Live. Laugh. Love. Vive. Ri. Ama. Em bom
português. Este é capaz de ser um dos maiores clichés sobre a vida. Três
palavras de que muitas pessoas gostam. Um mote de vida para alguns. Uma
tatuagem para milhões. E nada mais do que um mero cliché para outros tantos.
Assumo que para mim chega, muitas vezes, a não ser mais do que um bonito
conjunto de palavras que se agrupam na perfeição. Mas será mesmo só isso?
Num minuto celebra-se um nascimento. A vida de
uma criança que ainda dá os seus primeiros passos neste mundo. E que está longe de
imaginar como é a vida dos crescidos. No minuto seguinte toca o telemóvel. Um
acidente. Grave. Um carro sem destino definido. Felizmente, não ficou uma única
ferida ou arranhão para contar esta história. Mais uma vez celebra-se a vida. Num registo
diferente. Com base no medo de perder alguém. É um festejo de suposições no momento do reencontro. E se
não existissem rails na estrada? E se o carro não fosse tão seguro? E se fosse
mais gente no carro como é normal? É um mundo de questões que passam pela
cabeça de todos. Em loop. Sem parar.
Tudo muda num breve instante. Um segundo é
mais do que suficiente para que a vida dê uma volta inesperada. Assustadora.
Que leva uma pessoa a colocar tudo em causa. E é nestes momentos que me lembro
que live, laugh, love não é apenas um cliché. Não pode ser apenas um conjunto
de palavras simpáticas. Tem de ser muito mais do que isso. Tem de ser uma das
principais leis da vida. Daquelas que têm obrigatoriamente de ser postas em
prática a cada segundo das nossas vidas.
Vive. Com aqueles que realmente são importantes
e que ajudam a trilhar um caminho. Ri. Com aqueles que sempre estão presentes
na tua vida. E ama. Dando protagonismo a um dos mais belos e nobres sentimentos
da vida. E uma das mais sólidas bases de tudo. Um poço de força. Isto pode
parecer simples, mas não é. Até porque, no espaço destas três palavras cabem
muitos problemas. Contas para pagar. Trabalho para manter. Emprego para
arranjar. Família para sustentar. Filhos para educar. Enfim, sobreviver.
Destes problemas não nos podemos afastar. E com
eles temos obrigatoriamente de viver, dia após dia. Temos de ultrapassar tudo
isto. Com maior ou menor dificuldade. Não há mesmo volta a dar. Mas, existem
tantas coisas que podemos facilmente excluir da nossa vida. Coisas
insignificantes com que cada pessoa se debate diariamente e a que acaba por dar
uma importância excessiva. Coisas, pessoas, problemas, aborrecimentos e por aí
fora. É por isto, por telefonemas como o que contei aqui, que live, laugh, love não
pode ser um cliché. Tem mesmo de ser uma lei da vida.
Não podia estar mais de acordo.... Por vezes as nossas vidas mudam em segundos. Há que vivê-las o melhor possível.
ResponderEliminarAproveitar o que merece ser aproveitado e esquecer o resto.
EliminarNossa, lindo!!!
ResponderEliminarÉ belo, é perfeito e não um cliché.
Para mim não é um cliché. Recuso-me a aceitar isso assim.
EliminarÉ por estas e por outras que gosto tanto de passar por aqui!
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
A tua companhia é sempre agradável :)
Eliminarbeijos
Não podia concordar mais com as tuas palavras :) E por ser lei da vida, vive, ri e ama com toda a tua força.
ResponderEliminarhttp://agatadesaltosaltos.blogspot.pt/
http://agatadesaltosaltos.blogspot.pt/
Que toda a gente viva assim.
EliminarA vida é curta demais para a desperdiçarmos com pequenas e futeis cenas...quando damos conta ja passou :(
ResponderEliminarCliché que deixa de o ser quando a vida descarrila. Cliché que, carece, à prova de dor, de um "eu não te disse?!". E esse dia chega sempre. Essa prova chega sempre.
ResponderEliminarMas quando deixa de ser cliché deve permanecer assim para sempre.
Eliminar:) Bem verdade! E às vezes passamos tanto tempo preocupados com coisas que não valem a pena, e que nos impedem de "live, laugh, love"...
ResponderEliminarBeijinho
Mas é tão fácil esquecer tudo isso. Só depende de nós.
Eliminarbeijos