Há quem escolha um curso tendo por base a saída profissional do mesmo. Há quem apoie a sua escolha na preferência dos pais. E há ainda quem opte pelo mesmo curso dos amigos ou quem tente alcançar um sonho antigo.
Não critico os diferentes tipos de escolha. Cada qual sabe de si. Mas, do meu ponto de vista, a opção deve ter por base unicamente a vocação e o jeito da pessoa para uma área específica. É certo que pode existir receio por se tratar de um mercado profissional saturado. Mas, há alguma área que não esteja saturada neste momento?
Enquanto as escolhas continuarem a ter por base outros factores que não a vocação e o jeito vão continuar a existir veterinários que odeiam animais. Pediatras que não têm paciência para crianças. Médicos que detestam pessoas doentes e professores que desconhecem o significado de pedagogia. E estes são apenas alguns exemplos.
Enviado do meu iPhone
Está tudo dito, palavras para quê? :))
ResponderEliminarÉ o que penso :))
EliminarConcordo plenamente. O problema é que na fase de escolha do curso que fará de ti um profissional de qualquer coisa e com cuja decisão terás que viver durante muitos anos é na idade entre os 17 e os 19 anos. Com essa idade ou somos maduros o suficiente e corajosos o suficiente para escolher bem ou acabas por escolher algo em que não és bom e não te interessas. É uma idade demasiado imatura para se tomar uma decisão tão importante, ou se é um adolescente convicto e seguro do que quer ou tomará decisões erradas.
ResponderEliminarEu acho que quando nos dedicamos de coração a algo que é a nossa paixão, dá certo com certeza, porque seremos os melhores e destacar-nos-emos entre muitos. É esse o conselho que hei-de dar aos meus filhos, sobrinhos e primos. Sigam aquilo que gostam e que se vêem a fazer o resto da vida, porque o resto da vida é demasiado tempo para a vivermos infelizes.
Concordo com o que dizes mas é necessária maturidade naquela altura. Isso e um bom apoio.
EliminarQuando se faz aquilo que se gosta nota-se, a motivação e a dedicação são diferentes, tudo fica mais fácil mesmo nos momentos mais difíceis !
ResponderEliminarEu costumo dizer que sou uma sortuda..faço o que gosto e pagam-me para isso (ás vezes....e cada vez menos), desenhar jardins é tão bom !! beijos
Nem mais. Mas nem sempre fazemos aquilo de que gostamos. Mas o que digo é em relação ao momento de escolher o curso.
Eliminarbeijos
Olha tocaste-me na ferida :( Fui uma tonta aos 18 anos... não sabia bem o que queria. Deixei-me levar por influências e foi o pior que fiz. Agora estou agarrada à profissão mais chata do mundo :)
ResponderEliminarO que vale é que eu não sou menina de me deixar ficar e ando a correr atrás do prejuízo :)
Não esperava outra coisa de ti :)
EliminarFalando por experiência própria... quando chegou a altura de escolher a área (já nem digo curso). Tive medo da fisica-quimica e, como os pais insistiam que não teria jeito para ser veterinária, fui para Artes. Chegada ao curso universitário de Artes Plásticas, numa das melhores faculdades do país, desisti e voltei para o secundário. Hoje estou no 3º ano de Veterinária. Se tivesse mais firmeza de caracter (que aos 15 anos nimguém, ou quase nimguem, tem) já estaria no mercado de trabalho. Mas o que interessa é que mais tarde tomei a decisão certa e não me vou tornar numa artistas frustrada. XD
ResponderEliminarE aposto que serás muito feliz e bem sucedida.
Eliminareu escolhi o que gosto, mas eu queria tanto ser enfermeira e não fui por influência da psicóloga da escola que disse que já havia muita gente. e pronto... está tudo saturado é um facto.
ResponderEliminarIsso da saturação é algo que destrói os sonhos de muitas pessoas.
EliminarComo educadora e como mãe digo sempre que me perguntam a opinião que cada um deve seguir aquilo que se acha apto ou o que mais o fascina . O caminho, seja ele qual for ,não é fácil e portanto só fazendo o que se gosta, seja lá isso o que for, é possivel fazer a diferença e atingir metas. Mesmo que seja necessário recuar , porque algumas escolhas se fazem cedo demais nas escolas, considero que vale a pena e tenho exemplos de sucesso.
ResponderEliminarEu também contrariei um dia as preferências do pai e não me arrependi.
Bom dia!:)
Ainda bem que és assim :)
EliminarBom dia!
Concordo contigo plenamente!!!
ResponderEliminarEntrei na minha profissão como a maioria das pessoas tinha de fazer alguma coisa certo?
Com o tempo fui gostando e "vesti a camisola", muitos anos depois, quase 15 anos depois surgiu oportunidade de voltar a estudar e tirar o curso dentro da minha área de trabalho que também já está concluído, foram 3 longos anos de aulas nocturnas mas que valeu bem a pena, se eu já gostava agora abracei a minha profissão de alma e coração:), mas ainda não disse o que era foi de propósito para causar um bocadinho de suspense, bem então eu sou Técnica de Acção Educativa (o diploma diz que sim), mas a minha vocação era Direito e adorava exerce-la na barra do tribunal, enfim... á coisas que fazemos com gosto e outras que aprendemos a gostar, mas nunca fazê-las por amor ao dinheiro isso não, mais tarde ou mais cedo vai dar mau resultado. A minha filha está no último ano de faculdade sempre lhe disse estuda para o que te vai fazer feliz, não penses no dinheiro realiza-te, mas não penses no dinheiro, ela está a estudar na Faculdade de Letras de Lisboa,o curso de Comunicação Social - Ciências da Cultura e Comunicação, um curso sem saída pensam vocês, mas a miúda nasceu para Línguas Estrangeiras e foi nisso que ao longo do curso nas disciplinas de opção que ela foi investindo, também foi ficando desiludia com o curso durante o percurso mas á que continuar a caminhar e olhar em frente nos caminhos desta vida, fico por aqui, tem um bom dia ;)
Que belo exemplo. Obrigado pela partilha ;)
EliminarConcordo contigo...
ResponderEliminaré preciso seguir o coração...
Beijinhos!
É preciso seguir o coração e perceber se nos vamos dar bem.
Eliminarbeijos
Concordo em tudo com o que dizes neste momento tudo está saturado, por isso mais vale lutar por algo que se goste!
ResponderEliminarEu estou super arrependida do curso que tirei, engenharia civil. Com 17 anos escolhi este curso porque nunca gostei de nada que tivesse a ver com artes e saúde. E era um curso que até tinha alguma saída. Hoje não gosto (se calhar o facto de nao ter emprego ajuda a não gostar). E entretanto tirei um curso que tem um pouco a ver com a minha area mas que tem empregabilidade. E desse já gosto.
ResponderEliminarAinda bem que gostas e que te sentes bem com a tua opção mais recente. Espero que sejas muito feliz.
EliminarE assim me arrependo da escolha que fiz...
ResponderEliminarPorquê?
EliminarPor vezes não temos escolha, temos emprego e agarramos-o com as 2 mãos :(
ResponderEliminarGostar?? Não gosto!! Pior: odeio! Mas preciso dele...
Isso é outro tema e fazes bem em lutar pelo que tens. E deves trabalhar como se fosse o melhor emprego do mundo. Acredito que serás recompensadas.
EliminarPodes enviar-me um email para homemsemblogue@gmail.com sff.
Aos meus amigos mais novos que vão entrar para a faculdade digo-lhes sempre para escolherem um curso de que gostem. Pois trabalhamos grande parte da nossa vida e fazermos uma coisa de que gostamos é essêncial para sermos felizes e estarmos de bem com a vida.
ResponderEliminarBeijinhos
Que belo conselho.
Eliminarbeijos
É mesmo isso!O problema é que grande parte deles estão na profissão para terem autoridade,os outros factores têm pouca importância.
ResponderEliminarComo disse a Joana e muito bem passamos grande parte da nossa vida a trabalhar. Por isso convém escolher bem.
Eliminartb acho que é importante tirarmos um curso do qual se goste, sem pensar se vai ter saída, se vamos ganhar bem ou se seguimos o gosto dos nossos mais próximos.
ResponderEliminarmas também acho que as escolhas são feitas muito cedo e isso não ajuda muito, principalmente quando não se tem muito apoio para essas escolhas.
no meu caso, o curso que tirei não foi primeira escolha mas enquanto o frequentei aprendi a gostar de várias das suas vertentes. infelizmente nunca tive oportunidade de trabalhar na minha área de formação, mas tenho a certeza que se tal tivesse acontecido seria trabalho feito com muito gosto.
Tens razão. É muito cedo mas exige-se maturidade. vejo pessoas que escolhem o curso dos amigos, por exemplo. E não se pode ver a escolha de um curso como algo banal.
EliminarConcordo contigo. Sempre disse que ia para ciências, mesmo com a minha mãe e a minha irmã a dizerem que humanidades era melhor porque era mais fácil. Mas eu sempre insisti no meu ponto de vista e naquilo que gostava e no fim do 9º ano as melhores notas eram nas disciplinas das ciências, físico-química e afins. O meu pai foi o único que não deu palpites e disse para ir para o que queria. No momento de escolher o curso, escolhi várias opções, mas todas relacionadas com laboratório, porque era mesmo o que eu queria. Hoje não estou num laboratório, com grande pena minha, mas estou numa empresa do ramo e sei que um dia há-de ser o meu dia. :)
ResponderEliminarTenho a certeza de que chegará o teu dia :)
EliminarConcordo tanto! E falo por experiência própria... Nunca fui daquelas pessoas que sempre quis ser alguma coisa, nunca tive nada muito pensado, acabei por ir para enfermagem um bocado por influencia de uma tia e deu mal resultado. este ano cheguei ao estágio e odiei, aquilo era um sacrifício para mim. acabei por desistir e agora vou ter que ficar à espera do novo concurso para o ensino superior, mas desta vez não me "enganam"... vou tomar a decisão por mim! afinal de contas é o meu futuro!
ResponderEliminarhttp://sophiedamoda.blogspot.pt/
EliminarNem mais! Espero que corra tudo bem e que sejas muito feliz.
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