Já muito foi dito sobre a festa da
celebração do 34º campeonato do Benfica que decorreu no Marquês de Pombal, em
Lisboa, e que terminou da pior maneira, com confrontos – na sua maioria – entre
“adeptos” e polícia. Sobre isso, deixei a minha opinião aqui. Agora surgem
novos dados que não podem ser ignorados.
O fotojornalista João Girão captou uma
sequência de imagens onde se vê um agente da autoridade arremessar uma garrafa
de vidro em direcção a um grupo de adeptos. Não quero recorrer a esta imagem
para desculpar os actos de violência de um grupo de pessoas porque não têm desculpa. Não vou discutir a
fase em que ocorreu este arremesso recorrendo, como está a acontecer nas redes sociais, ao que se pode ver do chão,
argumentando que aparenta ter poucos vidros o que poderá indicar que foi numa
fase inicial dos confrontos. Nem vou discutir a posição dos adeptos que parecem
não estar em confronto com a polícia. A minha intenção não é essa porque a foto não serve de desculpa para nada.
Como referi esta foto não serve de
desculpa para quem arranjou confusão com a polícia. Não desculpa qualquer acto
de violência. Mas nunca um agente de autoridade que tem como missão proteger
pessoas pode fazer algo como isto. Seja aqui, com adeptos do Benfica, seja numa
manifestação, seja onde for. Isto não acalma ninguém. Isto não protege ninguém.
Isto não é segurança. Isto serve apenas para gerar ódio, revolta e ainda mais
confrontos. O que é lamentável e não ajuda em nada numa situação como aquela.
Houve quem dissesse que apenas estaria a defender-se com o mesmo tipo de arma. Mas não é a atitude correcta e certamente ainda gerou mais revolta.
ResponderEliminarL'homme | Blogue | Facebook |
Isso não tem lógica. O polícia tem outras "armas". Isto é grave. E também não pode ser ignorado.
EliminarComeço a ficar triste com as autoridades deste país!
ResponderEliminarTal como quem arranja confusão acredito que polícias que não fazem o correcto são uma minoria.
EliminarSobre esta situação e similares, é lamentável tudo o que acontece.
ResponderEliminarÉ muito triste.
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