Não sei se este é o mito dos mitos.
Mas, se não for, deve andar lá perto. E diz respeito ao tamanho. Ou
seja, será que o tamanho importa? De acordo com um estudo, cerca de
21% das mulheres inquiridas dizem que o tamanho importa. Por sua vez,
32% das mulheres dão maior destaque ao desempenho e não ao tamanho.
E apenas 1% das mulheres é que assumem que o tamanho é “muito
importante.” Como tal , será que o tamanho importa? Isto é verdade? Ou mito?
30.4.13
sou português mas também sou sincero
Nunca percebi aquela ideia que muitas
pessoas defendem de que devemos gostar de algo ou de alguém pelo
simples facto de que é português. Não existe mais nenhum
argumento. A única razão defendida por essas mesmas pessoas é a
nacionalidade. Em primeiro lugar devo dizer que sou português com
muito orgulho. Nem a triste figura dos nossos governantes faz com que
me envergonhe de tal facto. Mas isto não invalida que, em
determinados casos, goste mais de estrangeiros do que portugueses. Ao
contrário do que essas pessoas pensam, isso não significa que não
goste daquilo que é nosso.
Por exemplo, hoje joga o Real Madrid
contra o Borrusia Dortmund. De um lado, os portugueses José Mourinho
(e restante equipa técnica), Fábio Coentrão, Pepe e Cristiano
Ronaldo. Do outro, um clube alemão que admiro desde que comecei a
jogar futebol. Onde jogava Matthias Sammer, que era uma inspiração
para mim. Sou português. Tenho orgulho no percurso dos portugueses
que estão em Madrid. Mas prefiro que ganhe o Dortmund. Que é um
clube que me diz muito mais do que o Real Madrid. Tal como acho que
seria um prémio merecido para Jürgen Klopp, um homem como poucos
que existem no futebol. Um treinador que cumpre contratos e que não se deixa seduzir pelos milhões. Ou seja, algo raro neste desporto que movimenta
fortunas. Se isto faz de mim um mau português? Julgo que não. Mas
se alguém achar isso, não me incomoda. Porque além de ser
português, sou sincero.
E entendo que não tenho que ser louco
por pessoas, apenas porque são portugueses. Porque, se assim fosse,
estava obrigado a dizer que Pedro Passos Coelho é o melhor
primeiro-ministro do mundo. Que Cavaco Silva é o melhor Presidente da República do mundo. E que Isaltino Morais é um dos melhores presidentes de câmara do mundo. Se me perguntassem porquê, diria apenas: “são
portugueses.” E poderia dar muitos outros exemplos.
Respeito quem defende outras
pessoas que não sejam portuguesas. E faço isto apenas com
uma condição. Que saibam argumentar o seu ponto de vista em vez de
dizerem apenas que é melhor porque é português ou que é pior
porque é estrangeiro. E se defendo isto, digo também que sou contra
aquela forma de pensar de que tudo o que os estrangeiros fazem é
melhor do que aquilo que nós fazemos, que é outra mentalidade que ainda reina em Portugal.
Resumindo. Há coisas muito boas de
origem portuguesa. Tal como há coisas de elevada qualidade de origem
estrangeira. E há pessoas muito talentosas (em todas as áreas)
portuguesas. Tal como existem extraordinários talentos nascidos além
fronteiras. Não se pode é dividir tudo em apenas dois sacos. O
português/bom e o estrangeiro/mau. Porque, a verdade é que existem
muitos portugueses que vivem para enganar os próprios portugueses
tal como existem portugueses que são amados no seu país e que
escondem as suas origens quando são bem sucedidos no estrangeiro.
Por fim, deixo uma dica para aqueles
que se dizem amantes dos produtos nacionais. Muitas vezes, certos
artigos dizem em todo o lado que são portugueses. Porém, na
realidade são feitos na Tailândia ou noutro local qualquer. Uma
maneira de se certificarem da origem do produto é através do código
de barras. Não há nada que enganar. Se começar por 560 podem ter a
certeza que é totalmente nacional. Se não começar... duvidem.
mostrar ou esconder. ter ou não valores
Não sei se será uma questão de
mentalidade mas acho que a nudez delas, no que a produções
fotográficas diz respeito, é muito mal vista em Portugal. A mulher
que se despe é automaticamente catalogada como fácil, porca e
alguém que se vende por muito pouco. Acredito também (e aceito) que
muitas pessoas defendem que a nudez dever ser apenas apreciada pelo
namorado ou marido de alguém. Acho ainda que, em alguns casos, a
fraca qualidade das produções fotográficas de algumas revistas que
se dedicam ao chamado nu artístico ajudem a criar uma imagem
negativa em torno da nudez feminina.
Em alguns países, a nudez é quase
sinónimo de pena de morte. Isto não me choca pois acontece em
países onde esta forma de pensar está enraizada nas pessoas há
muitos e muitos anos. Se consideram que matar centenas de pessoas dá
direito a um lugar no paraíso com não sei quantas virgens, é
compreensível que vejam a nudez como uma ofensa bastante grave. O
que já não compreendo é que em países com outra forma de pensar
se continue a achar que uma mulher que aceita despir-se é uma vadia.
Acredito que, para muitas mulheres,
verem o seu corpo numa revista seja algo prestigiante. Tal como
haverá outras que fazem disso uma fantasia. Ou que ficam excitadas
com o facto de saber que vários homens gostam de admirar as suas
curvas. Acabei de ver a capa da Playboy mãe. A edição de Maio
mostra Tamara Ecclestone. Para quem não sabe, esta mulher, de 28
anos, é filha de Bernie Ecclestone, um dos homens mais ricos do
mundo. Tamara, que é uma multimilionária aceitou posar nua para a
famosa revista. Do meu ponto de vista, só poderá ter aceite o
convite pelo prestígio de posar na revista que, entre muitas outras estrelas mundiais,
despiu Marilyn Monroe. Ou para chatear o pai.
Já vi as fotos da produção (quem quiser pode ver neste link) e a última coisa que me passa pela
cabeça é automaticamente dizer que é uma mulher sem princípios.
Que não devia ter feito aquilo que fez. Prefiro destacar a sua
beleza, a elegância das imagens e alguns detalhes cuidadosamente
escolhidos pela produção e jornalistas, como o uso dos diamantes, do coelho e do título de capa. Pela negativa, dispensava o uso excessivo de
photoshop. E, posso estar errado, aposto que quase todas as mulheres
gostavam de ser protagonistas de uma produção fotográfica destas.
Ou não? E será que as mulheres que responderem sim são pessoas sem valores nem princípios?
naturalidade ou provocação?
O cenário é um ginásio. O protagonista é um casal. Ambos vão treinar à mesma hora. No que à roupa diz respeito, ela é ousada. Opta por um top claramente dois números abaixo do seu tamanho. Como tal, mais de metade do seu peito fica a descoberto.
Naturalmente, a rapariga passa a ser o centro das atenções. Eles e elas acabam por olhar para o decote porque é impossível, num espaço não muito grande, que os olhos não se cruzem com o mesmo. Por sua vez, o namorado parece um polícia. Mais do que se preocupar com o treino, está interessado em olhar para todas as pessoas do ginásio na esperança de apanhar alguém a olhar para a namorada.
A minha dúvida é esta: a mulher escolhe esta roupa para ser o centro das atenções? Para que olhem para o seu peito? Até para fazer ciúmes ao namorado? Ou será que pode ser uma escolha inocente, sem qualquer objectivo prévio?
Enviado do meu iPhone
29.4.13
o sonho deles, o pesadelo delas. ou não?
Hoje. 20H00. Marítimo vs Benfica.
Amanhã. 19H45. Real Madrid vs Borrusia
Dortmund.
Quarta-feira. 19H45. Barcelona vs
Bayern Munique.
Quinta-feira. 20H05. Benfica vs
Fenerbahçe.
Sexta-feira. 20H00. Moreirense vs
Braga.
Há semanas em que o futebol não tem
descanso. Esta é uma delas. Em muitos casos (ou casas se preferirem)
isto é sonho deles e o pesadelo delas. Ou não? Quanto a mim,
confesso que em tempos parava tudo para ver futebol. Hoje, já não
mudo as minhas rotinas por um simples jogo de futebol. É óbvio que
estou a retirar o Benfica desta equação. Se estiver em casa,
sou capaz de ver o jogo mas não deixo de praticar desporto por causa
de um jogo, para dar um exemplo.
Mas conheço muitos homens que têm
dificuldade em “desligar-se” da televisão quando é hora de
futebol. Homens que, em casos extremos, nem com a namorada/mulher nua
a passar à sua frente deixam de olhar para a televisão. Se
estiverem por aí pessoas que convivem com este tipo de homens,
partilhem a táctica que usam para fazer com que eles deixem de olhar
para a televisão.
todos os pais falham
Um dos meus maiores desejos é ser pai.
É aquilo que mais quero. Aliás, devo confessar que tinha o sonho de
ser pai aos 25 anos. Esta ambição leva-me a pensar muitas vezes no
assunto. E a pergunta que mais paira na minha cabeça é sempre a
mesma: serei um bom pai? Acaba por andar tudo em torno desta
aparentemente simples questão.
O meu primeiro instinto é dizer que
sim. Que serei um bom pai. Numa resposta mais ponderada, digo que
lutarei para o ser. Que não é algo que possa garantir, até porque
só saberei verdadeiramente o que é ser pai quando alguém depender
de mim. Agora, aquilo de que tenho a certeza é que irei falhar
enquanto pai. Porque, para mim, todos os pais falham. Não existe um
único pai que não falhe num determinado momento da vida dos filhos.
Não conheço nenhum pai que não falhe, nem que seja uma vez, na
vida dos filhos.
Seja porque o dia correu mal, seja por
uma dor de cabeça que leva a uma atitude ou palavras irreflectidas ou seja por
outra razão qualquer, o que tenho como certo é que os pais falham.
E acho natural que assim seja. Porque não existe perfeição e
porque só não falha quem nada faz na vida. E se tenho a certeza de
que os pais falham sei também que nem todos os falhanços separam um
bom de um mau pai.
Falhar em determinados momentos não
deve levar um progenitor a martirizar-se por esse facto. Excepto se
for um falhanço daqueles que marcará para sempre a vida da criança.
De resto, a vida é feita de falhanços motivados por pequenos erros
ou tentativas de sucesso. E a vida de um pai/mãe é isso mesmo.
Tentar ser o melhor de sempre. De todos. E esse caminho nunca será
feito sem uma pedra que nos leve a dar um tropeção.
deixar de acreditar no amor
Ela acorda como se tivesse chegado a
hora de sair da cama e enfrentar mais um dia de trabalho. Sente-se
desperta como sempre acontece. E saberá que não voltará a adormecer.
Porém, o relógio marca apenas 3:23 da madrugada. No mesmo prédio e
no andar de cima, mora ele. Neste aspecto são diferentes. Ele dorme
a noite toda que nem uma pedra. E tem três despertadores diferentes,
com sons completamente distintos de modo a levantar-se na hora que
estipulou para que nunca se atrase. Vizinhos. Diferentes no sono. E
com muito mais em comum do que imaginam...
Ao saber que não voltará a dormir,
ela entrega-se às constantes rotinas de meio da noite. Calmamente,
para não incomodar os vizinhos, desloca-se até à sala. Este curto
percurso de pouco mais de dez passos é pautado pelo som que os seus
pés fazem quando pisam os papéis (que embrulham os chocolates) que
estão espalhado pela casa. Sem conseguir dormir, senta-se no sofá.
Tapa-se com a manta que tem há anos. E liga a televisão. Após um
rápido zapping não encontra nenhum programa que capte a sua
atenção. Como tal, e num gesto tão comum que nem se apercebe, liga
o leitor de dvd. Lá dentro, está o Diário de Bridget Jones – o
primeiro, de 2001 pois só gosta desse. Que arranca sempre na mesma
parte. No momento em que Renée Zellweger bebe vinho, fuma um cigarro
enquanto assiste, sozinha no sofá, a uma série e canta All by
Myself. Nesse momento, ela percebe que a sua vida é bastante
semelhante ao filme. E chora à mesma velocidade que o peso aumenta
devido aos chocolates e gelados que fazem parte da sua deficiente alimentação
diária.
Já ele é diferente. Dorme bem de
noite. Tem um emprego estável numa grande empresa e com um bom
ordenado. Além disso ainda tem direito a carro da empresa e cartão
de crédito com um plafond de dois mil euros que podem ser gastos naquilo que bem entender. Tal como ela, ele também tem rotinas. Vai
diariamente ao ginásio após mais um dia de trabalho. Como não sabe
cozinhar e vive sozinho, janta sempre no mesmo restaurante perto de
casa. Aliás, já tem o seu lugar reservado. Tem sempre a sua mesa
com apenas uma cadeira. Apesar da boa relação com o dono do
restaurante, este nunca teve coragem de lhe perguntar porque vai ali
há anos sempre sozinho. Quando acaba o jantar, na sua maior parte da
vezes um bitoque, vai ao bar do costume. Assim que chega ao balcão já
tem à sua espera o whisky, da marca do costume, com duas pedras de
gelo. Boa noite e obrigado são as únicas coisas que saem da sua
boca. Paga a bebida, deixa sempre dinheiro a mais, e segue até à
próxima paragem. Aqui, a rotina não entra, pois escolhe sempre ao
acaso o bar de strip onde vai.
Contudo, aquilo que acontece lá dentro
é sempre igual. Sendo bem parecido e com um corpo atlético,
rapidamente tem uma stipper ao seu lado. Pouco mais de um minuto é o
tempo necessário para que sigam para o privado. Nesse momento, faz
sempre o mesmo. Tenta convencer a stripper a acabar a noite em sua
casa. Umas dizem que não. Outras dizem que queriam mas que não
podem. E existem aquelas que dizem o preço da aventura ao domicílio.
E não há noite em que não encontre uma destas, não fosse esse o seu único objectivo. Já em sua casa,
seguem-se cerca de trinta minutos do chamado amor de 200 euros, o
preço que habitualmente paga pelos minutos de sexo. No final, cai sempre a máscara de
homem forte sem sentimentos. E pergunta quase sempre se querem
ficar o resto da noite com ele. As respostas são sempre iguais. “Não
posso” ou “fico se me deres mais 200 euros.” A última rotina
do seu dia, que acontece por volta das 01h23 da manhã, não se altera. E passa por chorar até adormecer.
Mais do que partilhar o prédio, ela e
ele partilham a visão que têm do amor. Ambos foram magoados na
única relação séria que tiveram. E ambos disseram que tal não
voltaria a acontecer. Como resultado dessa decisão, fecharam o coração ao mundo. Ela entrega o seu amor aos filmes e músicas lamechas
enquanto devora chocolates como se o mundo fosse acabar em poucos
minutos e só sobrevivesse quem tivesse ingerido mais doces. Ele,
entregou o seu amor a mulheres que não o magoam e que não fazem
perguntas. Mas há mais coincidências. Para eles, o amor (ou a
hipótese de tentar a felicidade) esteve sempre ali. Ela sempre
gostou dele. Diz, quer dizer, pensa que ele é o homem mais charmoso
que alguma vez viu. Mas nunca o convidou para sair. Acha que ele não
gosta dela e que a acha gorda. Além disso, pensa que ele deve ser um
cabrão igual ao ex-namorado. Por sua vez, ele sonha com ela pois
nunca viu uma mulher tão bela e sexy em toda a sua vida. Mas,
nunca a convidou para sair. Porque acha que ela certamente já terá
reparado nas diferentes mulheres que com ele chegam ao prédio. Mais.
Ela de certeza que é igual à cabra com quem namorou vários anos.
Para ambos, uma hipótese de felicidade, mesmo que remota, está separada apenas por
alguns metros. Mas a descrença no amor é tanta que estão cegos e não conseguem reparar nela.
baía nas asas de um anjo
Estou de volta com mais dados sobre a
corrida do próximo Sábado (4/5), que tem arranque previsto para as
dez da manhã. O local da mesma será a frente ribeirinha do Seixal e
da Amora, naquele que é conhecido como o Percurso da Baía. Como
referi, a partida será no Seixal. O caminho tem a extensão de 3,4
quilómetros (ida e volta 6,8), atravessa a Arrentela e vai até à
Amora. Segue-se o regresso e o final será igualmente no ponto de
partida.
Se for do interesse dos participantes,
o percurso poderá não ser feito na sua totalidade, de modo a que a
distância percorrida seja mais curta. Relembro que o caminho é
plano, o que torna a corrida menos complicada. Se não for um dia
muito ventoso, será um agradável passeio. Caso o vento sopre de
forma acentuada, irá dificultar metade do percurso. Por norma,
complica-se no sentido Arrentela – Seixal, algo que testemunhei
esta manhã.
Recordo igualmente que não se trata de
uma corrida com prémio para o mais rápido. A ideia é alertar para
a necessidade de práticas desportivas frequentes. Como tal, quem
quiser corre. Mas também se aceita a companhia de quem queira andar
, pedalar ou patinar. À excepção dos patins, a totalidade do percurso dá para
tudo. Existem ainda diversas áreas verdes que são óptimas para
quem queira levar familiares e crianças que podem divertir-se
durante a corrida.
Como é o primeiro Sábado do mês,
será possível ainda visitar a feira de velharias que se realiza no jardim próximo do ponto de partida. Caso exista interesse, poderá
ainda ser realizado um almoço num restaurante perto da zona da
corrida. O preço por pessoa não excede os dez euros. Os
interessados no almoço podem enviar-me um email pois será
necessário reservar mesa.
Posso também revelar que se trata de
uma corrida “protegida.” Pois está confirmada a presença de um
Anjo que faz do desporto um estilo de vida que combina com a
actividade profissional que o deu a conhecer aos portugueses. Espero ter mais novidades ao longo da semana.
Ponto de partida
Percurso
Partida e chegada no ponto A
Apareçam e tragam amigos. Cá vos
espero!
28.4.13
b. e agora?
"Quem será aquela sereia que surge na foto?", é a questão que incomoda o meu pequeno amigo amarelo. Já conversei com ele e não há conclusões. Será alguém do passado? Alguém que pretende alertar para algum aspecto obscuro da vida da actriz? Ou uma simples sereia encantada pelo b.?
Para já, nada se sabe. Pode ser que um croissant misto e uma bola de berlim da Mabi, em Vila Nova de Milfontes, ajudem a clarear as ideias.
27.4.13
b. in love
O b. foi convidado para a mais prestigiante entrega de prémios do mundo Lego, que este ano se realizou em Portugal. Vaidoso, escolheu o seu melhor fato e penteou-se a preceito.
Apesar do convite ser duplo, o b. foi sozinho. Porém, assim que lá chegou começou a socializar. Passado pouco tempo estava muito próximo de uma actriz. Foi aquilo a que se chama amor à primeira vista. E de ambas as partes.
Seguiram-se horas de conversa que os aproximaram ainda mais. Quem por lá esteve fala num claro clima de cumplicidade entre o b. e a actriz, que foi uma das estrelas do evento.
No final do certame, quiseram registar o momento numa fotografia. Nesse instante vislumbrou-se uma pessoa que parece querer intrometer-se nesta história de amor. Resta aguardar para saber o que vai acontecer...
26.4.13
sou uma mesa
Durante anos ir ao dentista era um terror para mim. Tinha medo, por mais que me dissessem que tudo ia correr bem. Não tinha medo do dentista nem dos seus instrumentos. Aquilo que me assustava era a dor que podia sentir.
Em adolescente perdi esse medo. Desde então, ir ao dentista passou a ser algo natural que não representa qualquer medo. Para isso muito contribui o facto de ser acompanhado por um excelente profissional, curiosamente também chamado Bruno.
O medo que sentia deu lugar ao caricato. Para começar, no dentista passo a ser uma mesa. Colocam-me um babete. Elevam-me. Deitam-me. E a mesa está posta. O babete é uma espécie de toalha que cobre o meu peito (leia-se mesa) onde o dentista coloca os utensílios e limpa as luvas.
Além de ser mesa, passo meia hora com a boca aberta enquanto vejo uns olhos fitarem a minha boca. Olhos que observam coisas minhas que nunca conseguirei ver. A isto junta-se o aspirador pendurado no canto da boca. Mas há mais!
As conversas entre dentista e assistente. "Passa-me o instrumento xpto que ele está a deitar muito sangue", é um dos exemplos. Isto enquanto estou anestesiado. Por fim, a figura patética quando nos mandam bochechar com a boca dormente. Dou por mim a escorrer água pelos cantos da boca como se nada se passasse.
É certo que já tive medo. É verdade que sou uma mesa. E que faço figuras patéticas. Mas o dinheiro gasto no dentista é um dos melhores investimentos da minha vida.
Enviado do meu iPhone
save the date 4.5.2013
Pois bem. Parece que amanhã vai estar assim
para o fresco. Aqui, na zona onde moro são esperados somente 15ºC. Como tal,
decidi adiar a corrida junto ao rio para o fim-de-semana seguinte. Para
primeira corrida, e pela beleza do espaço, acho que o Sol é fundamental para
aqueles que desconhecem esta zona ficarem a par dos seus reais encantos.
Por isso, a corrida irá realizar-se no dia 4 de
Maio e tem início previsto para as 10 horas. Eu estarei lá. E irei receber quem
se quiser juntar a mim. Para os interessados, relembro que correr não é
obrigatório. Correr, andar, pedalar ou patinar. Tanto faz. O objectivo é alertar
para a importância de uma prática desportiva regular. E sempre dá para conviver.
Para quem estiver a pensar aparecer (e caso
exista esse interesse) é ainda possível organizar um almoço num restaurante
aqui da zona. Daqueles onde se come bem e paga pouco. Durante a próxima semana
irei voltar a falar desta iniciativa. Para já, deixo uma imagem de parte do
percurso, que se destaca por ser plano e que não deverá exceder os seis
quilómetros na sua totalidade. Recordo também que existem diversos espaços
verdes que são ideais para as crianças se divertirem. O ponto de encontro será perto do cacilheiro/restaurante que se vê na imagem.
Quem quiser aparecer, que ponha a mão no ar!
agora escrevo eu #11
Há várias formas de ver a crise que vivemos. A
falta de dinheiro. A escassez de trabalho e o consequente menor poder de compra
são provavelmente as faces mais visíveis da mesma. Depois, há aquela, que para
mim é a pior crise de todas. Refiro-me à falta de valores que pautam a vida de
muita gente. À parte disto, há aquilo a que cada um de nós se agarra para
combater estes tempos complicados. E este texto, é a prova de que sem amor é
tudo muito mais complicado. À autora, que pediu anonimato, digo apenas que nunca
se faz figura de “parva” quando se pensa e fala sobre amor.
“O que me apetece dizer, para o desafio
"Agora escrevo eu", e que não escrevo no meu blogue, nem digo a
ninguém porque não me iriam perceber, porque se zangariam comigo ou então faria
apenas figura de parva, pois que isto não são coisas que uma mulher com 33 anos
e dois filhos diga...
Mas o que me apetece dizer, às vezes até me
apetece gritar, mas quanto muito só o digo baixinho quando vejo estrelas no
céu, ou quando deito o meu rosto na almofada e sem eu pedir e sem eu querer
algumas lágrimas escorrem dos meus olhos… o que mais me apetece dizer é que num
mundo onde toda a gente anda em baixo por causa da crise, porque o dinheiro não
chega para tudo, porque os empregos são escassos e quando existem fazem dos
trabalhadores gato sapato, porque não há tempo para brincar com as crianças e
elas crescem revoltadas, porque não há tempo para dormirmos e andamos todos
cansados, eu sei lá... num mundo que já não parece feito para nós vivermos mas
sim sobrevivermos... eu... eu ando triste porque sinto falta de amor.
Sabes, aquele amor que te aquece o coração,
aquele amor que te faz sorrir quando estás a fazer compras e te lembras do
cheiro e da voz da outra pessoa, aquele amor que te faz sentir desejo e vontade
de fazer (mais) amor, aquele amor que entrelaça os dedos nos teus e te sussurra
coisas boas ao ouvido, aquele amor que te faz doer por sentires tanto a
ausência mas que depois te completa quando se abraça a ti.
É uma estupidez isto que estou a dizer, eu sei,
e é por isso que não digo a ninguém, pois quem no seu perfeito juízo, nos dias
de hoje, pensa em encontrar o "seu" amor?!?
Mas eu sinto tanto a falta de amar.”
25.4.13
a liberdade é um cupcake
Hoje festeja-se a liberdade. No meu caso, o dia
25 de Abril correspondeu à liberdade culinária e doce. Há muito que pretendia
aventurar-me no mundo dos cupcakes. Sempre que via uma forma, ficava com desejo
de testar os meus dotes de pasteleiro. Até que comprei um conjunto de formas no
Ikea.
Como é meu apanágio, chegada a hora de usar as
formas, não consegui encontrar as mesmas. Estavam tão bem arrumadas que não
consegui dar com elas. Mas, tudo se resolve quando se tem uma loja chinesa a
poucos metros de casa.
Procurei uma receita na internet (posso partilhar
caso alguém deseje), comprei os ingredientes necessários e em cerca de quarenta
minutos estavam prontos estes cupcakes de chocolate. Só me falta provar. Aí
saberei se é melhor desistir desta doce arte ou se evoluo para outras receitas.
24.4.13
b. free
Sempre morei no Concelho do Seixal. Terra onde
se dá muito destaque às comemorações do 25 de Abril. Cresci a marcar presença
nos festejos de um local que posso chamar meu. Em miúdo, ia com os meus pais e
irmã. E ficava na margem do rio Judeu à espera que chegassem as 00h00 para ver
o fogo-de-artifício. Refiro-me ao dia 24. Este espectáculo servia (e ainda serve) de
separador de outros dois. Uma dupla de concertos. Um antes e outro depois da
meia-noite.
Para mim, isto é uma tradição com tantos anos
como aqueles que tenho de vida. E uma daquelas que gosto de cumprir e não deixar morrer. E hoje não
será excepção. Assumo que não são os concertos que me movem. Nunca foram. Apesar dos grandes artistas que por aqui têm passado. Este ano actuam o
Carlos do Carmo e o Pedro Abrunhosa. Aquilo que mexe comigo é mesmo o
fogo-de-artifício que tem por hábito terminar com um barco a arder onde se lê "25 de Abril Sempre". E também a fartura que mata a gula e antecede o
espectáculo.
Este ano, a grande novidade é que moro num
sítio que me permite ver o fogo-de-artifício da varanda e a explodir
praticamente à altura da mesma. É como se fosse um pequeno camarote. Como tal,
em vez de me misturar com a multidão, como costuma acontecer, prefiro juntar a
família em casa. A única visita à rua será mesmo para comprar as belas das
farturas.
A outra novidade deste ano é que a família tem
mais um membro. O pequeno b. que faz a sua estreia em celebrações do 25 de
Abril. Empolgado com o evento, foi ao roupeiro buscar o seu melhor fato. E
pediu-me para colocar aqui uma imagem dele com a roupa nova. (Aqui entre nós,
ele é vaidoso e quer a vossa opinião). Também lhe disse que o fogo-de-artifício
é apenas à meia-noite mas não o consigo tirar da varanda. Já não quer sair de
lá.
os cortinados
Há pouco mais de quatro anos andava à procura da minha primeira casa. Na altura acabei por optar por um apartamento no piso térreo de um condomínio fechado. Confesso que o encanto que uma casa nova tem numa pessoa faz com que se esqueçam certos detalhes como ser uma zona de passagem ou ainda a falta de respeito das pessoas.
Comecei a decorar a casa com a minha mulher e acabámos por dedicar boa parte do nosso tempo aos cortinados. Estes são giros mas são transparentes e as pessoas conseguem ver a casa. Estes são engraçados mas muito opacos e a luz não entra. Isto resultou numa mudança de cortinados e na abertura quase sempre tímida dos estores de modo a preservar a privacidade da casa.
Quando vi a casa onde agora estamos, voltámos a falar dos cortinados. Vamos ter de comprar varões que as janelas são todas mais largas. Vamos ter de ver cortinados novos. Isto era aquilo que dizíamos. Até que nos mudámos.
E imediatamente nos apaixonámos pela vista. Esta, aliada ao facto da casa estar protegida dos olhares alheios fez com que não se voltasse a falar de cortinados. Aliás, nem me lembro da última vez em que os estores da sala foram fechados. Mas, com este pôr do Sol, que se vê do sofá, quem é que quer ouvir falar de cortinados? Eu não!
the ladies love it
Quem me conhece e quem priva comigo de perto
sabe que não sou gabarolas. Nunca me achei um homem bonito. Quando era
solteiro, achava sempre que não teria sucesso com as mulheres. E achava que
existiam homens muito mais interessantes do que eu. Esta sempre foi a minha
forma de pensar. Mas, e sempre em casa, gosto de brincar ocasionalmente com a
gabarolice que não tenho.
Recentemente, surgiu-me a frase “the ladies
love it” que uso nas brincadeiras com a minha mulher. “O teu cabelo está
esquisito hoje”, diz-me. “The ladies love it”, respondo. “Andas sempre com essa
camisa. Até parece que não tens mais”, refere. “The ladies love it”, digo eu.
Acabamos sempre os dois a rir. Além disso digo que as únicas “ladies” que
gostam é mesmo ela, a minha mãe, irmã e sobrinha. Ou seja, aquelas pessoas que
estão, de certa forma, programadas para gostar de mim.
Porém, o feitiço virou-se contra o feiticeiro.
Hoje, a minha mulher vestiu uma camisola que tem uma particularidade. Dois
botões ganham vida própria e abrem-se quando bem entendem. Na brincadeira,
disse-lhe que não podia vestir a camisola por esse facto. “The gentlemen love
it”, foi a resposta que ouvi. Não tive outro remédio senão rir e meter a viola
no saco.
é impressão minha ou...
Estou na dúvida. É impressão minha ou muitas pessoas aproveitaram o feriado de amanhã e o calor para meterem uns dias de férias e fugirem das cidades?
Enviado do meu iPhone
23.4.13
verdade ou mito #13
Há quem diga que o treze é o número do azar. Há
quem defenda que é o número da sorte. No caso desta rubrica, é o número de um
dos maiores (senão mesmo o maior) mitos em torno do sexo. Diz-se que os homens
gostam mais de sexo do que as mulheres. Isto será verdade? Será um dado
adquirido que eles gostam mais de sexo do que elas? Ou será um mito pois elas
gostam de sexo tanto ou ainda mais do que eles? Será verdade? Ou será que os
homens que pensam desta forma têm relações com mulheres que não têm prazer com
eles? Verdade ou mito?
o meu regresso ao centro de saúde
Não me lembro da última vez em que fui ao
centro de saúde da minha área de residência. Era lá que estava o meu médico de
família mas preferi sempre os serviços de outro profissional. Julgava que
isto não teria qualquer consequência até que recebo uma carta a dizer
que estou em risco de perder o médico de família (outro porque o primeiro já se reformou) porque há muitos anos
que não sabem de mim. Fui aconselhado a marcar uma consulta de modo a não
perder o médico de família. E foi o que fiz.
Há muito que a consulta estava marcada para
hoje. Não sabia o que dizer na consulta. Mas a gripe encarregou-se de mudar
isso. Para começar, deveria ter sido o primeiro a ser atendido. Fui atendido em
quinto e, de acordo com a minha nova médica de família, a culpa foi de um erro
informático. Segundo dado. Antigamente sentava-me de frente para o médico.
Agora, fico mesmo ao lado. Quase que dá ar de saída romântica, não fosse a
doutora ter idade para ser minha mãe.
“É a nossa primeira
consulta mas vejo que está doente”, disse-me.
“Confesso que marquei a consulta
quase por obrigação mas estou engripado. Ando assim há vários dias. Estou todo
entupido e com tosse. Acabou por calhar bem”, respondi. E assim começou a nossa conversa.
“Ok. Como é a primeira consulta. Faz o quê?”
“Sou jornalista”
“Qual é a sua altura? E o peso?”, foram as
perguntas que se seguiram.
“Bebe?”
“Sim, bebo.”
“Com que frequência?”
“Por norma aos fins-de-semana”
“O que bebe?”
“Vinho às refeições.”
“Não bebe cerveja?”
“Sim, também bebo. Por norma também é (quando
acontece) aos fins-de-semana.”
“Fuma?”
“Não.”
“Contacto com drogas?”
“Também não.”
“Muito bem.”
Até que chegou a altura de medir a tensão. Fui
convidado a despir a camisa. Assim fiz e fiquei a saber que estava tudo ok. Mas
a conversa não ficou por aqui.
“Tem o boletim de vacinas consigo?”
“Não. Acho que está em casa dos meus pais.”
“Diz aqui que não é vacinado desde 1994.”
“Não sei precisar a última vez que fui vacinado.”
“Então da próxima vez traga o boletim. Se
estiver errado, actualizo aqui. Caso contrário, leva a vacina do tétano que deveria ter
levado há dez anos”
“Ok”
“Faz desporto? Com que frequência?”
“Sim. Frequento o ginásio e jogo futebol. No
total são quatro vezes por semana.”
“Tem sido saudável?”
“Sim.”
“Ainda bem.”
“Tem feito exames?”
“Sim, faço análises com frequência no trabalho”
“Ai é? Já tinha mandado imprimir umas para
fazer.”
“Não faz mal. Eu faço.”
“Sei que o seu pai teve um problema cardíaco.
Como está?”
“Felizmente, está bem.”
“E a sua mãe? Queixa-se de alguma coisa?”
“Não.”
“Pois. Os seus pais costumam vir cá mas
recordo-me melhor da situação do seu pai por ser mais recente.”
“É normal.”
“É giro. Têm aparecido por aqui pessoas novas e
é o segundo jornalista.”
“Engraçado.”
“Obrigado.” Levantei-me e saí do consultório.
Ahh, já me esquecia. A gripe foi só abordada no
início da consulta e não teve direito a mais do que breves segundos de conversa
ou medicamentos que ajudem na cura da mesma. Até porque o grave é quando evolui
para outras coisas. De resto, o importante no meu regresso ao centro foi
preencher a minha ficha. Saber os meus dados. Com quem vivo. Se bebo. Se fumo.
Se pratico desporto. E mandar fazer análises. Não posso julgar a competência da
profissional porque não tenho matéria para o fazer e nem é esse o meu objectivo.
Mas se olhou para mim e viu que estava doente não poderia ter esquecido a ficha?
Será que não me podia examinar antes do questionário? Ou será pedir muito?
é hoje. agarrem-no com as duas mãos
Hoje comemora-se o Dia Mundial do Livro. E nunca é demais incentivar à leitura. Sobretudo num dia em que se multiplicam as iniciativas que têm essa nobre finalidade. Por isso, não deixem para amanhã. Agarrem-se já hoje a um livro. E quem sabe se não nasce assim o hábito frequente pela leitura.
Das muitas iniciativas que acontecem durante o dia, destaco duas que prometem ser boas para a carteira. Uma delas tem a ver com a oferta de livros em diferentes pontos de Lisboa. Outra, significa a devolução do dinheiro gasto em livros.
Quanto aos livros de borla, podem saber tudo no blogue da Vespinha. Aliás, quem tiver disponibilidade horária poderá mesmo encontrar-se com a autora do blogue, que vai estar, entre as 17h30 e as 19h00, no Metro do Marquês de Pombal a oferecer livros às pessoas que por lá passam.
A outra iniciativa é da Wook. Quem efectuar encomendas durante o dia de hoje (que devem ser pagas até dia 30 de Abril) terá a devolução da totalidade do valor gasto. O reembolso será feito através de vale, o que permite adquirir o dobro dos livros por metade do preço.
Por isso, não deixem para amanhã aquilo que podem começar a ler hoje. Como sugestão pessoal, aconselho Em Busca do Carneiro Selvagem, de Haruki Murakami ou dois livros mais simples mas igualmente apaixonantes: O Velho que lia Romances de Amor e A História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, ambos de Luis Sepúlveda.
baby trost mi, i lóve iú
Já se chamou famosos. Agora, chama-se vip. E na minha opinião poderia chamar-se série z. Falo do Big Brother e dos famosos que fazem parte desta edição. Famosos até acaba por ser um termo simpático pois a grande maioria daquelas pessoas não tem esse estatuto.
No meu entender são pessoas cujas carreiras já viveram melhores dias. Caíram no esquecimento de quem os emprega e, apesar de referirem que estão lá pela experiência, a verdade é que entram no reality show devido ao dinheiro fácil e na esperança de um rápido regresso à ribalta.
Agora, esperam-se as discussões. As barracadas. Algumas histórias de amor, nudez e que Carolina Salgado envergonhe Jorge Nuno Pinto da Costa. Tudo aquilo que garante audiência e que faz o povo vibrar.
Até lá, fica a declaração de amor de Zézé Camarinha. Impedido de se despedir da sua amada, aquele que se considera o último macho men português que já esteve com mais de 1500 mulheres, aproveitou os primeiros segundos dentro da casa para falar para a sua baby. "Baby trost mi, I lóve iú."
Enviado do meu iPhone
22.4.13
pés, rabos e instagram
Assim que o calor aperta um pouco, as pessoas
só pensam em praia. Isto é legítimo. Passam a semana a falar do que vão fazer
no fim-de-semana. Da praia a que pretendem ir dos mergulhos que planeiam dar.
Isto é igualmente legítimo. Aliás, acho que todos nós passamos por isto.
Depois, há uma linha que não deve ser
ultrapassada. Mas que muitos ultrapassam. Mais do que sentirem-se prontos para
a praia, algumas pessoas querem mostrar ao mundo que estão verdadeiramente
prontas para a praia. Nesse momento, começam a descarregar, a uma velocidade
alucinante, fotos nas redes sociais – sobretudo no instagram – onde revelam
estar prontos para a época balnear.
E será que mostram a praia dos seus sonhos?
Não! Será que revelam aquela foto que assinala as férias mais marcantes dos
últimos anos? Também não. Será a foto do biquíni que está pronto a ser
estreado? Também não. O que muitas pessoas escolhem mostrar são pés. Apenas pés.
Descalços. Até aqui tudo bem. Não fosse o facto de maior parte dessas fotos darem
a conhecer ao mundo pés que viviam muito bem no anonimato.
Não tenho nenhuma tara por pés. Mas, defendo
que os mesmos não devem andar a ser mostrados por tudo e por nada. Sobretudo,
quando não são elegantes. É certo que a pessoa deve sentir-se bem consigo mesma
mas acho desnecessário andar a mostrar os pés a toda a hora apenas porque as
unhas estão pintadas. Isto é apenas a minha modesta opinião. E expresso a minha
opinião porque faço parte das pessoas que gostam de ter os seus pés (despidos)
longe de qualquer rede social.
Já longe das redes sociais, calor parece ser
obrigatoriedade de usar os calções de ganga mais reduzidos que existem no
mercado. Não importa se não são o tamanho da pessoa. Nem tão pouco interessa que
mais de metade do rabo fique a descoberto. O que é realmente importante, para muitas pessoas,
é mostrar ao mundo que está tudo a postos para a chegada do calor.
Como em tudo na vida, acho necessário haver um
equilíbrio. Acho que há coisas que podem ser mostradas a todos. E acho que
existem outras que vivem melhor num círculo bastante restrito e longe de maior
parte dos olhares e likes. Os pés e os rabos fazem parte deste último grupo.
sesta
Quando era puto, o pior que me podiam dizer
era: “vamos dormir a sesta?” Não percebia o interesse, objectivo ou proveito de
dormir depois do almoço. Porque não podia ir brincar? Porque não podia ficar a
ver televisão? Era uma série de porquês que não tinha fim.
E recordo-me de que raramente dormia no
colégio. Fingia que dormia. Até que a educadora ficava desatenta. No momento em
que pensava que todos dormiam, eu e mais uns quantos brincávamos às escuras. É
certo que erámos quase sempre apanhados mas isso é outra história.
Achava, e ainda hoje acho, que é um desperdício
dormir muitas horas. Defendo que a vida é curta demais para passar muito tempo
de olhos fechados. Até porque, se não me engano, um terço da vida é passado a
dormir. Mas, a verdade é que nem sempre é fácil manter os olhos abertos.
Estou numa fase em que a sesta me sabe bem.
Continuo a ter a mesma opinião sobre as horas de sono. Mas, quando estou em
casa adoentado, é raro o dia em que não durmo a sesta. Mesmo sem ter esse
objectivo. Baixo os estores. Deito-me no sofá. Escolho um filme, que quase
nunca vejo até ao fim, e acabo por dormir umas boas horas.
A escolha desta tarde é Amigos Improváveis.
Sendo um filme que já vi (adorei e recomendo a quem não viu) acho que vai ser
uma questão de minutos até estar a dormir.
yay or nay?
Vamos lá saber. Há por aí pessoal com vontade de correr, andar, pedalar ou o que quer que seja no próximo Sábado (27 de Abril)? Já falei sobre o percurso aqui. Só falta saber se vou sozinho ou acompanhado. Vamos fazer desporto? Yay or nay?
vício de ti
O b. surgiu quase por brincadeira. O meu lado de criança fez-me gostar do boneco, que desde então anda comigo para todo o lado e que está sempre pronto para mais uma fotografia.
Porém, aconteceu aquilo que temia. O vício que tenho com o b. está em constante crescimento. Dou por mim a procurar acessórios e outros bonecos da Lego para alargar o horizonte do meu pequeno amigo.
Por exemplo, ontem não resisti e comprei três embalagens de Lego minifigures na esperança de encontrar uma espécie de smoking para o b. ou mesmo uma namorada. Não tive sorte mas não irei desistir.
Se houver por aí mais algum fã do mundo Lego ou pais que comprem Lego minifigures para os filhos, podem dizer-me qual o melhor sítio para comprar estes conjuntos? Obrigado! E boa semana para todos.
Enviado do meu iPhone
21.4.13
não dá para disfarçar
Gosto de me considerar uma pessoa calma enquanto vejo televisão. Ocasionalmente solto uma gargalhada mais sonora e de tempos a tempos revelo o meu mau feitio perante uma má notícia de cariz político e governamental. De resto, sou calmo.
Só tenho uma excepção. Quando vejo jogos do Benfica. Nessa altura, a sala transforma-se em mais um camarote do Estádio da Luz. Vibro com as defesas do Artur. Encanto-me com a categoria do Garay. Não me canso da elegância táctica do Matic. Danço com os dribles do Salvio e do Gaitán. E grito de loucura com os golos do Cardozo e do Lima.
Como tal, não dá para disfarçar. O prédio inteiro sabe a minha preferência clubística. Uns devem dizer: "é cá dos meus." Outros certamente que me chamam nomes e desejam que a Zon falhe no serviço. E haverá aqueles que não percebem esta reacção por um simples golo ou vitória.
Mas a magia da paixão por este desporto é mesmo essa. Ser algo que não se explica. Que se sente e nos faz vibrar. E no meu caso gritar como se estivesse no estádio. Se algum vizinho passar por aqui peço desculpa. Mas não dá para disfarçar ou controlar.
Enviado do meu iPhone
20.4.13
a teresa é que sabe
Ao longo do ano de vida do blogue tenho
conhecido muitas pessoas. Parte delas conheço dos comentários que
deixam. Com outras, converso através dos comentários que se
transformam em pequenos debates. E há aquelas com quem converso
através de email. A Teresa Chambel é uma dessas pessoas.
Já deixei a minha opinião expressa
num comentário mas volto a dizer. Ainda bem que criei o blogue. Pois
foi graças a ele que conheci pessoas como a Teresa. Não conheço
pessoalmente a arquitecta paisagista mas posso dizer que admiro a
mulher e mãe com quem comunico. Dos comentários passamos a trocar
alguns emails. E pouco tempo depois tive o prazer de receber um
exemplar de Um Jardim Para Cuidar, livro da sua autoria.
Viver num apartamento citadino
impede-me de dar muitas largas à minha imaginação de jardineiro pois acabo por me limitar a tratar das plantas que tenho e que dão vida à casa. Mas
quando estou no Alentejo adoro as horas passadas com a enxada na mão e os momentos em que se cuida de algo que considero belo. É uma área
que aprecio e ao passar os olhos pelo livro da Teresa essa paixão
intensifica-se.
Cada página da obra mostra-nos que
cuidar de um jardim é simplesmente um prazer. Quer seja um pequeno
espaço no meio da cidade ou uma área com um considerável número
de metros quadrados num terreno longe do mundo de betão. Com a Teresa é possível aprender tudo aquilo
que devemos saber para cuidar dos nossos jardins. Desde os materiais
a comprar passando por aquilo que deve ser plantado e pelos melhores
arbustos para nos protegerem dos olhares indiscretos dos vizinhos,
nada é um segredo para Teresa.
Aconselho este livro a todos os amantes
e curiosos deste fantástico mundo. Deixo aqui também o blogue e o
facebook da Teresa Chambel para quem quiser entrar em contacto com a
arquitecta paisagista. Porque nisto dos jardins e afins... a Teresa é que sabe.
19.4.13
há coisas que nunca mudam
Há um detalhe que é quase sempre
comum nas minhas sextas-feiras. O desejo de me deliciar com uma (ou
duas) pizza. É quase um ritual, como já aqui contei. Chegar a casa,
sentar-me no chão da sala e saborear, fatia a fatia, dentada a
dentada, aquele alimento do qual não me consigo separar. Chego a
sair do trabalho depois das 22 horas e ainda vou buscar pizza para o
jantar. Não dispenso os minutos em que estou sentado no chão a ver
televisão e agora a observar as luzes que iluminam Lisboa.
E, por mais que diga que vou deixar de
comer pizza às sextas à noite, a verdade é que não consigo
quebrar este delicioso ritual que marca o final de mais uma semana de
trabalho e assinala a chegada do fim-de-semana. Como tal, decidi
registar o final da minha semana num ecard, que aqui partilho.
Mas, esta coisa dos ecards tem mais
piada se for partilhada. Por isso, “há coisas que nunca mudam” é
o nome de mais um desafio que vos deixo. Aqui e também aqui podem
facilmente criar um cartão destes. Aquilo que vos peço é que me
façam chegar as vossas criações através de um email, que tenha há
coisas que nunca mudam no título, para homemsemblogue@gmail.com.
O objectivo é que o ecard revele algo
que nunca muda num dia específico das vossas vidas. Se disser respeito a uma sexta-feira, melhor ainda. Os mesmos vão
ser partilhados no blogue. O que acontece depois disso... é segredo. Mas a responsabilidade será vossa.
quando ter geleia barrada na cara é uma lição
Conheço muitos pais que têm uma
dificuldade extrema em autorizar que um filho passe uma semana longe
dos pais. Longe de qualquer membro da família. Com contacto
telefónico limitado. Como é o caso de algumas colónias de férias.
Compreendo o receio natural dos progenitores mas sou apologista de
que os mais novos devem viver este tipo de experiências. Acho até
que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento de uma
criança.
Quando era mais novo os meus pais
perguntaram-me se queria fazer um estágio de futebol na Escola Rui
Águas. Fiquei muito contente. Disse logo que sim. Passei uma semana,
longe dos meus pais, em Cascais. Foi do melhor que já vivi. Tanto
que um ano depois , inscrevi-me novamente. Desta vez, o estágio foi
em Ermesinde. E sinto que aquilo que vivi nestes estágios foi
bastante importante para a minha formação.
Começando pelo básico. Dividia o
quarto com uma pessoa ou com seis, consoante o estágio. Além disso,
ninguém o arrumava. Tinha de fazer a cama e arrumar o quarto antes
de ir para o treino matinal. Se podia deixar tudo desarrumado? Podia,
mas era penalizado por isso. Seguia-se o treino da manhã. Ali,
aprendia o espírito de equipa. Que o todo é sempre mais importante
do que as partes. Que devemos apoiar um colega que erra. Depois do
primeiro treino, seguia-se o almoço em conjunto que servia para
perceber a importância do convívio e de uma alimentação saudável.
De tarde, mais treinos. Mais disciplina. Além do futebol, existiam
as idas ao cinema e a outros eventos, que apesar de aparentemente
simples tinham como missão ensinar algo.
Tínhamos ainda a oportunidade de privar com
ex-jogadores de futebol que nos treinavam. E de jogadores actuais que
visitavam o estágio. O contacto com a família era sempre feito por
volta da hora de jantar. E posso garantir que não me recordo de
algum dos miúdos chorar com saudades dos pais. Tal como me recordo
de que todos se desenrascavam. Porque tinha de ser assim. Não havia
outra forma.
É claro que também havia tempo para
brincadeiras. A que recordo com mais saudade envolvia geleia. No
quarto de seis, na hora de deitar, fingíamos que estávamos a
dormir. Até que alguém se deixava realmente dormir. O primeiro a
dormir era a primeira vítima. Colocava-se geleia na mão. E depois
fazia-se cócegas com uma pena na cara. Era uma questão de segundos
até coçar a cara com a mão que tinha geleia. E uma questão de
minutos até a cara estar cheia de geleia.
Eu fazia parte daqueles que pensava que
só acontecia aos outros. Apenas porque pensava que conseguia ser
sempre o último a adormecer. Até ao momento em que acordei com
geleia na cara. Reacção imediata. Rir que nem um louco. Não posso
mentir e dizer que estas brincadeiras não eram penalizadas. Até
porque aconteciam fora de horas.
Recordo-me de dois miúdos que foram
apanhados a brincar noutro quarto. Um dos monitores (um ex-jogador
brasileiro do Benfica) pediu-lhes que despissem a tshirt. Que
tirassem as meias e que percorressem um corredor a rastejar tipo
tropa. Aceito que isto possa parecer duro para quem lê. Mas não
era. Os castigados entendiam que a penalização era merecida.
Aceitavam sem desagrado e não se iam queixar aos pais (ou mesmo ao
Rui Águas). Faziam daquilo um exemplo.
Confesso que não sei se ainda existem
escolas deste tipo ou dedicadas a outras áreas ou desportos. No caso
específico da Escola Rui Águas, sei que poderá voltar a surgir.
Mas o conselho que dou aos pais é que não privem os filhos deste
tipo de actividades. Se existir disponibilidade financeira e se
confiarem na escola, incentivem os filhos a participar nestas
actividades. E notem a diferença que uma semana pode fazer.
há histórias que não têm um final feliz
Em tempos conheci um homem muito
peculiar. Gostava de andar bem vestido. Em algumas ocasiões não
dispensava aquele fato especial que lhe custou uma fortuna. Porém,
raramente o vestia. Aliás, só o usou em casa. Nas restantes vezes
que o tirou do armário, deitou-o cuidadosamente sobre a cama.
Ao lado daqueles sapatos pretos bastante caros que ainda tinham as
solas novas. Costumava dizer que estava à espera de uma ocasião
especial para usar o fato na rua, de forma a que todos o pudessem
observar.
Mesmo sem fato, este senhor era
aprumado. Barba sempre feita. Penteado. E roupas, que não sendo
caras, combinava na perfeição. Gostava de definir o seu estilo como
casual chic. Uma vez confessou-me que não sabia o significado dessa
definição. Mas como toda a gente dizia ser moda, era assim que ele
se definia quando alguém lhe perguntava o seu estilo. Dizia que não se importava de ser apenas mais um. Charmoso, este
homem era muito assediado por mulheres. Contudo, nunca amou. “Estas
gajas são umas interesseiras. Não gostam de mim pelo que sou mas
pelo que lhes posso dar”, dizia-me. Apesar de ter tentado, nunca
consegui fazer com que percebesse que existem pessoas despidas de
interesses. “És um estúpido por pensar assim”, disparava contra
mim. Contra o único amigo que tinha e que ainda o ouvia.
Este homem que conheci, defendia ser
único no mundo. Aos seus olhos, só ele é que tinha conquistado o
pouco que tinha de forma honesta. Recordo-me das nossas discussões
sobre futebol. Para ele, Messi e Ronaldo não passavam de jogadores
que tinham alcançado o sucesso por causa dos empresários. Pois,
“talento não tinham nenhum”, defendia. Como também gostava de
cinema, passávamos largos minutos a discutir a sétima arte. Até
que, um dia ousei dizer-lhe que estava contente por termos
portugueses a brilharem no estrangeiro enquanto actores. “Esses?
Não valem nada. Aposto que as gajas dormiram (ele usava outra
expressão mais corriqueira) com alguém e até nem me admiro que os
gajos façam o mesmo. É tudo igual”, afirmava, corrosivo como
sempre.
Recordo-me ainda do dia em que estivemos numa
esplanada na Quinta do Lago, no Algarve. Passou por nós um Ferrari
vermelho, daqueles para que todos olham boquiabertos. Disse-lhe que
se tivesse dinheiro era capaz de comprar um daqueles. “Esquece!
Para isso tens de vender droga como esse cabrão faz, de certeza”,
disse. Resumindo, aos olhos deste senhor, tudo tinha sido alcançado
a troco de alguma coisa. Não havia sucesso nem riqueza por mérito, suor e muito trabalho.
Esta maneira de ser fez com que me
afastasse dele. Eu, o seu único amigo. Confesso que me fartei da sua
visão do mundo. Das pessoas. E daquilo que os move. Até que, num
dia destes recebi um telefonema de um familiar dele. Era para me
dizer que tinha morrido. Como nunca amou, não tinha ninguém. A
família também não queria saber dele. Como sabiam que era o seu
único amigo, pediram-me para ir à casa dele desfazer-me das coisas
que tinha.
Não me apetecia mas acabei por ir.
Aquilo que destaco é o fato que referi no início. Permanecia novo.
Ainda tinha as etiquetas todas. E os sapatos brilhavam como se tivessem
sido comprados naquele momento. Ele tanto esperou por uma ocasião
especial que morreu sem que o fato e os sapatos tenham sido vistos
por outras pessoas.
Aquilo que mais me entristece não é o
facto dele ter morrido. Mas sim ter morrido sozinho porque afastou
todas as pessoas que se interessavam por si. Ninguém chorou a sua
morte. Nem a família. Nem eu, o único amigo que teve em vida. E
será recordado como o invejoso que não sabia amar e que via mal em
todas as pessoas. Infelizmente, não posso dizer que não seja
merecido.
Ah! Já me esquecia de dizer. Este
senhor peculiar que conheci chamava-se povo. E tem milhões de irmãos
que ainda andam por aí a viver da mesma forma que ele vivia. E que
vão ter o mesmo final que ele teve.
sou do tuning
É verdade. Aqui me confesso. Sou adepto do tuning. Mas, não gasto dinheiro em escapes de rendimento ou ailerons. Aliás, no que a carros diz respeito fico-me pelas coisas escolhidas no momento da compra. Não tenho nada contra que transforma por completo uma viatura. Defendo apenas que muitas pessoas não distinguem a diferença entre um carro bonito e bem equipado e uma aberração com quatro rodas.
Mas, o meu tuning é outro. É com medicamentos. É o que me desentope o nariz. O que faz com que a garganta não fique arranhada. E o que me tira a sensação de moleza característica numa gripe.
Eu sou o carro. Os medicamentos os acessórios. E estou todo quitado. Que comece a corrida! Que se prevê longa e dura.
Enviado do meu iPhone
18.4.13
dar música
Há algo que me liga a Marshall
Eriksen, um dos personagens da divertida série Foi Assim que
Aconteceu (How I Met Your Mother). Não tenho 1,93 m de altura.
Fico-me pelo 1,80. Não sou advogado nem nunca sonhei com essa área.
Também nunca dividi um apartamento com um amigo apesar de ter
ponderado essa hipótese em duas ocasiões diferentes com dois amigos
e colegas da vida estudantil. Também não nasci em 1978. Sou da
colheita de 1981. Aquilo que me liga a Marshall Eriksen é a música.
Tal como ele, acredito que tudo na vida
pode dar uma canção. Qualquer coisa que fazemos pode ser dita a
cantar. De forma original ou adaptando o nosso quotidiano aquela
música que não nos sai da cabeça ao longo do dia. E tal como ele,
gosto de fazer isso de forma frequente. Ao longo do dia, ouço uma
música e dou por mim a fazer uma letra com os sons que estou a
ouvir.
Por exemplo, pela manhã ouvi a música
Bem que se quis, de Marisa Monte, na rádio. A música ficou-me na
cabeça. Não parei de cantar a letra. Acabei por ouvir a música
diversas vezes ao longo das horas de trabalho. A par disso, passei o
dia menos animado do que o normal por causa de uma constipação que
me apoquenta. Em pouco tempo dei por mim a fazer de Bem que se quis
uma música sobre o medicamento que estou a tomar. Para mim, tudo é
música. Tudo pode ser cantado. Não há nenhum tema das nossas vidas
que não assente de forma perfeita numa qualquer melodia.
Bem que se quis
Depois da gripe ainda ser feliz
Mas sem medicamentos não dá pra
voltar.
E o que é que a constipação fez da
minha vida?
O que é que a gente não faz para
ficar bom?
Mas tanto faz,
Já me esqueci de te esquecer porque
A minha vontade de te tomar é o meu
melhor prazer
E o meu destino é tomar-te três vezes
ao dia,
Só assim fazes a minha saúde
reaparecer.
Agora Griponal vem pra perto vem
Desfaz-te dentro do copo, para vires
pra dentro de mim
Que eu quero sentir
O meu corpo fortalecer,
Vem meu amor vem pra mim,
Me acorda devagar,
Me dá força e me faz correr.
Bem que se quis
Depois da gripe ainda ser feliz
Mas sem medicamentos não dá pra
voltar.
E o que é que a constipação fez da
minha vida?
O que é que a gente não faz para
ficar bom?
Mas tanto faz,
Já me esqueci de te esquecer porque
A minha vontade de te ter é o meu
melhor prazer
E o meu destino é tomar-te três vezes
ao dia,
Fazes a minha saúde reaparecer.
Agora Griponal vem pra perto vem
Desfaz-te dentro do copo, para vires
pra dentro de mim
Que eu quero sentir
O meu corpo fortalecer,
Vem meu amor vem pra mim,
Me acorda devagar,
Me dá força e me faz correr.
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