Ao escrever sobre o regresso às aulas, recordei-me de algo que considero ser um dos maiores problemas dos jovens. E se já o era na minha altura, actualmente é muito pior. Refiro-me à popularidade - que por arrasto acumula diversos problemas - e à sede de fama que grande parte dos miúdos deseja alcançar a todo o custo.
Nos meus tempos, os populares fumavam às escondidas. Quando falo em fumar refiro-me a tabaco pois os adeptos das ganzas eram uma minoria que se escondia, não fazendo disso motivo de orgulho. Orgulhavam-se de andar de cigarro na boca e na mão, gabavam-se dos truques para comprar tabaco às escondidas e revelavam os locais onde escondiam o tabaco. Assim eram os populares, que normalmente pertenciam à Associação de Estudantes e eram alunos do 11º ou 12º ano (a minha escola leccionava do 7º ao 12º).
Basicamente, a popularidade, no que a eles diz respeito, passava por um simples cigarro. Quanto a elas, as populares eram as mais velhas. Eram giras, não necessariamente com estilo, tinham mais idade e faziam suspirar os rapazes mais novos que se apaixonavam pela ideia de uma mulher mais velha. É verdade que as mais novas sonhavam ser desejadas daquela forma mas não faziam disso objectivo de vida. E não havia grandes tertúlias em volta do número de namorados delas nem se eram umas senhoras ou loucas e vadias.
Na altura, os jovens encaravam o sexo de outra forma. Claro que existiam os precoces, aqueles que se julgavam as maiores bombas sexuais alguma vez criadas. Contavam-se histórias com sexo à mistura. Mas, quando se espremia o argumento, do sumo só restava bazófia e uma percentagem quase nula de realidade.
Naquela altura, populares e desconhecidos conviviam em harmonia nas escolas. É verdade que existiam dois, três ou quatro “vítimas” que eram alvo de piadas. Mas acho que isso sempre foi assim em qualquer escola ou mesmo turma. No que às minhas turmas diz respeito, as vítimas de tais piadas nunca foram postas de lado. Eram alvo de brincadeiras - alguns até gostavam de o ser e faziam por isso – mas também participavam em muitas, onde se gozava com os populares da turma.
Actualmente, dou conta de uma realidade assustadora em torno da popularidade. Vale tudo para ser popular, vendem-se livros com truques e dicas para o sucesso dessa espinhosa missão, e desgraçados dos miúdos que não pertencem a esse grupo. Isto faz com que muitos jovens se preocupem apenas e só com a popularidade, nem que para isso tenham que fazer coisas com as quais não se identificam e que vão contra a sua vontade.
Hoje, popular é o que fuma ganzas, até "porque todos fumam no seu grupo de amigos", dizem uns aos outros. Fazem-se círculos para fumar mais uma e quem fica de fora é "fraquinho". “Vá lá, experimenta! Isto é muito bom” é o desafio de uma realidade que não pode ser negada. Contam-se os trocos para comprar mais haxixe que algum dos amigos consegue com facilidade. Sei que isto pode soar mal mas é uma realidade que está aos olhos de qualquer pessoa.
Quanto ao sexo, nos dias que correm, é tão normal como a próxima aula. Os mais novos julgam que tudo sabem. Acham que não há nada para saber nem aprender sobre sexo. Rapaz, rapariga e relações quando querem. Para eles, isto é o sexo. O resultado, para algumas destas crianças, é serem pais quando deviam estar a aproveitar o facto de serem filhos. Nos meus tempos, recordo-me apenas de duas ou três raparigas que engravidaram muito cedo.
Por tudo isto, acho que o papel dos pais, irmãos, tios, restantes familiares é muito importante para que os mais novos mantenham o rumo certo. Por vezes, basta puxar um assunto, sem qualquer receio ou vergonha, para que eles falem sobre tudo e questionem aquilo que devem questionar. Esperar que eles queiram falar é algo a evitar porque têm vergonha de o fazer. E quando não falam, ficam com a ideia de que a realidade é aquilo que ouvem na escola. Aquilo que é vendido como realidade pelos tais populares, que na grande maioria das vezes... nada sabem.
Não concordo HSB.
ResponderEliminarÉ a forma como vejo a realidade que acompanhou o meu crescimento em comparação com a dos dias de hoje
EliminarHSB a quantidade de adolescentes a fumar não me parece que aumentou, pelo contrário, não gastávamos as mesadas com telemóvel novo, carregamentos ou maquilhagem...
EliminarSobrava mais para os cigarros nuns casos, noutros para drogas leves...
Posso te dizer que fiz um trabalho de grupo sobre as drogas na escola em que a professora não me deixou acompanhar a apresentação do trabalho com a mesma, recusei fazer a apresentação, embora tivesse feito o trabalho do grupo todo... até um inquérito fiz aos estudantes sobre consumo...
Quanto a sexo penso que cada vez são mais precoces mas com a internet tem mais informação por isso não se reflete no número de mães adolescentes...
Discriminaçao, populares, interventivos, contestatários sempre houve...
O que agora existe é uma pressão tremenda para serem Barbies perfeitas, quando vejo miúdas adolescentes já com plásticas programadas ou uma miúda de 15 anos dizer que quando for velha vai comer tudo o que não pode comer porque não pode engordar umas gramas isso sim choca-me...
Compreendo o que dizes. E aí entra o papel dos pais que não podem deixar que essa realidade cresça. Quanto ao tabaco, sempre fumaram mas na minha altura, a fumar droga havia um grupo pequeno de pessoas que o faziam.
EliminarObrigado pela tua opinião :)
Gostei do teu post. Na minha escola era mais ou menos assim também.
ResponderEliminarHoje em dia em vez de haver essa mistura engraçada de populares e betinhos há os casos de bulling que não vão deixar boas recordações como são as nossas :(
Isso é um facto. As memórias daquela época em nada se comparam com as actuais
EliminarOlha que não é bem assim HSB... há vários tipos de popularidade... a mais anormal é a que tu descreves mas existem mais :)
ResponderEliminarDESBOCADO!
http://comentadordesbocado.blogspot.pt/
Isso dá um bom tema de conversa porque a popularidade está em muitos sítios :)
EliminarEu fico um bocado chocada com os comportamentos dos adolescentes de hoje em dia, principalmente das raparigas.
ResponderEliminarEu acho que os rapazes ainda não mudaram tanto... continuam a querer saber de futebol e de miúdas... "lucram" é muito com a mudança radical que houve na mentalidade das raparigas que, cada vez mais cedo, se querem armar em mulheres feitas no comportamento e forma de vestir.
Choca-me a forma como encaram o sexo! A banalidade e a facilidade com que se metem com este e com aquele (claro que eles não dizem que não...)
Acho que se passou do 8 ao 80 nos últimos anos. Mas há coisas que nunca mudam e eu tenho quase a certeza que daqui a uns anos, essas miúdas, vão pensar bem no que fizeram e não se vão orgulhar muito...
Concordo com a tua análise.
EliminarConcordo inteiramente com a Cafeína, não diria melhor!
EliminarEstou como a Brenda, mas vou argumentar...
ResponderEliminarConcordo com o que dizes com a excepção da comparação do antes e do agora.
Para mim só à uma diferença, é o numero, as percentagens, tudo isso acontecia dantes mas era em muito menor numero.
Drogas sempre houve, hax, as outras não estava ao nivel de todos, mas também não está agora.
Mas é um bom assunto que puxas-te.
Na minha época, recordo-me que quem fumava ganzas escondia-se como se estivesse a fazer a pior coisa do mundo. Hoje, os putos fumam ganzas em qualquer lado.
EliminarPor isso, talvez não se notasse tanto essa tal percentagem.
Tenho 33 anos e alguns escondiam-se como dizes, mas outros pelo contrário, para se fazerem os maiores, vi grandes bebedeiras (tambem apanhei uma ou outra), tal como agora, como alguem já disse, à uma maior emanecipação das raparigas e um despego maior dos pais, mas as sociedades mudam e vai-se pagar caro por isso.
EliminarSou pai e tento lutar contra isso, mas ainda é pequena, a ver como me saio nesta cruzada. =)
Eu tenho 35 anos e vivi a mesma realidade do hsb. Aliás, até viajei no tempo e recordei imensas pessoas na altura.
EliminarEste tema é muito discutível, pq tem a ver com o tipo de escolas, as zonas, a educação...
Misha, o que te posso dizer é que espero que sejas um grande pai. Se vais falhar? Vais, porque todos os pais falham em pequenos detalhes. Faz parte do processo. Contudo, isto não significa que sejas um mau pai :)
EliminarPois isto, a mim, parece uma análise (?) por demais pobre e simplista. Quando queremos falar de tudo, às vezes, acabamos a dizer banalidades. Não leve a mal, não disse nada de fundamentalmente errado, mas também não disse nada de fundamentalmente certo.
ResponderEliminarO que move os jovens é o desejo de pertença ao grupo, tudo o resto vem em função disso.
(e era bom que se limitassem a fumar ganzas). Mas sobre o comportamento das pessoas, e dos jovens em particular, muitas linhas se poderiam escrever e ainda assim seria pouco.
Obrigado pela tua opinião.
EliminarAquilo que é pobre, simplista e banal aos teus olhos é a minha realidade. É a diferença que vejo nas escolas onde andei, na altura em que andei com os dias que correm. Cada qual terá uma visão da sua realidade. Esta é a minha.
Concordo contigo! E acho que a tarefa da educação hoje em dia é mais complexa do que o meu tempo, porque a pressão social também é muito maior! não é que essa pressão social não nos acompanhe ao longo da nossa vida mas enquanto que nós já temos uma certa maturidade e inteligência emocional, os jovens estão a construí-la! E ser-se aceite a qualquer custo é a palavra de ordem! Ninguém quer ser o "patinho feio" do momento...mesmo que mais tarde se transforme num cisne:) por outro lado também acho que no meu tempo o acesso a certas coisas não era tão fácil...como droga, tabaco, bebidas...A juntar a isto, as pessoas têm cada vez menos tempo de qualidade enquanto família e o diálogo às vezes escassa.
ResponderEliminarEu por mim ficaria muito feliz se conseguisse transmitir um dia ao meus filhos 1/3 dos valores que os meus pais me deram:)
Vivemos numa época em que os pais, muitas vezes, não estão disponiveis para os filhos. Depois compensam essa ausência com prendas, dinheiro e outras coisas.
EliminarConcordo com o teu final de texto!
Parece que hoje é tudo muito mais fácil muito mais permitido.
ResponderEliminarA maioria destes jovens mesmo que se tente em casa falar com eles, os pais são vistos como inimigos, como “cotas” ultrapassados e assim que se começa uma conversa eles desligam, recorrem á Internet aos amigos e tentam aprender tudo sozinhos e da pior maneira
Em que a mãe o pai e os filhos passam a ser estranhos dentro da sua casa, estão todos tão absorvidos pela sociedade que nem dão conta do que se passa.
Tenho uma família grande característica da minha zona, e já vi situações destas.
Não resisto a contar um episódio passado na minha casa só para alegrar a coisa.
Um dia estávamos todos à mesa e bom, ele é barulho, um a falar mais alto que o outro, o riso, o meu pai atentar ouvir o telejornal, a minha mãe a tentar colocar mais comida no prato de todos, bom um jantar normal.
E nem sei como o assunto puxado para a mesa foi a disciplina de ciências que o nosso mais novo estava a ter no liceu, onde se aborda a sexualidade, a minha mãe disse então como está a correr e tal e ele comia cada vez mais, nem um pio, nós todos opinávamos e ele nada.
Naquela altura o meu pai fumava e puxa de um cigarro à mesa e a minha mãe começa – “isso faz mal e tal e o outro” e mais uma vez disse para o mais novo – “ fumar faz mal não faz?”
E ele levanta a cabeça e diz – “ faz aos testículos”
Bom foi a gargalhada geral.
Lá está a escola informa mas educar têm de ser em casa.
Muito bom!
EliminarObrigado pela gargalhada :)
ResponderEliminarNa sociedade atual existe maior aproximação (consumidor/quem consome).
Pode acontecer muitos jovem não estão de acordo com as normas e regras do seu grupo. Uns fazem-no estarem de acordo, outros simplesmente para serem aceites pelo grupo. Muitas vezes têm medo, alvo de represálias por parte dos colegas.
Não é fácil educar um filho…os exemplos devem surgir das figuras parentais, é fundamental para o crescimento e equilíbrio emocional da criança o ambiente que o rodeia. Hoje em dia os pais não têm tempo… o papel do pai é também essencial na partilha das funções.
As famílias não conversam…as novas tecnologias, tem as suas vantagens e desvantagens. Aproximação familiar…o dialogo é fundamental.
Muito bem dito!
EliminarInfelizmente, hoje em dia, as ganzas são tão banais como os cigarros. Ácidos e md são cada vez mais uma realidade nos jovens, pq são uma droga relativamente barata, fácil de arranjar e que está totalmente in..
ResponderEliminarUm triste realidade!
EliminarHoje em dia tudo é permitido, pelo menos na grande maioria!
ResponderEliminarO que vejo hoje são as miudas de barriga a mostra e a pintarem-se para sair quando na idade delas eu estava em casa a brincar com bonecas! E não, não sou velha nem pouco mais ou menos!
Ainda ha dias numa fila de uma loja, a senhora que estava a minha frente contava a amiga que a maior parte do tempo nao faz ideia onde a filha anda (pelo que percebi a miuda tem 13 ou 14 anos) e que quando lhe telefonava nem se preocupava em perguntar, pelo que percebi a partida e mesmo que perguntasse a resposta era: "tou com uns amigos"!
Se eu desse uma resposta desta aos meus pais a coisa descambava logo, acho que ficava de castigo pelo menos uns 500 anos!!!
Tenho me apercebido que ha uma geração de pais que estão a deixar crescer os miudos a vontade deles! Não ha regras nem nada! Desculpem mas não acho que seja certo!
Depois vemos noticias de meninos e meninas que se agridem uns aos outros ou a professores, etc!...
É uma realidade bem diferente dos meus tempos de escola
EliminarNa minha adolescência lembro-me das coisas exactamente como tu as descreveste. E concordo que de facto a adolescência actualmente mudou e muito. Como disse mais acima o leitor "Cafeina", penso que os rapazes não mudaram muito o seu comportamento continuando a gostar de futebol, miúdas e amigos...Já as miúdas penso que mudaram radicalmente. Choca-me imenso ver miúdas de 13/14anos a sair á noite, beber e fumar como se o dia acabasse naquele momento, e principalmente na maneira como se vestem ( ou despem em alguns casos, a roupa é tão pouca ) e socializam com o sexo oposto como se soubessem tudo.
ResponderEliminarHsB dizes ( e bem ) que para evitar isto é preciso a compreensão e apoio dos pais...mas são esses mesmos pais que deixam os filhos o dia inteiro entregues no infantário, na escola, nos avós, sozinhos em casa ou lhes dão dinheiro para irem com os amigos onde quiserem...Ou seja, na minha opinião a grande culpa dos nossos jovens serem como são actualmente é 90% culpa dos pais.
Tens razão. Os pais têm que ter tempo para os filhos e coragem de abordar temas que não podem ser tabu na relação pais e filhos
EliminarSim a culpa é dos pais, concordo An0nYmUs.O que vejo são esses mesmos pais andaram tão preocupados com os seus problemas pessoais, com relações instáveis a vários níveis que se esquecem do seu papel!! Dizem que são os melhores amigos dos filhos mas isso não basta é preciso respeito e uma certa autoridade mesmo.Porque vejo muitos adolescentes a manipular os pais e estes para não se aborrecerem vão cedendo..
EliminarSou mãe. Também sou filha. A educação que tive será a mesma que transmitirei à minha filha adaptando, qb, à atualidade. Era bem novinha quando saí pela primeira vez a uma discoteca à noite. Fui com ordem dos meus pais, mas acompanhada de um casal vizinho no qual eles tinham muita confiança. Como retribuição e nada mais que o meu trabalho era ter boas notas na escola. Mas ia uma vez de 6 em 6 meses possivelmente!!!Se acredito que vai ser assim com a minha filha? Quero acreditar que sim ,mas não vou cuspir para o ar. Hoje em dia é de segunda a Domingo ver os miúdos em bares e na rua, embriagados e drogados. Estou muito presente e atenta em todos os aspetos da educação dela, seja em casa, seja no jardim de infância, seja na rua. Eu e o pai, claro! Quero que a nossa filha nos veja não só como mãe e pai, mas também com quem pode partilhar as suas dúvidas, não permitindo abusos, tendo em conta que somos PAIS e não temos que descer à idade dela e ir beber copos para a discoteca com ela!
ResponderEliminarPara teres uma ideia, eu tinha de pedir autorização ao meu pai para sair à noite e já andava na Universidade. Se fiquei traumatizada? Não!!! Aliás gozei bastante, viajei e diverti-me muito. Consegui obter a confiança dos meus pais sempre!
O que acho que existe a mais hoje é permissão, como forma de remissão por ausencia parental. Toda essa permisão se torna numa bola de neve...
Obrigado pelo teu testemunho. Tens toda a razão :)
EliminarTens razão "A mamã Beatriz",revi-me em muito do que disseste!! Eu também não cuspo para o ar , mas até que já o podia fazer ..e é assim mesmo a educação que tive transmiti adaptando claro e até hoje não me arrependi!
EliminarConcordo com o que dizes sobre as escolas de hoje em dia e sinto muita preocupação quanto a estes assuntos. A demissão de alguns pais/mães, famílias disfuncionais, a dificuldade de dizer e manter o "não" percebendo que este "não" é uma forma de amor são muito comuns. Olhamos para o lado em qualquer sítio público e verificamos isso mesmo! Por outro lado, ser pai/mãe nos dias de hoje acredito que seja significativamente mais desafiador no bom e no mau sentido... (ou então são ansiedades minhas...)
ResponderEliminarTambém sou pai e é muito complicado, é quase tudo muito fácil e é preciso ter paciência, isso eu tenho a certeza que é completamente diferente dos nossos dias, é um desafio diário.
EliminarTens razão. Muitos pais desligam-se de tudo e dizem sim a tudo. Nem se preocupam com aquilo que os filhos fazem.
EliminarOpá,é óbvio que este tema é mais do que básico mas também só te limitaste à popularidade nas escolas.Então e o resto dos jovens (e até adultos) que se sujeitam a qualquer porcaria para se ganhar destaque em todo o lado,conseguindo tudo fácil?Ah pois é,actualmente os mais velhos chegam a ser muito piores que os mais novos.
ResponderEliminarBelo tema! A popularidade é um mal que ataca muita gente!
EliminarVivi tudo o que mencionaste e recordei imensos casos.
ResponderEliminarE como referi em cima, num comentário, este tema é muito discutível, pq tem a ver com o tipo de escolas, as zonas, a educação...
Um bom estudo que dava! :)
Varia muito, como dizes e bem. O que relatei é a minha realidade :)
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