Se não estivesse a par das notícias e
consequentes trocas de acusações entre o ainda casal e alguém me dissesse que
existia violência doméstica entre ambos, a minha primeira reacção seria: a
Bárbara Guimarães bate no Carrilho? E teria esta reacção por achar que a
apresentadora é uma mulher muito mais forte do que o antigo ministro. Mas, lá
está. As aparências valem o que valem. Apesar de ter uma imagem forte, Bárbara
pode ser uma mulher bastante frágil. E Carrilho, mesmo não o parecendo, pode
ser o diabo em pessoa. Até porque a violência doméstica não escolhe contas
bancárias, estatuto social, fama, entre muitas outras coisas.
Neste momento noto um certo desespero. De parte
a parte, mas sobretudo do lado de Carrilho. Isto faz com que se digam coisas
que não deveriam ser ditas. Que deveriam ser guardadas para conversas pessoais
e para os locais adequados. Por outro lado, sou da opinião de que certas coisas
devem ser tornadas públicas. Porque os famosos não podem ser apenas notícia
quando têm um carro novo, quando têm um novo programa, quando lançam um livro
ou quando fazem uma publicidade. Ao tornar-se público este caso, abre-se uma
discussão pública que não iria existir se estas acusações fossem trocadas por
dois cidadãos comuns.
A ser verdade que Carrilho é um agressor, isso
deve ser sabido. A ser verdade que Bárbara é uma mãe desleixada devido ao
abuso de álcool, isso também deve ser sabido. A ser verdade que Bárbara foi
agredida, a apresentadora fez bem em gritar basta, podendo vir a ser um exemplo
para muitas mulheres que se debatem com o mesmo problema mas que não têm
coragem para fazer aquilo que a apresentadora fez. A ser verdade que Bárbara é
desleixada com os filhos, o antigo ministro faz bem em lutar por aquilo que
considera ser a segurança dos mesmos.
Não conheço o casal. Não sei o que se passava
dentro de casa. Nem sei quem é que tem razão nas acusações. Ele? Ela? Os dois?
Não sei… Mas, a opinião que tenho é que existem muitas outras histórias por
contar. Muita coisa por dizer. Que eventualmente terá levado a este desfecho.
No meio disto tudo, e como acontece em casos do género, tenho pena dos filhos.
Porque não têm nada a ver com a guerra dos pais mas vão ser usados como “armas”
na disputa entre ambos.
Por acaso fiquei boquiaberta quando soube deste caso. O Carrilho aparenta ser uma "mosca morta" e afinal... Mas lá está, quem vê caras não vê corações.
ResponderEliminarVamos ver os próximos desenvolvimentos...
Bom dia *
http://agatadesaltosaltos.blogspot.pt/
Resta saber onde existe verdade no meio de tudo isto. Mas é certo que quem vê caras não vê corações.
Eliminarbeijos
Um verdadeiro lavar de roupa suja em público. Mas sim, embora nunca saibamos a verdade, estas coisas devem vir a público quanto mais não seja para servir de exemplo.
ResponderEliminarDevem ser um exemplo mas isto podia ser moderado. Acho que já é o desespero a falar.
EliminarPara além de que a violência doméstica é um crime público, ou seja, pode ser denunciada por qualquer pessoa. E a vítima não pode sequer retirar a queixa!
EliminarE deve ser denunciada.
EliminarNão sei quem tem razão... e o que se passa entre paredes só o casal sabe. Mas na minha opinião, existem coisas que a ser verdade ou não, nunca deveriam ser "discutidas" em público... e quando a verdade fosse apurada, ai sim a história viria a ser contada... esta troca de acusações, estas palavras agressivas e com acusações graves nunca deveriam ser trocadas em nome dos filhos, e para salva guardar estas crianças tão pequenas que são quem mais sofre no meio disto tudo... Ver o pai ou a mãe a insultar a troco de nada o outro deve ser uma dor enorme para aqueles pequenos...
ResponderEliminarOs filhos são aqueles que mais sofrem. O povo aplaude e quer sangue. A imprensa vende. Eles deixam-se levar. E os filhos sofrem.
EliminarNão sei quem tem razão ou culpa... talvez ambos tenham ambas... Mas, tal como tu, resumindo e baralhando, eu tenho pena é das crianças que - diz-que-diz - assistiram a algumas cenas. Enfim...
ResponderEliminarOs filhos vão lidar com tudo aquilo. Agora e no futuro.
EliminarFosse de quem fosse a razão, neste momento, já ninguém a tem. Independentemente da violência dele e do alcoolismo dela deviam ter pensado num bem maior: os filhos. Agora, os pequenos vão para os colégios com escolta e nem imagino o que ouvem falar da mãe e do pai. Pintavam-se como elites mas baixaram o nível como nem "o povinho" baixa...
ResponderEliminarTem toda a razão...Muitas vezes o silêncio é de ouro. Pessoas cultas era suposto pensarem primeiro nos filhos...Sim, porque quem vive nas barracas e em bairros sociais, e passam por estes problemas, já ninguém nota nada! E os filhos...que se lixem!
EliminarMuito bem dito Liz. Acho que se trata do desespero de parte a parte. Mas há coisas no meio disto tudo que são verdade. E não me refiro ao alcoolismo nem à violência.
EliminarSó uma questão... Esta questão veio a público por fugas de informação (eu posso dizer que já sabia da história uma semana antes de sair na imprensa, por fontes que não posso citar). O que se passou depois (todo o lavar de roupa suja, sobretudo por parte do Carrilho) é que é absolutamente lamentável!
EliminarEu sei algumas coisas dela. Sempre soube. Muitas vezes as fontes são as próprias pessoas mas sem dar a cara. Não sei se foi este o caso mas é algo que acontece. Ele é um claro exemplo do texto que escrevi sobre o desespero.
EliminarDe lamentar é o lavar de roupa suja que ele tem feito, e que alguma comunicação social tem dado muita relevância.
ResponderEliminarÉ triste, muito triste!
A comunicação vive disto. E são eles que nos alimentam. E aqui tenho de me incluir. Quando não são eles (e não me refiro apenas a este caso) são amigos a mando deles ou outras coisas diferentes que é melhor não referir...
EliminarPara mim, quando um casamento chega ao fim significa que ambos se uniram para que isso acontecesse. Independentemente de quem tem mais ou menos culpa... O que de facto não é aceitável e menos ainda perdoável, é exporem os filhos numa guerra que não lhes pertence. Quando é que certos adultos crescem e percebem de uma vez por todas que estão a prejudicar os seus filhos, aqueles que dizem amar incondicionalmente, quando depois, quando os deviam proteger e provarem que sim, que os amam em não os usarem como escudo numa guerra que não lhes diz respeito?! ... Enfim! Coitados dos putos! É uma pena ques sejam eles que paguem com a falta de juízo dos pais.
ResponderEliminarNem mais. Separavam-se. Tratavam de tudo. E não havia tanto alarido. Mas é complicado isto acontecer porque existem coisas que se sabem sempre.
EliminarAcho louvável que a Bárbara dê a cara, finalmente, para falar sobre isto. Mas sim, está a ser um lavar de roupa suja em público dispensável...
ResponderEliminarCaso seja verdade, acho que fez muito bem. E espero que sirva de inspiração para muitas mulheres que receiam o basta.
EliminarPenso que estamos todos em acordo sobre o lavar de roupa suja nos meios de comunicação social. Mais deprimente foi uma reportagem que a CMTV efetuou sobre o caso. Jornalismo? Nada de jornalismo e jornalistas não devem saber o significado da profissão. Tudo para atrair espetadores.
ResponderEliminarSobre esta novela relatada em pública, mais pelo Carrilho, acho deprimente o que veio dizer sobre o padrasto da Bárbara, das bebidas, das drogas, botox, and so on, so on... Não defendo a Bárbara porque quando existe um ruptura numa relação, as duas pessoas têm sempre culpa. Só penso que ela faz muito bem estar calada (se conseguir) e continuar a proteger os filhos.
Infelizmente os filhos são o palco desta tristeza que vemos diariamente. Não merecem, Nenhuma criança merece. Eles gostam tanto do pai como da mãe. Haveriam de preservar os meninos. Apenas eles. Vamos ver mais umas crianças, que futuramente irão ter problemas. Os traumas começam em pequenos...
Só gostava de dizer: Carrilho cala-te! Respeita os teus filhos e a mãe deles apesar de poder ter muitos defeitos (como ele).
Não defendo um nem outro. Limito-me a analisar o papel de ambos. Supondo várias coisas. Imaginemos que a Bárbara está a mentir. Ele revolta-se. Desesperado, atacada em todas as direcções. Vamos supor que ela diz a verdade. Ele ofende-se e conta os podres todos dela. E isto são apenas algumas suposições no meio de tantas que podem ser feitas.
EliminarMas é sempre um cenário feio. De parte a parte.
Já sabes a minha limitada opinião sobre este tema de interesse nacional...
ResponderEliminarSei pois :)
EliminarNão sei bem o que se passa, apesar de ontem à noite ter ouvido uns "zuns zuns"... o único pensamento que tenho tido é "coitadas das crianças"...
ResponderEliminar...
São quem mais sofre.
EliminarComo figuras públicas e profissionais nas suas áreas não gosto de nenhum dos dois. Não faço ideia quem diz a verdade ou se dizem ambos. Tenho pena é das crianças que são sempre quem mais sofre.
ResponderEliminarAs crianças são armas de arremesso.
Eliminar