a pergunta não foi inocente

Hoje, neste texto, lancei o desafio de escolherem apenas uma palavra que associem ao blogue. Palavra essa que, sendo associada ao blogue, acaba por estar associada a mim, pois sou a única pessoa que escreve neste espaço. Quando lancei esse desafio, queria saciar a curiosidade em relação à forma como imaginam quem está deste lado, ou seja, como imaginam que sou. No momento em que escrevi este texto, tinha trinta comentários. A sua esmagadora maioria da autoria de pessoas que não sabem quem sou. 

Aquilo que li, é um exemplo claro de que a escrita revela bastantes traços da personalidade de quem escreve. Por mais que algumas pessoas gostem de dizer que a escrita nada demonstra, a verdade é que não é preciso ir muito além das palavras que se escrevem, e a forma como são escritas, para traçar um perfil da pessoa. Por mais que se tente florear a escrita, ela passa sempre a imagem real de quem escreve. Muitas vezes, pelo menos é nisso que acredito, a escrita até consegue revelar mais sobre uma pessoa do que um breve diálogo.

Não escondo que fico feliz pelo que li. Até porque, quem me conhece muito bem, lê as palavras que lá constam e diz que o “retrato” criado está fiel à realidade. Por isso, não podia ter uma melhor prenda neste dia do que saber que quem por aqui passa, consegue descobrir-me em cada letra, em cada palavra e em cada frase. Isso é o melhor retorno que o blogue me pode dar. Muito obrigado a todos!