adoro picardias

Se há coisa que adoro são picardias com a minha mulher. Adoro pica-la usando como arma desta picardia saudável um homem que seja do seu agrado. Hoje, partilhei o almoço com dois jogadores do Benfica: Siqueira e Ezequiel Garay. O primeiro, defesa-esquerdo brasileiro, não diz nada à minha mulher. Já o argentino… Bem, este, que é o substituo de Javi Garcia no seu coração, é um homem a quem acha muita piada. De forma discreta fotografei Garay. E enviei-lhe a fotografia por mensagem.

“Conheces?”, perguntei.

Segundos depois recebo uma mensagem com três bonecos de boca aberta, com as mãos na cara. Mais três corados. E ainda mais três com corações no lugar dos olhos.

“É enorme. Magrinho e vistoso”, respondi para a picar ainda mais.

Recebo um boneco a assobiar um coração, mais um de boca aberta e mãos na cara e ainda outro com uma cara onde a piscadela de olho se mistura com um olhar maroto.

Entrando no jogo dos bonecos enviei uma mensagem com três a chorarem de tanto rir.

“Tira uma foto mais de perto”, pediu-me.

“Agora está de costas para mim”, respondi.

“Também é bom”, respondeu-me, acrescentando um boneco a piscar o olho com a língua de fora.

“Parva”, disse.

Minutos depois voltei à carga.

“Já se começou a despir”, foi a mensagem que enviei.

Como troco recebi um monte de bonecos boquiabertos. “Oh meu Deus! Tira foto!”, disse-me.

Seguiu-se uma nova pausa. Até que enviei mais uma fotografia.

“Giro nas horas!”, foi o troco que tive. E ainda mais uns bonecos corados, de sorriso maroto e a piscar o olho.

Agora podia falar da Tamara Gorro, a mulher de Garay. Mas, como só colhi aquilo que semeei, meto a viola no saco e dou a picardia por encerrada.