Não há volta a dar. As mães têm um
papel fundamental e de destaque na vida dos filhos. Isto não quer
dizer que são mais importantes do que os pais. Também não quer
dizer que, ao assumir isto, um filho esteja a dizer que gosta mais da
mãe do que do pai. Simplesmente quer dizer que as mães são uma
espécie de 112. Que está sempre disponível para tudo. Quanto aos
pais. Estes são o porteiro porreiro da discoteca da moda. São
aqueles que nos deixam entrar sem pedir consumo, mesmo que estejamos
acompanhados por outros rapazes.
A mãe está lá (e com paciência)
quando o filho quer vestir a única peça de roupa que não encontra
apesar de ter o roupeiro cheio de roupa. A mãe também está lá
quando falta pouco mais de uma hora para o jantar e o filho diz que
tem vontade de lanchar o petisco xpto. É também sempre a mãe que
tem de responder, independentemente da hora, o que vai ser o jantar
sendo que a partir de certa hora a pergunta passa a ser a que horas é
que a comida estará na mesa. É também a mãe que tem a cura para
qualquer mal que apoquente o filho.
Por sua vez, o pai, no papel de
porteiro porreiro tem duas opções. Responder “vai perguntar à
tua mãe” a todas as questões. Ou então dizer quase sempre que
sim. Esta atitude faz com que o filho comece desde cedo a perceber
que tipo de perguntas deve fazer ao pai. Destas, fazem parte os
tradicionais pedidos para fazer o que quer que seja na companhia dos
amigos. Porém, como qualquer tipo porreiro, um pai tem os seus
limites. Quando estão prestes a ser ultrapassados, os pais usam o
seu free jail card. Dito de outra forma, passam a questão para a
mãe, limpando as mãos do assunto.
Curiosamente, estes papéis são
invertidos na hora de ralhar ou castigar um filho. Neste momento, os
pais perdem o look de porteiro porreiro e vestem o fato do guarda
mais temido de Guantanamo Bay. Naquele instante, o olhar fulminante
do guarda é mais do que suficiente para congelar qualquer criança.
Por norma, neste momento a mãe parece um lindo anjo ao lado do pai. Depois existe a temática roupa. E aqui todas as mães são
fashion advisers. Elas é que sabem aquilo que os filhos devem
vestir. A melhor maneira de combinar peças de roupa e por aí fora.
Ui. Eu pretendo ter o papel de progenitor de olhar fulminante. Era o que faltava, ser escrava de um crianço!
ResponderEliminarAcho que há momentos para tudo :)
EliminarEstou separada, enfrento todos os papeis e mais alguns, mas o meu filho com 4 anos já se veste sozinho...e quando for maior e tiver idade para cozinhar a coisa é sempre a dividir. Há que criá-los de forma a serem independentes, capazes e de não fazerem das mães criadas. E no meio disto tudo o que não lhe falta é mimo, que sou pessoa para o cobrir de beijos, olhares melosos e festinhas!
ResponderEliminarAcho que estás muito certa. Fazes bem em ser assim.
EliminarConcordo :)
ResponderEliminarAbraço
Acho que boa parte das pessoas da minha geração, sobretudo rapazes, passou por isto.
EliminarAbraço
Que livro é que andas a ler?
ResponderEliminarÉ que eu não tenho assim tantas certezas :)
É uma pequena brincadeira tendo por base as pessoas da minha geração :)
EliminarQue pais são esses? Os meus não foram nada disso, com a excepção da parte de fashion adviser. A minha mãe era a calma e serena que respondia "queres essa t-shirt? Procura. Não está passada? O ferro está ali" E o meu pai aquele que dizia não a tudo.
ResponderEliminarEste tipo de pais são os pais de boa parte dos meus amigos e de pessoas da minha geração. Mas não se trata de uma regra universal. Longe disso.
EliminarSó dizes baboseiras rapaz.
ResponderEliminarRepara, aquilo que é uma baboseira para ti pode ser sério para mim. E aquilo que é sério para ti pode ser uma baboseira para mim.
EliminarA vida sempre foi assim rapaz.
A mãe é uma espécie de 112?? Confesso que adorei esta designação...já me chamaram muita coisa mas acho que esta define bastante uma parte de mim enquanto mãe...claro que a outra parte também é marcante ,,,mas gostei!
ResponderEliminarBjs
maria
A mãe é mesmo um 112 para todas os filhos. Estão lá para tudo :)
Eliminarbeijos
Há alguns pontos em que concordo contigo. Por exemplo cá em casa já percebi que são inteligentes o suficiente para saberem que assuntos abordar ora com um ora com outro...em benefício dos seus "interesses", ainda não perceberam é que tudo acaba sempre por ser conversado a dois para a decisão final.
ResponderEliminarConfesso também que o "olha vai perguntar ao pai!" já me fez um jeitinho do caraças em muitas situações...principalmente ali nos 3/4 anos em que surgem perguntas sobre "pilinhas e pipis" a torto e a direito.
Cá em casa somos os dois fashion advisers:)))
E lamento desiludir-te mas sempre que "jorra sangue" (porque uma delas se maguou)o 112 não sou eu, eu sou a que fica tolhida e paralizada de medo e segue-se um berro: "Mooooor!!!" e lá vai ele a fazer tinóni...
jinhosssss
Qualquer criança faz essa distinção nas perguntas tendo por base as habituais respostas dos pais.
EliminarQuando digo 112 é porque as mães estão lá para tudo e porque por norma são as primeiras escolhas dos filhos.
Verdade! Concordo :)
ResponderEliminarBj S
É assim que vejo a minha geração.
Eliminarbeijos
Bom, eu sou o dois em um :)... e em minha defesa alego que já na infância/adolescência à pergunta "o que há para jantar?" a resposta maternal era "pega nas mãozinhas e faz que isto aqui não é um restaurante" :)...vitoas bem as coisas estou em crer que me faltou o modelo feminino :D
ResponderEliminarA minha mãe dizia-me línguas de perguntadores :)
Eliminar:) muito gira esta distinção...realmente em tudo sempre fui mais ter com a minha mãe, mas para mim ela também era a que ralhava mais... e tv por ser menina era mais mimada peo meu pai:) Mas também sei que depois o meu pai matava a cabeça da minha mãe apesar de não me dizer nada directamente lol :)
ResponderEliminarGosto tanto disso :)
EliminarEu acho que acertaste em tudo. Até dá que pensar: mas para que raio é preciso ter um homem dentro de casa? AH espera acho que já sei...para servir de atm...
ResponderEliminarMuito bom :)
EliminarMas na minha geração era quase sempre assim. Ainda bem que as coisas estão a mudar.
ResponderEliminarEntão devo ser mulher e não sei :)
ResponderEliminarNão concordo com nada à excepção da disciplina e só se fôr comigo, pois se não vi não castigo, se for à frente da mãe a mãe que o faça e já sei que a mãe fica a olhar à espera que eu a castigue, mas já saí dessa, não sou o Torquemada, e fito a minha mulher à espera que ela faça o papel "dela"...
respondo a tudo e sou eu que lhe dou banho e muita da disciplina paasa por mim, esse chavão masculino não mora lá em casa
Um erro que muitos pais cometem é por exemplo a mãe castiga e o pai defende. Ou vice versa. Isto acaba por criar manhas nas crianças que sabem o que fazer quando são castigados.
EliminarNão vais ser o porteiro porreiro? :)
Abraço
Pois, aqui não vai haver espaço para esse erro (para outros certamente). Não haver espaço para essas manhas, pois se não foi à minha frente bem posso ouvir " o pai castiga" que nem repreendo a miuda, no máx a grauda.
Eliminartem quase 5 anos Bruno, deixa-a crescer :)
mas acredito que sim
Assim é que é Urso :)
EliminarAs mães e os pais são ambos muito especiais, e deixo um tributo especial aos pais e mães em situações de famílias monoparentais que fazem ambos os papeis de um modo exemplar!
ResponderEliminarEstá tudo dito :)
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