You’ve never danced like this before. But we don’t talk about it. Dancin on doin the boogie all night long. Stoned in paradise”
10 – Shot at the Night, The Killers
“Look at my reflection in the mirror. Underneath the power of the light. Give me a shot at the night. I feel like I'm losing the fight”
9 – Do What U Want, Lady Gaga feat R. Kelly
“So do what you want. What you want with my body. Do what you want. Don't stop, let's party. Do what you want. What you want with my body”
8 – Who You Love, John Mayer feat Katy Perry
“You can't make yourself stop dreaming. Who you're dreaming of. If it's who you love. Then it's who you love”
7 – Latch, Disclosure feat Sam Smith
“Now I’ve got you in my space. I won’t let go of you. Got you shackled in my embrace. I’m latching onto you”
6 – Tunnel Vision, Justin Timberlake
“I look around and everything I see is beautiful 'cause all I see is you. And I can't deny it and I stand by it, and I won't hide it anymore”
5 – Get Lucky, Daft Punk feat Pharrell Williams
“We've come too far to give up who we are. So let's raise the bar and our cups to the stars”
4 – Hold On, We´re Going Home, Drake feat Majid Jordan
“I got my eyes on you, you're everything that I see. I want your hot love and emotion endlessly. I can't get over you, you left your mark on me. I want your high love and emotion endlessly. Cause you're a good girl and you know it. You act so different around me. Cause you're a good girl and you know it. I know exactly who you could be”
3 – Safe and Sound, Capital Cities
“I could show you love. In a tidal wave of mystery. You'll still be standing next to me. You could be my luck. Even if we're six feet underground. I know that we'll be safe and sound”
3 – Safe and Sound, Capital Cities
2 – All of Me, John Legend
“Cause all of me. Loves all of you. Love your curves and all your edges. All your perfect imperfections. Give your all to me. I'll give my all to you. You're my end and my beginning. Even when I lose I'm winning. 'Cause I give you all, all of me. And you give me all, all of you, oh” e “How many times do I have to tell you. Even when you're crying you're beautiful too. The world is beating you down, I'm around through every mood. You're my downfall, you're my muse. My worst distraction, my rhythm and blues. I can't stop singing, it's ringing, in my head for you”
1 – Don´t Save Me, Haim
“Take me back. Give it up, give it up to me. Cause I cant go on if your love isn't strong. See I want it all. Give me, give me all your love. But if you can't hold on. Then baby, baby don't save me now, no. If your love isn't strong. Baby! Don't save me now, no, no”
puff... já era
Ainda ontem se contavam os minutos para
a chegada de Dezembro para se montar a árvore de Natal. Ainda ontem
se hesitava sobre este ou aquele presente para oferecer a alguém
especial. Ainda ontem se esperava pela chegada da família que se ia
reunir à mesa. Entretanto, já se passou mais um Natal. É só mais
um exemplo de que o tempo passa mesmo a correr. Resta-nos aproveitar
cada segundo sem pensar, por exemplo, que não se deve comer este ou
aquele doce porque se ganha um pouco de peso. Entre muitas outras
coisas.
24.12.13
a melhor para os melhores (vocês)
Existem milhares de músicas de Natal. Para todos os gostos e feitios. Mas, para mim, Driving Home For Christmas, de Chris Rea, é a melhor de todas. Esta música contém o verdadeiro espírito desta época. Fala das pessoas que anseiam por ver alguém. Das que viajam para ir ter com alguém com quem não estão há um dia ou mesmo há um ano. Da contagem dos minutos que faltam para ver quem se ama. Das músicas que se ouvem e cantam para ajudar a passar o tempo que parece não passar. Músicas essas que nos recordam das pessoas com quem nos vamos encontrar.
Para mim, o Natal é isto. É driving home for Christmas. Por isso, tinha de dedicar a melhor música de Natal do mundo às melhores companhias, que são vocês. E que a vossa viagem natalícia seja marcada por milhares de memórias que tão cedo não vão esquecer. Um Feliz Natal para todos. E uma palavra especial de conforto para todos aqueles que não têm a possibilidade de estar ao lado de quem mais amam nesta quadra festiva.
23.12.13
feliz dia dos namorados
Sei que estamos em Dezembro. Sei que só amanhã é que é a noite de Natal. E que daqui a uma semana entramos em 2014. E que ainda faltam muitos dias para festejar o São Valentim. Mas já estou a receber emails sobre esta data. E decidi partilhar a informação com vocês. Feliz Dia dos Namorados.
Também sei que as agências de comunicação e as marcas têm de adoptar esta antecipação de datas a pensar nos especiais que muitas vezes são editorialmente fechados com meses de antecedência. Mas ler um email sobre o dia dos namorados no dia 23 de Dezembro serve sobretudo para perceber que o tempo passa a voar.
aguentas até ao fim?
Ele diz que é a melhor música de Natal que alguma vez existiu. Eu tenho as minhas dúvidas e desafio alguém a conseguir ver o vídeo/ouvir a música até ao fim. Aguentas até ao fim? Aposto que não.
continuo a procurar-te nas azevias
Para mim, Natal é azevias de batata
doce e grão. Este é o doce que distingue esta época. E talvez o
símbolo maior, ou pelo menos o primeiro de que me lembro, desta
quadra festiva. E a culpa, prefiro chamar-lhe mérito, disto é do
meu avô paterno. Que fazia as melhores azevias de sempre. Nesta
altura do ano passava horas na cozinha. Preparava a massa, o recheio
e misturava na perfeição o açúcar e a canela com que lhes dava um
toque especial.
E foi assim que fiquei viciado em azevias. Mas apenas nas dele. Não sei precisar a quantidade de horas
que passei em pé, na cozinha da casa dos meus avós, a olhar para o
meu avô (o único que tive) enquanto ele dava vida, de forma
magistral, aquelas preciosidades gastronómicas que podiam ser
comidas uma semana depois como se tivessem sido acabadas de fazer.
Enfardava a bom enfardar na casa dos
meus avós. E sabia que no final ainda tinha direito a uma caixa
cheia delas para enfardar em casa. Existiam dois rituais que se
cumpriam sempre. Receber a caixa das azevias e ainda levava as notas
que a minha avó me metia na mão ou enfiava nos bolsos da roupa.
Infelizmente, já passaram uns bons anos desde que o meu avô
faleceu. A paixão pelas azevias ficou, mas apenas pelas dele.
Os seus filhos (o meu pai incluído)
sabiam a receita das azevias. Mas apenas um – um dos meus tios -
se atreveu a fazer o doce típico. Sem o sucesso do saudoso
Manelinho. E a verdade é que não acredito que exista alguém no mundo que
consiga chegar ao patamar do meu avô, no que às azevias diz
respeito. É aquilo a que se chama uma missão impossível.
Quanto a mim, desde então que procuro
o meu avô nas azevias que provo. Dizem-me que são boas. Que são
isto e aquilo. E eu provo. Ano após ano. Sempre (e secretamente) na
esperança de reconhecer algo do meu avô no doce que estou a levar à
boca. É isso que mais desejo. Pode ser apenas o aspecto. O cheiro. A cor. Ou, idealmente, o
sabor. Tudo tem sido em vão. Mas não vou desistir de te encontrar
numa qualquer azevia que se venha a cruzar comigo.
digam a verdade
Digam a verdade. Quem é que já andou a tentar adivinhar os presentes que vai receber pelo formato do embrulho? Quem é que já abanou os presentes? E quem é que espreitou para dentro dos sacos?
Enviado do meu iPhone
21.12.13
estou pronto. vamos a elas.
Botas biqueira de aço. Check!
Caneleiras. Check!
Cotoveleiras. Check!
Armadura. Check!
Capacete. Check!
Escudo. Check!
Espada. Check!
Já posso sair de casa. Estou pronto
para as compras de Natal no último fim-de-semana disponível. Aí vou eu. Desejem-me sorte.
20.12.13
van damme, és um pussy
Jean-Claude Van Damme celebrizou-se pelas dezenas de filmes de acção onde exibia uma forma física invejável e uma elasticidade extraordinária. Ao falar dele, recordo-me sempre dos seus famosos pontapés e, como não podia deixar de ser, da sua espargata. A Volvo decidiu tirar proveito dos atributos físicos do actor numa publicidade impressionante.
Porém, a Volvo e Jean-Claude Van Damme esqueceram-se de um pequeno pormenor, chamado Chuck Norris. É que no mundo dos feitos fantásticos ninguém supera o eterno Ranger do Texas. É certo que se trata de uma animação. Mas, nada disso importa. Jean-Claude Van Damme és um pussy.
pessoal do norte (e não só) cheguem-se à frente
Em Lisboa conheço a Jazzy Dance Studios. Ando à procura de algo igual no Porto (ou arredores) para
eventualmente contratar dois ou quatro bailarinos. Conhecem algum
espaço assim? Recomendam alguém que faça da dança a sua vida profissional? Podem deixar comentário ou enviar email. Obrigado.
prendas. como agradar a uma mulher
Existem mulheres que consideram ser muito
complicado oferecer um presente a um homem. Não sei se existem homens que
defendem ser difícil escolher uma prenda para uma mulher mas defendo que é
muito fácil agradar a uma mulher. Pelo simples facto que elas preocupam-se
muito mais com o simbolismo do objecto do que com o valor do mesmo.
Com isto não quero dizer que não existem
mulheres materialistas. Porque existem. Tal como existem homens e adolescentes
que também o são. Mas acredito que boa parte das mulheres dá especial atenção
ao simbolismo daquilo que recebem. Isto também não significa que se contentem
com qualquer coisa. Enquanto homem entendo que é preciso estar atento aos
sinais delas, não dar muita atenção aos mesmos e surpreender no momento certo.
Por exemplo, dois meses antes do Natal a mulher
repara em algo de que gosta. Diz isso ao marido ou namorado. Ele faz-se de
desinteressado. Ela pensa: “homens! São todos iguais e nunca ligam nenhuma ao
que dizemos.” Por achar que ele se desinteressou, ela nunca mais toca no
assunto. No Natal recebe o presente dele. Desembrulha e encontra aquilo de que
tinha falado pensando que ele não tinha prestado atenção nenhuma.
E o que está embrulhado pode custar cinco,
cinquenta ou quinhentos euros pois o valor vai ser secundário. O que elas vão
destacar é a importância do gesto que reflecte muito mais do que um simples
presente de Natal. Como considero que as mulheres dão imensos sinais sobre
aquilo de que realmente gostam e sobretudo daquilo que é mesmo importante, isto
faz com que os homens tenham a vida mais facilitada. Basta estar atento e
pensar mais na mulher do que nas montras das lojas e no valor do presente que
se escolhe. Isto diz respeito às mulheres mas entendo que cada vez mais se
passa o mesmo com os homens. Basta que elas reparem nos sinais deles. São menos
do que os delas, mas existem.
19.12.13
o divórcio faz bem às mulheres
Ontem, ao ver a Gala de Natal da TVI
cheguei à conclusão de que o divórcio faz bem a algumas mulheres.
O brilho é diferente. Revelam-se mais alegres. Têm mais cuidado com
a roupa. Arriscam mais nas escolhas da indumentária. Mostram um lado
feminino e uma sensualidade que pareciam escondidos ao longo dos
últimos tempos. Não sei se isto é uma causa natural pós divórcio.
Mas deixa-me a pensar se andaram a anular-se enquanto mulheres
durante as relações que mantiveram.
a linha que separa a ordinarice da classe
Quando Miley Cyrus lançou o videoclip Wrecking Ball causou imensa polémica. A jovem cantora que tenta desesperadamente libertar-se da pele de Hannah Montana foi acusada de abusar da nudez e de poses sensuais. Outras acusações achavam despropositado que a artista estivesse nua em cima de uma bola de destruição e que ainda lambesse um martelo (seria uma dica para o ex-cunhado Chris Hemsworth, que usa um martelo quando faz de Thor?).
É certo que este não foi um episódio único num curto espaço de tempo para Miley Cyrus. Sendo igualmente certo que a menina adorável de Hannah Montana passou a ordinária fútil para muitas pessoas. Pessoalmente, considero que o único problema de Miley Cyrus é tentar tudo para que esqueçam Hannah Montana. O desejo é tão forte que não olha a meios para atingir esse fim. Aliás, se não tivesse sido Hannah Montana nem seria notícia. Não considero que seja ordinária. Até porque não sei se não passa de uma aposta comercial. O que sei é que consegue ser uma influência negativa para milhões de jovens que imitam os ídolos sem que percebam que nem tudo é imitável ou correcto.
Até que me cruzo com este vídeo. Onde Kate Moss dança de forma sensual ao som da música de Meg e Jack White, que formam os White Stripes.
Numa análise simples, Kate Moss e Miley Cyrus fazem o mesmo. Têm uma postura semelhante. Dançam de forma sensual como quem provoca a pessoa que vê o vídeo e ouve a música. Mas duvido que muitos daqueles que acusam Miley Cyrus de ser uma ordinária, achem o mesmo de Kate Moss, por sua vez uma pessoa com bastantes polémicas associadas aos seus comportamentos. Será que, como se costuma dizer, Kate Moss pode tudo e Miley Cyrus não pode nada? Será que a qualidade da música também ajuda a moldar uma opinião? Ou a qualidade do vídeo? Ou será ainda que a linha que separa a ordinarice da classe pode ser muito ténue e imperceptível?
o que é feito de vocês?
Confesso que não tenho visto muitos programas televisivos de Natal. Mas, nos poucos que vejo nunca ouço esta música. Para mim, Natal na televisão só está completo com o Coro Santo Amaro de Oeiras a cantar “A todos um bom Natal.” Como não vos tenho visto, pergunto: o que é feito de vocês? Alguém sabe?
agora escrevo eu #23
Nos dias que correm acho que é cada
vez mais importante vestir a camisola do projecto profissional que se
abraça. Mesmo que não passe de uma etapa para aquela profissão que
tanto queremos. Acho que é isso é uma das coisas que destaca um bom
profissional de uma pessoa que não passa de um número mecanográfico
no meio de tantos outros. Este belo texto da Sandra mostra que isso
das profissões menores é um conceito errado para muitas pessoas.
““Sou bibliotecária”. Sinto-me
um pouco presunçosa a dizer isso pois não passo de uma mera
estagiária irrelevante. Porém, sinto-me feliz em dizer com um
sorriso estampado no rosto e com orgulho a encher-me o peito: “Sou
bibliotecária”. As reacções normalmente não correspondem à
minha atitude e as respostas mais comuns são: “Isso estuda-se?”;
“Fazes isso porque queres ou porque és obrigada?”; “Mandas
calar pessoas?”. Penso que estes feedbacks algo incrédulos são
consequência de uma imagem desacertada da minha profissão.
Para ser sincera, as duas imagens
proeminentes que por aí circulam são: a velha bibliotecária de
cabelo branco, rigidamente apanhado, com uns óculos severos que
manda calar ao mínimo sussurro; ou então a imagem da bibliotecária
sexy com os óculos descaídos numa pose sedutora qualquer. Não
existem muitas profissões que tenham de lidar com uma imagem social
tão descrente e contraditória, e que, no entanto, em nenhum momento
está relacionada com a verdadeira prática da profissão. Tenho a
dizer, o que espero não ser surpresa nenhuma, que nada do que acabei
de dizer se aplica na realidade.
Não excluo a existência de
bibliotecárias seniores, nem de bibliotecárias bem-parecidas, mas
não nos limitamos à aparência física nem a emitir sons de
reclamação. O nosso principal foco, seja numa biblioteca escolar,
universitária, pública ou especializada é O UTILIZADOR. Nós
trabalhamos para as pessoas e com as pessoas. O principal objectivo é
facilitar o acesso à informação e criar igualdade, evitar
situações de infoexclusão e, ao mesmo tempo, cuidar do património
que a todos pertence. Património esse que não se limita a livros:
estamos a falar de jornais, fotografias, objectos, tudo o que possam
imaginar.
Os espólios dos “nossos grandes”
estão a ser tratados nas nossas bibliotecas. O nosso trabalho
abrange tudo o que (não) possam imaginar, desde do tratamento
documental (intelectual e físico) até ao atendimento ao público, e
ainda nos preocupamos muito com questões actuais como, por exemplo,
a digitalização e a questões da Web 2.0. Penso em nós como
profissionais multifacetados, que fazem muito com pouco, e que estão
sempre a procura de ser mais eficazes e eficientes. Somos pequenos
investigadores, descobridores por vezes, que não se limitam nunca a
existir como simples “ratos de biblioteca”. Ao mesmo tempo que
caminhamos para o futuro, somos os guardiões do passado. Mas não
somos só nós os bibliotecários: as nossas classes profissionais
mais próximas os arquivistas e os museólogos fazem um trabalho
exímio com objectivos semelhantes e igualmente honrosos.
Dou-me por contente, encontrei aquele
lugar especial, a biblioteca, seja a tradução do conceito físico
ou digital. Estamos aqui para todos vocês! Aproveitem porque não
sei quanto tempo vamos continuar a estar. Peço desculpa por este
desabafo mas hoje acordei e apeteceu-me defender a minha profissão.”
Sandra
18.12.13
o velho que quero ser
No texto que escrevi sobre amor,carreiras e prioridades defendi que o amor, por mais complicado que
seja, pode ser conjugado com a aposta numa carreira de sucesso.
Acho que uma coisa não invalida a outra. Nos comentários mantive um
pequeno diálogo com o Rui Pi, que falou da possibilidade de no
futuro a resposta para a pergunta “o que és?” ser apenas uma
profissão. Eu coloquei outro cenário. Uma pessoa chegar aos oitenta
anos, fazer esta pergunta a si próprio e não ter resposta para ela.
Acredito que por volta dos oitenta anos
(ou até mais cedo) todas as pessoas pensam na vida e no caminho que
percorreram até aquele momento. Nessa altura, existem duas respostas
que se destacam de muitas outras. Por exemplo, uma pessoa pode
perguntar a si mesma “quem sou?” e ter como resposta um
empresário de sucesso. Que tem uma bela moradia. Um carro de luxo.
Uma conta bancária recheada. E o guarda fatos repleto da melhor
roupa que o dinheiro pode comprar.
Só que esta pessoa percebe também que
não tem ninguém a não ser a empregada de limpeza para dividir a
casa. Que não tem ninguém para passear a seu lado no carro de luxo.
Que não tem ninguém com quem gastar o dinheiro nem sequer tem
ninguém a quem deixar o dinheiro quando chegar a hora da sua morte.
E que não tem nenhum sítio a visitar com a sua roupa de marca,
excepto o restaurante do costume onde tem por hábito almoçar.
Depois, existe aquele velho que faz a
mesma pergunta. E que tem como resposta um emprego nem sempre bem
remunerado, que deu muito trabalho mas que permitiu amealhar o
dinheiro suficiente para uma vida dentro do que planeou. Uma casa
suficientemente boa. Um carro modesto e económico. Uma conta
bancária que permite respirar e dormir sem dores de cabeça. E um
guarda fatos com meia dúzia de peças mais caras.
Mas esta pessoa ainda se vai lembrar da
miúda de quem gostou mas que sempre o ignorou, levando a que
deixasse de acreditar no amor. Irá recordar aquela que o enganou com
um amigo e que o deixou literalmente na merda. Vai sorrir ao pensar
no momento em que disse que nunca mais amava ninguém. Vai adorar
recordar o momento em que conheceu a mulher que lhe ensinou o que é
amar e com quem ainda hoje partilha a vida. Vai chorar ao relembrar o
momento em que foi pai pela primeira vez. E a segunda gravidez da
mulher, muito mais tranquila. Vai dar razão aqueles que dizem que
ser avô é tão especial como ser pai. Provavelmente irá lamentar o
momento em que não deu mais de si num ou noutro cargo mas
rapidamente esquece isso ao olhar para a mulher, para os filhos e
para os netos que estão lá em casa para celebrar o Natal.
Entre estes dois cenários, não tenho
qualquer dúvida de que quero ser o segundo velho. Com isto não
quero dizer que não pretendo aplicar-me no trabalho. Ou que quero
ganhar apenas dinheiro suficiente para pagar as contas ao final do
mês. A questão não é essa. Aquilo que sei que não quero é ter
apenas uma profissão a definir-me enquanto pessoa. Não quero estar
sozinho. Não quero não ter histórias para contar e sobretudo não
ter ninguém a meu lado para as ouvir. Cada qual sabe das suas
prioridades. As minhas estão bem definidas. E este segundo velho sabe do que falo.
quem me explica a utilidade disto #11
A guerra dos sexos sempre deu que
falar. Os homens são os maiores porque fazem isto, dizem uns. As
mulheres fazem tudo aquilo que os homens fazem e de saltos altos,
respondem outras. O que é certo é que se trata de uma “guerra”
bastante animada e sem fim à vista. Mas, mais do que uma saudável troca de
bocas, a guerra dos sexos também leva à criação de artigos.
Se um homem faz chichi de pé, qual o
motivo para que uma mulher não o faça? Esta deve ter sido a máxima
que levou à criação do Go Girl, um dispositivo que permite que
qualquer mulher urine de pé, como um homem. De acordo com a marca,
não existe nenhum motivo para que uma mulher leve a vida sentada. Se
uma mulher sofre de misofobia e não quer tocar numa sanita pública,
se gosta de acampar ou se tem inveja de pénis deve adquirir um Go
Girl, é o que defende a marca, que promete solucionar tudo isto a
troco de uma quantia inferior a dez euros.
Para mim, o argumento de que a mulher deve fazer apenas porque o homem faz não tem qualquer lógica. Existem coisas que eles fazem. Existem coisas que elas fazem. E ainda bem que assim é. E, por mim, pode continuar assim. Além disso, não imagino que uma mulher queira andar com este produto na mala. Será que depois de usar também se sacode? Se a mulher tiver fobia de germes, para que serve este produto? Continua a ser necessário tocar na sanita para levantar o tampo (algo que pode ser feito com papel higiénico na mão). Ou será que a mulher passa a frequentar a casa de banho dos homens para usar um urinol? No caso do acampamento, não vejo grandes diferenças entre usar o Go Girl ou urinar de cócoras. Mas isto sou eu. Por isso, quem me explica a utilidade disto?
Para mim, o argumento de que a mulher deve fazer apenas porque o homem faz não tem qualquer lógica. Existem coisas que eles fazem. Existem coisas que elas fazem. E ainda bem que assim é. E, por mim, pode continuar assim. Além disso, não imagino que uma mulher queira andar com este produto na mala. Será que depois de usar também se sacode? Se a mulher tiver fobia de germes, para que serve este produto? Continua a ser necessário tocar na sanita para levantar o tampo (algo que pode ser feito com papel higiénico na mão). Ou será que a mulher passa a frequentar a casa de banho dos homens para usar um urinol? No caso do acampamento, não vejo grandes diferenças entre usar o Go Girl ou urinar de cócoras. Mas isto sou eu. Por isso, quem me explica a utilidade disto?
há por aí alguém assim?
Ontem falei com uma pessoa que me disse
ter comprado todos os presentes de Natal em Outubro. Há por aí
alguém assim? Ou são como eu e deixam a maior parte das coisas para
os últimos dias, aventurando-se numa verdadeira corrida de
obstáculos nas mais diversas lojas?
a magia desta época está aqui
Ontem, voltei a ir ao circo. Não me
consigo recordar da última vez que tinha assistido a um espectáculo
destes ao vivo mas foi bom perceber que a magia do circo não mudou.
Ao longo de todo o espectáculo senti o mesmo que sentia quando os
meus pais me levavam ao circo, ano após ano. Ri-me com as brincadeiras dos palhaços.
Fiquei nervoso com os trapezistas e com a dupla que disparava a besta
com os olhos fechados. Fiquei boquiaberto com a elasticidade de uma
jovem de 19 anos. E fiquei rendido à beleza e elegância dos
cavalos, aos elefantes que se despendem do público com um lencinho
na tromba, à calma dos camelos e ainda à imponência dos leões.
Foi bom perceber que boa parte da magia
desta época passa por estas tendas onde os mais velhos conseguem
divertir-se mais do que os mais novos. Entre números demorou-se um
pouco mais porque o circo estava a ser gravado para ser emitido na
televisão no dia de Natal. Como tal, dois palhaços animavam o
público com duas bolas que iam atirando para a plateia. Nestes momentos, os adultos
brincavam mais do que os mais pequenos. Atrás de mim tinha uma
mulher que gritava do fundo dos seus pulmões: “Atira a bola para
aqui. Atira a bola para aqui”, acabando por se justificar aos
amigos que a acompanhavam. “É a criança que há dentro de mim e
todos nós temos uma”, dizia.
Não posso estar mais de acordo com as
suas palavras. Eu não gritei como ela mas desejava tanto ou mais que
a bola chegasse ao pé de mim. Algo que aconteceu em duas ocasiões,
para minha alegria. E sei que não éramos os únicos a pensar desta
forma porque com o passar do tempo era ver os adultos em pé à
espera da tão desejada bola. Tal como muitos adultos vibravam mais
com os números dos diferentes artistas do que os mais pequenos. Não
sei se é uma característica apenas minha mas confesso o meu
especial apreço por locais onde os adultos agem como crianças. E o
circo, sobretudo no Natal, é o local mais indicado para que isso
aconteça.
17.12.13
verdade ou mito #43
Falta de erecção é sinónimo de
falta de interesse. Isto será verdade? Será que a relação entre
ambos é directa? Será que quando não existe erecção é porque
não há qualquer interesse sexual pela outra pessoa? Ou será mito?
Porque não existe uma relação directa. E porque pode ser falta de
interesse mas pode igualmente ser algo relacionado com a pressão
arterial, diabetes e até medicação. Verdade ou mito?
prendas. agradar a um homem no natal #6
Os notebooks e as agendas são
provavelmente das prendas mais úteis que conheço. Sobretudo para
homens como eu que não dispensam o uso destes objectos que
religiosamente transporto dentro da minha mala. Uma agenda é boa
para todos os homens. Quer seja para assinalar encontros
profissionais ou pessoais ou mesmo para registar, por exemplo, o
dinheiro que se gasta por dia de modo a fazer um balanço mensal que
ajuda a descobrir onde se gastou dinheiro desnecessariamente. Os
notebooks são igualmente úteis. Sou daquelas pessoas que defendem
que toda a gente deve ter um consigo. Nem que seja para apontar
memórias ou ideias que surgem a qualquer momento.
ho! eu! ho!
Para algumas pessoas o Natal não passa
de uma desculpa para gastar dinheiro numa loja. Para estourar o
subsídio de Natal (cada vez mais curto) em bens materiais que nada
acrescentam às nossas vidas. É certo que existe este lado no Natal.
Ninguém o pode negar. Mas, felizmente, para muitas pessoas é nesta
altura do ano que se pensa na vida. Nas coisas boas. Nas menos boas.
Naquelas que se querem mudar e também em coisas que se perderam e
que se querem recuperar de modo a não desperdiçar mais tempo. E naqueles que realmente importam.
A minha mensagem de Natal, para todos
os que passam por aqui, vai nesse sentido. Na importância daquilo
que realmente importa na vida. Espero que esqueçam aquelas
discussões parvas que não passam de uma gota num oceano e que vos
têm mantido afastados de pessoas que realmente são importantes para
vocês. Espero também que ganhem forças para se afastarem de tudo
aquilo que nada acrescenta às vossas vidas. Se nada acrescenta, não
faz falta. Se não faz falta não merece importância. Importância
essa que nos desgasta desnecessariamente e nos rouba tempo precioso
que poderia ser aplicado em tantas outras coisas que ajudam à nossa
felicidade.
Quero desejar um Santo e Feliz Natal a
todas as pessoas que me acompanham ao longo dos dias,
independentemente da forma como deixam a sua marca nesta espaço.
Espero que a alegria e boa-disposição reinem nas vossas casas e que
esta época seja vivida com muito carinho e amor. Desejo ainda que
nada falte nas vossas mesas. Porque isso é que realmente importa. O
resto é paisagem que nem serve para ser fotografada para um postal.
Desejo-vos um Santo e Feliz Natal. E obrigado pelo bem que me fazem,
dia após dia.
PS – Isto de ser Pai Natal (nem que
seja numa produção fotográfica) é muito giro. Mas é muito giro
quando se olha para a foto. Porque, vestir aquelas roupas largas e
quentes por cima da nossa, usar aquela barba e outros acessórios é quase o mesmo que
estar numa sauna. Mas nada disso importa porque valeu mesmo a pena.
há por aí uma árvore a precisar de bolas? (resultado)
Quando me Encontrares foi o grande
vencedor do passatempo que pretendia encontrar a árvore de Natal que
precisava das bolas de Natal Lego. Peço desculpa por ter demorado um
pouco mais a revelar o nome do vencedor mas a escolha não dependeu
apenas de mim mas também da Lego. Obrigado a quem participou e peço
a quem ganhou que me envie um email com os seus dados (nome completo
e morada). Obrigado Aproveito para partilhar o link das originais
fotos.
sempre a apitar
Nesta altura do ano multiplicam-se as
mensagens de Natal que se enviam por telemóvel. Confesso que já fui
daquelas pessoas que enviava mensagem para quase todos os contactos.
Com o passar dos anos passei a ser selectivo. Não apenas por uma
questão de poupança económica mas também por questões de lógica
de vida. Porque a verdade é que existem aqueles que merecem uma
mensagem ou um telefonema que serve acima de tudo para passar a
mensagem de que essa pessoa é importante para nós e existem aqueles
a quem não faz sentido enviar qualquer mensagem. Por diversas
questões. Para os amantes das mensagens escritas, deixo aqui uma
pequena selecção. Se quiserem, partilhem as vossas e aumentem a lista.
Um clássico dos românticos
“Se aparecer por aí um senhor
vestido de vermelho e com barbas brancas não te assustes pois fui eu
que te pedi no Natal.”
Para eles
“Existem quatro fases da vida. Quanto
acreditas no Pai Natal, quando não acreditas no Pai Natal, quando és
o Pai Natal e quando pareces o Pai Natal.”
Para os amantes das pequenas coisas
“A essência da vida está nas
pequenas coisas, por isso este Natal quero apenas um pequeno iate,
uma pequena vivenda e um pequeno Ferrari.”
Para os materialistas
“Venho por este meio informar que já
me encontro disponível para receber presentes de Natal. Aceito
cheques, dinheiro vivo, transferências bancárias, roupa de marca,
telemóveis, automóveis e até vivendas de luxo!”
Para os amantes dos clichés da amizade
“Um sábio disse um dia: “A riqueza
de um ser humano mede-se pela quantidade e pela qualidade dos amigos
que tem”. Obrigada por fazeres parte da minha fortuna.”
Para os gulosos
“Nunca desistas de um sonho! Se não
houver numa pastelaria, vai a outra”
Umas das minha preferidas
“Knock knock
*Who's there?
-Mary!
*Mary who?
-Merry Christmas”
16.12.13
amor. carreira. prioridades
“Não quero uma relação. Estou
concentrado(a) na minha carreira” é provavelmente uma das frases com a maior ausência de lógica que já ouvi. É algo que, para mim, não faz
qualquer sentido. Quem não quer conciliar um romance com a ascensão
(ou forte aposta) de uma carreira é porque nunca amou de verdade. Ou
talvez tenha medo de amar e de ser feliz. O que é certo é que
desconhece por completo que uma bela história de amor concilia-se na
perfeição com a mais complicada das carreiras.
Quando digo bela história de amor não
me esqueço das zangas, discussões, birras, ciúmes e amuos sem
qualquer sentido. Porque tudo isto faz parte da perfeição do amor
que une duas pessoas. Quando refiro a mais complicada das carreiras
não me esqueço daquelas que consomem muito tempo. Que roubam horas
à pessoa mesmo quando está fora do local de trabalho. Que levam a
que se cancele aquele jantar romântico que estava combinado há três
semanas. Entre muitas outras coisas.
É verdade que muitas pessoas podem
assustar-se com os problemas que existem quando a agenda do casal não
combina como era suposto. Quando existe pouco tempo um para o outro.
Mas, como em tudo na vida deve imperar a compreensão. Sendo
igualmente obrigatório viver cada segundo como fosse o único que
podem estar juntos em vez de perder esse precioso segundo a lamentar
o tempo que vai ser necessário até um novo encontro. E isto é válido para pessoas que estão juntas todos os dias como para aquelas que estão juntas apenas uma vez por semana.
Acredito (e aceito) que existam pessoas
que tenham receio deste desafio que passa por aproveitar o amor sem
planos a mais de cinco minutos de distância. Mas estas pessoas podem
acreditar que é muito mais saboroso ter de “inventar” estes
momentos românticos do que não ter ninguém para os viver. Apostar
apenas numa carreira é uma decisão pessoal que não condeno. Mas
não conheço nenhuma aposta profissional que seja pintada apenas a
cor-de-rosa. As apostas profissionais vivem de espinhos e de feridas.
E nesses momentos de merda, em que se questiona tudo, é muito pior não ter ninguém a quem
ligar para desabafar ou não ter ninguém em casa para nos receber do que ter uma
pessoa que nos vai reconfortar nem que seja por uns breves segundos.
Em parte, é por isto que não percebo
a ideia de não ser possível conjugar uma aposta profissional com
uma aposta sentimental. Compreendo que me digam que o romance pode
dar para o torto e que a dor irá atrapalhar a carreira mas quem é
que garante que a aposta profissional vai ser bem sucedida? Como a
vida é feita de dúvidas, mistérios e opções, prefiro arriscar a dor de
amar do que o vazio sentimental no momento em que me disserem que a
promoção pela qual lutei anos a fio, esquecendo-me de viver, foi
para fulano tal por isto ou por aquilo.
porquê?
Uma das coisas que mais confusão me
faz na estrada está relacionada com a polícia sem que os agentes da
autoridade tenham qualquer culpa da situação. Nunca percebi o que
leva os condutores a travarem automaticamente assim que notam a
presença de um carro ou mota da polícia. Seguem normalmente. Não
circulam em excesso de velocidade. Não falam ao telemóvel. Nem
fazem nada errado. Está tudo dentro do que manda a lei. Mesmo assim,
travam. Porquê?
prendas. agradar a um homem no natal #5
Há quem defenda que a melhor maneira
de conquistar alguém é pela boca. Se for com doces, melhor ainda.
Se for com doces e no Natal, uma das épocas deles, perfeito. Há
quem goste de oferecer chocolates mas sempre com receio de que o
presente seja visto como algo menor. Algo que não tem lógica. Pelo
menos na minha maneira de ver as coisas. Seja com chocolates ou com
um par de meias, não existem prendas menores. As pessoas dão o que
podem e o gesto é aquilo que se deve destacar.
Para as pessoas de boca e coração
doce, deixo três sugestões. Na minha última viagem ao Porto
descobri a Chocolataria Equador (quem também já existe em Lisboa).
Aquilo que captou a minha atenção foi o papel envolvente do
chocolate. Da oferta disponível no The Yeatman optei pelo chocolate
de leito e atrevo-me a dizer que é dos melhores chocolates que já
comi. Na altura, os oito euros pareceram-me excessivos para uma
tablete de chocolate. Depois de provar, mudei o raciocínio.
Os chocolates da Arcádia são um clássico. Um doce clássico de qualidade comprovada. Numa das minhas últimas idas ao Continente deparei-me com várias caixas da Arcádia. Adepto das línguas de gato de chocolate, acabei por comprar uma caixa que ainda não desapareceu apenas e só por vergonha. O Continente disponibiliza caixas previamente embrulhadas pela marca.
A primeira vez que ouvi falar de macarons foi quando fui a Paris em trabalho. Na altura, um colega
pediu-me para ir à Ladurée, nos Champs Élyssées, para lhe comprar
uma caixa com sabores escolhidos por si. Nunca tinha ouvido falar do
doce nem da loja. Estive cerca de trinta minutos na fila para
comprar. Aproveitei para provar um. Assumo que não é o tipo de doce
que me encha as medidas mas a qualidade é inquestionável. E é
igualmente um belo presente. O único contra é que não existe
nenhuma loja Ladurée em Portugal. Aliás, confesso que nem sei se estes macarons estão
disponíveis em Portugal. Mas, se estiverem é uma boa sugestão.
de quem é a segunda árvore de natal mais bonita? (resultado)
A Sofia foi a grande vencedora do
passatempo que tinha por objectivo eleger a segunda árvore de Natal
mais bonita (logo a seguir à minha). Obrigado a todos aqueles que
participaram e também a quem votou. Peço à vencedora que me envie
um email com os seus dados (nome completo e morada). Obrigado.
o natal foi hoje. tenho orgulho em ti
Está a fazer um ano que o meu pai
apanhou um valente susto que quase lhe roubou a vida. De acordo com
os médicos havia uma probabilidade superior a noventa porcento do
problema no coração ser fatal. Felizmente, isso não se verificou e
felizmente o meu pai só teve acesso a essa informação quando já
estava tudo resolvido.
Nas consultas que se seguiram, foi aconselhado a praticar desporto. Já fazia hidroginástica
duas vezes por semana mas a médica queria mais. Queria, por exemplo,
caminhadas diárias superiores a trinta minutos. E, idealmente, seria
bom que corresse um pouco. Assustado com aquilo que tinha acontecido,
o meu pai entregou-se às caminhadas matinais. Com o passar do tempo,
deixou de o fazer. Ou porque estava frio ou porque estava muito calor
ou ainda por outro motivo qualquer.
Da minha parte, ia fazendo os possíveis
para que voltasse a praticar desporto. As prendas que lhe dava eram
maioritariamente ligadas ao desporto. Quando estava prestes a ir
busca-lo a casa para andar comigo, o meu pai voltou às caminhadas.
Agora, já não há frio nem calor. Ou seja, já não existem
desculpas. Quando estou a sair de casa para ir trabalhar costumo ver
os meus pais a fazerem a sua caminhada matinal junto ao rio. Algo que
me deixa sempre bem disposto.
Porém, hoje tudo foi diferente. Pela
primeira vez desde o susto que apanhou, vi o meu pai correr. Coisa
que não me passava pela cabeça. Para muitas pessoas pode ser apenas
um homem a correr. Para mim é muito mais do que isso. Sei que
representa uma grande vitória pessoal. Por isso, para mim o Natal
foi hoje pela manhã. Não preciso de mais prenda nenhuma. Tenho
muito orgulho em ti pai.
13.12.13
como definir o amor?
“Como definiria o amor?”, pergunta ele.
“O amor é… tudo o que fazemos nus”, responde
ela.
“Amor espiritual da cintura para cima, amor
físico da cintura para baixo”, acrescenta.
“Sim, amor dividido”, conclui ele.
12.12.13
a melhor cura
A melhor cura para uma constipação foi, é e
sempre será a fantástica canja de galinha. É mais eficaz do que qualquer
medicamento. Talvez tenha a ver com os ingredientes carinho e amor incapazes de
reproduzir em medicamentos. Depois da sopa caseira vem o sofá, acompanhado do pijama e do robe, que deve ser tomado em conjunto com diversos filmes de qualidade.
@homemsemblogue
nem tudo é mau numa constipação
Chegou sem qualquer aviso. Ontem de manhã
estava perfeito. Ao final do dia não aguentava com dores na garganta, frio e
temperatura. Estado que, infelizmente, me impede de sair de casa. Mas a verdade
é que nem tudo é mau numa constipação.
Por um lado não posso jogar Playstation. Por
outro, posso dedicar algum tempo ao Football Manager 2014, onde estou a treinar
o Benfica. E onde ganhei ao Sporting, em Alvalade, por uns esclarecedores 0-3.
Nada de especial, dizem os benfiquistas. Não passa de um jogo de computador,
dizem os sportinguistas.
Ambos têm razão. Mas convém salientar que
ganhei o jogo com o Cortez a titular (foi um dos melhores em campo), com Carlos
Queiroz como treinador adjunto e com Ola John a marcar dois golos.
PS – Jorge Jesus, se precisares de dicas tens o
meu email. Moro perto do Centro de Estágios e posso fazer uma perninha para te
ajudar a montar uma equipa como deve ser.
PS2 – Amigos sportinguistas, esqueçam o
football manager 2014. Aqui, o vosso clube está igual ao que foi no ano
passado. Por isso, fiquem-se pela realidade que é bem melhor para vocês.
PS3- Constipação. Vê lá se me largas à velocidade
com que me agarraste. Obrigado!
a picardia continua
Pensava que o assunto Garay estava concluído.
Mas não. A minha mulher decidiu voltar à carga e alargar esta picardia a um
novo horizonte.
“Pediste autógrafo ao Garay?”, perguntou-me.
“Não”, respondi.
“E tiraste mais fotos?”, insistiu.
“Não. Duas não chegam?”, perguntei.
“Chegam mas podias ter tirado mais”, referiu.
“Já tiraste fotos a mulheres para me enviares?”,
insisti.
“Não costumo estar com mulheres conhecidas mas
posso fotografar anónimas e envio-te”, disse.
“Boa! Faz isso”, gracejei.
“Ainda hei-de perguntar ao Tó (dono do
restaurante onde estava Garay) se o Javi Garcia costumava ir lá almoçar”,
disse, sorridente.
“Aliás, se me saísse o euromilhões contratava o
Javi Garcia para fazer um videoclip”, acrescentou para me picar depois de ter
escrito no facebook que se ganhasse o euromilhões imitava Brandon Flowers e
contratava Charlize Theron para fazer uns oito vídeos de música.
“Fazes bem. Devias fazer um texto sobre isso”,
brinquei.
“Ainda faço é o meu top 10 dos jogadores de
futebol mais bonitos”, disse, provocando em mim uma sonora gargalhada.
“Aposto que não te lembras de dez nomes de jogadores de
futebol que consideres bonitos”, disse.
“Lembro sim”, respondeu-me.
“Força! Chuta dez nomes”, desafiei.
“Javi Garcia. Que será sempre o primeiro do meu
top. Os outros nomes não têm de estar no lugar em que os refiro”,
explicou.
“Ok! Faltam nove nomes”, disse.
“Garay, Beckham, Ljungberg (um pequeno parêntesis.
As mulheres que adoram este homem só devem conhecer os seus anúncios a roupa
interior. Claramente que não viam os jogos do Arsenal quando o rapaz tinha o
cabelo vermelho), Kaká…”
“Faltam cinco…”
“Como é que se chama aquele que foi jogador e
treinador do Barcelona?”
“O Guardiola?”
“Sim, esse”
“Faltam quatro…”
Seguiu-se um momento de pausa. Que aproveitei
para dizer nomes de jogadores de quem ela não gosta
“Tens o Lucho Gonzalez e o Raul Meireles”,
disse.
“Achas?”, respondeu.
“Eu disse que não te lembravas de dez nomes”
“Diz nomes de clubes”, pediu-me.
“Benfica e depois tens o Paio Pires, o Amora, o
Beira-Mar de Almada e o Azóia”, respondi em alusão ao meu clube e aos clubes
onde joguei.
“Tu também entras na lista”, diz-me.
“Obrigado pela graxa. Fica-te bem mas eu não
entro na lista. Faltam quatro nomes”
“Como é que se chama aquele italiano de quem se
falou uma vez quando estávamos a jantar em Milfontes no Hotel Social com a
minha irmã e com o Hugo?”
“O Marco Borriello?”
“Sim, esse!”
“Faltam três e já te ajudei em dois”, disse.
“Ainda me falta um italiano mas não me lembro
do nome.”
“Faltam três e não vais concluir a lista”,
acrescentei.
“Pode ser o Roberto (antigo guarda-redes do
Benfica) também”
“Já estás desesperada? A colocar nomes por
piedade?”, brinquei.
“Posso pedir a ajuda do telemóvel?”, diz-me.
“Agora faço de Manuela Moura Guedes. Preciso de
saber tudo sobre essa ajuda. Aposto que vais procurar listas de jogadores mais
bonitos”
“Não vou nada”
“Usa lá o telemóvel”, disse.
“Começou a usar e a rir-se”
“Estás a ver listas de jogadores”
“Não estou nada” (mas estava a ver um vídeo com
jogadores)
“Aqui está ele. Era o Fabio Cannavaro que me
faltava”
“Falta um”
“O Totti”, diz-me orgulhosa dos seus dez nomes.
Deixei passar uns minutos.
“Diz-me lá os dez nomes novamente”, pedi.
“Podia ser o Javi Garcia nos dez lugares”,
responde.
“Ok. Mas diz-me lá os dez nomes”
“Javi Garcia, Garay, Beckham, Ljungberg, Kaká,
Guardiola, Cannavaro, Totti e Borriello”
“Falta um”
“Não me lembro”
“É o Roberto. É o que dá meteres nomes por
piedade para concluíres a lista”
Hoje voltei à carga. “Ainda te lembras dos dez
jogadores”, foi o que perguntei por sms. E sim, lembrava-se.
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