o ano eu

Final do dia 31. Doze badaladas. Doze passas numa mão. Flute de champanhe na outra. Assim que chega o novo ano chegam também os desejos pessoais. Que são pedidos ao ritmo a que se comem as passas. O que, no meu caso, é feito com muita calma e lentidão. Não por ser muito ponderado nos desejos mas porque as passas não são a minha praia. Por norma, na altura dos desejos não sou muito exigente. Peço sempre poucas coisas. Não muito além da saúde para mim e para os meus.

Mas, desta vez foi diferente. Não ignorei o que costumo pedir. Pedi tudo isso mas decidi ser mais egoísta nos desejos. Porque quero que este seja o ano eu. Sendo que este “eu” engloba as pessoas que são especiais para mim e que amo. Este ano vai ser de apostas pessoais. Vai ser o ano que vou apostar em mim. Se fosse um jogo de poker, seria um all-in em que empurro todas as fichas que tenho para o centro da mesa, num gesto despido de medos e repleto de confiança. Profissionalmente e pessoalmente, irei fazer tudo para que seja o meu ano. A fasquia está alta. As metas são muitas. Mas o desejo é muito superior a qualquer fasquia, por mais alta que esta esteja.

Mentia se dissesse que não estou feliz com o final de 2013. Tal como também estaria a mentir se dissesse que o ano que acabou foi o pior da minha vida. Aconteceram muitas coisas boas, não o posso negar. Mas foi um ano muito complicado. Com muitas dores de cabeça que não quero ter este ano. Com muitas ponderações que me inquietaram e que não vou deixar que me tirem o sono em 2014. Com alguns receios em relação a determinados passos que ficaram por dar.

Por isso, estou feliz com a chegada do novo ano. Tenho um bom feeling em relação a 2014. Espero que seja memorável. E tudo irei fazer para que seja o melhor de sempre. As perspectivas iniciais são boas. Prometem muito. E é a isso que me vou agarrar. Com todas as minhas forças. Vamos a isso 2014!