18.10.13

declarações públicas de amor

Sou jornalista profissional há quase oito anos. Ao longo deste tempo já tive a oportunidade de conversar com diversas pessoas sobre os mais diferentes temas. Já falei com políticos, com aspirantes a famosos, com cantores, com jogadores de futebol, com manequins, com estilistas, com actores, com pessoas que quase ninguém conhece e com pessoas que todo o mundo sabe o nome. Já falei sobre os mais diferentes temas. Tudo pode dar origem a uma conversa. Sendo que tento quase sempre que as conversas abordem todo o tipo de temas. Ou seja, como se fosse uma conversa de amigos.

Com isto, já existiram muitas gargalhadas nas entrevistas que fiz. Também já existiu alguma emoção. Já existiram conversas frias e que tiveram lugar por mera obrigação. E outras que são entre verdadeiros amigos. Como também já existiram conversas com lágrimas quando o tema é sensível para a pessoa que, sentindo-se confortável, continua a conversar comigo em vez de esconder a emoção mudando de assunto. Apesar de bastante distintas, quase todas estas conversas têm um ponto em comum. O amor.

Num certo momento, todas as conversas vão dar ao amor. É normal que assim seja. Nem é necessário forçar a conversa nessa direcção. É algo que acontece quase sempre naturalmente. Nessa altura, as pessoas mais fechadas fogem do amor. Existem também aqueles para quem o amor é uma porta fechada que nunca será aberta. Tal como existem aqueles que falam do amor como quem fala do prato do dia que comeu no restaurante do costume. E existem aqueles que tratam o amor com o respeito que ele merece. Já estive à conversa com eternos apaixonados. Com pessoas descrentes no amor. E até com quem se esquiva dele com medo de ser apanhado por uma seta perdida.

E, por mais vezes que isso venha a acontecer, gosto sempre quando é feita uma declaração de amor pública. Seja ao filho, ao marido ou até ao periquito. E não me refiro aquelas pessoas que falam do amor porque sabem que o devem fazer por ser bom, por exemplo, para a sua imagem. Refiro-me a declarações verdadeiras de pessoas apaixonadas. Pessoas que entendem que devem dizer algo a alguém especial que tem sido importante na vida. Não importa se vão estar com essa pessoa mais um ano ou mais cem. Sentem apenas que o devem dizer. Porque é merecido. E porque o coração assim o deseja.

Quando estou a passar para o papel conversas destas acabo sempre por sorrir. Desejando ainda que todas as pessoas tenham direito a uma demonstração de amor do género. Pode existir quem ache que isso é uma foleirice de primeira. Aceito! Mas, para mim, foleiro é não amar. Foleiro é não ser amado. E foleiro é ter vergonha de se demonstrar que se ama. E ao escrever isto lembrei-me de ti. Por isso, amo.te´nos muito. Obrigado por tudo.

18 comentários:

  1. O amor è a mola para todas as coisas. Atè mesmo a falta dele.

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  2. O amor move tudo. Alimenta a vida. E a minha é alimentada por ti e pelo teu amor. O nosso amor.
    AMO.TE.NOS cada vez mais

    Sempre tua. Sempre meu. Sempre nosso.

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    1. Fizeste-me ser o homem que nunca julguei existir em mim.

      Obrigado

      AMO.TE´NOS Muito!

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  3. Boa noite!

    Um óptimo post.
    Num tempo em que o amor é banalizado, quem sabe amar não é foleiro, foleiro é mesmo desconhecer o que é o amor, como bem o dizes.

    Abraço

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    1. Normalmente, a desculpa do foleiro vem de quem não tem um amor desses nem uma prova séria de amor.

      Abraço

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  4. Eu cá nunca me importei que me pudessem chamar lamechas, foleiro ou qualquer outro mimo do género. Nunca tive problemas em demonstrar os meus sentimentos - até porque toda a gente gosta de ouvir um "amo-te" e sendo sentido, porque não dizê-lo?

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  5. Que sorte a dela. E a tua! :)
    Felicidades para os dois.

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    1. Acredito que toda a gente vive um amor assim :)

      Obrigado

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    2. Toda a gente?! Será?!
      Gostava de acreditar...

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  6. Se amar e demonstrar isso por palavras ou atos é foleiro...entao devo ser dos gajos mais foleiros que conheço, mas com IMENSO orgulho!

    Gostei HsB ;)

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