Ao final do dia, quando estou preso no
trânsito gosto de ouvir a Prova Oral, do Fernando Alvim. Considero ser um
programa único na rádio portuguesa que consegue abordar diversos temas sérios
de uma forma ligeira. Ontem fez-se um elogio ao falhanço, que me agradou
bastante. O mote para a hora de conversa foi o World Failurists Congress, que vai
decorrer no dia 2 de Março, em Cascais.
Neste evento irá falar-se de falhanços.
Os oradores convidados vão abordar os seus falhanços profissionais. E esta
ideia é, do meu ponto de vista, brilhante porque nos dias que correm só se
vendem receitas para o sucesso. Do estilo, seja feliz em cinco etapas, faça o
primeiro milhão em três dias, encontre a sua alma gémea em segundos ou seja
promovido em menos de um mês. Porém, todos escondem os falhanços. E será que
isso é necessário?
Pessoalmente, não tenho vergonha dos
erros/falhanços que cometi na minha vida pessoal e profissional. Porque, para
mim, falhar é procurar o sucesso. Falhar é evoluir. Falhar é tentar ser melhor
ou tentar fazer melhor. Tal como considero ser extremamente importante
aprender com os erros cometidos.
"Falhei porque tentei e falhei porque quis ser bem sucedido", é algo que aplico
a todas as áreas da minha vida. E gosto de falar desses erros com quem me é
próximo, de forma a perceber ainda melhor aquilo que falhou e ainda para que possa
ser um exemplo (a seguir ou a evitar) para alguém. E que ninguém duvide que
todas as histórias de sucesso (profissionais ou pessoais) têm erros. Umas são
originadas por falhanços. Outras vivem-nos a meio do percurso ou quase no seu
início. Mas é certo que os falhanços fazem parte das nossas vidas. Falar
deles, e acima de tudo reconhece-los não é vergonha ou fraqueza. É
sinal de maturidade.
Com o tempo, descobri que é na tristeza que crescemos e não na alegria!
ResponderEliminaracho que disse tudo. :)
E muito bem :)
Eliminartambém ouço à imensos anos e é um grande programa e ontem ouvi só um pouco, mas penso ter ouvido o fundamental.
ResponderEliminarOuço sempre que posso. É muito bom.
EliminarAcima de tudo é com os falhanços que se aprende! Não a não falhar (porque isso acaba por fazer parte), mas a superar e a ultrapassar as quedas! ;)
ResponderEliminarNem mais. E não se pode ter medo de falhar.
EliminarComo citei há dias "aprendi muito com os meus erros, estou a pensar cometer mais alguns". Claro que é melhor aprender com o que correu bem, mas por vezes as bofetadas do universo e as cabeçadas que damos são MUITO eloquentes. E sem as reconhecermos como lições, nunca evoluímos...
ResponderEliminarClap! Clap! Clap!
EliminarQuando caímos temos que aprender a levantar...
ResponderEliminarCom o errar e o falhar, temos que aprender e ultrapassar...
Acho que é isto que nos ensina a crescer...
Bj
É uma grande lição
Eliminarbeijos
E melhor eu não diria :) Tudo faz parte da vida...porque nem sempre as escolhas que realizamos são as mais acertadas, mas são escolhas nossas que nos ensinam e nos definem no nosso percurso de vida!
ResponderEliminarE isso é crescer e viver :)
EliminarSempre ouvi dizer que é com os erros que aprendemos!
ResponderEliminarE ouviste bem!
EliminarSou perfeccionista, por isso fico fula quando falho. Mas sei que é com estes pequenos percalços que aprendo. Não só com a falha, mas com o novo caminho que tenho de seguir para não voltar a falhar.
ResponderEliminarTambém detesto falhar mas com o passar dos anos percebi que o melhor é aprender com os erros em vez de me culpar de tudo.
EliminarSó quem arrisca falha, só quem falha aprende algo para o futuro. Além disso, deve falhar- se desde criança, para dar "calo" e aprender a lidar com a frustração.
ResponderEliminarTodos falhamos. Espertos aqueles que aprendem com isso.
EliminarQual é a piada de não errar? :)
ResponderEliminarNenhuma :)
Eliminarblog do desabafo!! já achei mais piada... no início comia o blog. agora já nem tanto. não sei porque... às vezes a escrita é tão... tão cliché... porque as teses que defendes são teses cujos argumentos são sem sal... não sei... e critico sem que te possa dar ideia para fazer melhor. erro também por isso... mas nota-se que tens bom coração :)
ResponderEliminarP.s. as vezes podias fazer mais uso da imagem...
Não pretendo que seja um blogue do desabafo. Se assim fosse teria optado por um nome desses. Neste espaço escrevo sobre tudo e sobre nada. Escrevo sobre o que vivo e sobre aquilo que ouço como é o caso deste tema que me captou a atenção ontem.
EliminarCompreendo que estejas a querer criticar, o que aceito de forma natural. Mas não percebo o que tem um "cliché" em comum com uma "tese sem sal."
Quanto à imagem. Este é um blogue de palavras ocasionalmente pintado com imagens. E pretendo que assim continue a ser.
Obrigado pelo teu comentário. E aparece sempre que gostares e quando entenderes que a falta de sal e os clichés não estão por cá.
É uma grande verdade, é com os erros que aprendemos e crescemos. Não conhecia esse conceito de congresso, mas parece-me interessante.
ResponderEliminarO congresso deve ser muito giro. Se não estivesse a trabalhar ia lá.
EliminarQue atire a primeira pedra quem nunca errou/falhou. O que não vale é cometer os mesmos erros/falhanços. E esse tipo de congressos é louvável. Ensina, Evita e Educa.
ResponderEliminarA primeira não. A segunda que já toda a gente atirou a primeira :)
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