O telemóvel toca. Olho para o visor e
leio o nome Sérgio Rosado. “Allô companheiro”, é o que lhe
digo assim que atendo. Como sempre faço pois trata-se mesmo
de um companheiro de algumas aventuras. “Então. Parece que nos
vamos encontrar amanhã pois o meu amigo vai entrevistar-nos”,
diz-me. “É verdade. É sempre um prazer”, respondo. Porém,
havia algo mais neste telefonema que acabou por ser diferente de todos os
que já tínhamos feito um para o outro.
“Queria perguntar-te uma coisa. Eu e
o mano queremos fazer um texto que percorra os quinze anos de
carreira, para oferecer no concerto do Campo Pequeno. E queríamos
que fosses tu a escreve-lo”, foi o que ouvi. “Claro que sim. É
uma honra e um orgulho ter sido escolhido por vocês”, foi o que
respondi na hora. É certo que muitas pessoas podiam pensar naquilo
que podiam ganhar com isto. Provavelmente existirá quem pedisse
dinheiro ou algo em troca para elaborar um texto. Mas isso não
funciona comigo. Especialmente quando se tratam de duas pessoas que
me dizem tanto e que podiam ter escolhido dezenas de pessoas para escrever o texto.
O desafio estava lançado. Percorrer
quinze anos em linhas suficientes para um “livro” de quatro
páginas, pintado com imagens desse mesmo período de tempo. A minha
primeira ideia passou por limitar-me a falar de dados. De números.
De marcos. E do relevo dos mesmos para a história da música
nacional. Contudo, entendi que isso era pouco para aquilo que o
Nelson e o Sérgio merecem. Por isso, despi a pele de jornalista e
assumi o papel de grande fã do talento dos Anjos.
Aquilo que optei por fazer foi uma
aposta pessoal. Não lhes disse que o ia fazer. Nem pedia opinião. Posto isto,
headphones nos ouvidos. Anjos a tocar. Volume quase no máximo. E
seguiu-se o mais fácil. Deixar o coração escrever por mim. Poucos
segundos bastaram para que ficasse emocionado com aquilo que
escrevia, curiosamente o mesmo que está a acontecer enquanto escrevo
este texto. Não tanto pela importância das palavras mas por aquilo
que estes quinze anos significam para os Anjos. E aquilo que
aconteceu na minha vida ao longo deste tempo e que está bem
espelhado em algumas das suas músicas. Imaginei as batalhas que
travaram. O suor e lágrimas derramadas por um projecto que mais do
que algo musical é um projecto de vida.
Nova conversa com o Sérgio. “Enviei-te
o texto. Vê e diz-me qualquer coisa”, escrevi numa mensagem,
sabendo que corria o risco de ter de elaborar um novo texto que se
limitasse a falar dos marcos da carreira. Até que o telefone toca.
“Assim é mais fácil do que trocar mensagens. Estávamos à espera
de um texto que falasse dos dados da nossa carreira”, disse-me.
Aqui confesso que temi o pior. “Mas gostámos muito do texto estar
na primeira pessoa e de estares inserido no texto”, acrescentou.
Respirei de alívio. E fiquei cheio de orgulho.
Sábado aconteceu o concerto (único)
que assinalou os quinze anos de carreira destes dois amigos de quem
gosto muito. Não consigo explicar o que senti quando entrei no Campo
Pequeno e recebi um texto elaborado por mim. Tal como não consigo
passar para palavras aquilo que senti quando, já sentado, observei
diversas pessoas a lerem aquilo que tinha escrito. Não minto. Existe
uma certa vaidade pessoal nisto. Mas, a maior parte do que senti
naquele momento está relacionado com eles. E não comigo. O meu nome
era apenas um simples acessório. O que importava eram eles. Posso
dizer que já encontrei muitas pessoas a lerem coisas que escrevi.
Algumas vezes até a comentarem os meus textos profissionais. Mas
este foi diferente. Por tudo aquilo que o envolve. Como surgiu uma
certa curiosidade em torno do mesmo, deixo aqui o texto que escrevi.
“Para falar de Nelson e Sérgio
Rosado preciso recuar até 1988. Altura em que eu tinha apenas sete
anos e sonhava ser jogador do Benfica. Nessa época, os manos Rosado
com quem me viria a cruzar anos mais tarde, eram dois rapazes mais ou
menos como eu. E digo mais ou menos porque enquanto dava uns pontapés
numa bola de futebol eles frequentavam, com gosto, aulas de música.
Isto durante a semana. Porque, quando o fim-de-semana chegava os
irmãos trocavam os livros e as pautas musicais pelos concertos de
baile e animação. E assim percorriam Portugal, sempre na companhia
dos pais, Graciete e Manuel Rosado. O primeiro concerto dos manos foi
na Casa do Algarve, em Almada. Na altura, Nelson tinha somente 12
anos e Sérgio oito. Quem lá esteve garante que o futuro dos dois
irmãos só podia passar pela música. O tempo foi passando. Com ele
cresciam os sonhos de ambos, que imaginavam o caminho que pretendiam
trilhar na música. Até que chega o ano de 1996. Nelson e Sérgio
são inscritos, pela professora de música, no concurso “Lugar aos
Novos”, da Rádio Renascença/Voz de Lisboa. Vitória com mérito.
Sem surpresas. E assim escalavam mais uma pequena montanha na
perseguição do sonho que dominava os seus corações. As cantorias
nos bailes prosseguiram. No ano seguinte, Emília Cabrita volta a
fazer das suas. Desta vez, e com o “empurrão” da professora,
Nelson e Sérgio entram na casa de todos os portugueses pela porta da
RTP1, com a participação no concurso “Casa de Artistas”, que
acabaram por ganhar. Esta participação trouxe a exposição
mediática. A partir deste momento já ninguém ficava indiferente à
voz de Nelson e Sérgio Rosado. Nesta altura multiplicam-se as
oportunidades para a dupla de artistas. Até que chegam ao "Sétimo
Céu", um projecto musical que deu a oportunidade a ambos de
trabalharem numa estrutura mais profissional do que tinham feito até
então. Os estúdios de televisão, as rádios e os palcos passaram a
ser a casa de Nelson e Sérgio e o local onde passavam mais tempo.
Porém, quis o destino que o projecto chegasse ao fim. Aproveitando a
embalagem de estarem no “céu”, os irmãos deram assim início
aos Anjos.
“Ficarei”, editado em 1999, é o
nome do álbum de estreia dos Anjos. Durante meses, o primeiro disco
de Nelson e Sérgio esteve em destaque. As músicas andavam na boca
de todos e em pouco tempo os Anjos passaram a ser uma referência da
música portuguesa. Além do que faziam no estúdio e em palco,
Nelson e Sérgio tinham reconhecimento pela imagem cuidada que
rapidamente conquistou milhares de fãs. Deste álbum foram extraídos
seis singles promocionais. Um feito marcante. “Ficarei” passou 48
semanas consecutivas no primeiro lugar do top dos discos mais
vendidos em Portugal. O sucesso musical trouxe consigo a curiosidade
das pessoas. Que queriam saber mais sobre Nelson e Sérgio Rosado.
Como tal, em cerca de seis meses, os Anjos fizeram mais de meia
centena de capas de revistas. O sucesso foi crescendo. De tal forma
que atravessou o Oceano Atlântico. E, ainda em 1999, os Anjos chegam
ao Brasil. Para participar no afamado Xou da Xuxa, o programa que a
apresentadora brasileira tinha na rede Globo.
O talento musical dos Anjos fez com que
fossem pioneiros em diversos domínios. Em 2001, os manos Rosado
passam a ser a primeira banda lusitana a ter um site na Internet. Um
ano depois, os Anjos são a primeira banda portuguesa a gravar um
espectáculo ao vivo, presenciado por cerca de cinquenta mil pessoas,
para DVD. Este projecto foi reconhecido pelo público com Platina e
foi ainda considerado, pela DVD Review, como o DVD do ano. Em 2007,
novo passo importante no panorama musical. Nelson e Sérgio Rosado
são convidados para gravar todos os temas que compõem a banda
sonora da telenovela “Vingança”, exibida pela SIC, naquele que
foi um feito inédito. O sucesso e a aceitação do público
superaram todas as expectativas. As aventuras dos Anjos, no que à televisão
diz respeito, não ficaram por aqui. Devido ao seu talento e
conhecimento musical, Nelson e Sérgio são presença habitual nos
mais diversos programas dedicados à música portuguesa e à
descoberta de novos talentos. Passando os olhos de forma rápida
pelos últimos quinze anos é possível encontrar catorze álbuns
editados pelos Anjos. Destes, dois são em formato “best of”.
Existem ainda quatro álbuns gravados ao vivo, três DVDs e mais de
um milhão de álbuns vendidos. A tudo isto juntam-se ainda duas
biografias editadas em livro. “O Palco da Vida” e “Na Alma dos
Anjos” são os nomes das obras dedicadas a Nelson e Sérgio Rosado.
Durante muitos anos, a minha ligação
aos Anjos passou somente pelo reconhecimento do talento de ambos.
Dancei ao som das suas músicas. Sorri com algumas. Chorei com outras
e acompanhei o crescimento musical de duas pessoas que admiro. A
minha profissão aproximou-me de Nelson e Sérgio Rosado e desde que
sou jornalista que já perdi conta ao número de vezes que os
entrevistei. A nossa última conversa percorreu os quinze anos que
hoje festejam neste concerto único. Falámos do ontem, de hoje e do
que esperam para amanhã. Parece que já se fez muita coisa. Que está
quase tudo feito. Aliás, haverá quem defenda que quinze anos é uma
vida e que nada de novo há para fazer. Porém, para mim, estes
últimos quinze anos são meros minutos. Se o que está em causa é o
vosso talento, tenho a certeza que o melhor está para acontecer. Por
isso, que venham mais quinze anos. Sempre ao vosso ritmo. Sempre nas
vossas asas. E sempre surpreendido pela vossa mestria musical. E quem
deseja isto não é o vosso amigo. É alguém que gosta da vossa
música. E que hoje está aqui para festejar este marco brilhante.
Por isso, “perdoa se peço demais”, mas quero muito, mas mesmo
muito mais de vocês. E não aceito menos do que a excelência a que
me habituaram.”
O produto final
Duas fãs dos Anjos com o texto. Peço desculpa à menina que estava quase ao meu lado. Se passares por aqui e se achares que a foto está a mais, diz-me que tiro a mesma do blogue.
Um dos melhores concertos que vi até hoje
É com orgulho e vaidade que digo ter
feito parte de uma noite memorável para dois artistas que já
admirava antes de conhecer. Daqui a quinze anos espero ter o prazer
de escrever mais um texto sobre as aventuras profissionais e pessoais
dos Anjos. Antes disso, e como já revelei ao Sérgio, tenho o sonho
de escrever uma música para os Anjos (a paródia musical sobre o
Benfica não conta) e também um livro sobre ambos. E como ninguém
me impede de sonhar, irei continuar a fazê-lo.
Sempre gostei dos Anjos...depois deste teu texto fiquei a olhar para eles de uma maneira mais especial...obrigada!
ResponderEliminarBjs
maria
Acredita que são duas pessoas extraordinárias. Algo raro no mundo dos famosos.
Eliminarbeijos
"Cyborg"
ResponderEliminarBrilhante.
Bjs
Obrigado :)
Eliminarbeijos
Adorava ter ido.
ResponderEliminarApesar de só ter 18 anos, cresci com os Anjos e lembro-me o quanto adorava e ainda os adoro. Sem dúvida dos melhores músicos de Portugal.
Aposto que ias adorar o concerto. Foi mesmo muito bom.
EliminarJá te disse muitas vezes, mas não me canso.
ResponderEliminarParabéns Bruninho! Mereces tudo o que de bom a vida tem para te oferecer!
Obrigada pela partilha connosco.
O texto é um reflexo de ti. Já voaste nas asas de uns Anjos:)
Tão bom e tão bonito acompanhar o teu caminho, tenho a certeza ficarás mais perto do céu. Tu mereces.
Nunca mais ouvirei uma música deles, sem pensar em ti.
Porquê? Porque é impossível esquecer-me de ti.
jinhoooossssss
Muito obrigado Suri. O meu caminho será aquilo que tiver de ser. E o sorriso no meu rosto será igual ao que tenho hoje.
Eliminarbeijos
E que esse livro saia mais cedo do que esperas. É bom quando os nossos sonhos se realizam, mas é ainda melhor quando se realizam mais cedo do que poderíamos imaginar! ;)
ResponderEliminarThe gLiTtEr Side
Vamos ver no que dá. Tenho esse sonho.
EliminarE quem não voou nas asas dos Anjos? Parabéns pelo texto , adequado aos artistas que eles são! O mérito deles é resultado de muito trabalho e isso só pode ser de louvar!
ResponderEliminarEles merecem todo o sucesso do mundo. Triste de quem nunca voou nas asas de um anjo.
EliminarEstive nesse concerto e com esse texto na mão...que coincidência!!!
ResponderEliminarparabéns pelas palavras :)
O concerto foi dos melhores da minha vida!!!
Espero que tenhas gostado :)
EliminarO concerto foi mesmo muito bom.
Parabéns pelas palavras, demonstram uma enorme cumplicidade e companheirismo, muito para lá da admiração profissional (que parece ser mútua).
ResponderEliminarComo diz e bem “não aceito menos do que a excelência a que me habituaram”. Continue a fazê-lo também, pois vou ficar à espera desse prometido livro. Não apenas pelo conteúdo e pessoas em causa, mas pela admiração com que fiquei pelas palavras escolhidas que tão bem retratam uma ideia que só tenho o prazer de ter enquanto fã.
A minha admiração profissional por eles em nada é influenciada pela amizade. Podia não os conhecer que continuaria a ser fã.
EliminarBelíssimo texto!
ResponderEliminarE eu ali muita atenta a ler a brochura dos Anjos (não tem qualquer problema a foto) :D
Desculpa Tété. Mas estavas mesmo à mão de semear. :D
EliminarNão tem problema, foi por uma boa causa ;)
EliminarObrigado e desculpa mais uma vez ;)
EliminarFinalmente alguem que partilha a minha admiração por estes dois. Sei que, na verdade, não é o unico pois se assim fosse aquele Campo Pequeno não estaria cheio como estava. Mas raramente se vê falar deles por este meios de blogs. Acho que tem a ver com um certo preconceito. Que eu não tenho nem nunca terei. Já estive com eles inumeras vezes, assisti a concertos imensos, o suficiente para dizer que eles são de topo. Profissionais, inteligentes na forma como gerem a carreira, generosos, excelentes musicos. E só quem nunca viu um concerto dos Anjos ao vivo é que pode dizer mal. Aquilo é brutal, do principio ao fim. Excelente, musica ao vivo no seu melhor. Eu sou fã, era-o enquanto mais miuda, sendo que nunca deixei de o ser, não só pela musica mas muito pelas pessoas que eles são. E isso faz toda a diferença. E quem esteve naquele campo pequeno e não soubesse, depressa descobriu que ali só há familia. Ternura e afeto, da equipa Anjos e dos seus fãs e seguidores há anos (muitos mesmo há 15 anos com a mesma energia). Foi um momento feliz, bonito, onde eles souberam dar o melhor de si mas também houve um publico que soube retribuir em grande. Belissima homenagem feita pelos fãs, que fez com que dois artistas se sentassem no chão para ver e ouvir o que lhes havia sido dado. E que choraram com a mesma simplicidade com que deram tudo de si durante o concerto.
ResponderEliminarEu estive lá e não fiquei surpreendida em momento algum. São muitos anos a dizer que eles são bons, excelentes e que um concerto deles mete a um canto muitos outros que por aí se fazem (cá e não só). Saberia que ia ser bom, é isso que me faz ir vê-los sempre que posso, a qualidade está garantida. E os fãs foram brutais, estive bem perto da primeira fila, na plateia (só consigo ver Anjos na plateia..é vibrante) e o ambiente foi de ternura e de grande alegria.
E a si deixo-lhes os parabens pelo texto, que não sabia ser seu, apesar de ter gostado imenso da forma como foi escrito. Sou leitora assidua aqui do blog e sabia da sua amizade com eles mas não associei uma coisa a outra. Mas os meus parabens :)
É com orgulho que digo que gosto deles. Que gosto das suas músicas. Que sei de cor a maior parte das letras. Que vibro com as músicas. Sinto orgulho em dizer isto.
EliminarA homenagem dos fãs foi algo muito bonito. Gostei de os ver emocionados.
Trata-me por tu. E obrigado pelas imerecidas palavras.
E dizer que estiveram depois do concerto, quase 3 horas a dar autografos, tirar fotos e a cumprimentar todas as pessoas que quiseram falar com eles, até à ultima pessoa sempre disponiveis. Não é de estranhar, fazem-no sempre, seja no Campo Pequeno seja na terra mais distante deste Portugal. Mas não é para todos, seguramente não é ;)
ResponderEliminarAlgo ao alcance de poucas pessoas :)
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarque texto incrível, não consegui deixar de me me emocionar com tais palavras ai está tudo, em poucas linhas ms tudo.
ResponderEliminaros meus parabéns pois como fã dos ANJOS creio que ele diz tudo o que vem do fundo da sua alma, e nota-se a admiração que sente pêlos manos
Obrigado pelas palavras. Sim, é verdade. Tenho uma grande admiração por eles.
EliminarParabéns!
ResponderEliminarNão tenho palavras para descrever o que sinto ao ver este teu trabalho. Sou suspeita, mas de ti não esperava menos. Superas-te a cada desafio. E só posso dizer que tenho muito orgulho e vaidade.
Acredito que muita coisa boa ainda está para vir, porque tu mereces!
Sempre tua. Sempre meu. Sempre nosso.
Amo-te.
O teu orgulho e dos meus pais é aquilo que me dá força para viver dia a dia. Ver-te a ler o texto e a querer partilhar o mesmo nas redes sociais encheu-me de vaidade.
EliminarObrigado. Ontem. Hoje e para sempre.
AMO.TE´NOS muito!
Gosto muito deles, mesmo não os conhecendo pessoalmente. Sempre tive um pequeno sentimento bom em relação a eles... parece,-me pessoas muito humildes e com forte e boa personalidade... Parabéns pelo texto e mais uma vez umas boas palavras para ler...
ResponderEliminarAcredita que são daquelas pessoas que vale mesmo a pena conhecer. Mesmo!
EliminarEu não ligava muito aos Anjos até ter visto um concerto deles no "Enterro da Gata"... Foi simplesmente especial... Gostei muito...
ResponderEliminarE agora depois de ter lido o teu texto sobre eles, acho que ainda mais especiais os acho.
Obrigada por partilhares o teu texto... E agora vou dar um saltinho aqui ao "mix do youtube" q estou a ouvir... para trocar a Mafalda Veiga pelos Anjos...
Beijinho
E quando os conhecer ainda mais irás gostar. Quem esteve na corrida que organizei e onde o Sérgio apareceu teve a oportunidade de comprovar isso mesmo.
Eliminarbeijos
gabarolas!
ResponderEliminarhá pouco foi a Cláudia Vieira agora os Anjos. Enfim, menos...
O menino ilude-se muito com as figuras públicas( estes são muito simpáticos mas nada de especiais para a nossa cultura). Tenha juízo!
A inveja é uma coisa muito feia! Muito feia mesmo! nunca lhe ensinaram???
EliminarGabarolas?!?
EliminarPorque conheço a Cláudia há quase dez anos? E porque gosto da sua maneira de ser?
Gabarolas?!?
Porque sou amigo de duas pessoas que admirava antes de conhecer?
Iludido?
Porque avalio pessoas tendo em conta aquilo que são? Não percebo o que tem a ver a minha relação com estas três pessoas com aquilo que significam para a nossa cultura.
"Tenha juízo!"
Deliciada a ler este texto! Muitos parabéns! !! O Sérgio e o Nelson são mesmo especiais e merecem tudo aquilo que estão a colher! Quem semeia trabalho, humildade, honestidade só pode ter este reconhecimento. Beijinhos
ResponderEliminarMerecem mesmo tudo :)
Eliminarbeijos
Curioso. Nao estive no concerto mas tenho esse livrinho ca em casa e ao le-lo comentei com a minha mulher: " este texto podia ter sido escrito pelo HsB, aquele gajo que passo imenso tempo a ler o blog dele, ja tem uma estoria com os Anjos e a escrita tem enormes parecenças...". Mal eu sabia xD
ResponderEliminarParabens pelo texto Bruno, ta maravilhoso ;)
Abraço
PS: Peço desculpa nao ter comentado mais assiduamente nem ter mandado mail a contar como foi o dia mais especial da minha vida, mas vida de casado implica muitas mudanças e o tempo tem sido escasso. Mal possa,a ver se retomamos comunicaçoes.
Obrigado por ter gostado.
EliminarForçam conta tudo :)
Era adolescente quando os Anjos surgiram e fui daquelas miúdas meio histéricas que iam atrás deles a pedir autógrafos e beijinhos. Curiosamente é das poucas bandas daquele tempo que eu continuo a gostar e a admirar. Já não sou histérica, mas se vou a um concerto canto, danço e salto ao som das músicas o concerto inteiro. Por isso esse texto quase que poderia ter sido escrito por mim, excepto a parte das entrevistas (que nunca lhes fiz) e da escrita propriamente dita, porque provavelmente não conseguiria ter feito um texto tão bom. :) Adorei e gostaria muito poder ter ido ao concerto. Imagino que tenha sido o máximo. :)
ResponderEliminarbeijinho
Foi dos melhores concertos que vi até hoje :)
Eliminarbeijos
continue assim por admira-los pelas pessoas que são, humildes e sinceros. Foi pena não ter ido o concerto deles, adorava ter ido os ver. Sou a mónica lopes
ResponderEliminar