o que tenho em comum com as grávidas (e não só)

Pouco ou nada tinha em comum com personalidades tais como a “nossa” Naide Gomes, uma das melhores atletas nacionais de sempre que anunciou recentemente o final da carreira. Ou com Kobe Bryant, a mega estrela da NBA. Ou ainda com David Beckham, o antigo jogador que ainda hoje faz suspirar milhões de mulheres por esse mundo fora. Porém, juntei-me a eles num grupo restrito de escolhidos que são postos à prova (é assim que gosto de ver a minha situação actual) com uma ruptura total do tendão de aquiles.

Além dos que referi, e agora provavelmente só serei percebido por pessoas com mais de 30 anos que gostem de futebol, também tenho algo em comum com Tomo Sokota, jogador croata, actualmente com 38 anos, que representou o Benfica e o Porto. É que ambos fomos operados recorrendo do método de Achillon, que se destaca por ser menos invasivo, com uma incisão mais pequena e com uma recuperação mais rápida.

A isto tudo junta-se a minha semelhança com as mulheres (parte delas) grávidas que estão prestes a dar à luz. Pois, tal como parte delas, já sei o que é uma epidural, a anestesia mais famosa nos partos. Tal como essas mulheres, experimentei a posição “esquisita” para que a mesma seja aplicada. “Consegue juntar mais a cabeça ao peito e subir mais os joelhos?”, perguntaram-me a drª Marta e o Dr. César (anestesistas). “Claro que sim. Durmo assim todas as noites”, brinquei para disfarçar os nervos.