24.1.17

nude-ercise. vamos a isso?

Se pensar em actividades que não imagino alguém a fazer nu penso imediatamente em desporto. Aliás, sempre me fez confusão os colegas e amigos que se sentiam confortáveis e jogar futebol sem roupa interior. E se isto já me fazia confusão, ainda mais imaginar alguém sem roupa a praticar desporto.

Ainda mais se for uma espécie de aula de ginástica em que as pessoas andam aos saltos. Mulheres nuas e homens nus aos soltas num pavilhão é algo que não considero propriamente bonito do ponto de vista estético. E não sei até que ponto é que é benéfico para o corpo alguns movimentos de zonas do corpo que habitualmente estão protegidas por roupa própria para o efeito.

Dei por mim a pensar neste tema porque acaba de ser lançada a primeira aula, digamos assim, de ginástica para pessoas que estão nuas. Até ao momento, e a aula tem lugar em Southampton, no Reino Unido, existem dez participantes, com idades entre os 33 e os 70 anos, neste projecto que é uma ideia de uma mulher, de 35 anos. A aula, com a duração de uma hora, é composta por exercícios bastante comuns para qualquer pessoa que pratique desporto.

Uma das pessoas que frequenta a aula revela uma das vantagens da ausência de roupa. “É possível ver aquilo que o instrutor está realmente a fazer”. Confesso que nunca estive nesta aula mas já estive em muitas em que as pessoas estavam minimamente vestidas e era possível perceber todos os exercícios. Salientam também a postura. Volto a defender que é possível perceber se é correcta, ou não, com roupa no corpo.

Uma vantagem que não posso argumentar é salientada por outra pessoa. “Não é preciso estar sempre a lavar a roupa do ginásio”. Quanto a isto, nada pode ser dito. É realmente uma poupança a diversos níveis. E o mesmo em relação à celebração do corpo. Isto poderá soar a brincadeira mas é real. A aula existe e tem um custo pouco superior a nove euros.

Gosto de praticar desporto. Não tenho receio de experimentar aulas e modalidades que não conheço, de modo a perceber se fico adepto das mesmas. Mas, e existe sempre um mas, andar aos saltos sem roupa é algo que não me atrai nem me convence.

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