30.11.12

eu na rádio

Conforme tinha prometido, aqui fica a minha participação no programa Desbocados, da rádio Antena Sul, de Évora. Aproveito para agradecer à Sónia Soares e ao Nelson Almeida o convite que me fizeram.
 
 
 

carros, sexo, preservativo e sida


Amanhã é o Dia Mundial de Luta Contra a Sida. Para assinalar a data, o Standvirtual elaborou um estudo inédito em Portugal que relaciona o uso do carro para encontros românticos e sexuais. Segundo o mesmo, 65% dos portugueses assume ter tido relações num automóvel mas apenas metade usa preservativo.

No inquérito realizado a maiores de 18 anos e com carta de condução, 65,87% assume ter feito sexo no interior de um automóvel. Dos inquiridos, 47,60% diz ter usado preservativo durante o acto sexual. Se mais de metade dos indivíduos, com idade superior a 55 anos, revela não ter usado preservativo, por outro lado, metade dos inquiridos com idades entre os 25 e 45 anos garante ter recorrido ao método contraceptivo. Na idade compreendida entre os 18 e 25 anos, o número dos que usam preservativo baixa para os 43%.

A título de curiosidade, os bancos traseiros representam uma preferência para mais de metade dos inquiridos. Segundo o estudo, condutores de BMW, Peugeot, Seat e Volkswagen são os que têm mais sexo. Aliás, BMW e Volkswagen representam a preferência das mulheres.

Como outro estudo qualquer, há-de haver quem ache piada a este. Outros podem achar que não é nada de jeito. Podem também dizer que não é válido ou que não tem qualquer lógica. Porque isto é o que os estudos provocam nas pessoas. Para mim, além de achar o estudo interessante, mexe ainda mais comigo o tema que motiva este estudo: a luta contra a sida.

Acho que é cada vez mais importante as pessoas mentalizarem-se dos riscos que correm quando optam por relações sexuais desprotegidas, sobretudo com pessoas que não conhecem de lado nenhum. Seja um adolescente que não pensa em nada e que nunca ouviu falar de sexo ou um adulto cego pelo calor do momento. Até porque o preservativo não serve apenas para evitar que se apanhem doenças. Serve também para prevenir uma gravidez indesejada que vai mudar a vida a duas pessoas que provavelmente não querem ser pais, muito menos em conjunto.

Estas palavras podem soar a um qualquer cliché proferido por uma concorrente a Miss Mundo mas são verdadeiras. Quantas pessoas já não viveram um momento quente com alguém que acabaram de conhecer. Algo que começa numa troca de beijos e que rapidamente pode descontrolar-se e encaminhar-se para uma noite de sexo. Nessa altura, convém ter um preservativo ou ser mais forte do que o desejo que se sente. É que noites iguais aquelas vão existir muitas. O que pode acontecer é que uma delas, que até pode ser a única que se viveu, pode marcar a vida de alguém. E essa marca pode ser muito forte. 

divórcio. confere?


A verdade é só uma. Existem estudos para tudo e mais alguma coisa. Um deles explica que a carreira pode influenciar uma relação e até levar ao divórcio. Como mandam as regras, foram analisados casais até que se chegou à conclusão das principais carreiras que podem levar ao divórcio.

1- Saúde;
2- Meios de comunicação;
3- Compra e venda de veículos;
4- Seguros;
5- Transportes;
6- Turismo e hotelaria.

Segundo o estudo, o principal motivo da ruptura das relações nestas profissões está relacionado com o constante contacto com outras pessoas e ainda pelo facto de consumirem muitas horas por dia. Ou seja, segundo o estudo, estar exposto a outras pessoas aumenta o risco de cair em tentação. O documento revela ainda que a maior parte dos divórcios são causados por traição. Que vos parece. Confere?

a melhor frase dos últimos anos


“Se tu roubas um banco, és preso. Mas se o banco te rouba, não te resgatam a ti, resgatam o banco. Isto é verdadeiramente preocupante”, disse Brad Pitt. Sem dúvida a melhor frase que li nos últimos tempos. E acho isto por ser tão verdadeira. Será esta uma das razões principais do preocupante estado actual da economia mundial? Acredito que sim.

tiago, o mal amado que até vai bem no natal

Há um grupo de cantores portugueses que, provavelmente, nasceu para ser mal amado. Uns justamente, outros nem tanto.

Um dos que destaco é o Tiago Bettencourt. As pessoas fazem caretas quando digo que gosto do artista. "Não gostas?", pergunto. Dizem que não. "Mas conheces as músicas?", insisto. Respondem que conhecem uma ou outra e que chega.

Apesar de não se discutir gostos, discordo deste ponto de vista. Tiago Bettencourt é um cantor e autor bastante talentoso. Atrevo-me a dizer que é mesmo excepcional no que faz.

Acústico é o nome do seu último trabalho que pode ser a prenda de Natal ideal para quem gosta de música. É daqueles que nos prendem do princípio ao fim e que dão vontade de ouvir com o volume no máximo enquanto se canta (ou tenta).

E deixo aqui um desafio para quem diz que detesta Tiago Bettencourt. Ouçam, sem preconceitos, as músicas Os Dois e O Jogo e digam-me se continuam a não gostar do artista. Cá vos espero.

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29.11.12

amo-te (sem vergonha)


Cada vez mais dizer “amo-te” é uma vergonha para muitas pessoas. Sobretudo para eles e em conversas ao telefone. Quando as pessoas estão sozinhas, desdobram-se em declarações de amor. Dizem as palavras mais belas. Tentam descrever tudo o que sentem. Aquilo que dizem ser único e que nunca alguém sentiu por outra pessoa. Em casos extremos acontecem aqueles momentos vividos por todas as pessoas (mas que todos negam) em que não se consegue terminar a chamada. “Desliga”, diz um. “Desliga tu”, responde o outro. “Os dois ao mesmo tempo... um, dois, três... (silêncio) Não desligaste”, a que se seguem alguns sorrisos. Assim é o amor.

Agora, tudo muda quando eles estão com os amigos e recebem um telefonema da namorada/mulher. Torna-se impossível dizer “amo-te.” Verifica-se uma espécie de vergonha que impede terminar o telefonema da forma habitual. Quase que parece que um homem deixa de ser homem apenas porque disse que ama alguém junto dos amigos. E quando isto acontece com um dos membros do grupo, os outros gozam. Mas, a realidade é que todos têm o mesmo tratamento quando é o seu telefone que toca. Já fui “gozado” por dizer amo-te mas nunca o deixei de fazer apenas porque alguns amigos têm vergonha de o fazer.

Esta é a realidade masculina. Isto é o que se passa entre eles. Como será nos grupos de amigas? Será que as mulheres também se inibem e ficam com vergonha de dizer “amo-te” em frente às outras mulheres?

mães e filhos ou 2 em 1


Os tempos não estão para grandes gastos. Comprar roupa começa a ser um luxo acessível a poucos, pelo menos no que a grandes marcas diz respeito. Todavia, mães e filhos podem unir-se para resolver este problema. Como? Basta seguir a moda Megan Fox.

A actriz, ainda antes de ser mãe, encontrou uma solução para gastar menos dinheiro em roupa. Melhor! Nem precisa de espaço no roupeiro para guardar aquilo que veste. Corria o ano de 2010 quando Megan Fox começou a usar as roupas do enteado. Apesar dos milhões que ganha, Megan Fox revela ser poupada sem perder o estilo que a caracteriza.


E esta pode ser a solução das mães. Usar a roupa dos filhos mantendo um look sexy com o umbigo à mostra. Existe ainda a vantagem de não se verificar uma disputa de roupas com os pais, excepto no caso dos homens que gostam de andar com o umbigo à mostra. Será moda para pegar?

chegaremos lá?


Pedro Passos Coelho voltou a dar uma entrevista. A primeira coisa que captou a minha atenção foi o seu constante sorriso. Acho desnecessário. Pareceu-me artificial e os temas debatidos não precisam de lábios rasgados porque a verdade é só uma: ninguém tem vontade de rir.

Confiante, o primeiro-ministro afirmou não ter dúvidas de que Portugal vai sobreviver à crise e à austeridade imposta por quem manda em nós. “Com certeza que chegaremos lá vivos”, disse. Contudo, deixou igualmente claro que o pior está para vir. “Mas vai custar muito”, disse. Depois, acrescentou, “eu sei que vai custar muito.” Desta parte já tenho dúvidas. Porque, na minha opinião, nenhum político sabe o real significado da expressão “custar muito.” Podem ouvir lamentos, podem mostrar-se sensíveis aos mesmos mas não os vivem. Eles e quem os rodeia.

E se o futuro não se afigura brilhante para mim, que tenho 31 anos e felizmente um emprego “certo e fixo” (se é que isto existe nos dias que correm) o que dizer dos jovens que se estão a acabar de formar? Os cursos caminham para o seu final e as notícias dizem que Portugal tem a quarta maior taxa de desemprego mundial no que aos jovens diz respeito.

Mais do que nunca, vamos entrar numa época em que a teoria de Charles Darwin vai ser uma realidade. Vai passar a existir uma selecção natural que vai privilegiar os mais aptos. Porém, enganem-se aqueles que pensam que os mais aptos são os que optam por caminhos menos correctos para o sucesso. Aqueles que só se interessam com o mal do colega do lado e que fazem o possível para lixar os colegas mantendo o seu lugar. Isso, pode funcionar uma vez ou outra mas acabará por revelar-se infrutífero a longo prazo.

Os tempos são medonhos mas há que arregaçar as mangas e lutar. Seja aqui ou noutro país, num mercado completamente diferente. Há que ser original. Ousado. Audaz. Persistente. Inovador. E lutador. Porque, mais cedo ou mais tarde, o esforço será recompensado. Quero acreditar no que acabei de escrever e tento que esteja sempre presente nas minhas rotinas profissionais.

caminhar para ajudar


Actividade física e causas solidárias são, para mim, uma combinação perfeita. Quando estas duas se misturam na perfeição com uma bela paisagem, melhor ainda. Foi por tudo isto, e muito mais, que não fiquei indiferente à Primeira Caminhada Solidária de Pais Natais, que está a ser organizada pelo Zentidos, um espaço de saúde, bem-estar, beleza e exercício físico, situado no Seixal.

O objectivo desta caminhada, que se realiza no dia 9 de Dezembro, é angariar bens para famílias carenciadas do Concelho do Seixal. Cada participante deverá trazer um produto alimentar, uma peça de roupa, uma manta ou produtos de higiene para ajudar nesta causa.

O ponto de encontro é à porta do Zentidos (Avenida Vasco da Gama, número 70) às 9h30 sendo que trinta minutos depois dá-se início à caminhada que terá como pano de fundo a Baía do Seixal. Quem quiser participar pode (ou deve) vir vestido de Pai Natal ou de outra qualquer personagem natalícia. Quem não quiser, apareça na mesma e ajude da forma que puder. Alguém vai?

28.11.12

quem disse que não é possível?

Muitas vezes dizem-me que é impossível ser amigo de alguém de quem não se conhece o rosto. Que não é possível sentir carinho, compaixão e outros sentimentos por pessoas de quem pouco mais do que palavras se conhece. Sempre disse que é possível. Chamaram-me louco. Disseram-me que isso não é amizade, que é outra coisa qualquer que nem tem nome.

O que é a amizade, pergunto? É falar com alguém apenas quando se precisa de algo? Quando se tem um objectivo em mente? Será isto amizade?

Os tempos não têm sido fáceis. Mas, aqui tenho encontrado paz, carinho, muita amizade e força. Hoje foi um dia complicado que se tornou mais fácil com os vossos comentários e emails de força e boas vibrações.

Da próxima vez que me chamarem louco por acreditar em laços de amizade com pessoas que não se conhecem pessoalmente vou dar-vos como exemplo. Desculpem a ousadia mas tenho que vos usar porque são o melhor exemplo possível. E se sou louco por vos chamar amigos, então serei louco com todo o gosto.


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vou vingar-me em ti


Por norma trato-te bem. Acaricio-te. Toco-te de forma especial. Faço os possíveis para que te sintas especial e única nas minhas mãos. Chego até a beijar-te em ocasiões especiais. Este é o nosso affair semanal. Mas, já lá vão quatro semanas desde que te vi pela última vez. E, nessa altura as notícias eram diferentes.

Hoje, quero fazer tudo aquilo que te faço. Vou encher-te de mimos. Vou fazer de ti a mais bela do mundo. Vou convencer-te disso para que obedeças aquilo que desejo que faças. Mas, vou igualmente vingar-me em ti. Vou encher-te de pontapés. Vou descarregar tudo o que tenho acumulado dentro de mim. Vou bater-te com o máximo da minha força. Uma vez. Duas vezes. Três vezes. O maior número de vezes possível.

Não o faço por mal. Faço porque preciso. Porque me vai fazer bem descarregar a energia que tenho acumulada dentro de mim. Sinto quase uma vontade de explodir. E vejo em ti a parceira ideal para isso. Prometo que vou tentar fazer tudo isto com muito jeitinho, sem te magoar. E espero que vás onde quero o maior número de vezes possível. Quero que entres na baliza várias vezes. Quero poder gritar golo e descarregar o que vai dentro de mim nesses remates e gritos. E no fim, vamos os dois felizes para casa.

coração pesado e agitado


O relógio marca 15:00 horas. O momento que mais temo hoje. Parece que sinto os teus passos a entrar no consultório. Ao ritmo deles bate o meu coração. Lentamente. De forma agitada. Raro. Como poucas vezes o senti. Cada batida faz balançar o meu mundo. Tudo estremece. Tudo abana. Tudo parece ruir à minha volta. O caos instalou-se. Chegou, puxou uma cadeira, sentou-se a meu lado, olhou-me nos olhos e disse: habitua-te que vim para ficar. Mas eu não acredito. Vou correr contigo daqui. Não quero a tua companhia. Desejo-te longe de mim. Do mundo. Olho para o relógio e aguardo o telefonema que vai mudar tudo o que sinto. Não demores a chegar. Sê rápido. E faz-me sorrir.

jota ou jê? prefiro a boa educação


Uma das coisas que mais me irrita na minha profissão é a obrigação de falar ao telefone com pessoas que não gostam de falar ou telefone. Ou que não sabem falar ao telefone. Ou que são mal educadas. Ou que acordaram com os pés fora da cama. Ou outro motivo qualquer que desconheço mas do qual não tenho culpa.

Acabo de viver um momento desses. Como se isso não bastasse ainda me deu uma aula, dando a entender que cometi o pior erro do planeta e que milhões de inocentes vão morrer por causa do meu erro. “Não se diz jota, diz-se jê”, disse-me ao que acrescentou aquele "enfim" que tem como objectivo único revelar que o professor é o ser mais inteligente de sempre e que o aluno é o burro mais ignorante da história. Segundo pesquisei, realmente a pronúncia correcta da letra J é jê. Mas, eu digo jota (assim fui ensinado) e acho que não vem mal nenhum ao mundo por causa disso. Agradeço o facto de não estar próximo da pessoa pois palpita-me que teria levado chibatadas pelo erro que cometi.

Mas, o meu erro e a aula ministrada nem foi o que mais me irritou. Foi mesmo a má educação ao telefone. Sobretudo porque foi um telefonema profissional que me obrigou a ser educado e a sorrir. Será que custa assim tanto ser bem educado ao telefone e dar aquele tratamento que gostamos de receber quando somos nós a ligar para alguém? Ou será que isto é pedir muito? 

todos temos um vida pública, privada e secreta

Num dos últimos episódios de Dexter, assisti a um diálogo do serial killer com o pai onde se dava conta do facto das pessoas terem uma vida pública, outra privada e ainda mais uma: a secreta. Aquela troca de palavras faz todo o sentido para mim e acho que é a mais pura das realidades.
 
Acho que em relação à vida pública e privada ninguém tem qualquer objecção a fazer. Todas as pessoas têm um determinado leque de comportamentos e atitudes que pautam a sua vida pública. Aquela que é partilhada, tal com o nome indica, em público. Seja no local de trabalho, no talho do senhor Joaquim ou no café lá do bairro. Aqui existem um série que qualidades/defeitos que não estão filtrados. Estão visíveis aos olhos de todos. De quem nos conhece e de quem se cruza connosco por qualquer motivo. Está lá tudo e é isto que motiva a primeira análise que fazem sobre nós.
 
Segue-se a vida privada. Aquela que está apenas ao alcance das pessoas que nos são mais íntimas como é o caso da família e dos amigos chegados. Aqui, existem filtros. Observam-se comportamentos que só ocorrem nesta esfera privada e que não são reproduzidos na vida pública. Quem entra neste domínio diz muitas vezes: “não imaginava que fosses assim.”
 
Por fim, existe a vida secreta. Aqui poderá existir debate mas, aos meus olhos, todas as pessoas têm uma vida secreta. E com isto não quero dizer que seja uma segunda identidade ou uma vida ou actividade paralela que todos desconhecem. É verdade que existem pessoas assim, e já conheci algumas, mas aquilo a que me refiro é que todos nós temos algo de secreto nas nossas vidas. Coisas que só nós conhecemos e que não partilhamos com ninguém. Nem com a mulher/marido, namorada/namorado, família ou amigos. Pode ser uma fantasia, algo que gostamos de fazer mas que preferimos fazer em segredo ou outra coisa qualquer. Podem ser milhares de coisas diferentes e não têm que estar relacionadas com maldade. Existem, são nossas e só nós sabemos porque não as partilhamos com mais ninguém.

27.11.12

o controlo do descontrolo

Gosto de controlar alguns aspectos da minha vida. Mas não sou uma pessoa controladora. Não ando com um livro de regras debaixo do braço para nunca infringir nenhuma. Não ando sempre de luvas com medo de sujar as mãos. Não deixo de brincar na lama com medo de sujar as calças. Não ando sempre a olhar para o chão com medo de cair. Nem deixo de pular com medo que o salto seja maior do que o esperado.

E sou assim porque acho que isto é viver. Isto é o controlo do descontrolo, uma das características que mais piada e encanto dá à vida. É verdade que pode ser doloroso mas será que viver sem sofrer será viver?
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essa barriga tão bela e especial


Há quem ache algo horroroso. Outros dizem que não é nada estético. Alguns limitam-se a dizer que é feio. Há também aquelas que dizem que é algo que lhes mudou o corpo, lamentando-se pela ausência das curvas que o caracterizavam. Para mim, é algo com uma beleza rara. Refiro-me à barriga de uma mulher grávida.

Tenho alguma dificuldade em compreender aqueles homens que criticam a barriga de uma mulher grávida, chegando a acha-la feia, e as próprias mulheres que se lamentam da barriga e do que esse crescimento significou para o seu corpo e para a sua silhueta.

Para mim, uma mulher grávida de sete/oito meses pode ser tão ou mais bela, sensual e elegante do que uma mulher que não esteja grávida. Acho que a gravidez traz um estado de espírito à mulher que acaba por se notar de forma evidente no seu exterior. Seja na sua beleza, gestos ou mesmo palavras. Existe um encanto que acaba por contagiar todas as pessoas que a rodeiam.

Por isso, é como alegria que vejo a brasileira Adriana Lima a posar com a sua “enorme” barriga de sete meses para o prestigiado calendário Pirelli, para a edição de 2013. O anjo da Victoria´s Secret consegue transmitir a mesma (ou ainda mais) sensualidade do que as restantes manequins escolhidas para o calendário. Destaco o facto da fotografia ser feita de forma a que a barriga se destaque.


Tenho uma enorme expectativa em descobrir o resultado final do calendário mais famoso do mundo, até porque esta edição tem uma grande diferença em relação às anteriores. Não há nudez porque o fotógrafo Steve McCurry – o autor da foto da menina afegã que correu mundo e foi capa da National Geographic – defende que não é necessária nudez para existir sensualidade. E, neste caso específico, concordo com a sua opinião.

dexter morgan, és um menino


Ao longo dos últimos meses Dexter Morgan transformou-se no meu serial killer de eleição. Vou na quinta temporada e não me canso da sua vida pública, privada e secreta. Aprecio ainda o seu humor e a forma como consegue estar a matar alguém enquanto pensa que precisa de comprar fraldas para o filho antes de regressar a casa. Porém, cheguei à conclusão de que Dexter Morgan é apenas um menino. E a culpa é de Jason Statham, um verdadeiro serial killer.


Vamos a factos. Dexter precisa de aproximadamente quarenta minutos (a duração de um episódio) para cortar um corpo aos bocados e deita-lo ao mar. Sendo que, em alguns episódios não se observa uma morte. Jason Statham, na pele de Luke Wright, no filme Safe – O Intocável, precisa apenas de 94 minutos para matar mais de trinta pessoas (julgo que não estou a exagerar no número). Ou seja, mata todas as pessoas que aparecem no seu caminho.


Mas, agora que analiso o caso de Jason Statham concluo que também não passa de um menino bem comportado quando comparado com Arnold Schwarzenegger. Em 1985, no papel de John Matrix no filme Comando, Schwarzenegger matou todas as pessoas que existiam para matar no filme, fosse num centro comercial ou num campo de batalha. Com uma agravante. John Matrix recorrendo a algumas balas e a uma simples granada conseguia acabar com a vida de dezenas de bandidos numa única cena. Estes, mesmo que fossem dez a disparar contra o actor (fechado numa pequena barraca) e a arremessar granadas só lhe conseguiram fazer um arranhão no braço.


Por isso, o título de bad boy é mesmo de Arnold Schwarzenegger. Ou será que me esqueci de alguém capaz de fazer deste actor um menino? Lembram-se de alguém?

já está. não doeu. foi bom e vamos repetir


Estive em directo na rádio Antena Sul, de Évora. Já está. Não doeu. Foi bom e mesmo muito divertido. Adorei conversar sobre piropos com a simpática da Sónia Soares e o divertido do Nelson Almeida. Fizeram com que me sentisse confortável e a boa-disposição foi uma constante. Assim que estiver disponível online coloco aqui o link para quem quiser ouvir. E terminou com uma agradável surpresa. Poderá ser uma experiência a repetir.

qual o melhor piropo?


Hoje é dia de falar na rádio e o tema são piropos. Como o convite só surgiu por vossa causa acho justo que me acompanhem nesta primeira aventura radiofónica motivada pelo blogue. Por isso, digam de vossa justiça: qual o melhor piropo? E o melhor que já ouviram? E ainda o que diferencia um piropo com classe (se é que existe) de um brejeiro? Obrigado!

hoje estou na rádio

Ontem recebi um email que me deixou boquiaberto por diversas razões. Quem o enviou foi a simpática Sónia Soares que a par do Nélson Almeida efectua diariamente um programa na rádio Antena Sul, de Évora.
 
O primeiro motivo que me surpreendeu foi a Sónia ter dito que descobriu o meu blogue quando efectuou uma pesquisa no Google sobre piropos, o tema do programa de hoje. É verdade que escrevi isto sobre o tema e sobre algo que me aconteceu mas daí a aparecer numa pesquisa do Google vai uma grande distância.
 
Mas, aquilo que mais me surpreendeu foi o convite endereçado pela Sónia que revelou a vontade de contar com o meu contributo no programa de hoje. Não escondo que também fiquei feliz porque a rádio é um mundo que me fascina e no qual tive uma pequena aventura.
 
Aceitei o convite/desafio sem qualquer hesitação e hoje, por volta das 12h10 vou estar a falar com a Sónia e com o Nélson sobre piropos e sobre o episódio que me aconteceu no Verão passado. Feliz e nervoso, é assim que me sinto. Mas recusar um desafio aliciante não é para mim.
 
 

26.11.12

querido, muda-me a casa!


Confesso que adoro decorar uma casa. Melhor. Gosto imenso de decorar a minha casa. Apreciei sobremaneira receber a chave com ela nua, totalmente despida de cores, objectos e emoções. Gostei igualmente de imaginar os diferentes ambientes e escolher a mobília certa para cada espaço. Ou seja, pegar num nada e transformar em algo nosso, uma casa partilhada por duas pessoas. Foi uma tarefa que me preencheu e que gostei imenso de efectuar. Talvez por ter sido a primeira vez, não sei.

Desde então, aproveito todas as oportunidades que tenho para alterar algo em casa. E, tal como desde a primeira vez, gosto de ser eu a fazer tudo aquilo que posso e sei. Posso ficar de rastos mas sendo algo meu, sinto quase uma obrigação de ser eu o protagonista de todos os processos de alteração na decoração da casa. Obrigação e uma certa dose de orgulho masculino. Aquele que também costuma aparecer quando um homem se perde ao volante de um carro apesar de continuar a dizer que está no caminho certo.

Como boa parte dos homens (e dos portugueses) tenho um pequeno defeito: faço tudo amanhã. Prometo que é amanhã que faço os tais buracos nas paredes, que arrumo o escritório e que penduro os cortinados e aquela moldura gigantesca que tanto nos agrada. O tempo passa, a promessa permanece e o prazo que estabeleci aproxima-se do final. Nessa altura, arregaço as mangas e faço tudo de uma vez quando podia ter feito as diversas tarefas na maior das calmas. Esta última frase resume boa parte do meu Domingo.

No momento em que tudo acontece ao mesmo tempo, penso sempre em programas como Querido, mudei a casa! Fico sempre à espera que apareça uma apresentadora lá em casa, acompanhada de uma decoradora e de um operador de câmara. Depois toca uma música porreira e aparece no ecrã o antes, o depois e o trabalhinho todo feito. Acredito que esta miragem desaparecia se fizesse tudo com calma e no tempo certo. E como já fiz diversas vezes, prometo que da próxima será diferente. Mas, aposto que na próxima oportunidade voltarei a fazer o mesmo.

tê-los no sítio?

Chamam-se Cindy Michaels e Tony Consiglio. Podiam ser apenas mais dois jornalistas no meio dos milhões espalhados pelo mundo. Mas a dupla de apresentadores de um dos serviços noticiosos do canal norte-americano ABC7 decidiu fazer aquilo que poucos fariam no seu lugar: demitir-se em directo.


Cindy e Tony já sabiam da intenção do canal em terminar os seus contratos. Mas, em vez de esperarem pelo despedimento, os jornalistas anteciparam-se numa ousada acção que acabou por surpreender os telespectadores e os próprios chefes. Isto é aquilo que se chama tê-los no sítio, certo?

boca doce (e babada)

Segunda-feira. Manhã cedo. O corpo anseia por cafeína. A semana vai ser longa. Há muito para fazer. Muito em que pensar. Muitas coisas por resolver. O resultado desta equação é a cabeça em água, o sintoma mais comum nos começos de semana.

Até que, abre-se o email profissional e descobre-se que alguém fala de coisas doces. Existe mesmo uma espécie de promessa de adocicar a boca. Eis que começo a babar-me. Trata-se de um email do mítico pudim Boca Doce. Assim que olho para as fotos começo a babar-me. Esqueço que é segunda-feira e só penso na hora de comer um exemplar desta bela sobremesa.


Como se isso não bastasse, vou ficar o dia inteiro a cantar isto. “O Boca Doce é bom é bom éééééé. Diz o avô e diz o bebéééééé”


o tamanho importa e os pequenos não devem ser esquecidos

“Este é grande. É dos bons”, é uma frase que costumo ouvir com bastante frequência. “Com este tamanho interessa. Tem de correr tudo bem”, acrescentam. Este tipo de frases fazem parte do vocabulário de muitas pessoas. Ainda na última vez que cortei o cabelo ouvi uma mulher falar desta forma. Ao telefone, a senhora gabava os avantajados.

Na minha opinião, errou. O tamanho importa, é um facto. Os grandes devem ser valorizados, é certo. Mas os pequenos merecem o mesmo tratamento dos maiores. E estou a falar de clientes das mais variadas empresas. É um hábito comum tratar melhor aqueles clientes que ao primeiro impacto parecem movimentar uma boa quantia financeira. E não acho errada esta forma de encarar os negócios.

Só acho que os empresários falham quando não se importam em errar com os mais pequenos. E acho que é um erro porque entendo que os pequenos clientes podem ser tão ou mais importantes do que os grandes. De que serve um cliente grande que faz apenas um negócio por ano ou apenas um a cada dois anos? Será mais importante do que um cliente pequeno que movimenta dinheiro mensalmente contribuindo para o normal funcionamento de um negócio, acabando por dar mais dinheiro a ganhar do que o tal grande cliente?

É certo que o tamanho importa. Importa nesta temática como em muitas outras. Mas, neste e noutros temas… os pequenos não devem ser esquecidos ou menosprezados.  

25.11.12

o jogo do gato e do rato

Ontem foi noite de jogar ao gato e ao rato (não é uma alusão a um jogo erótico/sexual protagonizado por mim). Ando mesmo na "brincadeira" com uma vizinha (não é mais um trocadilho de cariz sexual).

O que se passa é que quando somos obrigados a conviver com pessoas sem valor e moral que nos roubam coisas somos obrigados a participar neste tipo de jogos para resolver o assunto de uma vez por todas. E isso até tem a sua piada.
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24.11.12

tudo é possível

Cada vez que vejo uma notícia a dizer que Cristiano Ronaldo é o mais sexy do mundo – seja em que categoria for – acredito que tudo é possível. Assim que acabo de ler a notícia acredito que um dia vou jantar com a Charlize Theron. Acredito também que a Marisa Tomei vai convidar-me para beber um copo. Acredito ainda que a Monica Bellucci vai querer ir comigo ao cinema e que a Scarlett Johansson e a Ashley Greene dizem às amigas que sou um homem muito interessente, belo e especial. Ou então não! E o Cristiano é mesmo o mais sexy do mundo.

belmiro, mereces uma estrella

Já perdi a conta ao número de vezes que passei pelo corredor das cervejas do Continente. Devo até dizer que deverá ser o meu corredor predilecto daquela grande superfície comercial. Não quero com isto dizer que sou um alcoólico. Longe disso. Gosto de uma boa bebida mas não a imagino sem companhia e uma boa conversa. Por isso, raras são as vezes que bebo álcool sozinho.
 
Porém, ir ao Continente implica passar pelo corredor das cervejas. Nele, reduzo o seu tamanho às cervejas importadas. Nesse reduzido espaço procuro apenas uma coisa: Estrella Damm. A minha cerveja favorita e aquela que considero ser a melhor do mundo.
 
Até à minha última visita, as viagens eram sempre em vão. Estrella, nem vê-la. Contudo, os segundos que perdia a procurar aquela magnífica bebida serviam para recordar Barcelona, a cidade onde me apaixonei por ela. Recordo as ruas percorridas. Os sítios onde a bebi. As pessoas com quem me cruzei e os locais visitados.
 
Na última visita ao Continente, voltei a fazer tudo isto com a vantagem de ter finalmente encontrado o six pack que tanto desejava. Não sei se foi lá parar por engano pois era o único. Porém, o íntimo do meu ser espera que a Estrella tenha vindo para ficar. Por isso, Belmiro, acho que mereces uma estrella. Provavelmente, irei brindar a ti no momento que a cerveja entrar na minha boca. Brindarei ao Belmiro e a vocês, que por aqui passam, dando outro encanto a este cantinho. Saúde!
 
 

23.11.12

a tristeza veio para ficar

Não sei se isto acontece com toda a gente mas tenho a sensação que as últimas semanas da minha vida correspondem a um eventual castigo por um eventual mal que tenha feito a alguém.

As más notícias e acontecimentos parecem não ter fim e começa a ser complicado arranjar forças para que o barco não vá ao fundo. Já nem sei para que lado me hei-de virar.

Tempo, passa depressa e transforma todo este mal em algo bom, que me faça sorrir. Ou pelo menos em algo que me dê forças para me manter em pé e caminhar ou simplesmente sorrir.

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o natal passa por aqui e não deixa rasto

Ano após ano faço uma nova promessa. Continuar a dar prendas às pessoas especiais e que me dizem algo mas gastando menos dinheiro. O ano passado reduzi o orçamento com sucesso e este ano já decidi baixar ainda mais o valor. Pode parecer complicado mas com criatividade e paciência tudo se consegue. E enganem-se aqueles que pensam que com pouco dinheiro só se conseguem oferecer meias e cuecas.
 
Neste Natal, boa parte desta missão deve passar pela Primark. Estive lá recentemente e não consegui sair da loja sem um casaco de malha e dois pares de sapatos confortáveis. A melhor parte é que não causei danos na carteira, um dos importantes motivos que me leva a comprar algo.
 
Além disso, descobri artigos muito baratos que me permitem dar prendas engraçadas e úteis a toda a gente sem gastar mais de dez euros por pessoa. Ainda bem que existem lojas assim, onde o Natal passa com um largo sorriso e não deixa rasto de caos económico.

o que se passa com os homens?

Não percebo como é possível que nos dias que correm um homem ainda sinta vergonha quando a mulher tem um ordenado superior ao seu. Será que dinheiro a mais na conta dela é sinal de vergonha ou de superioridade por parte da mulher? Não consigo compreender os homens que gerem as suas relações com base neste critério monetário que não tem qualquer lógica.

está tudo aqui. não falta nada

Se uma imagem vale mais do que mil palavras, uma música pode representar o estado de espírito de um povo. Os sentimentos de uma população podem ser revelados por alguém em poucos minutos. Alguém que tem o dom de cantar e por em palavras o que muitos pensam e sentem mas que não conseguem dizer.
 
São coisas destas que fazem com que uma simples música se torne num símbolo ou hino de um movimento, de uma geração ou de outra coisa qualquer. Aos meus olhos (e coração), I Won´t Give Up, de Jason Mraz podia ser a música que marca os tempos que correm.
 
Está tudo aqui. Não falta nada nesta letra. Estas palavras podem ser um manual para o dia-a-dia da actualidade. Seja numa relação familiar, sentimental, de amizade ou mesmo profissional. Está tudo aqui. Basta escutar com atenção e não desistir. “I don´t wanna be someone who walks away so easily. I´m here to stay and make the difference that I can make. Our differences they do a lot to teach us how to use the tools and gifts we got yeah, we got a lot to take”
 

22.11.12

assustado e sem palavras

Esta é a capa do Correio da Manhã de hoje.
 

Destas notícias, nenhuma me chocou tanto como um pequeno texto que passa quase despercebido no fundo da página dezanove. Naquelas dezoito linhas é feita uma notícia, de pequena dimensão mas gigantesca importância, com base na página de Facebook de Anabela Rocha, uma simples professora de filosofia do 11º ano.
 
“Doente. Depois da desistência de dois alunos porque não têm dinheiro para o passe, hoje (20 de Novembro) um aluno desmaiou na aula por fome. Num 11º ano. Em Lisboa. Portugal. 2012?”, são as palavras que a professora usou para demonstrar a sua revolta.
 
Isto choca-me. Isto assusta-me. Isto é muito grave. Seja em que circunstância for, saber que um jovem de 16/17 anos desmaia por fome é deveras assustador. Saber que foi na principal cidade do país é ainda mais dramático. Não se trata de uma aldeia onde existem poucas pessoas e onde a crise é ainda mais acentuada. Nem se trata de um petiz da primária que após poucas horas sem alimentação dá sinais de fraqueza. Trata-se de um “quase homem” cujo corpo atingiu o limite do suportável.
 
Hoje, dia em que os estudantes decidiram protestar, esta notícia deixou-me de rastos. Será este o caminho da vida académica, dos adolescentes e jovens? Crianças que deixam de estudar porque os pais precisam de mais um salário para pagar as contas. Pior ainda. Jovens que passam o dia todo sem comer, passando todos os segundos do dia a pensar na hora da próxima refeição enquanto se dedicam a outras tarefas como os estudos.
 
E se isto acontece em Lisboa, como será naquelas pequenas aldeias que nem sequer chegam a fazer parte das notícias. Este tipo de coisas revoltam-me, assustam-me e preocupam-me. E fico assim porque quero ser pai. Porque coisas destas fazem com que tema o futuro. E porque, em momentos como este, a minha cabeça fica repleta de dúvidas e medos. E a tristeza toma conta de mim.

não desisto de ti

Quando gosto, gosto mesmo. À séria! Dou aquilo que tenho. O que não tenho e mais um pouco ainda. Isto faz com que nunca desista de ninguém. Para isso acontecer, é porque já esgotei todas as hipóteses que me levaram a lutar por esse alguém. Ou então porque essa pessoa simplesmente repele qualquer tentativa de ajuda.

E, a minha forma de ser faz com que tenha este tipo de relação com alguns objectos. Como é o caso do meu Blackberry. Não consigo desistir dele. Já tive vontade de o atirar à parede quando a tecla vital deixou de funcionar. Quis parti-lo quando a bateria passou a durar cerca de uma hora.

Mas não! Meti a minha fúria de lado. Arranjei a tecla. Gastei 35 euros numa bateria nova e continuo a seu lado, apesar das insinuações provocadoras por parte da maçã com uma dentada. Porque eu sou assim. Porque eu não desisto.
Enviado do meu BlackBerry® da tmn

felizmente há coisas que nunca mudam

Felizmente há coisas que nunca mudam. A beleza, sensualidade, charme, elegância, naturalidade, elegância, classe, erotismo, delicadeza, meiguice, ternura e harmonia da Monica Bellucci são exemplo disso mesmo. Há mulheres que deviam ser eternas e a actriz italiana de 46 anos é uma delas. Aliás, devia existir uma Monica Bellucci por quilómetro quadrado. Mas como não sou invejoso, defendo que a italiana devia estar acompanha de um homem que fosse do agrado das mulheres. Só não sei quem... 
 

és apenas uma sombra do que eras

Poucas coisas permanecem imutáveis ao longo dos anos. Para quase tudo, o passar do tempo é sinal de mudança. Em alguns casos, a troca significa uma evolução. Noutros, a modificação é para pior. Em situações extremas, a mudança apaga aquilo que em tempos foi maravilhoso.
 
A Costa de Caparica é exemplo de uma mudança que transformou um vasto número de ruas numa mera sombra daquilo que um dia foi o local onde as famílias se reuniam. Felizmente, faço parte de uma geração que não nasceu num centro comercial. Quando era miúdo, existia apenas o Amoreiras Shopping Center, local que visitava ocasionalmente para comprar roupa e para saborear os deliciosos hambúrgueres do Garden Burguer, que ainda existe e que serve os melhores hambúrgueres que já comi.
 
Como tal, grande parte dos meus fins-de-semana eram aproveitados para passear na companhia dos meus pais e da minha irmã mais velha. O destino era quase sempre o mesmo: Costa de Caparica. Pela proximidade geográfica e por ser um local de que gostávamos muito e onde costumávamos fazer praia.
 
Recordo-me dos diversos passeios efectuados na Rua dos Pescadores onde um simples passo correspondia a uma aventura. Eram tantas pessoas naquela mítica artéria que atravessa-la de uma ponta à outra era uma espécie de gincana. Recordo-me das ruas cheias de gente. Das lojas cheias de clientes. Do salão de jogos a rebentar pelas costuras. Da janelinha, a meio da rua, onde se vendiam os churros de que tanto gostava. Das pessoas que vendiam tudo e mais alguma coisa na rua e recordo-me ainda do meu cão, pois foi na Rua dos Pescadores que foi comprado.
 
Assim era a Costa de Caparica. Este agradável movimento perpetuava-se no calçadão onde existia o afamado restaurante Barbas e também na pequena feira que existia e naquilo que podia ser chamado de centro comercial na altura. Um espaço de dois andares com algumas lojas. Esta era a Caparica que conheci. Da qual aprendi a gostar e onde gostava de ir passear ao fim-de-semana.
 
Agora, cerca de dez ou quinze anos depois, nada disto existe. A Caparica que conheci, morreu. As ruas apinhadas de gente estão desertas. As lojas sempre cheias contam os longos minutos para que chegue um cliente. No salão de jogos que estava sempre lotado vê-se apenas a empregada que aproveita a ausência de clientes para fazer o buço sentada nas escadas. O tal centro comercial está quase ao abandono e grande parte das lojas que conhecia já desapareceram. Existem estabelecimentos que até avisam que só reabrem em Março ou Abril do próximo ano. Esta é a Costa de Caparica dos dias de hoje. E que saudades tenho da que existiu no passado. Será que ela ainda volta?
 
 

21.11.12

a força que tens (e que muitos desconhecem)

Adoro música. Tenho um ouvido fácil de agradar, o que faz com que ouça de tudo um pouco. Depois, retenho aqueles temas que me são mais especiais, independentemente da razão. Mas, apesar de ter um ouvido fácil, gosto de músicas que me causam arrepios e pele de galinha. E isto, é algo que está ao alcance de um número reduzido de artistas.
 
O que sinto pela música e aquilo que causa em mim faz-me acreditar que a música é um bem bastante poderoso. Trata-se de algo que exerce uma força incrível e única sobre mim e sobre todas as pessoas. É nisso que acredito. Por exemplo, independentemente da cultura de cada um, qual é a primeira memória que surge quando toca Grândola, Vila Morena de Zeca Afonso? 25 de Abril, revolução e liberdade.
 
Mais. Qual é a única coisa que nos faz recordar aquele amor e aquela relação que acabou da pior maneira e que julgávamos esquecido para sempre? A música. Basta que toque a música que marcava a relação e as memórias surgem todas, sem qualquer controlo humano possível.
 
Qual será uma das poucas coisas que nos consegue fazer chorar num dia feliz? A música. Basta tocar aquele tema que nos recorda o momento mais complicado das nossas vidas. E qual será outra das poucas coisas que nos consegue fazer sorrir quando só nos apetece chorar? A música. Sempre a música. Este é o poder da música.
 
E o poder da música até é usado profissionalmente. Os hipermercados adaptam as suas músicas aos horários e ao maior fluxo de clientes. Pode passar despercebido aos ouvidos menos atentos mas são escolhidos temas que fazem as pessoas relaxar e fazer as compras mais lentamente como outras que criam o desejo de abandonar o espaço rapidamente, fazendo as compras no menor tempo possível.
 
Além disso, usam-se músicas para motivar grupos e equipas em momentos especiais. Por exemplo, a selecção nacional de futebol portuguesa ouvia a música I Gotta a Feeling, dos Black Eyed Peas antes dos jogos. Este ano, o treinador do Barcelona obriga os atletas a ouvirem Stronger (What Doesn´t Kill You), de Kelly Clarkson antes de qualquer jogo. Além disto, escolhem-se temas de bandas sonoras de filmes marcantes como o Gladiador para dar som aos vídeos motivacionais exibidos nas palestras.
 
Pode passar despercebido a muita gente mas a verdade é que a música exerce uma força única sobre cada um. Uns, percebem isso e têm as suas músicas, que ouvem vezes sem conta antes de momentos importantes. Outros, não percebem mas continuam a ser comandados por “forças” vindas da música que são responsáveis pelas alterações dos estados de espírito. E esta, é uma das magias da música.
 
Quanto a mim, confesso que tenho várias músicas. Aquela que gosto de ouvir quando estou triste. A que me faz sorrir ainda mais quando estou feliz. A outra que é ideal para as saudades. A especial que é indispensável para o coração a aquelas que são ideais para o desporto e que servem de motivação. Dito de outra forma, não imagino a minha vida sem música e sem a sua própria banda sonora.

é bom sentir saudades

Gosto de sentir saudades. De tudo aquilo que mexe comigo. Das pessoas, sentimentos e coisas que alteram o meu ritmo cardíaco. E, não sinto saudades apenas das pessoas que amo. Dos amigos. Ou de outras pessoas que me tocam por alguma razão especial. Sinto saudades de um cheiro característico. Da bebida que só tem aquele sabor especial naquela casa específica. Daquela comida bem temperada daquele restaurante pequenino e escondido no meio dos prédios. E não só. Também tenho saudades do pôr-do-sol. É verdade que pode ser visto em todos os sítios. Mas, em alguns locais é mais especial. E aquele que pode ser visto em Matosinhos faz parte daqueles que me deixam com muitas saudades e a pensar na próxima vez que estaremos juntos. À mesma hora, na mesma praia e na mesma esplanada. Onde voltaremos a ser um só. Até isso acontecer, ficam as saudades. E é tão bom sentir saudades de algo especial e marcante.
 

sinto-me seguro

Há muitas coisas que me assustam em Portugal. No topo da lista, a crise e as crescentes medidas de austeridade, que me levam a ponderar trocar o país onde nasci (e que ainda amo) por outro onde o meu futuro não seja apenas um grande ponto de interrogação. Isto é o que me mete medo, em Portugal.
 
Por outro lado, sinto-me seguro. Porquê? Porque o meu país está pronto para uma qualquer batalha naval que nos toque em sorte. Sinto-me tão seguro que quase tenho vontade de agradecer as largas centenas de milhões de euros gastos em submarinos que são de uma gigantesca utilidade para um país como o nosso. Agora, caso me dê para a loucura, posso ir para o Meco fazer nudismo sem temer uma invasão vinda da água. Irei sentir-me seguro. Porque sei que estarei protegido de qualquer mal vindo da água. E não me refiro às alforrecas. E são exemplos como este que me fazem acreditar que não havia melhor destino para aquele dinheiro que não faz falta nenhuma a Portugal, um país rico e em franco crescimento.
 
Além disso. A compra dos submarinos trouxe ainda a reconstrução e renovação do Alfamar Beach Resort, na praia da Falésia, no Algarve. Ainda dizem que os nossos políticos não sabem fazer negócios. Dois submarinos e um resort não são para qualquer político! Estou quase tentado a dizer “obrigado” mas só o vou fazer quando me disserem que posso passar férias no resort visto que o Tridente e o Arpão foram comprados com o “meu” dinheiro. Até lá, sinto-me apenas seguro de qualquer ameaça vinda do mar.

a melhor coisa do mundo (a esta hora)

Não há nada melhor do que acordar com o pequeno almoço na cama. Não precisa de ser um banquete luxuoso servido por quinze pessoas. Pode até simplesmente ser apenas uma singela bolacha Maria.

O que importa é o gesto e tudo aquilo que representa. Por isso, para mim, acordar para tomar o pequeno almoço na cama é a melhor coisa do mundo. É automaticamente o começo de um dia fantástico.
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20.11.12

o pior nome do mundo

Ainda não sou pai. Mas, quando estiver prestes a ser sei que vou dedicar bastante tempo à escolha do nome da minha filha ou filho. Seleccionar algo que (provavelmente) vai acompanhar um descendente durante toda a vida é uma árdua tarefa. Ter o poder de escolher um dos aspectos que diferencia alguém é uma missão que não deve ser encarada de ânimo dele.
 
Como tal, acho que a escolha do nome de um filho deve ser extremamente cuidadosa. A escolha não deve ser feita por piada, ignorância, desconhecimento ou outro qualquer aspecto negativo. Posto isto, pergunto: como é que uns pais escolhem o nome Hitler Mussolini para um filho?
 
Parece brincadeira mas este é o verdadeiro nome do Director Geral da Polícia de Goiás. Não acredito que os pais tenham escolhido o nome por burrice ou ignorância. Se assim fosse, provavelmente não saberiam sequer quem foram Hitler e Mussolini. A única hipótese que associo a este capítulo é terem sido manipulados por alguém que lhes fez acreditar que Hitler e Mussolini foram dois homens muito bondosos que fizeram do mundo um sítio melhor.
 
Outra hipótese, que me parece ser mais plausível, é que os pais deste senhor são/foram grandes adeptos de dois dos ditadores mais marcantes de sempre. E, sendo fãs de ambos, acreditam que o filho poderá ter mais força ao ser associado a pessoas que idolatram.
 
Por outro lado, o que leva o “dono” deste nome a manter o mesmo e a carregar o peso deste enorme fardo? Respeito pelos pais? Gosto pelo nome escolhido para si ou por partilhar das eventuais ideologias nazistas e fascistas dos progenitores. Confesso que tudo isto é tão confuso que nem sei o que pensar. Só tenho uma certeza. Este é o pior nome do mundo.
 
 

dói, um tapinha não dói

Diz a música que “dói, um tapinha não dói. Só um tapinha.” Esta é uma grande verdade à qual acrescento outra. Além de não doer, uma tapinha é muito saborosa. Mais! Uma tapinha sabe a pouco. Quando se trata de tapinhas, quero que nunca mais acabem. É sempre a aviar. É até ficar cheio, cheio, cheio. E gosto de todos os tipos de tapinhas. Não sou esquisito.
 
Às mentes pecaminosas tenho que dizer que não estou a falar das tapinhas que estão a pensar. Essas, também têm o seu encanto. Não o nego. Mas estou a falar das tapinhas que se comem nos restaurantes. Adoro restaurantes onde me posso deliciar com umas belas tapas, que por norma gosto de acompanhar com uma boa cerveja. No Porto, tive a oportunidade de conhecer o W do Wilson, um restaurante na rua Conde de Vizela, ou seja, perto da zona mais movimentada da noite portuense.
 
O espaço não é muito grande mas consegue ser apaixonante devido às paredes (e mesas) forradas com fotografias a preto e branco de diversos ícones de diferentes áreas. Quanto à comida, é impossível resistir aos pimentos pádron e à tortilha que deixa os espanhóis a babar por ser melhor do que a deles. E o que dizer das gambas ao alho? Divinais. Além disto, este espaço tem risotos, massas e saladas. Ao fim-de-semana, a casa está aberta até às 4h da manhã.
 
Este espaço tem uma vantagem. É que na rua ao lado (Cândido dos Reis) existe o W do Wilson, o bar. Um espaço cosmopolita com uma decoração em nada inferior ao restaurante. Aqui, é obrigatório experimentar a sangria, as caipirinhas e os mojitos. Adorei conhecer estes dois espaços. Quando regressar ao Porto, irei voltar lá certamente. E lamento não estar lá nesta semana pois deverá ser apresentada a nova carta do espaço.

Depois de uma noite bem passada no restaurante e no bar… certamente que vão surgir os tais tapinhas que vos passaram pela cabeça no início do texto.

hoje é o teu dia (e quero sentir-te no corpo)

Hoje assinala-se o Dia Nacional do Pijama. Para festejar esta data apetece-me passar o dia todo com o meu vestido.

Aproveitando este dia especial, gostava de descobrir qual o melhor padrão para um pijama. Aos quadrados? Com animais estampados? Com dizeres "fofinhos" ou "atrevidos"? Ou aqueles modelos de seda?

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o elixir que as faz delirar

Chama-se Channing Tatum. Tem nome de elixir mas não é um produto de uma qualquer gama de higiene oral. Já foi stripper. Agora, é actor e faz sonhar as mulheres quando se despe, como foi o caso no filme Magic Mike.
 
O actor, de 32 anos, é capa da revista People, que o elegeu como homem mais sexy do mundo. Pelo que percebo, quando ouço a opinião das mulheres, Channing Tatum tem muito sucesso entre o sexo feminino. Isso não discuto e assumo que até gosto dos filmes que faz, como foi o caso de Magic Mike que conseguiu abordar a temática do strip tease sem cair no erro de ser um filme fácil que vive da exposição corporal.
 
Contudo, acho que eleger Channing Tatum como sexiest man alive é errado. Ou será que eu é que estou errado?
 
 

19.11.12

o português é "muito fora"

Um dos sítios que mais gostei de conhecer no Porto foi o Café Lusitano. Fui lá duas vezes e fiquei encantado com o espaço. Aquilo que mais destaco é a decoração que faz com que não me sinta apenas em mais um bar. Fiquei encantado com o bar por ser um local onde se consegue beber um copo e conversar num ambiente acolhedor. A minha segunda visita serviu para ver, pela primeira vez, actuar ao vivo Slimmy, um cantor que admiro.
 
Através de um amigo comum tive a oportunidade de privar com o artista antes e depois do pequeno concerto. Aproveitei a conversa para lamentar o facto de só ter ouvido falar do seu trabalho quando um tema da sua autoria foi escolhido para banda sonora de um episódio de CSI: Miami. Trocamos algumas ideias e percebi que temos uma maneira semelhante de pensar. Ou seja, os portugueses ainda não estão habituados ao que foge do normal. Se algo ou alguém não segue determinados padrões é automaticamente apelidado de “muito fora”, algo que não merece atenção e que não tem talento.
 
E esta é a forma como muitas pessoas olham para Slimmy. O seu aspecto mais excêntrico afasta muitas pessoas que não conseguem perceber o seu enorme talento. Não tenho dúvidas de que este artista seria um músico de enorme sucesso se tivesse nascido nos Estados Unidos, por exemplo.

Se uma equipa de umas das séries mais vendidas do mundo vê talento num músico português e escolhe um dos seus temas para tocar durante quase dois minutos num episódio de quarenta, porque será que os portugueses olham de lado para esse mesmo artista, dizendo que é “muito fora”? Será que as roupas, acessórios e penteados servem de barómetro de talento? Será que vestir bem é sinal de sucesso? Acredito que cada caso é um caso e que está na altura de esquecer os preconceitos que nos cegam.
 
Deixo um desafio. Quem acha que o Slimmy é muito fora, experimente assistir a um dos seus concertos. Aposto que não precisam de duas músicas para vibrar com o seu talento. Eu, já gostava. Depois de ver ao vivo, fiquei ainda mais “agarrado” ao seu talento. Tanto que pondero regressar ao Porto no dia 24 de Novembro para ver o seu concerto no Hard Club, às 18h.
 

o que é feito das estacas de madeira e do alho?

Longe vão os tempos em que se matavam vampiros com estacas de madeira espetadas no coração e que se metia medo aos mesmos com dentes de alho. Isso faz parte do passado e a segunda parte do filme Amanhecer é exemplo disso. Agora, matam-se vampiros ao arrancar as suas cabeças. Simples! Problema resolvido.
 
Assumo que, para mim, a saga Twilight não passa de quatro filmes, um deles dividido em dois. Nunca li os livros mas gostei de ver os filmes. Como acontece em qualquer saga, existem momentos mornos pelo meio da história. Alturas em que a emoção não aparece, algo perfeitamente normal quando estamos a falar de cinco longas metragens com uma duração considerável.
 
E, como não li os livros, foi com expectativa elevada que assisti à segunda parte de Amanhecer. O que irá acontecer? Agora, a Bella é vampira. E a filha deles? Qual será o seu futuro, bem como o de Jacob. Era nisto que pensava e saí da sala de cinema com todas as respostas. E com uma cena final daquelas que nos prende ao ecrã e que é, para mim, a melhor de todos os filmes. Gostei e acho que os fãs da saga vão ficar arrependidos se não virem o filme no cinema.
 
Todavia, para mim, filmes de vampiros não são apenas um grupo de gente gira. Por isso, é que continuo a preferir Blade à saga Twilight. Sobretudo o primeiro filme onde Wesley Snipes faz tem um grande desempenho. E esta é a minha cena predilecta de Blade. Algo que não encontro em nenhum dos filmes da saga Twilight.