Volta e meia surgem comentários sobre os blogues pessoais. Existem pessoas que gostam mais de determinado momento do blogue. Outras que preferem outro momento diferente. Aqueles que gostam de todas as fases e que acompanham com frequência. E aqueles que independentemente do momento não gostam de nada. Todas estas fases fazem com que as pessoas digam coisas como “preferia quando escrevias assim ou assado”.
Aquilo que acho que algumas pessoas não compreendem é que um blogue pessoal – e estou a retirar da equação todos os blogues pessoais que o sendo não o são – vive do estado de espírito de quem escreve. Como referi, excluo blogues pessoais que são escritos por terceiros. Ou blogues que servem apenas para textos comerciais. Nada contra os critérios de cada um. Mas blogues que vivem apenas de uma pessoa acabam por estar presos à vida dessa pessoa.
Por exemplo, se a pessoa está triste com algo acaba por ser normal que o blogue seja um reflexo desse momento menos bom. Muito mais facilmente surgirá um texto melancólico do que um texto feliz. Provavelmente o blogue terá também um ritmo mais lento. Porque a vontade nem sempre está presente. Por outro lado, se a pessoa está feliz, é de esperar que os textos sejam mais animados, mais vivos e com um ritmo completamente diferente.
Um grande exercício que nem todas as pessoas conseguem na perfeição é ter um texto pessoal triste num momento de euforia ou o oposto, um texto eufórico num momento em que parece que o mundo irá desabar. Mas aquilo que as pessoas não podem esperar é que um blogue pessoal não seja o reflexo do autor do mesmo. Quando isso acontece não se trata de um blogue pessoal.
Absolutamente de acordo.
ResponderEliminarAbraço
Obrigado!
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