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4.11.22

de volta!

Foram várias semanas em que o tempo para o blogue acabou por ser pouco. Problemas para resolver, dias sem trabalhar e quase 100% do tempo dedicado ao meu melhor "projecto": a minha filha. Agora, é hora de retomar rotinas. É uma espécie de Janeiro e de início de novo ano. A vontade é muita e este blogue, para já, não irá acabar. Ainda que já quase ninguém se preocupe com blogues. Vamos a isso!

via GIPHY

8.8.22

não sei se vale a pena manter o blogue a funcionar

Muitas são as vezes em que me sinto isolado numa ilha deserta chamada blogosfera. Dez anos de blogue são uma eternidade que dá para experimentar diversas sensações. E neste fase, e digo-o com a maior das sinceridades, penso diversas vezes na eventualidade de acabar com o blogue e ficar agradecido por tudo aquilo que aconteceu. Por outro lado, a paixão pela escrita leva-me a querer continuar a escrever.

E este segundo desejo faz com que pense no rumo que quero para o blogue. Até porque não tenho qualquer vontade de migrar para o Instagram (que sempre tive, mas raramente com uma variante de textos que poderiam estar aqui) nem para outra rede social qualquer. Ou seja, estas serão sempre uma extensão do blogue, que é a minha verdadeira paixão. Uma coisa é certa, tenho saudades daquela vertente mais pessoal do blogue. É certo que aprecio muito escrever, adoro notícias – ou não fosse jornalista – e vou partilhando por aqui algumas que considero interessantes. Mas acho que chegou a hora de mudar o rumo do blogue.

Não sei quantos textos irei publicar nem a frequência com que o irei fazer. Mas é certo: irá regressar o lado pessoal que sempre esteve por aqui. Isto enquanto irei continuar a combater aquela voz que me diz que talvez seja mesmo melhor deixar isto chegar ao fim. Vamos a isto e veremos no que dá.

3.1.22

ano novo, computador velho

 Desde 28 de Dezembro que não publico um texto. E o motivo é simples. Terminei o ano sem computador. Situação que ainda se mantém e que me obriga a estar afastado de algo que tanto gosto de fazer. Conseguir passar por aqui já não é mau. Veremos como correm os próximos tempos. Já agora, BOM ANO para todos.

10.4.20

o blogue faz 8 anos

8 anos de homem sem blogue. A 10 de Abril de 2012 não sabia no que me estava a meter. Não tinha objectivo nenhum que não fosse escrever aquilo que desejava. Não sabia quanto tempo ia durar, mas passados 8 (caramba!) anos, continuo por aqui, a partilhar textos quase diariamente.

Neste dia especial para mim, gostava de saber como vieste aqui parar. Há quanto tempo és uma excelente companhia para mim e o que pensas do que tem sido este caminho.

Parabéns a vocês! São as pessoas que passam pelo blogue, Facebook e Instagram que fazem com que esta viagem seja muito mais divertida. Por isso, obrigado!

28.9.18

5 milhões!!!

Foi em Abril de 2012 que nasceu o blogue. Sem qualquer objectivo ou plano para o que quer que seja. Se me dissessem que ia atingir o milhão de visualizações em 2018, ia começar a rir-me na cara dessa pessoa. Porque sempre acreditei que seria um cantinho pouco mais do que meu. Mas o tempo foi passando, o blogue foi crescendo e chegando a cada vez mais pessoas.

Passado este tempo posso dizer que me tem dado muitas coisas boas. Conheci pessoas fantásticas, permite-me desabafar sobre tudo aquilo que quero e tem sido um espaço de que gosto muito. Nos últimos tempos não tenho conseguido escrever tudo aquilo que quero mas continua o prazer inicial de alimentar o blogue com textos sobre tudo e sobre nada.

Hoje chegámos aos cinco milhões de visualizações! Quero agradecer, em especial a cada um de vocês, por este bonito número. Obrigado por tudo. Volto a dizer que a viagem seria igual, a nível de conteúdo, sem a vossa presença. Mas estaria a mentir se não dissesse que vocês fazem com que tudo seja muito mais especial. Obrigado por tudo. Vocês são os maiores.

22.6.18

devo-vos um pedido de desculpas

Em tempos, por motivos que não merecem tempo de explicação, senti necessidade de colocar os comentários com moderação. Algo que faz com que a publicação, não a leitura, seja mais demorada. Só que o blogger trocou-me as voltas.

Sabia que tinham existido algumas alterações no blogger, mas desconhecia que uma delas era deixar de receber e-mails com notificação de comentário. Agora, só entrando no blogue é que sei se tenho comentários.

E foi assim que ontem descobri que tenho vários a aguardar moderação. Por isso, e também pela demora, devo-vos um pedido de desculpas. Prometo que tentarei ser rápido a publicar, e responder, todos. Sorry! 

18.6.18

6 anos de blogue

Os últimos meses têm passado a correr. Têm sido um misto de sensações nos mais variados campos da minha vida, o que faz com que algumas coisas me estejam a passar ao lado. Uma delas foi o 6º aniversário do blogue, celebrado a 10 de Abril deste ano. Nem acredito que já passaram seis anos. É muito tempo... A viagem tem sido muito boa, tenho conhecido pessoas extraordinárias e se tudo ainda faz sentido é por causa das pessoas extraordinárias que tenho "desse lado" e que há muito fazem parte da minha vida. Um abraço e beijo especial a cada um de vocês, pois sem a vossa companhia isto não tinha piada nenhuma. Obrigado!



18.7.17

obrigado a todos

A loucura diária, com dias de doze horas de trabalho, para lançar o site fez com que fosse impossível dedicar a atenção que gosto de dar ao blogue. Por isso foi com espanto que me apercebi que durante este período de menor actividade o blogue ultrapassou os quatro milhões de visualizações. Algo impensável no dia em que nasceu.

Este blogue nasceu sem esperança de vida. Sem planos para isto ou para aquilo. Sem objectivo de ganhar dinheiro. Nasceu sem qualquer ideia do que seria. O nome foi escolhido sem grandes pensamentos filosóficos. Os textos foram surgindo. As pessoas foram entrando nesta casa e passados cinco anos é ultrapassado um número bastante alto para o que poderia pensar.

Quero agradecer a companhia de todos. Se existem este números é porque as pessoas passam por aqui para ler aquilo que não passa de desabafos de um rapaz como outro qualquer. Obrigado por fazerem deste blogue aquilo que ele é. Por partilharem tantos momentos comigo. Por me ouvirem em momentos complicados. Tudo isto existiria sem vocês, mas não seria a mesma coisa. E aqui fica uma banda sonora indicada para hoje.

5.5.17

não sei a quem vou oferecer a flor da gratidão

Parece que o Facebook decidiu adicionar a flor da gratidão. Parece que esta reacção nasceu devido à celebração do Dia da Mãe. Não me passa pela cabeça oferecer a flor da gratidão, no que às redes sociais diz respeito, à minha mãe. Nesse capítulo prefiro algo menos virtual e mais real. Mas confesso que estou a ponderar oferecer a flor da gratidão a alguém.

Só não sei se irei oferecer a mesma à equipa do Facebook ou às pessoas que eventualmente fizeram queixa, com comentários muito negativos, sobre a página de Facebook do blogue. O que fez com que as publicações da mesma estejam “bloqueadas” e proibidas de aparecer no feed de notícias. Algo que dura há alguns dias e que só terminará hoje, pelas 21h22. Tentei perceber o motivo de tal decisão mas só me foi explicado, num email que já deve estar feito há muito tempo, que a decisão não será alterada por isso nem vale a pena perder o meu tempo a tentar falar com eles. Sai uma flor da gratidão para todas estas pessoas.

10.4.17

diz que o blogue faz cinco anos

10 de Abril de 2012. Este é o dia em que este blogue ganhou vida. Em mais ou menos trinta minutos nasceu, com o visual que se destacava por ser uma casinha de madeira, aquela que é a casa dos meus pensamentos e o espaço onde vou partilhando, e armazenando diversas ideias e momentos da minha vida. Quando penso no momento da criação do blogue parece que foi ontem que o criei. Na realidade já passaram cinco anos, algo que em idade blogosférica parece uma eternidade.

Criei o blogue sem qualquer objectivo. Acreditava que seria uma boa forma de guardar algumas ideias que acabariam por ser lidas por mim, pela minha mulher e por mais meia dúzia de amigos a quem acabaria de contar ser autor de um blogue. Sem que perceba os motivos tudo foi diferente. O blogue cresceu. Muito. E depressa. Mantendo sempre a essência do dia em que nasceu, algo que é o mais importante para mim.

Em cinco anos são 5040 posts (5041 com este). São 88931 comentários. Quase quatro milhões de visualizações. E mais de 1200 seguidores. E ainda um livro que nasceu aqui, neste espaço. A estes números juntam-se milhares de seguidores em mais duas redes sociais. Mesmo nunca tendo tido o objectivo de fazer crescer o blogue não escondo que são números muito bons para mim. São números que me deixam orgulhoso e que fazem com que a viagem seja muito mais saborosa.

Graças ao blogue fiz coisas que provavelmente não faria. Conheci pessoas que provavelmente nunca conheceria. Este espaço já serviu para partilhar a minha alegria. Tal como tem servido para dar espaço a momentos menos bons, embora esta parte nem sempre seja feita de forma clara. Recebi emails com histórias de vida que me tocaram. Pessoas, que passei a admirar, solicitaram a minha opinião em temas bastante sensíveis. Tudo de forma inesperada. E com muito valor pessoal para mim.

Não sei quanto tempo mais irá durar o blogue. Confesso que não imaginava que tivesse esta longevidade. Sei apenas que me sinto bem aqui. Que gosto desta minha casa onde as regras são todas minhas. Sei também que tudo isto existiria sem as pessoas que por aqui passam. Mas a piada não seria a mesma. O sabor não seria o mesmo. As sensações não seriam as mesmas.

Obrigado a todos aqueles que por aqui passam diariamente. Obrigado a quem passa ocasionalmente. Obrigado a quem deixa a sua marca através de um comentário. Obrigado a quem passa de forma silenciosa. Obrigado a quem prefere deixar a sua marca através de um email. Parabéns a mim. E principalmente parabéns a vocês que são os maiores!

31.1.17

oscilações de um blogue pessoal

Volta e meia surgem comentários sobre os blogues pessoais. Existem pessoas que gostam mais de determinado momento do blogue. Outras que preferem outro momento diferente. Aqueles que gostam de todas as fases e que acompanham com frequência. E aqueles que independentemente do momento não gostam de nada. Todas estas fases fazem com que as pessoas digam coisas como “preferia quando escrevias assim ou assado”.

Aquilo que acho que algumas pessoas não compreendem é que um blogue pessoal – e estou a retirar da equação todos os blogues pessoais que o sendo não o são – vive do estado de espírito de quem escreve. Como referi, excluo blogues pessoais que são escritos por terceiros. Ou blogues que servem apenas para textos comerciais. Nada contra os critérios de cada um. Mas blogues que vivem apenas de uma pessoa acabam por estar presos à vida dessa pessoa.

Por exemplo, se a pessoa está triste com algo acaba por ser normal que o blogue seja um reflexo desse momento menos bom. Muito mais facilmente surgirá um texto melancólico do que um texto feliz. Provavelmente o blogue terá também um ritmo mais lento. Porque a vontade nem sempre está presente. Por outro lado, se a pessoa está feliz, é de esperar que os textos sejam mais animados, mais vivos e com um ritmo completamente diferente.

Um grande exercício que nem todas as pessoas conseguem na perfeição é ter um texto pessoal triste num momento de euforia ou o oposto, um texto eufórico num momento em que parece que o mundo irá desabar. Mas aquilo que as pessoas não podem esperar é que um blogue pessoal não seja o reflexo do autor do mesmo. Quando isso acontece não se trata de um blogue pessoal.

17.11.16

fui eleito um dos 14 blogues que reflectem o homem do século xxi

A Zaask teve a ideia de criar uma lista de blogues masculinos que reflectem um novo perfil do homem: o homem do século XXI. "Quem disse que os blogues são só para mulheres? É mito! Os tempos mudam e, consequentemente, as pessoas mudam com o tempo. Quando olhamos para a blogosfera, percebemos que este meio é dominado pelo sexo feminino. No entanto, ao longo dos últimos anos, este preceito tem-se vindo a alterar e é notável que o homem está a começar a dar cartas nunca antes vistas. Assim sendo, a Zaask desafiou-se a criar uma lista de blogues masculinos que transparecem um novo perfil do homem: o homem do séc. XXI", dizem.

E foi com uma enorme surpresa que recebi a indicação de que faço parte desta nobre lista de blogues. Obrigado a quem teve a ideia e obrigado a quem por aqui passa e faz com que o blogue mereça tal distinção. Muito obrigado a todos. O artigo pode ser lido na íntegra aqui.

20.10.16

já ganhei o dia. obrigado joana

Ano após ano o meu pai reúne-se com os camaradas que estiveram com ele na guerra, que não sendo de nenhum deles, acabou por ser de todos. Este ano, e sabendo que tinha editado um livro, alguns dos amigos do meu pai quiseram receber um exemplar de Nunca Sem Ti. E foi com muito orgulho que tive a oportunidade de fazer chegar um exemplar a várias pessoas que estão marcadas na vida do meu pai.

Até que hoje abro o mail do blogue e tenho um email da Joana que me diz que acompanha o blogue há algum tempo. Isto já me deixa sorridente porque é bom saber que se chega a alguém com algo tão banal como palavras, ideias e pensamentos que se partilham num blogue. Mas o melhor estava para vir. “No outro dia, o meu pai chegou a casa com o livro que escreveste, que o teu pai lhe trouxe num encontro e eu mostrei-lhe o teu blog”, foi o que li.

Não podia começar melhor o dia. Gosto destas felizes coincidências da vida. Gosto destes momentos que valorizo bastante. E já ganhei o dia. Ninguém me irá roubar o sorriso à Marreta que está estampado no meu rosto. Obrigado Joana. Soube mesmo muito bem.

18.6.16

olha, olha...


Já passámos os três milhões de visualizações. Até dei um mergulho para comemorar. Obrigado a todos! Vocês são os maiores. Não há ninguém melhor do que vocês. Mais um mergulho, este por vocês!

11.4.16

diz que são quatro anos disto

Fui ver a data do primeiro texto publicado no blogue e apercebi-me de que foi ontem. No dia 10 de Abril de 2012 ganhava vida este blogue. E parece que estou a ver-me sentado e a criar, em coisa de meia hora, a casa de madeira que foi a primeira versão do blogue. Quando o blogue ganhou vida estava longe de imaginar que passados quatro anos teria a dimensão que tem. Nunca passou de uma coisa simples onde poderia guardar algumas memórias que poderiam ser recordadas mais tarde, ideia que ainda hoje mantenho.

Ainda hoje, apesar de ser mais complicado de controlar (sem que isso represente qualquer problema), poucas pessoas sabem quem sou, quem é a pessoa que dá vida aos textos que aqui vão aparecendo. O que é certo é que, e isto ainda me espanta nos dias que correm, passados quatro anos são mais de quatro mil textos publicados, mais de 85 mil comentários e quase três milhões de visualizações. Somos mais de 1200 seguidores aqui e mais de três mil, tanto no instagram como na página de facebook.

Escrever diariamente no blogue tem sido uma experiência divertida e um constante desafio. Partilhei aqui muitos momentos felizes. Refugiei-me aqui em muitos momentos menos bons. Partilhei alegrias. Dei a conhecer medos e receios. Já ri muito, já escrevi com vontade de chorar (ou mesmo a chorar) e com medo de que tanta coisa pudesse acontecer. Graças ao blogue conheci pessoas maravilhosas, sendo que algumas delas estavam bem perto de mim. Cresci com momentos de partilha e tentei dar o meu melhor sempre que me foi solicitada alguma ajuda.

Não existem palavras que façam justiça à sensação de receber um email de um estranho, isto no sentido de ser alguém que não conhecemos pessoalmente, que tem uma palavra amiga para dizer, algo para partilhar ou mesmo um conselho para solicitar. Ou alguém que escreve apenas para perguntar como está a minha mãe, isto na altura em que lutava contra um cancro. Se não existisse este blogue não teria conhecido pessoas tão extraordinárias e que têm ficado na minha vida.

Para a história ficam pequenas coisas como uma corrida junto ao rio, a angariação de alimentos (e outros bens) para ajudar uma instituição que é fundamental na vida de tantos animais e ainda o dia em que um “pequeno” grupo de pessoas conseguiu fazer sorrir uma família especial que necessitava de ajuda. E são momentos destes que marcam, que ficam para sempre, que fazem com que a pessoa se sinta minimamente importante e que perceba ter feito algo de útil sem pedir nada em troca.

Mentia se dissesse que o blogue já não esteve para acabar ao longo deste tempo. Existem momentos em que penso já nada ter para dizer. Existem alturas em que questiono se vale, ou não, a pena dar continuidade ao que já foi feito. Quando recordo tudo isto torna-se impossível acabar com o blogue. Fica sempre a vontade de fazer algo mais, até porque existem diversas ideias guardadas na gaveta e outras coisas que vão ganhar vida em breve e que superam qualquer expectativa que pudesse ter criado.

Como referi no início do texto criei o blogue como sendo algo simples e meu. E aquela casa de madeira não mudou. Apenas viu as paredes pintadas em alguns momentos. Nesse aspecto, quando o blogue mudar a essência que lhe deu vida irá acabar em pouco tempo. Mas, e mesmo tendo isto em conta, é impossível não agradecer, de forma especial, a cada uma das pessoas que aqui passa. Se são quase três milhões de visualizações é por causa de cada uma das pessoas que dedica parte do seu tempo a ler aquilo que vou escrevendo. A dimensão deste blogue é da inteira responsabilidade de quem por aqui passa. Por isso o meu eterno obrigado a cada um de vocês. O blogue existiria sem a vossa companhia mas não seria a mesma coisa. Muito obrigado!

2.2.16

como ter um blogue de sucesso?

Ao longo dos anos que tenho enquanto autor de um blogue já me perguntaram diversas vezes aquilo que é necessário para ter um blogue de sucesso que seja visitado por outras pessoas. Já recebi diversos emails com esta pergunta e algumas pessoas também já me colocaram essa questão pessoalmente. E a minha resposta foi e será sempre a mesma. Que está muito bem explicada nesta imagem que partilhei hoje no facebook do blogue.

E é mais ou menos isto. Escreve como se ninguém estivesse a ler. Escreve para ti em primeiro lugar. Escreve sobre aquilo que gostas de partilhar e sobre coisas com as quais te identificas. E assim nunca terás falta de assunto. Basicamente é este o fundamento para criar e manter um blogue. Tem de ser isto a mover as pessoas que desejam ter e alimentar um blogue. E isto é meio caminho andado para que tudo corra bem.

O sucesso, seja lá o que isso for, ou o aumento do número de visualizações dependerá sempre daquilo que é escrito e também da forma como é partilhado. Depois, quem lê e gosta acaba por voltar. E provavelmente até irá recomendar o blogue a amigos que também gostam de ler blogues. Quem não gosta acabará por deixar de ler, por mais que se tente prender essa pessoa. Mas o desejo de ter mais visitas ou o medo de perder quem lê nunca deve ser superior à vontade de escrever num blogue.

É certo que existem algumas técnicas que podem ajudar a melhorar um blogue. Mas refiro-me ao embrulho (aspecto visual) e também à forma como se publica um texto, com textos longos e compactos ou com textos mais pequenos (ou igualmente longos) e partidos em blocos. Com imagens e vídeos ou apenas com texto. Existem também regras/dicas para escolher títulos. Esta é a parte que mais facilmente se trabalha mas que até nem tem assim tanta importância na vida de um blogue e que não é fundamental para o seu tempo de vida.

De resto, não aconselho ninguém a criar um blogue com o objectivo de ganhar dinheiro. Nem com o objectivo de ter x visualizações passado x tempo. Nem com outros objectivos semelhantes. Isto, que praticamente poucas pessoas conseguem controlar, deve ser – para quem tem essa ambição – uma consequência de algo. De resto, e a minha opinião vale o que vale, criar um blogue baseado apenas nesse objectivo é meio caminho andado para que tudo corra mal. E isto aplica-se aos blogues e a tantas outras coisas.

Um blogue é mais ou menos como aquele caderno que todos temos (ou deveríamos ter) onde apontamos as nossas ideias, pensamentos e aquilo que nos vai na cabeça. Depois, e tal como no universo dos blogues, podemos partilhar aquilo que fomos escrevendo (um blogue aberto a todos) ou podemos guardar para nós e para um grupo restrito de pessoas (um blogue privado).

30.9.15

um pouco mais sobre mim

A simpática Ariadne, autora do blogue Histórias de Ariadne, lançou-me um desafio que passa por responder a algumas perguntas, algo que acaba por revelar um pouco mais sobre mim. Como não sou capaz de recusar um bom desafio aqui vão as minhas respostas.

Sou muito:
Determinado. Quando quero algo dou tudo o que tenho de modo a conseguir alcançar um determinado objectivo. Sou muito feliz com a vida que tenho. E há quem diga, apesar de não me convencerem, que sou muito teimoso.

Não suporto:
Mentiras descaradas. Não suporto pessoas que mentem olhos nos olhos.

Já me zanguei:
Por coisas que não têm a mínima importância. Coisas e pessoas que me consumiram energia que agora percebo ter sido mal canalizada. Gosto de acreditar que a vida tem sido uma boa professora e que uma das lições que aprendi foi a de que tudo aquilo que nada me acrescenta não merece a minha energia e atenção.

Quando era criança:
Sonhava ser jogador de futebol e contava os meses para chegarem as férias de Verão de modo a ir para Lagos com os meus pais, com a minha irmã e mais tarde com o nosso cão, Óscar. Felizmente tive uma infância extraordinária, crescendo numa zona tranquila onde se brincava na rua sem qualquer problema, algo que as crianças de hoje desconhecem. Bons tempos!

Morro de medo de:
Da morte. Em especial da morte dos meus. Daqueles que me fazem falta e que são a base da minha vida. E também da minha. Tenho medo de morrer cedo demais deixando tanto para fazer. Até detesto pensar na morte.

Sempre gostei de:
Das coisas simples da vida e dos afectos. Isto basta-me para ser feliz. E também sempre gostei de praticar desporto. Algo que nem a grave lesão que tive recentemente – ruptura total do tendão de Aquiles da perna direita – não alterou.

Se eu pudesse:
Dava este mundo e o outro aos meus pais. São tudo para mim. E realizava um sonho muito importante para mim.

Adoro sentir-me:
Amado pelos meus, pelas poucas pessoas que fazem parte do meu círculo. E, mais do que isto, adoro sentir que sou especial para essas pessoas. Melhor, que tenho a capacidade de as fazer sorrir quando só querem chorar.

Não gosto:
De pessoas que se te virem a andar sobre a água dizem que é porque não sabes nadar. Pessoas que não querem ser melhores na vida preferindo que os outros sejam piores. É triste. Dá pena e pena é o pior que se pode sentir em relação a alguém.

Fico feliz:
Quando chego a casa e a minha mulher recebe-me com um sorriso e um beijo. Por pior que tenha sido o dia, tudo fica bem a partir daquele momento. E por mais triste que possa estar fico feliz quando a minha mulher sorri. Gosto de acreditar que tem um sorriso secreto que usa só para mim.

Se pudesse voltar atrás no tempo:
Podia escrever tantas coisas. Mas gosto de acreditar que tudo aconteceu por algum motivo, nem que seja ensinar-me aquilo que devo fazer no futuro e que todos os erros (por isso é que seriam mudados) fizeram de mim uma pessoa melhor e melhor orientada. E mais do que voltar a trás, preferia ter o poder de congelar alguns momentos.

Quero viajar:
Em breve. Não importa o destino. Só importa a companhia. Sabe bem “desligar” do mundo durante algum tempo. E esta viagem específica será um prémio para quem sacrificou tanto por mim ao longo dos últimos meses por causa da minha operação.

Eu preciso:
Apesar de gostar muito da minha ponderação preciso de perder alguns receios em determinados momentos, algo que tenho vindo a mudar com o tempo.

Não gosto:
De pensar que os meus estão mal. Prefiro estar eu do que eles.

19.8.15

elas agradecem e eu falo por elas

Em nome da minha perna direita e da minha bota walker quero agradecer a todas as pessoas que perderam parte do seu dia a deixar uma palavra de apreço, neste dia especial para mim, aqui no blogue, na página de facebook do blogue e também no instagram do blogue. Obrigado também a quem optou por enviar mensagem e obrigado aqueles que me deram a sua força de forma mais silenciosa. Num processo de recuperação longo pequenos gestos como os vossos conseguem fazer uma grande diferença. Em alguns dias são a linha que separa a falta de motivação que rapidamente dá lugar a um "embora lá que está quase". Por isso, o meu sincero e eterno obrigado a cada um de vocês - uma boa parte não me conhece de "lado nenhum" - pela simpatia, carinho e apoio. E um obrigado especial à minha família que sempre puxou por mim para que este dia chegasse o mais cedo possível.