11.3.13

barriga de aluguer


Ao longo da minha vida sempre ouvi dizer que ser mãe é a melhor sensação do mundo. Aliás, este é um dos argumentos mais utilizados por elas nas conversas com eles. “Os homens nunca vão saber o que é dar vida a uma criança que cresce dentro de nós”, dizem. E a verdade é que nunca encontrei um outro argumento para rebater este. Até porque, acredito que se trata mesmo da melhor sensação do mundo. E, como ouvi dizer recentemente, um homem começa a sentir algo semelhante apenas quando o bebé nasce, algo com que também concordo. Por mais que o homem esteja vibrante com o nascimento de um filho, não o sente em si. Pelo menos é assim que vejo a gravidez.

Se boa parte das mulheres defende que ser mãe é o melhor do mundo, existem outras que dispensam o nascimento de uma criança. Porque não têm paciência para os mais novos. Porque não querem mudar fraldas. Porque querem ser independentes para sempre ou outro argumento qualquer. O que é aceitável pois cada um sabe de si.

Porém, dentro do grupo daquelas que querem ser mães, não compreendo o que as leva a optar por uma barriga de aluguer. Se é a melhor sensação do mundo, porquê pagar a outra mulher para ter essa sensação? Como é óbvio, excluo desta equação os casos de mulheres que infelizmente não conseguem engravidar. Aquilo que me causa espanto são as mulheres que querem ter filhos mas que pagam a outras para gerar o bebé porque não querem estragar o corpo. Porque temem que o peito fique eventualmente descaído. Porque temem ganhar uns indesejados quilos extra. Ser mãe não é superior a tudo isso? E o dinheiro gasto numa barriga de aluguer não pode ser usado em tratamentos pós-parto?

Este cenário é ainda mais estranho para mim quando escolhido por mulheres famosas. Mulheres, que ao contrário de muitas outras ganham pequenas fortunas e que podem dar-se ao luxo de fazer uma pausa na carreira para engravidarem sem que exista risco de serem despedidas ou colocadas em segundo plano na empresa onde trabalham. O que (ainda) é uma triste realidade em muitos sítios. Basta dizer que muitas mulheres são questionadas sobre o desejo de ser mãe em entrevistas de emprego. Por mais que tente, não compreendo como se abdica daquilo que se considera ser a melhor sensação do mundo. É o mesmo que a Charlize Theron ligar-me agora a convidar-me para jantar e eu pagar a um homem para ir no meu lugar pedindo-lhe apenas que no final me mostre fotografias do repasto.

43 comentários:

  1. Ser mãe é a melhor coisa do mundo... é. Confere. Mas porque raio é que "ser mãe" tem que incluir amar a gravidez? Pronto, eu não consigo imaginar ter o meu filho a crescer numa barriga alheia, é estranho. Mas... não gostei de estar grávida!! Muitas mulheres afirmam que gostaram muito, que têm saudades da barriguinha. Eu não tenho nada saudades nenhumas, é um processo que me vai custar imenso repetir quando tiver outro. Não gostei do peso a mais nem das estrias que me deixou, pois não. Mas também não gostei da azia, dos enjoos, dos pés inchados, de não me conseguir calçar sozinha, de não ter posição pra dormir, da fome avassaladora, da barriga enorme e incómoda, de ter pouca roupa pra vestir e podia continuar. Melhor sensação do mundo???? Qual quê!

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    1. Sempre ouvi as mulheres dizerem que sentir um filho crescer dentro de si é a melhor sensação do mundo.

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    2. A única parte q gostei da gravidez em si foi sentir o bebé a mexer dentro de mim, é fofo, que é. Mas, mesmo assim, teria preferido que durante a noite sossegasse para eu poder dormir, lol. É um sacrifício que vale a pena, apesar de tudo. Não tenho saudades, mas gostei da parte em que ele saiu cá de dentro, porque com eles cá fora é muito melhor! No entanto, relativamente às barrigas de aluguer, não acho que seja mau. Eu não recorria a isso, parece-me estranho. Mas as mulheres têm toda a legitimidade de o querer, não vejo mal algum e acho que é descriminação que julguem essas mulheres. Uma que recorra a barriga de aluguer é perfeitamente capaz de dar um amor enorme e carinho ao filho.

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  2. Particularmente também me faz confusão, mas respeito :) como se costuma dizer há gostos para tudo e decididamente não somos todos iguais!

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  3. Uma mulher que pensa primeiramente no seu "visual" em detrimento de ter o seu próprio filho.. quanto a mim deve dedicar-se a outra "actividade" que não a maternidade; porque não matraquilhos, por exemplo?! Sai mais económico e trabalha-se o belo do bicipe :)

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  4. Confesso que tenho imenso medo do parto, é algo que me assusta, mas se quero ter um filho não me entra na cabeça ser outra pessoa a carrega-lo 9 meses, até me mete alguma confusão, se o posso ter não quero que outra mulher o sinta antes de mim, e quê ela dá à luz e eu depois sou a mãe??? É muito estranho. Isto quando é possível a uma mulher ter filhos.

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  5. Não sei, talvez a mulher em causa fosse lésbica, e enquanto casal se quisessem sentir "como igual" em relação à criança...

    Ok, onde é que fui buscar isso??? lol

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  6. Um dos flagelos da humanidade sempre foi o da escravidão: seres humanos usados e explorados como objectos ao uso de outros. Ainda hoje esse flagelo tem rosto(s). Esta é uma forma de escravidão, é uma forma de redução da mulher a um objecto, não sexual, mas maternal. :(

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  7. Há sempre as duas faces da moeda! Há mulheres que querem ser mães e depois também não querem amamentar porque podem ficar com o peito descaído...e isso a mim parece-me mal...mas eu como adorei estar grávida e dar de mamar e ser mãe à séria, o que implica, muitas vezes ou quase sempre ficarmos nós em segundo plano, critico outras opções...mas cada um sabe de si!
    Tudo na vida tem o seu caminho natural...é natural ter -se filhos (quando se pode) e ficar gordinha a seguir ao parto, e ter picos de humor...e com o tempo tudo volta à normalidade possivel.
    Nos dias que correm, e infeizmente tudo se faz para a imagem...se fizessem um terço pela imagem emocional seriam de certeza mais felizes.
    Parir, sim é assim que se diz, apesar de doer um bocadito, vá, é das melhores sensações, é um misto de dor e alegria e paz...e Amor um amor incondicional...

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  8. Ve pelo lado positivo da coisa...ha mulheres que nao foram feitas para gerar, educar whatever filhos!

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    1. Já ouvi uma mulher dizer, com orgulho, que tinha filhos porque tinham quem tomasse conta deles.

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    2. O quê?!
      Caramba, eu sei que existem pontos de vista diferentes e cabe-nos a nós saber respeitá-los mas para mim isso é absurdo.

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    3. Disse-me isto numa loja de roupa onde trabalhava. Era a típica mulher que casou com um homem rico.

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  9. Não compreendo essa decisão!
    A não ser em casos extremos, tais como:
    A mulher não conseguir mesmo engravidar por outros métodos.
    Ou quando a gravidez pode acarretar riscos elevados para a mulher.
    Agora por razões estéticas devia ser punido por lei!
    Mas enfim... há de tudo!

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  10. :)

    Retrataste muito bem o que sinto em relação à maternidade... Adorei estar grávida! Se o corpo ficou diferente? Ficou! Se vale a pena? Cada segundo! (dá para delegar noutra só a parte dos enjoos?) E gostei tanto que quero repetir... Mas lá está, somos todos diferentes, e cada um sabe de si... :)

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  11. Já me coloquei essa questão e também não entendo como se pode pagar a al´guem que gere um filho por nós quando estamos aptas a tal !? Por uma questão estética? Hoje em dia isso não se coloca com a facilidade com que se retoca o corpo. Por uma questão de dor? existe a epidoral. E como bem o dizes, essa prática é corrente em classes abastecidas o que torna a "coisa" ainda mais estranha e inexplicável ao senso comum!?
    já pensaste, com a tua idade, a tua mãe revelar-te que foste gerado na barriga de outrem e a troco de dinheiro...como te sentirias? Como se sentirão essas crianças/adolescentes/adultos? Não conheço nenhum caso mas gostaria muito de saber como essas pessoas se sentem...

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    1. Sei que escrevi "classes abastecidas" e não abastadas como estaria correto em Português. Mas eu prefiro referir-me a essas classes como "abastecidas" porque me fazem lembrar gasolineiras :), só me esqueci das "aspas". :)

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    2. Belo tema. E bela ideia para uma reportagem :)

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  12. Antes de mais gostaria de dizer que nem todas as mulheres "danificam" o seu corpo devido a uma gravidez...Ok há pessoas que têm tendência para ficar com estrias...algumas com peso a mais, outras que o peito fique flácido...mas a maior parte das mulheres que não se desleixe antes, durante , e depois da gravidez, acaba por não ter nenhum desses problemas.Mas cada caso é um caso e claro que a genética também é um factor a considerar, mas decidir não ter um filho com receio de perder uma boa imagem corporal é algo que me ultrapassa, porque o corpo vai sempre mudar mais cedo ou mais tarde...
    Para ter um filho é preciso querer-se muito. Abençoadas as que dizem que essa não é a sua vocação. Há outras que gostariam mas que têm medo da dor e optam por cesariana; a estas eu aconselharia a preparação pré-parto.
    Quanto à utilização de barrigas de aluguer, soa-me um pouco a certas pessoas que vêem um filho como um acessório...Mas posso estar a ver mal....

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  13. Concordo...uma coisa é não querer ter filhos, isso respeito e não me custa nada aceitar, até porque eu própria ainda tenho alguma dificuldade em pensar nisso. Mas querer ter e depois na prática "não os ter"? De facto é algo que não compreendo.

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  14. Não me imagino dispensar passar por essa experiência. Até porque tenho a convicção de que na gestação se criam os primeiros laços com a progenitora.

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  15. :) fui mãe duas vezes, aquela coisa do bebé a mexer e isso é giro (se não levarmos em conta quele momento em que a criatura se lembra de espetar um pontapé nas costelas...ou esticar-se TODA quando estamos em plena reunião ou quando desata a dançar o cancan mal nos sentamos ao volante....)mas sinceramente, vocês estão a ver a cabecinha dos miúdos?! e estão a ver por onde normalmente saem?! (se bem que a mas nova, abençoada criança, veio a mundo de cesariana)...eu por mim eles vinham mesmo em pó, era só misturar água e pronto. Concordo tanto com a Cynthia! ser mãe é maravilhoso mas eu cá tinha passado bem sem enjoos, sem o xixi a cada 5 minutos, sem o mau-humor, hormonas aos pulos...ah, e também sou daquelas que entra no hosptal a pedir para a levarem directa para a salinha das drogas...pronto a,gora abatam-me :)

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  16. Para começar há aquelas que não podem ter filhos naturalmente , por motivos médicos. Depois há aquelas que não podem engravidar por correrem o risco de perder/danificar o instrumento de trabalho (alguém contratou a Salma Hayek enquanto ela não pedeu o peso que ganhou na gravidez???). Outra razão é a idade, pois há mulheres que só nos 40 têm possibilidaddes (económicas ou outras) para poderem ter filhos e aí podem achar-se demasiado velhas para os riscos de 1 gravidez.
    E por fim há o factor livre vontade: Porque raio é que 1 mulher é obrigada a passar por uma gravidez quando não o deseja em pleno século XXI? Por ser natural? Na idade média era natural morrer-se antes dos 30 anos, não é por isso que nos vamos todos matar aos 30.
    Eu sempre sonhei ser mãe, e da forma natural, mas cada vez tenho mais medo. Não há 1 amiga minha, das poucas que puderam engravidar nesta crise, que não tenha tido 1 gravidez de risco - basicamente 7 meses em repouso total, 1 delas 4 meses internada num Hopspital em que só podia ter a visita da mãe 2 horas por dia quando o marido estava no estrangeiro (porque só o pai da criança podia ter o horario de visitas alargado - e o que acontece a 1 mãe solteira???). E estou farta de ouvir falar de partos absolutamente traumáticos, porque uma mulher em trabalho de parto muitas vezes é tratada abaixo de cão nas maternidades. "cale-se, porque é que está a gritar?" Porque doi seus idiotas, que não lhe deram epidural!!!
    Eu sei que estou a falar dos casos piores, mas compreendo que 1 pessoa que o deseje possa optar por outras soluções.
    Eu, se tiver filhos, será pelo método natural ou adopção, mas compreendo quem opte por outras opções.
    Ana

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    1. Compreendo e aceito o teu ponto de vista mas não partilho dele. Não concebo que uma mulher queira ser mãe apenas a partir do momento em que o bebé nasce.

      Falas da Salma Hayek. Ela casou com um milionário (se não me engano) e dedicou-se ao papel de mãe. Ela nunca foi "magra" e continua a fazer cinema.

      Compreendo que existam mulheres que não queiram ter o filho na barriga. Felizmente, a minha não é uma delas.

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    2. Uma mãe adoptiva só é mãe a partir do momento em que lhe entregam a criança. É menos mãe por isso?

      Uma gravidez traumática não poderá afectar os laços mãe-filho? Uma pesso que não possa ter filhos naturalmnte e que deseje filhos biológicos e recorra a uma mãe de aluguer amará menos a criança?

      São meras reflexões. Eu tenho muita dificuldade com a figura da mãe de aluguer, por não haver um quadro legal de protecção. Porque isto afecta tanto a mãe "biológica" como a mãe "uterina". O que acontece se a mãe uterina, após o parto, se recusar a entregar a criança? O que acontece se, após o parto, a mãe biológica se recusar a ficar com a criança? Quem é a mãe para efeitos legais? Em Portugal a matéria não está regulada, mas é pereitamente possivel uma portuguesa ir a outro país recorrer a esse método, e como ficamos?
      è essa uma das razões porque não recomendo esse método, mas não condeno quem o pondere.

      A Salma Hayek ganhou imenso peso na gravidez, ficou o dobro do que era, e praticamente nem se deixou fotografar enquanto não perdeu o peso. Só voltou a fazer cinema quando perdeu o peso. Não é 1 questão de ser muito magra, apenas de ter muito peso a mais para os padrões actuais de Hollywood (que são ridículos). POr alguma razão a maioria das actrizes/modelos/cantoras, no dia do parto fazem logo operações cosméticas para recalchutar tudo bem depressa (olha a Shakira, acham mesmo que ela recuperou a linha naturalmente?).

      E não devemos esquecer o mercado de trabalho português, em que falta ao trabalho por meses para fazer crescer a taxa de natalidade do país não é propriamente visto com bons olhos.

      Ana

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    3. A Adopção é diferente. A minha crítica vai para quem tem tudo para ser mãe, que se gaba de ser mãe mas que prefere que outra gere o filho.

      Em relação à Salma Hayek, se vires a página dela no IMDB percebes que só em 2008 é que não trabalhou. De resto, esteve sempre activa. Até porque não se trata de uma principiante mas uma actriz de renome que se pode dar ao luxo de se dedicar ao papel de mãe.

      E não censuro que uma mulher recupere a forma pós parto com recurso a clínicas. Isso não me choca.

      Em relação ao mercado nacional, tens toda a razão.

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  17. Não concordo com as "barrigas de aluguer" excepto, lá está, por motivos de saúde dos progenitores.
    Mas também não acho que é enquanto geramos os filhos que criamos essa ligação de ser mãe. Tenho tanta mulher à minha volta com filhos (gerados e paridos por elas) e sem relação nenhuma com os mesmos. Mulheres que se limitam a suprimir-lhes as necessidades básicas que a sociedade estipulou (incluo alimentação, saúde e educação neste tópico), mas amor e carinho é inexistente.
    Não me vou alongar, mas pensem: o que é ser mãe?
    Não tenho filhos, quero ter um dia. Mas quando me dizem "apressa-te, e se um dia descobres que já não podes?" a minha resposta choca todos, e acabam por me achar louca e insensível. Tudo porque me limito a dizer "adopto, porque sei que o vou amar por inteiro".

    T.L.

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  18. Barriga de aluguer por "não querer estragar o corpo", leva-me à questão, muito estranha para mim ,que é a mulher como símbolo sexual e de beleza mais como objecto e menos pessoa , menos "Ser" com sentimentos . Nem comento mais.:(

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    1. Há mulheres que se preocupam mais com o corpo do que com os filhos :(

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