Quando existem tragédias com jovens que
praticam desporto é comum aparecer alguém a explicar que eram feitos exames nos
respectivos clubes. Quando leio isto fico sempre na esperança de que as coisas
tenham mudado em relação ao meu tempo.
No meu primeiro clube, os tais exames passaram por um
questionário que me foi feito. "Já tiveste isto? E aquilo?", perguntavam-me,
assinalando as cruzes nos respectivos quadrados. Algo comum ao longo dos
tempos. Anos mais tarde, e aqui já era maior de idade, os exames passavam por
um termo de responsabilidade onde assumo que estou em condições para a prática
desportiva e que se algo correr mal é da minha responsabilidade.
Houve apenas um ano, na altura em que joguei no campeonato
nacional de juvenis, em que os exames foram mais sérios. E quando digo mais
sérios refiro-me a análises ao sangue (HIV incluído), electrocardiograma e um
raio x. Não mais do que isto. Mas foi o único caso em que a não realização
destes exames implicava não poder jogar.
Não sei se já é obrigatório (algo que
pais com filhos em clubes de menor dimensão podem comprovar) mas estes exames
que fiz uma única vez deveriam ser obrigatórios em todos os escalões e em todas
as modalidades. É certo que existem muitas coisas que podem não ser detectadas
nos exames mas existem muitas outros que podem (e devem) ser melhor
controladas.
Duvido que em clubes de pequena dimensão esses exames sejam feitos...o que é pena, pois eram evitadas estas tragédias!
ResponderEliminarNão se evita tudo mas controla-se um pouco mais.
EliminarLamento a morte dos dois jovens desportistas e acho que os exames deviam ser obrigatórios.
ResponderEliminarDe minha vontade, faço eletrocardiograma de dois em dois anos e a ginástica que faço não é de grande esforço físico.
Mas vi pela minha sobrinha , quando jogava basquete, o médico limitava-se a fazer algumas perguntas, a ver pelo tempo que esperava por ela, o exame médico era rápido.
A opção é essa. É as pessoas (no caso dos mais novos os pais) tomarem a iniciativa de controlar a saúde e de perceber se está tudo bem.
EliminarO meu filho joga num pequeno clube, tem 12 anos, e o que fizeram quando entrou há um ano foi apenas um electrocardiograma. Bem...sempre é melhor que nada.
ResponderEliminarMas devia ser exigido mais aos clubes. Para bem dos próprios e dos atletas.
EliminarLamentavelmente mais dois adolescentes ficam privados de viver todos os seus sonhos.
ResponderEliminarSim, os testes não iam resolver, mas certamente iriam ajudar.
Tal como tu, homemsembloque, no meu tempo de atleta, ia ao médico e dizia que era neto de fulano, o doutor assinava a ficha de aptidão e mandava cumprimentos ao velhinho, nem sequer olhava para mim.
Vamos acreditar que um dia, este nosso pais, seja mais colorido...
Espero que um dia os exames (que podem não resolver muitas coisas) sejam obrigatórios. Porque quando as coisas correm mal todos começam a chutar a responsabilidade de uns para os outros.
EliminarConcordo inteiramente contigo, acho que em alguns locais gostam muito do deixa andar, e isso por vezes dá mau resultado.
ResponderEliminarDeviam existir exames obrigatórios.
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