Ontem vi um filme que abordava uma temática interessante. A
possibilidade de dois amigos terem um filho em conjunto. Mas não são dois
amigos quaisquer. São amigos que se dão como irmãos. Que não sentem qualquer
interesse físico e sexual um pelo outro. Simplesmente partilham ideais de vida.
E o sonho da paternidade. Porém, não encontram parceiros à altura. Por outro lado,
todos os casais amigos já têm filhos. Ao sentirem que estão a atingir a idade
limite para ter um filho, decidem fazê-lo juntos.
Para tal, estabelecem regras prévias. Fazem sexo para ter o
filho. Estão presentes na vida um do outro durante a gravidez. Depois, disso
retomam as suas conquistas amorosas. Dividem o tempo passado a criança e as
suas vidas voltam a ser o que sempre foram antes da importante decisão. Será
isto possível? Não acredito.
Por mais que ambos defendam que um filho não vai mudar nada nas
relações, acredito que mude. E muito. Os ciúmes são uma questão de tempo. Sejam
entre os dois. Em relação ao filho ou mesmo em relação aos parceiros que ambos
escolham e que passam igualmente a conviver com o filho.
Além disto, haverá alturas em que apenas um dos pais pode estar
numa relação. Aí, aumenta a probabilidade de problemas. Entendo que este
conceito seria muito bom num mundo perfeito. Nada melhor do que escolher a
pessoa que se entende ser a mais perfeita para partilhar algo tão belo
e importante. Sobretudo quando não se consegue encontrar ninguém que preencha os
requisitos que julgamos necessários para tão importante papel.
Porém, o mundo não é perfeito. As pessoas guiam-se pelos
sentimentos e mais cedo ou mais tarde esta situação acabará por ser problemática.
Podem ser problemas momentâneos mas regulares. Isto é aquilo em que acredito.
Não sei se existem casos de sucesso de amigos que tenham decidido ter um filho
sem quererem nada um com outro e sem qualquer atracção sexual que possa ter provocado
uma gravidez indesejada. Se existirem, serão uma surpresa para mim. E
provavelmente das boas.
os filhos mudam tudo, até as relações entre amigos...
ResponderEliminarolha, deixei um selo para ti no meu blog.Passa por lá!
Thanks!
:)
Também acho o mesmo.
EliminarJá vi, aceitei o desafio e já fiz um post :)
Não sei...
ResponderEliminarEu acho que mais do que nós desejamos,deveremos pensar que uma criança,merece uma familia.Merece ter um pai e uma mãe presente no seu dia-a-dia.Já é constranfedor quando há a separação do casal.É dificil para as crianças,quanto mais ser algo premeditado.
Um filho é para toda a vida e merece ser vivido e ser fruto de um Amor...
Penso o mesmo mas será que num mundo perfeito, a criança não teria isso tudo nestas condições?
EliminarA mim, dá-me que pensar...
Bem, eu também não vejo a dar certo amigos a criarem um filho e não sei até que ponto não seria problemático para a criança, mas tudo pode ser possível!
ResponderEliminarSó imagino isso num mundo perfeito, habitado por máquinas sem sentimentos.
EliminarTambém já vi o filme. E o bebé muda tudo. O bebé e a convivência para todo o sempre!
ResponderEliminarvidademulheraos40.blogspot.com.
Pois muda!
EliminarGostava de ver o filme parece interessante!!!
ResponderEliminarChama-se Friends with Kids, Amigos Amigos, sexo à parte, em português. É do ano passado.
EliminarEu defendo a 1a parte do último parágrafo. Por melhores intenções que se tenha, o mais certo é dar para o torto. Parece-me uma daquelas ideias que só em teoria resulta. Na prática, cada amigo arranja novo companheiro, este companheiro não vai aceitar o facto de o seu par ter ido para a cama com o suposto melhor amigo, vai ter ciúmes e... por aí fora. Só vejo problemas, sinceramente. É como aqueles filmes de homens e mulheres a partilharem uma casa, todos amiguinhos. Acabam sempre enrolados e todos confusos. ;)
ResponderEliminarpippacoco.blogspot.pt
Bem dito! ;)
EliminarEu acho que já vi o filme.A criança muda tudo :)
ResponderEliminarHavendo sentimentos, muda tudo :)
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ResponderEliminarNão percebo muito bem esse conceito de querer ter um bebé e continuar a procurar a pessoa certa depois. Ou o bebé é o desejo de ter um fruto de um relacionamento único, ou então é o desejo de formar uma pessoa e não tem nada a ver com Amor romântico. E não tendo nada a ver com Amor romântico seria melhor adoptar alguém que já existe e precisa de Amor (paternal) para se formar uma pessoa mais feliz. Criar uma ligação dessa grandeza com alguém a quem não se ama, é um absurdo.
Agora que escrevi tudo isto acabo de perceber que não acredito que dois amigos, que realmente só se vêem como amigos, tomassem tal opção. Os casais contra-exemplo que lêem o HSB que se acusem :)
Eu penso da mesma forma que tu. Mas gostava de saber se existe alguém que tenha feito isto com sucesso :)
EliminarAcho que pode dar certo, como dá certo em pais que se separam porque acabou o amor mas ficou uma grande amizade.Quando há separações em que um dos dois fica ressabiado, aí sim, deve haver muito mais problemas.
ResponderEliminarPercebo o que dizes mas aqui tratam-se de duas pessoas que nunca se amaram. E que dizem que tudo será igual. É isso que me custa a acreditar.
EliminarQual é o filme? Gostava de ver.
ResponderEliminarFriends With Kids, Amigos Amigos, sexo à parte. Já é de 2011.
EliminarFriends with kids? :)
ResponderEliminarÉ esse mesmo :)
EliminarConcordo contigo. Acho que esta situação só vai trazer problemas, mais cedo ou mais tarde... E explicar isto à criança?
ResponderEliminarIsso era outro problema... Acho que só em "adulto" é que o filho tinha noção da situação.
EliminarGostaria de acreditar qu as coisas fossem assim tão simples, mas não acrdito muito nesse tipo de "modernismos"...respeito mas pessoalmente não seria uma situação para mim...os sentimentos acabam sempre por trair algum tipo de racionalidade aqui subjacente!
ResponderEliminarAcho que tens razão.
EliminarConcordo, essas reinvenções não correm bem... No Natal passa pelo meu blogue, depois percebes :)
ResponderEliminarDESBOCADO!
Combinado Desbocado :)
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