não consigo curar isto

Há um cantor argentino de nome King África que saiu do anonimato em 2000 quando deu a conhecer ao mundo a sua versão de La Bomba (uma canção original do grupo boliviano Azul Azul). Recordo-me como se fosse hoje que naquele Verão, só tocava essa música. Um fenómeno comum a algumas músicas do género que tendem a surgir quando o calor aperta e que se multiplicam em ambientes em que o álcool abunda.

Pois bem, já lá vão treze anos desde que ouvi esta música pela primeira vez. Contudo, não me consigo ver livre dela. Por mais que tente. E garanto que me esforço bastante. Chego a ser muito aplicado na matéria que diz respeito a esquecer este tema. Mas, sinto-te derrotado. Posso mesmo dizer que não consigo curar isto.

Basta que alguém que esteja a meu lado diga: “tenho de ir à bomba.” Assim que a frase termina, começo a cantar “booooooooooooooooooooomba. Sensual. Un movimientosensual. Sensual. Un movimiento muy sexy.” Se tiver confiança com as pessoas que estão comigo canto em voz alta. Caso não exista essa confiança, canto apenas para mim. Mas torna-se impossível não cantar.

Se estiver por aí alguém que padeça do mesmo mal com esta ou outra música qualquer, agradeço que me indiquem a melhor forma de acabar com isto. Caso contrário, passarei o resto da minha vida a cantarolar: “Y las mujeres lo bailan así, así, así, así. Todo el mundo, una mano en la cabeza, una mano en la cabeza. Un movimiento sexy, un movimiento sexy. Una mano en la cintura, una mano en la cintura. Un movimiento sexy, un movimiento sexy.” Obrigado!