30.6.14

não mandamos na nossa hora

Num dia estava a jogar futebol numa aula de educação física. Era a minha vez de ir à baliza e tinha um boné na cabeça, com a pala para trás. Um amigo meu fez um remate com muita força que acertou em cheio da barra. A baliza, em péssimas condições, caiu. Encolhi-me e um dos postes tirou-me o boné da cabeça, ficando a milímetros de acertar na própria cabeça.

Quando soube do trágico acidente que vitimou o filho de Judite Sousa, recordei mentalmente este e outros episódios. Estava numa mesa com mais cinco pessoas que recordaram histórias semelhantes a esta. Agora, acabo de saber da morte de um homem que conhecia. E não tenho dúvidas de que não mandamos na nossa hora.

Podemos viver com a ilusão, que não passa disso mesmo, que controlamos a nossa hora mas acredito que esse momento já está escrito há muito e quando chegar nada nem ninguém o pode impedir. Resta apenas a ilusão de que é controlado.

Quanto à dor que uma mãe sente quando perde um filho, não sou ninguém para falar disso. Porque vai muito além do meu pior pensamento. Por isso, resta-me enviar toda a minha força e amor a Judite Sousa, ao pai do André e a todas as Judites e pais que passam por algo que nenhum pai deveria passar.

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29.6.14

saudade

A viagem vai a meio. Uns colegas chegam. Outros partem. E eu vou ficando por cá. E nesta altura a saudade aperta muito. Sobretudo quando se ouve a voz daqueles que se amam ao telefone. Sinto falta do que é meu. Muita falta.

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28.6.14

foda-se

Aquele momento em que sabes que uma mãe perde um filho único da tua idade. Começas a pensar em todas as merdas que já fizeste mas que te deixaram vivo. E só consegues dizer: foda-se! Muita força! Ninguém merece.

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27.6.14

livro de reclamações (o final)

No dia 12 de Junho escrevi este texto. Demonstrei a minha indignação pela forma como fui atendido e, em grande parte, pela política de funcionamento de uma loja. De forma resumida, a minha mulher ofereceu-me uns ténis que tinham um defeito que se tornou evidente após algumas utilizações. Recusaram a troca. Disseram que tinham de ser enviados para a marca e que seria contactado passados quinze dias. Acabei por preencher o livro de reclamações.

Os meus pontos de vista e os comentários ao texto geraram diversas conversas. Havia quem defendesse que a loja tinha feito o que era correcto. Outros acharam que se tem arranjo deve ser arranjado e não trocado. Entre muitas outras coisas. Compreendo tudo mas sempre achei que o processo mais simples e eficaz é a troca. Os ténis não são excessivamente caros (inferiores a 70 euros o que se traduz num custo de produção muito baixo) e estas viagens dos ténis para aqui e para ali e um eventual arranjo sairia sempre mais caro do que dar-me uns novos. Esta foi sempre a minha ideia.

Até que ontem o telemóvel tocou. Fiquei a saber que os “ténis da reclamação” estavam na loja. Como estou no Algarve em trabalho, pedi à minha mulher que passasse na loja sem que lhe conseguisse explicar o que lá ia encontrar. Não sabia se seriam uns ténis novos ou o mesmo par arranjado. Hoje, a minha mulher foi à referida loja levantar os ténis.

E o que aconteceu? Será que me deram os mesmos ténis arranjados? Não! Deram-me um par novo. Até aqui tudo bem. Mas o melhor está para vir. “Esta marca nunca arranja os ténis. Dá sempre um par novo”, acrescenta o empregado que atendeu a minha mulher. Isto prova que ter preenchido o livro de reclamações foi a melhor decisão que podia ter tomado. Tal como prova que a loja tem um mau funcionamento, pelo menos em relação a esta marca. Fica assim provado que a solução mais simples seria ter recebido um par novo na hora. O defeituoso seria enviado para a marca que acabaria por enviar um novo para a loja vender. Não havia confusão. Não havia uma queixa no livro de reclamações e a loja fidelizava um cliente. Assim, houve confusão, queixa e a loja perdeu um cliente.

confere?

Acho que os ingleses desconhecem que existe algo que se chama protector solar que serve para evitar escaldões. Acredito também que não percebem que se colocarem camisolas amarrotadas a proteger parte das costas vão ficar com desenhos nas mesmas. Confere?

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ambiente de trabalho

25.6.14

resolvam-se

pensamento a sul #1

Assim que entras num bar, se os pés colarem ao chão, fazendo com que a simples acção que consiste em dar um passo seja uma missão apenas ao alcance de Arnold Schwarzenegger, quanto mais andares, mais os pés vão colar e mais complicado vai ser sair de lá de dentro. Como diria Barney Stinson: “true story.”

24.6.14

machismo?

Primeiro a notícia de que uma mulher, por acaso portuguesa, vai entrar para a história do futebol ao tornar-se na primeira mulher a treinar uma equipa profissional de homens. Este facto levou a que diversos jogadores, treinadores e dirigentes mundiais fossem questionados sobre esta inovação. Todos aplaudiram. Todos ficaram contentes.

Depois, a conferência de imprensa em que foi apresentada. O modesto clube da segunda divisão francesa teve direito a uma conferência ao estilo de um dos mais importantes clubes do mundo. Mais uma vez, todos aplaudiram. Mais uma vez, todos ficaram contentes.

Por fim, a notícia de que Helena Costa nem sequer vai dar ao início ao projecto, tendo apresentado a demissão do cargo. Até aqui tudo bem pois não seria a primeira treinadora a quem isso acontecia. O pior são os motivos, de acordo com o comunicado da treinadora, para o pedido de demissão.

Helena Costa foi colocada de parte na preparação da época. Os jogadores eram contratados sem o seu aval. A época era preparada sem que nada soubesse e só soube das contratações quando a secretária do clube lhe enviou a lista dos atletas que iam fazer exames médicos. Pior ainda, era ignorada nas tentativas de contacto e teve direito a respostas tristes por parte do director desportivo que dizia, entre outras coisas “não me canses com os teus emails.”

Helena Costa podia ter tolerado isto. Podia ter aceite ser uma espécie de cãozinho de porcelana que enfeita a porta do clube e assobiando para o lado mantinha o seu protagonismo no futebol mundial. Em vez disso, e muito bem, pediu a demissão. Porque não aceita estas coisas. E só revelou aquilo que realmente aconteceu quando o presidente do clube comentou a sua demissão de forma diferente da que tinha sido previamente combinada pelas partes, de modo a não prejudicar a imagem do clube.

Não conheço as pessoas em questão. Por isso não sei se é machismo, apesar de duvidar que um director desportivo diga a um treinador que não está à sua disposição, entre outras coisas. Isto de ter mulheres em “locais” dominados por homens durante anos é muito bonito. Todos dizem que sim. É pena que seja assim apenas na teoria.

23.6.14

nunca fica fácil...

Nesta altura do ano o trabalho leva-me para longe de casa. É assim praticamente desde que passei a ser jornalista. Já lá vão quase dez anos disto. São, por norma, quinze dias que passo longe de tudo aquilo que é meu. Longe das pessoas que amo. Longe daqueles que me dão conforto e carinho. Longe dos meus refúgios. É certo que costumo estar com colegas que, mais do que isso, são amigos. Pessoas em quem confio e com quem posso desabafar. Aliás, se assim não fosse, duas semanas pareciam uma eternidade. Mas esta relação de proximidade não ocupa o espaço deixado em branco pela ausência e distância dos meus e do que é meu.

Mesmo fazendo isto há quase dez anos, ainda não aprendi um truque que permita que esta despedida seja fácil. Custa-me beijar a minha mulher e ter de esperar quinze dias para voltar a sentir os seus lábios e toque. Dói-me estar longe dos meus pais, sobretudo da minha mãe, que vai viver um dia muito importante na sua luta enquanto estamos separados por 300 quilómetros. Magoa-me perder as brincadeiras da minha sobrinha e não ter a família por perto. Tal como é difícil perder um aniversário importante e a festa de final de ano da escola da minha sobrinha.

Mas a verdade é que a minha profissão, de acordo com a minha maneira de ser, obriga-me a esquecer tudo isto para que faça o meu trabalho da melhor maneira possível. Não sou uma máquina nem quero funcionar como uma mas, no momento em que deixar que as saudades tomem conta de mim, perco as qualidades necessárias para desempenhar as minhas funções. E isso é algo que não pode acontecer. Por isso, o trabalho passa a ser o meu refúgio durante as próximas duas semanas. Quando estou sozinho no quarto, a conversa é outra.

Até já Algarve. Até já Albufeira.

20.6.14

high (one.)five

Reparei agora que o blogue ultrapassou o milhão e meio de visualizações em pouco mais de dois anos. Os números vão subindo e eu continuo sem saber o que dizer. Obrigado a quem tem contribuído para o crescimento do blogue. Vocês são os maiores. Obrigado. High (one.)Five!

nobody to love

Existem pessoas para quem a música não passa de uma organização de sons. No meu caso, é muito mais do que isso. As músicas são algo bastante poderoso que tanto podem ser uma inspiração como um alerta ou chamada de atenção em relação a algo, apenas para dar dois exemplos. E, nesse sentido, gosto de músicas que carregam uma mensagem, como é o caso de Nobody to Love, dos Sigma.



“I know you're tired of loving, of loving, with nobody to love, nobody, nobody. So just grab somebody. No leaving this party with nobody to love. Nobody, nobody”, é a totalidade da letra desta música. Nada mais do que isto que, do meu ponto de vista, representa o modo de pensar das pessoas que deixam de acreditar no amor. As pessoas que estão cansadas de sentir amor sem ter ninguém para amar.

Quem pensa dessa forma, deve ouvir esta música. E focar-se na parte em que não vai sair desta festa sem agarrar alguém para amar. Agora, cabe a cada um entender em que “festa” está. Tal como cabe a cada um decidir que vai sozinho ou se leva companhia.

ossos do ofício

Chegaram ao fim três dias de trabalho intenso, debaixo de um sol abrasador. Como resultado, porque estando focado no trabalho esqueço que me estou a queimar, tenho aquilo a que se chama um escaldão à camionista. Cara, braços (da manga curta para baixo) e pescoço a arder. A vantagem de ser moreno é que as pessoas acreditam que estou bronzeado quando na realidade pareço um vulcão em erupção. Como se isto não bastasse, hoje, durante o treino de crossfit, dei um jeito ao pescoço. E, como se isto não bastasse, o meu “personal trainer” quis correr depois do treino. Foram cerca de sete quilómetros a inventar caminhos no meio de arbustos. Que resultaram em diversos arranhões nas pernas. Tudo isto é aquilo a que se chama ossos do ofício sendo que "quem corre por gosto não cansa" é um ditado que se aplica bem aos últimos dias.

PS – Nunca me soube tão bem regressar à cadeira e à minha secretária depois de 32 horas de trabalho (em dois dias e meio).

PS2 – Se alguém tiver um banheira cheia de cubos de gelo avise-me que vou a correr.

19.6.14

vão querer ler isto

Começa hoje, e prolonga-se até dia 29, a primeira edição da Compal Breakfast Week, uma acção que pretende revitalizar o consumo do pequeno-almoço fora de casa, alertando ainda para a importância desta refeição. Ao todo são trinta as pastelarias aderentes, em Lisboa e no Porto. Cada pequeno-almoço custa apenas dois euros e consiste numa especialidade, num sumo Compal e ainda num café. Estes menus estão disponíveis das 8 às 11 horas e podem ser vendidos em opção de take away. Como não podia deixar de ser, existe uma importante vertente solidária. Por cada pequeno-almoço vendido, a organização oferece uma refeição semelhante a escolas de Lisboa e Porto.


Já experimentei a opção da pastelaria Biarritz, em Lisboa. O croissant de queijo, o Compal laranja do Algarve e o café merecem uma segunda (ou mais) visita.

18.6.14

parar é morrer

Ontem. 6h23. Toca o despertador. Aula de cycling às 7h15. Um longo dia de trabalho fora da redacção. Um jantar de tapas. Uma cerveja e cocktails feitos pela Malika Saidi, no Le Chat, até perto da uma da manhã. Quase às duas tento dormir. Hoje, às 6h23 o despertador voltou a tocar. Treino de crossfit às 7h15. No menu, 50 box jumps, 50 burpees, 50 deadlifts com 20 quilos, 50 shoulder press com 16 quilos e mais 50 cleans com 16 quilos. Que fiz em tempo recorde, para mim. Espera-me mais um longo dia na rua. Mas prefiro isto e estar cansado a estar parado sem nada para fazer. Até porque parar é morrer. Vamos a isso!

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17.6.14

existem ambientes de trabalho muito piores


o mundo está louco

Na China os jogos de Mundial de futebol são transmitidos, em directo, de madrugada. Sendo depois transmitidos, em diferido, ao longo do dia. Porém, há quem prefira ver os jogos em directo e abdique do sono. Sendo que também não dormem durante o dia. Como resultado, já morreram três pessoas. O mundo está louco.

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old school

Quando era puto, tinha por hábito andar calçado com uns Stan Smith, de velcro. Eu e boa parte das crianças nos anos 80. Por um lado, existia a vantagem do velcro. Por outro, e para azar dos meus pais, duravam pouco tempo nos meus pés. Jogos e mais jogos de futebol faziam com que durassem pouco tempo. Porém, a minha relação com estes ténis acabou naquela altura.

Seguiram-se outras. Nomeadamente com as botas Airwalk com a sola dentada. Com os Air Jordan e também com os Nike Air Max Uptempo, modelo com o qual consegui partir um dedo do pé a jogar futebol. Pelo meio ainda usei All-Star. Passei ao lado de modelos como os Reebok Pump ou o NPC da mesma marca. E, dos modelos que usei, apenas os All-Star é que me acompanharam ao longo dos anos.

Até que num destes dias, cruzei-me novamente com os Stan Smith, na loja da Adidas do Almada Fórum. Como não me apetecia gastar 85 euros nuns ténis, acabei por não experimentar. Vi outros modelos noutras lojas. Experimentei esses mesmos modelos. Mas, no momento de fazer as contas, percebia que a diferença de preços não era assim tão grande.

Acabei por voltar à loja e experimentei os Stan Smith. Que acabei por comprar (com desconto por ser sócio do Benfica). Assim que os calcei foi como se tivesse entrado numa máquina do tempo. Recordei os momentos em que usava aquele modelo mas com velcro. Os raspanetes dos meus pais por jogar futebol com aqueles ténis quando tinha outros para esse efeito. E, se naquela altura não me preocupava com os ténis, agora vou fazendo apostas mentais do tempo em que vão permanecer brancos.


passatempo h&s (vencedor)

Obrigado a todos os que participaram no passatempo que desenvolvi em parceria com h&s. A título de curiosidade, posso dizer que foi o passatempo mais concorrido de sempre. Como tinha dito, acertando a primeira pergunta (a resposta certa era Iker Casillas) estavam habilitados a ganhar o prémio (kit h&s para um ano. Inclui seis embalagens de h&s Champô Prevenção da Queda e seis embalagens Tónico Prevenção da Queda) sendo o vencedor escolhido com o auxílio de random.org.


O vencedor foi o Júlio Bernardo, a quem peço que me envie um email com os seus dados (nome, morada e contacto telefónico). Aproveito também para revelar qual é o perfil de futuro dentro da casa de banho do vencedor, que é um New Authentic. "Os homens estão cada vez mais a recuperar hábitos do passado, à procura de inspiração para a simplicidade e a autenticidade que não conseguem encontrar na realidade em que vivem nos dias de hoje. Estão a reviver práticas históricas e rituais de cuidados, mas com um toque moderno e tecnológico."


Quem escolheu um maior número de respostas a) é um New Authentic. Quem escolheu mais vezes a hipótese b) é um Power Groomer. E por fim, mais respostas c) representam um High Velocity Lad. Mais uma vez, obrigado a todos pela participação.

16.6.14

a diferença entre perder e perder

Ainda não percebi quem é que jogou contra a Alemanha. Se foi Portugal ou se foi a selecção de Andorra, do Luxemburgo ou de San Marino. E peço desculpa a estas selecções. A minha escolha é simples. São das mais amadoras do futebol europeu. A comparação é apenas por aí. Até porque Portugal tem profissionais muito bem pagos que jogaram como amadores do campeonato distrital, que recebem uma sandes de courato e uma cerveja depois do jogo antes do regresso a casa.

Ganhar, empatar ou perder são três resultados possíveis na maioria dos jogos. Se Portugal tem vencido o jogo não seria a melhor selecção do mundo. Ter perdido também não faz com que seja a pior do mundo. Nem sequer devem ser colocadas (no imediato) em causa as opções de Paulo Bento. Portugal perdeu. E perdeu bem. Mas aceitava isto se houvesse entrega e luta por parte dos jogadores. O que resultaria numa derrota sem grande impacto futuro.

Agora, Portugal foi humilhado. E pior do que isto, colocou-se a jeito e deixou que a humilhação fosse crescendo. Além disto, parecia um grupo de jogadores que se tinham visto pela primeira vez dez minutos antes do jogo. Portugal até nem entrou mal no jogo. Ronaldo isolou Hugo Almeida que, de forma incompreensível, não só não conseguiu correr como nem teve força para fazer um remate com força à baliza. O jogo tinha poucos minutos e parecia, pelo menos para Hugo Almeida, que já durava há cinco dias.

Depois, Rui Patrício tremeu. E por pouco não ficou na fotografia do golo mais ridículo do Mundial. E a partir daí veio o descalabro. Uma grande penalidade (duvidosa, é certo) desnecessária cometida por João Pereira. Pepe, de quem nenhum árbitro deve ser especial amigo desde que decidiu pontapear um jogador até à exaustão, perdeu a cabeça de forma infantil. Independentemente do teatro do alemão, Pepe tem de ignorar o jogador. O árbitro nem marca falta e Pepe vai encostar a cabeça ao adversário. Porquê? O que esperava ganhar com aquilo? E, como se isto não bastasse, Bruno Alves (que a meias com Pepe fica muito mal no segundo golo) ainda decide participar no terceiro golo alemão. O jogo, que já não tinha história, morreu aqui e só faltava perceber até onde é que a Alemanha queria acelerar.

Uma coisa era perder sem nada disto. Um jogo disputado com alguém a superiorizar-se em detalhes. Outra, completamente diferente, é perder desta maneira infantil e que deixa muitas marcas. A bola parece queimar. Os jogadores atrapalham-se uns aos outros. Passam a vida a refilar com o árbitro e não se nota a união que dizem existir. Isto tudo vai fazer com que o jogo contra os Estados Unidos, de quem ninguém nada espera nesta competição, deixe os jogadores portugueses muito nervosos com medo do mais pequeno erro.

Ao bom estilo português, o comentador da RTP já fazia contas. Aos jogos dos adversários. “Era bom que o Gana empatasse com os Estados Unidos”, dizia. Eu não quero saber desse jogo para nada. Porque nem eu nem nenhum português tem controlo sobre esse jogo. Aquilo que me importa é o que Paulo Bento e os jogadores portugueses conseguem controlar e que ignoram. E a desorganização infantil que se viu hoje no relvado é algo que pode e deve ser controlada pela comitiva portuguesa.

Hoje, num texto mostrei ser contra a ideia dos coitadinhos. Porque não somos coitadinhos. Mas também não basta dizer que temos o melhor jogador do mundo para assustar os adversários. O que assusta os adversários é quando Portugal joga como fez na Suécia. Se essa equipa ainda aparecer, podemos ir longe porque qualidade não nos falta. Se só conseguirem fazer o que fizeram neste jogo, em breve estão a aterrar em Lisboa e sem ninguém à vossa espera. 

quem me explica a utilidade disto #33

Não são necessários rodeios. Foi inventado o produto que vai fazer com que algumas mulheres deixem de comprar vibradores. Isto, de acordo com quem comercializa este produto, que acrescenta que é algo que está a enlouquecer as funcionárias da empresa. O nome é X on the Lips, nada mais do que um bálsamo labial com sabor a morango.

E porque é que este produto substitui um vibrador? Porque a marca garante que assim é. Este produto tem como característica causar a sensação de que os lábios estão constantemente a vibrar. Por sua vez, esta constante vibração leva a que se queira partilhar a sensação com um amante. Contudo, a marca trava a própria euforia, dizendo que pode servir apenas para uns beijos fantásticos na boca ou eventualmente nos mamilos.


O artigo está em promoção e pode ser comprado por menos de 15 euros. E ainda vem acompanhado de um guia de beijos que contém mais de vinte tipos de beijos diferentes. Por fim, a marca volta a carga. Afinal, além de substituir um vibrador, este produto também atrai pessoas. Um dado que diz muito do produto é que, de acordo com a marca, é indicado para quem é adepto de substâncias questionáveis.

Não sei (apesar de duvidar muito) se isto funciona. Mas quer-me parecer que quem comprar X on the Lips consegue apenas hidratar os lábios e nada mais do que isso. Mas acredito que muitas pessoas comprem isto e fiquem à espera que os lábios comecem (nem que seja psicologicamente) a vibrar. Mas isto sou eu. Por isso, quem me explica a utilidade disto?

o que é pior? agora escolha

No jogo decisivo de apuramento para o Mundial do Brasil, Cristiano Ronaldo foi notícia. Por causa desta (e de outras) imagem da Pepsi (sueca) que decidiu apostar numa campanha publicitária que indignou os portugueses, com alguns a jurar nunca mais estar a menos de um metro de distância de uma lata do referido refrigerante. A marca pediu desculpa. Ronaldo aceitou e até fizeram uma parceria solidária.


Hoje, Ronaldo volta a ser notícia. Porque uma publicação alemã decidiu gozar (humilhar não ficaria mal) com aquele que é considerado pela FIFA como o melhor jogador de futebol do mundo. “Hoje, o Ronaldo vai parecer velho”, é aquilo que pode ser lido na capa ao lado de uma fotografia trabalhada que dá uma má imagem do capitão da Selecção Nacional.


Para quem prefere marcas, existe também uma publicidade alemã da Media Markt que promove uma televisão dizendo aos alemães que nunca viram Portugal perder de uma forma tão nítida.


São três faltas de respeito. Uma, numa publicidade onde não existe uma referência “directa” ao jogador. É um boneco com uma camisola vermelha sem qualquer emblema que ostenta o número sete. E que nos leva automaticamente a assumir que é Cristiano Ronaldo. Na outra campanha já existe uma referência a um país quando a publicidade podia dizer algo como nunca viu as vitórias da Alemanha de forma tão nítida. São campanhas, onde os valores são aqueles que as marcas defendem tendo em conta estratégias comerciais. No outro caso, é uma capa de jornal, com uma referência directa a Cristiano Ronaldo. Em comum, existem os valores que neste caso são definidos pela empresa/redacção.

Choca-me mais esta capa do que as publicidades de mau gosto. Mas acho que as publicidades têm um maior impacto junto do público. Sobretudo quando se tratam de marcas gigantes como foi o caso da Pepsi que passou a ser um produto do demo no mercado português. Já este jornal é notícia por isto e rapidamente será esquecido por quem vir esta capa.

Recuando a 1986, e assumindo o papel de Vera Roquette em Agora Escolha, o que é pior? Publicidades como a da Pepsi e da Media Markt ou capas de publicações jornalísticas como esta?

PS – Se fosse Paulo Bento e tivesse acesso a estas duas imagens, fazia questão de que os jogadores as vissem antes da palestra que antecede o jogo. “É esta a imagem que têm de vocês”, seria o que diria. Nada mais do que isso. E espero que estas coisas tenham o mesmo efeito que a campanha da Pepsi teve na Suécia, levando Ronaldo a fazer o melhor jogo de sempre pela Selecção Nacional.

nós, os coitadinhos

Uma das características que define os portugueses é o espírito de coitadinhos. Passamos a imagem de um povo sofredor. Parece que aquilo que melhor sabemos fazer é sofrer e lamentar tudo e mais alguma coisa. Não sei se esta imagem, que muitas pessoas têm de nós, é apoiada sobretudo no fado, mas ela existe. E também é um facto que muitos portugueses gostam de alimentar esta ideia de que somos os pobres coitados e que todos são melhores do que nós.

E esta faceta muito nossa é evidente nas mais diversas áreas da vida. No trabalho. No grupo de amigos. Em todo o lado. E o futebol não é excepção. Temos aquele que é considerado o melhor jogador do mundo. Somos, do ponto de vista teórico, a quarta melhor selecção do mundo mas, mesmo assim, coitadinhos de nós que vamos jogar contra a Alemanha, que é considerada a segunda melhor, logo atrás da Espanha que foi humilhada pela Holanda, “apenas” a 15ª do ranking FIFA.

Ao longo dos últimos dias criou-se a ideia de que a Alemanha é um bicho papão muito superior do que nós. E nós, os coitadinhos que temos de jogar contra eles e tentar perder por pouco. E esta ideia de que somos uns pobres coitados é alimentada por quase todos. Pelos adeptos e até pelos jornalistas mundiais, que têm feito perguntas aos jogadores portugueses. Apoiando-se no facto de Portugal não ganhar à Alemanha desde 2000 (nessa altura também éramos uns pobres coitados), colocam-se questões que fomentam a ideia de que somos uns desgraçados sofredores.

Nesse sentido, e para acabar com esta ideia pateta, gostei da postura de Cristiano Ronaldo durante a conferência de imprensa de ontem. O jogador respirava confiança. Não se ganha desde 2000? O Real também não ganhava ao Bayern há muito. E ganhou. As coisas mudam, disse, para espanto de alguns jornalistas que não tiveram a resposta de coitadinho que esperavam, acrescentando ainda que acredita que este será o ano de Portugal. É verdade que até podemos perder com a Alemanha mas estar constantemente a fazer de nós uns desgraçados não nos leva a lado nenhum. E só serve para alimentar ainda mais o ego dos papões que são sempre melhores do que nós. Já basta que a Alemanha mande em nós em coisas que não podemos controlar. Agora, num campo de futebol, não mandam. E ainda bem que há alguém, neste caso Cristiano Ronaldo, que não alimenta essa ideia.

13.6.14

aí vou eu

Daqui a pouco estamos juntos Vila Nova de Milfontes. Não deixes o calor ir embora. Até já. Aí vou eu.






quem tem medo de sair de casa hoje?

Sexta-feira 13. Com direito a noite de lua cheia. Algo que não acontece desde 1919 (refiro-me ao mês de Junho e por curiosidade a última sexta-feira 13 com lua cheia aconteceu em Outubro de 2000) e que, de acordo com alguns site ligados à astrologia só voltará a acontecer em Agosto de 2049. E diz também que é nesta noite que Jason se encontra com o Lobisomem.

Não existe uma explicação precisa para o início do mito de que se trata de um dia azarado. Mas não deixa de ser curioso que existam dados que apontam para a influência desta data no mundo. De acordo com um centro de estudos norte-americano, existem 21 milhões de norte-americanos que têm medo desta data. Por exemplo, este dia tem um impacto forte na economia daquele país porque muitas pessoas recusam viajar numa sexta-feira 13.

Existe também o mito de que uma sexta-feira 13 influencia o humor das pessoas, tal como influencia as marés. Já os românticos, defendem que nada melhor do que namorar quando está lua cheia, algo que acontece hoje. Tenho algumas superstições mas não dou especial importância a esta data. Há por aí alguém que recuse sair de casa hoje?

acaba hoje

É só para recordar que o passatempo h&s que está a decorrer no blogue acaba hoje. Podem concorrer aqui. Hoje é sexta-feira 13 mas quem diz que não é o dia de sorte de alguém? Boa sorte a todos. O vencedor é anunciado na segunda-feira.

12.6.14

o meu coração está convosco

Não aprecio sardinhas. Prefiro carapaus. Gosto dos Santos Populares. Mas raramente lá vou. Porém, nesta altura sinto sempre o mesmo. Sinto sempre que Alfama também é minha. Sinto-me um filho adoptado daquele que é um dos bairros mais típicos de Lisboa. E digo isto sem nunca lá ter vivido. O que pode soar a estranho. Mas existe uma explicação para isto.

Os meus pais foram, antes da criação da empresa que hoje têm, ajudantes de despachante durante largos anos. Trabalharam em escritórios diferentes, chegaram a trabalhar no mesmo e até eu cheguei a ajudar os meus pais quando tinha férias escolares aproveitando o valor que os patrões me davam para abrir a minha primeira conta bancária. E os escritórios eram em Alfama. O que fazia daquele bairro uma espécie de segunda casa para mim.

Perdi a conta ao número de vezes que estive em ambos os escritórios. Os momentos em que ficava sentado a admirar o trabalho dos meus pais e a forma como faziam as coisas. Os desenhos que fazia. As brincadeiras. As brincadeiras com os colegas de ambos. As vezes em que me pediam para contar anedotas. Os jogos de sueca depois de almoço. As idas à alfândega E muito mais do isto.

Ao passar muito tempo em Alfama, comecei as conhecer as ruas. Os cheiros característicos que não se explicam, tal como o ar que ali se respira. As pessoas. Umas mais castiças do que outras. As lojas. O chafariz de El-Rei. Os tascos. Os bons restaurantes. As casas de fado. A Baiuca. O café do Pezudo onde fui muitas vezes com o meu pai. A pastelaria mesmo ao lado onde ia com a minha mãe. Os restaurantes escondidos e "adaptados" nos becos onde António Costa almoça ocasionalmente. O banco que passou a ser uma loja do chinês. E tantas outras coisas.

Tudo isto faz com que sinta aquelas ruas como sendo minhas. Foram anos a fio a passear por ali e num passado mais ou menos recente ainda almoçava lá com frequência. Por isso, neste dia o meu coração está sempre com as pessoas de Alfama. E mesmo não estando muito atento ao que por lá se passa, fico sempre feliz quando sei que a Marcha de Alfama foi a que mais se destacou. Há quem diga que não devemos voltar a um local onde já fomos felizes. Alfama prova-me, vezes sem conta, que isso não faz qualquer sentido. Porque fica sempre a vontade de voltar. Com ou sem Santos Populares.

livro de reclamações

Ontem, quis trocar uns ténis que a minha mulher me ofereceu nos anos. Depois de os ter calçado algumas vezes, uma peça (onde não é feita qualquer força) quebrou-se, o que revela que não estava em condições. Dirigi-me à loja (por respeito às restantes opto por não dizer o nome) e expliquei a situação. “Comprei estes ténis no dia 24 de Maio. E aconteceu isto”, disse, mostrando a peça partida. “A peça soltou-se”, diz-me o funcionário. “Não se soltou. Está partida”, reforcei, acreditando que a solução seria fácil. Bastava trocar por outros.

“O que fazemos neste caso é enviar para a marca. Eles vão ver o que se passa e dentro de quinze dias dão uma resposta”, diz-me. “Como? E porque não me dá uns ténis novos pois esses têm defeito e não fui eu que os estraguei. E resolvem vocês o problema com a marca?”, questionei. “Não funcionamos assim”, diz-me com aquele ar de quem não gosta de resolver nada. E isto não é uma crítica ao funcionário pois acredito que esteja apenas a cumprir ordens.

“Já trabalhei em lojas e sei como isto funciona”, disse, explicando que tinha trabalhado, por exemplo, numa SportZone que resolvia tudo na hora. Tem defeito, o cliente não tem culpa porque não é mau uso, troca-se e resolve-se o problema com a marca que dá um novo par ou usa esse valor para uma nova encomenda. Este funcionamento, que é normal nas lojas, mantém um cliente satisfeito e o problema é resolvido entre quem de direito, ou seja, marca e loja. O cliente não tem culpa. Excepto em casos de mau uso.

Quando expliquei isto, outro funcionário diz-me que a SportZone é uma loja grande e que eles são uma loja pequena. Não sei se funcionam em regime de franchise mas é uma loja que está presente na maioria dos centros comerciais portugueses. Ri-me e pedi o livro de reclamações. Tomei esta decisão porque é um caso claro da falta de vontade em resolver um problema simples e porque, independentemente de não dar em nada, quis deixar, por escrito, a minha opinião em relação ao que considero ser um mau funcionamento e explicações mal dadas.

Para meu espanto, acho que tinha o livro de reclamações à minha frente antes de acabar de o pedir. O que também não me espantou foi que o funcionário que me deu o livro se afastasse de mim, deixando o caso para outro. Longe vão os tempos em que as pessoas queriam tudo menos uma reclamação no livro. Antigamente, encontravam-se soluções. Hoje, dá-se o livro. Talvez seja o efeito das lojas terem (em alguns casos) funcionários que hoje estão lá e que amanhã estão noutro sítio diferente a vender outra coisa.

Quando peguei no livro, reparei que as reclamações eram mais do que muitas. O que, para mim, é em parte um reflexo do funcionamento de uma loja e da maneira como lidam com os clientes. Não digo que todas as pessoas tenham razão nas reclamações que fazem mas a facilidade com que se prefere dar o livro em vez de resolver um problema, por mais simples que seja, é impressionante. E digo isto porque já trabalhei em muitas lojas onde existia uma espécie de orgulho em atender bem e evitar problemas. Chegava a ligar aos meus chefes à noite, se fosse necessário, para resolver algo relacionado com um cliente insatisfeito. Porque foi isso que me foi ensinado pelos meus patrões.

É pena que algumas lojas sejam assim. Mas, lá está. Hoje o funcionário está ali. Amanhã está noutro sítio. E no dia seguinte noutro. Os funcionários vão mudando. Mas a loja mantém-se (ou não). No mesmo sítio e com o mesmo nome. Os clientes também são os mesmos. E aquilo que vou recordar é aquela loja e não as duas pessoas com quem falei. E ali nunca mais compro nada.

volto daqui a um mês. até já!

12 de Junho. Brasil vs Croácia pelas 21 horas. E assim se dá início ao Campeonato do Mundo de futebol, que se vai prolongar até dia 13 de Julho. Hoje é apenas um jogo. Durante a fase de grupo vão ser três/quatro jogos por dia. Para quem gosta de futebol, isto é do melhor que há. Sobretudo quando misturado com cerveja gelada, tremoços, caracóis e uns quantos petiscos numa qualquer esplanada. Por isso, vemo-nos daqui a um mês. Até já!

eu e as compras

Antigamente raramente pensava durante as compras de roupa. Com isto não quero dizer que era um comprador compulsivo e que comprava tudo o que me aparecia à frente. Simplesmente, quando gostava de algo e tinha dinheiro, comprava. E, numa altura em que as preocupações financeiras eram outras, tinha por hábito comprar roupa com frequência. Agora, sou completamente diferente. Mesmo quando gosto muito de algo e quando estou desafogado financeiramente, dou por mim a pensar na utilidade da peça ou acessório. E por mais que goste e por melhor que seja o preço, "raramente" compro. Pareço um dos tubarões do Lago dos Tubarões. Começo automaticamente a fazer contas ao dinheiro e ao que podia fazer com essa quantia monetária e concluo se é ou não um bom investimento.

O lado positivo disto é que nunca me arrependo de não ter comprado. Posso falar disso uma vez ou outra, mas não fico triste. Recentemente tive com dois pares de ténis nas mãos. Que num passado mais ou menos distante tinha comprado sem hesitar. Deste vez, não comprei nenhum. E os preços até eram acessíveis. Ando há dois anos a dizer que vou comprar uma camisola oficial dos Chicago Bulls ou dos Lakers. Já experimentei ambas. Quando olho para o preço, desisto sempre. E ainda não sei se é desta que a compro. Acho que a carteira agradece esta nova faceta.

11.6.14

qualquer dia... hoje é o dia (nunca estamos satisfeitos)

Quando dei início ao plano alimentar sabia que, em caso de sucesso (algo de que nunca duvidei) teria de renovar a minha roupa. Por um lado, tenho vindo a reaproveitar tshirts que já não usava. Por outro, calças e calções são coisas que praticamente já não consigo usar. As opções são escassas e cheguei a uma altura em que a opção é comprar ou passar a vida a puxar os calções e calças que tenho para cima, algo que detesto. Cinto (que não tenho por hábito utilizar) também não é opção porque ia alterar a forma de vestir da roupa que fica bastante arrepanhada na cintura. Por isso, hoje é dia de ir às compras. E como nunca estamos satisfeitos, por um lado agrada-me comprar tamanhos mais pequenos. Por outro não queria gastar dinheiro. Vamos ver, num Dolce Vita perto de si, qual é o resultado desta “luta”.

truques para usar no trabalho

Nestas semanas mais curtas, o movimento em alguns locais de trabalho é menor. O que dá mais tempo às pessoas para outras coisas. Por outro lado, existe quem, independentemente do movimento, goste (eu sou caso disso) de pregar partidas aos colegas com diversas coisas. À boleia do google, partilho algumas coisas que servem para ambos os casos. Basta escrever as seguintes palavras no famoso motor de busca e escrever pesquisar:

Tilt ou Askew
Recursion
Do a Barrel Roll
Google Space
Google Sphere
Google Heart ou isto (sqrt(cos(x))*cos(200*x)+sqrt(abs(x))-0.7)*(4-x*x)^0.01
Zerg Rush
Atari Breakout
Google Gravity

Nem todos funcionam em todos os computadores. Em alguns casos escolham a opção mrdoob que aparece em primeiro lugar na pesquisa. Divirtam-se e contem como foi.

acabaram-se as dúvidas

Já tinha visto O Lobo de Wall Street no cinema. Recentemente vi O Clube de Dallas. E voltei a ver O Lobo de Wall Street. Confesso que esperava mais do filme que valeu o Oscar de melhor actor para Matthew McConaughey. A história (verídica) é forte. Mas pouco mais do que isso. Acho que o impacto do filme prende-se no peso que Matthew e Jared Leto perderam para dar vida aos personagens. Acho que é o enorme esforço físico que mexe mais com as pessoas, tal como o teor da história.

Esquecendo o peso e olhando de forma crua para a representação de Matthew, fico com a sensação de que não é brilhante. Mostra um pouco mais do que noutros registos. Mostra que pode (e é) ser bom longe das comédias de domingo à tarde mas falta algo mais. Sobretudo quando comparado com o desempenho de Leonardo DiCaprio em O Lobo de Wall Street, que também é melhor filme, sem qualquer dúvida. Há quem defina o Lobo como um filme de sexo e droga. É verdade que tem esses registos, que fazem parte de uma história verídica, mas reduzir o desempenho de DiCaprio a isso é injusto. Acredito que é mais complicado, do ponto de vista da representação, fazer um papel com tudo aquilo que envolve o personagem de DiCaprio (aquela cena da droga fora de validade é exemplo disso) do que fazer o papel de Matthew que é mais calmo e parado.

Já tinha dito noutros textos que sou das pessoas que ainda vão ao clube de vídeo. Gosto das conversas sobre filmes que mantenho com o dono do clube onde sempre fui. Acho piada que me pergunte se gostei do filme, que me aconselhe filmes e dos minutos que passamos à conversa sobre o cinema. Nesse sentido, partilho uma das últimas conversas que tivemos quando fui entregar O Clube de Dallas.

Ele - “Então, gostou do filme?”
Eu - “Gostei. Mas esperava mais. Soube a pouco.”
Ele - “Tive a mesma sensação.”
Eu - “Acho que O Lobo de Wall Street é muito melhor. E o DiCaprio merecia o Oscar, sem qualquer dúvida.”
Ele - “Concordo. Acho que o que mais se destaca é o peso que eles perderam.”
Eu - “Pois é. Existe um grande trabalho de preparação que os levou a perder muito peso e acho que isso acaba por mexer com as pessoas. Tal como o conteúdo da história.”
Ele - “Isso do peso faz-me lembrar o Christian Bale em O Maquinista.”
Eu - “Fez-me mais impressão ver o Christian Bale do que o Matthew e o Jared juntos. Esse filme é brutal e a representação do Bale é impressionante. Mas lá está, o peso também se destaca. São coisas a que estão sujeitos.”
Ele - “Por falar em peso, vai fazer algum filme?”
Eu - “Eu?!? (gargalhada) Não, porquê?”
Ele - “É que está muito mais magro”
Eu - “Não é filme nenhum. Mas também não é problema de saúde. Foi uma opção minha que quis ficar melhor do que estava”
Ele - “Nesse caso fez bem.”

É por causa de momentos como este que gosto de ir ao clube de vídeo. Gasto 2,25 euros por cada filme que alugo mas estes diálogos e partilhas de ideias sobre os filmes valem cada um dos cêntimos que pago.

será impressão minha?

Tenho a ideia de que ninguém trabalha por estes dias. A julgar pelas estradas, pela ausência de trânsito e pela menor movimentação de pessoas na maior parte dos sítios. Por aqui trabalha-se e conta-se com o precioso auxílio de uma ventoinha. 

feriado em duas imagens



Estas duas fotos assinalam o início e o final do feriado. E estão separadas pela segunda vez que vi O Lobo de Wall Street, episódios de O Lago dos Tubarões, uma aula de cycling, um almoço em família e uma sesta no sofá a ver Onde é que para a Polícia 2 1/2. Há quem diga que no meio é que está a virtude. Neste caso está no início, no meio e no fim.

10.6.14

verdade ou mito #63

A masturbação faz mal à saúde. Nos dias que correm esta é uma ideia muito vincada. Mas será verdade? Será que as mulheres e homens que se masturbam colocam a sua saúde em risco? Correm o risco de ter borbulhas, cegar ou ficar com as mãos peludas? Ou será mito? Porque não passa de um reflexo de uma educação sexual repressora apesar da existência de diversos livros (antigos) de médicos que defendiam que as pessoas ficavam doentes caso se masturbassem? Verdade ou mito?

só te quero dizer...

... primeiro istoDepois istoE por fim, istoSim, por esta ordem. Tu vais perceber tudo. Até uma parte que mete um telefone. Existiu um antes. Existe o agora. Isso basta. E estas três músicas do mesmo filme conseguem passar bem a mensagem. Obrigado!

9.6.14

correr faz bem ou faz mal?

Antigamente quase ninguém ligava nenhuma à corrida. Recordo-me da altura em que corria ocasionalmente, há coisa de dez anos, e poucas pessoas se cruzavam comigo no mesmo percurso onde hoje vejo dezenas de pessoas. Os tempos mudaram e cada vez mais existem pessoas que optam por correr na rua, multiplicando-se também o número de “ginásios” ao ar livre que permitem às pessoas conciliar a corrida com alguns exercícios.

Em pouco tempo, correr passou a ser uma moda. Com muitos adeptos. E, como qualquer moda, correr tem um perigo. Que passa por todas as pessoas pensarem que podem fazer o mesmo que os outros fazem. Tal e qual como quando foi moda usar calções de ganga curtos e todas as mulheres decidiram comprar e vestir essa peça de roupa apenas porque era moda e porque toda a gente usava. A corrida tem esse perigo que vem com todas as modas. Agora, daí a dizer que correr faz mal vai uma grande distância.

Mesmo assim, aceito que digam que correr faz mal. Tal como faz mal praticar crossfit. Tal como faz mal praticar aulas de grupo. Tal como faz mal jogar futebol. Tal como faz mal estar numa sala de musculação a levantar pesos. Tal como fazem mal um largo número de modalidades. E todas fazem mal desde que mal praticadas. Se a postura for errada, se o equipamento não for o correcto e por aí fora, irá fazer mal à pessoa. Por isso, correr faz mal a quem não sabe correr nem adaptar a corrida às suas necessidades.

Por exemplo, algumas pessoas com excesso de peso ficam sem praticar desporto durante muito tempo. Até que metem na cabeça que correr é a solução. E querem perder peso depressa. Como tal, e porque não aguentam (mas metem na cabeça que sim) correm (arrastam-se) durante largos minutos. O que é bastante perigoso. Porque o excesso de peso leva a uma sobrecarga das articulações (joelhos e tornozelos). O impacto da corrida vai sobrecarregar ainda mais as articulações que tendem a estar fragilizadas. O melhor é caminhar em vez de correr.

Outro exemplo é o calçado. Já vi pessoas a correr com sandálias ou com ténis que são adequados para tudo menos para correr. Outro erro que pode causar problemas graves. Leve e arejado devem ser opções a ter em conta. Mas é imprescindível que o calçado tenha um bom sistema de amortecimento de impacto. E existem opções muito baratas no mercado.

Uma indicação que me foi dada passa por evitar correr muito tempo em alcatrão pois pode ser prejudicial para as articulações. O ideal passa por também correr em mato/areia e tentar misturar os diferentes pisos no percurso. A areia/mato poderá ter a desvantagem de ser desnivelado o que exige uma precaução extra. Outra coisa a ter em conta é deixar as subidas para quando se está em forma.

A corrida não passa apenas por correr. Convém exercitar os músculos para que estejam preparados para o esforço da corrida. Os alongamentos também são importantes tal como saber ouvir o corpo e os sinais que nos dá quando precisa de descanso. Querer tudo num dia nunca dá bom resultado. As coisas necessitam de tempo. E perder peso, por exemplo, não é excepção.

É por coisas destas que defendo que correr não faz mal. Aquilo que faz mal é não saber correr. E isso aplica-se à maioria das actividades desportivas que as pessoas podem praticar. Saber o que se faz, saber aplicar o desporto às necessidades e capacidades do corpo é meio caminho andado para que tudo corra bem. Quer seja na corrida ou noutra modalidade qualquer.

quem me explica a utilidade disto #32

Há quem sofra quando está num ambiente público. Porquê? Pelo simples facto de que a sua cabeça está nua. O que faz com que atraia olhares indiscretos. Aliás, de acordo com a marca do produto de que vou falar, há quem seja apelidado de exibicionista simplesmente por nada ter a cobrir a cabeça. Mas este problema pode ser solucionado facilmente.

Será que basta usar um gorro? Ou um boné? Ou mesmo um lenço? Nada disso. Nada disso serve. Aquilo de que a cabela precisa é mesmo de roupa interior. Este problema, o do exibicionismo de quem nada usa na cabeça, só é resolvido com uma undercap, que não é mais do que roupa interior para a cabeça. Por pouco mais de dez euros é possível comprar um exemplar deste artigo que, segundo a marca, faz falta a todos nós.

Com uma undercap na cabeça, estamos protegidos dos olhares indiscretos daqueles que nos acusam de exibicionismo. Ainda de acordo com o fabricante, os bonés e outros acessórios que usamos também vão agradecer o uso desta roupa interior especial, que de interior pouco tem. Do mal o menos, a marca explica que aquilo que defende pode estar errado.  Pelo menos estes não enganam.


Imagino profissões que podem necessitar do uso deste artigo. E refiro-me aquelas que obrigam os funcionários a passar o dia intereiro com um capacete na cabeça. Mas, acredito que existam modelos mais adequados para esses casos. De resto, usar aquilo a que decidiram chamar de roupa interior para a cabeça, apenas porque posso ser visto como um exibicionista se nada usar, não faz qualquer sentido para mim. Por isso, quem me explica a utilidade disto?

descobre qual é o teu perfil de futuro dentro da casa de banho (passatempo h&s)

Bathroom Insights Report é um estudo levado a cabo por h&s que aprofunda o futuro dos cuidados pessoais masculinos. Os resultados indicam que os homens relacionam a forma como cuidam do seu cabelo, rosto e corpo com a posição que ocupam no mundo, no trabalho e em casa. Neste contexto, observa-se que os homens procuram cada vez mais tirar partido dos avanços científicos e tecnológicos que oferecem soluções de cuidados pessoais anti-stress e multifuncionais para obterem um cabelo e uma pele de aspeto saudável e atraente.

Foram identificadas três mentalidades dominantes, nos cuidados pessoais, que definem o futuro dos cuidados masculinos:

1. Power Groomers
Uma boa pele e uma boa higiene são essenciais na conquista de uma aparência jovem e saudável: dois componentes chave na identidade masculina num mundo cada vez mais competitivo, influenciado por sobressaltos económicos e uma sociedade envelhecida.

2. High Velocity Lads
O futuro homem tem maior mobilidade, está mais conectado e tem menos tempo do que nunca. Como consequência, é necessário que os seus cuidados pessoais acompanhem um ritmo de vida acelerado. Neste contexto, constata-se como as tendências nos cuidados pessoais estão a dar resposta a esta necessidade.

3. New Authentics
Os homens estão cada vez mais a recuperar hábitos do passado, à procura de inspiração para a simplicidade e a autenticidade que não conseguem encontrar na realidade em que vivem nos dias de hoje. Estão a reviver práticas históricas e rituais de cuidados, mas com um toque moderno e tecnológico.

Em parceria com h&s desafio-vos a descobrir qual será o vosso perfil de futuro dentro da casa de banho. Para isso, basta responder a este pequeno questionário, sendo que a primeira pergunta é aquela que valida a participação. Só acertando na resposta correcta é que o questionário será válido. As restantes respostas servem para descobrir o perfil. A maioria de respostas a, b ou c irá ditar o perfil sendo que a ordem não está correcta. Ou seja, mais respostas a) não significa que o perfil seja Power Groomer. O vencedor será escolhido de forma aleatória.



Tenho para oferecer um kit h&s para um ano, que inclui: seis embalagens de h&s Champô Prevenção da Queda e seis embalagens Tónico Prevenção da Queda. As participações são válida até ao final da próxima sexta-feira (13) e o vencedor será anunciado na segunda-feira (16) seguinte.

 

Tal como o relatório demonstra, o homem moderno compreende a importância de causar uma boa impressão e reconhece a necessidade de precisar de mais do que uma simples lavagem com champô. A solução hoje? h&s Tónico e Champô Prevenção da Queda – nutre e mantém o couro cabeludo em boas condições, proporcionando um cabelo mais forte e denso. Mais informação sobre os produtos em h&s.


Disclaimer P&G:
“A P&G cedeu-me o produto que estou a utilizar apenas como prémio para o passatempo. O passatempo não é promovido ou gerido pela P&G”





somos feitos de hábitos

Trabalho há cerca de oito anos na mesma empresa. Que por sua vez se mantém no mesmo edifício ao longo de muitos anos. Até há pouco tempo, entrava-se pela porta de sempre. Era lá que estavam os torniquetes. Agora, a empresa decidiu alterar a porta de entrada. E, em poucos dias, já perdi conta ao número de pessoas que encontrei a encaminharem-se para a antiga porta. Não há volta a dar. Somos feitos de hábitos. E, quando nos trocam as voltas, acabamos, numa ou noutra ocasião, por ficar baralhados.

8.6.14

morrem pessoas na feira

Não é comparável com Ted mas Mil e Uma Maneiras de Bater as Botas é também um filme muito divertido com humor para todos os gostos. Inteligente, negro, fácil e de cariz sexual, entre outros. Existem também, apesar do filme se passar na época dos cowboys, ligações inteligentes aos anos oitenta e ainda histórias de amor.

Pode não ser protagonista mas Sarah Silverman está brilhante no papel de meretriz. Seth MacFarlane está igual a si mesmo, tal como Neil Patrick Harris e Giovanni Ribisi, actor multifacetado que se adapta muito bem a este registo, algo que já tinha feito em Ted.

E existem ainda umas ovelhas maradas e (suspiro) Charlize Theron. Num registo diferente mas sempre sensual e com direito a piadas sobre as suas mamas. Não é Ted mas é muito bom e vale mesmo a pena ver. As pessoas morrem no oeste (e na feira) mas nem por isso existem tristezas.

Enviado do meu iPhone

7.6.14

tantas saudades disto...

Podia falar de Saved by the Bell, Fresh Prince of Bel-Air, Alf, MacGyver, Cheers, Miami Vice ou A-Team. Mas destaco a série Allo Allo! Que saudades disto. Hoje, as séries são diferentes. Tal como os tempos. Mas acho que, apesar da qualidade, rapidamente conseguem cair no esquecimento das pessoas. Tenho saudades de momentos como este, que dificilmente se perdem no tempo.

6.6.14

pensamento da semana #26


Existem coisas que nunca devem ser esquecidas. Porém, existem coisas importantes que se perdem quando o foco está apenas em ganhar a vida. E isso é completamente diferente de viver, apesar de muitos acharem que é o mesmo. Para viver é necessário encontrar um equilíbrio que não passa apenas pelo dinheiro e pela carreira de sucesso. É que existem muitos lugares de topo bem remunerados que não conseguem preencher o vazio deixado por coisas tão simples que custam tão pouco. 

sobre os blogues e as pessoas que neles escrevem

Já revelei, em mais de uma ocasião, a minha opinião sobre a relação entre o conteúdo de um blogue e o seu autor. Na minha opinião, os textos são um reflexo daquilo que a pessoa é quando está longe do seu blogue. Ontem, tive cinco exemplos disso mesmo. As pessoas que conheci são aquilo que aparece nos textos que escrevem. Por isso, cada vez mais acredito nisto. Nada mais do que um reflexo do que se é na realidade.

uma das coisas boas da blogosfera

Uma das coisas boas da blogosfera (e praticamente de tudo na vida) são as pessoas com quem nos cruzamos. E, por sua vez, o que aprendemos com essas pessoas. Aquilo que nos fazem sentir e os momentos partilhados. Quando me convidam para algo, como aconteceu ontem, acabo por me cruzar com pessoas que conheço sem conhecer. Dito por outras palavras, pessoas de quem sei muito porque leio o que escrevem diariamente mas que não conheço pessoalmente.

No evento do Lidl, assim que cheguei, tirei uma foto que partilhei no instagram do blogue. Depois, encontrei um amigo com quem estava à conversa enquanto bebia um copo de vinho. A meio da conversa, e vindo do nada, sou cumprimentado por duas meninas (acho que vos posso chamar assim) de uma forma bastante calorosa. Não sei quantas vezes mudei de cor mas assim que me voltei soube imediatamente que se tratava da Catarina e da Sara, autoras dos blogues Dias de Uma Princesa e Definitivamente são dois. Que conseguiram deixar-me sem palavras e que confessaram ter-me descoberto pelas botas.

Estivemos à conversa mais um pouco até que surgem mais três meninas. A Ana, a Marta e a Niki, autoras dos blogues Pedagogia do Terror, Dolce Far Niente e Ansiedades. Que também tiveram o dom de me deixar envergonhado com os seus cumprimentos e reacções. A conversa alargou-se e bastaram breves segundos para parecer que estava perto de amigas de uma vida. Porque a verdade é que já as conhecia. Só faltava este momento. Soube bem ouvir perguntas sobre a minha mãe, vindas de pessoas que, lá está, já me conhecem apesar de só me terem visto ontem.

Acabámos por passar um belo final de tarde e só lamento não as ter filmado a dançar. Seria uma doce vingança colocar aqui o vídeo desse momento. Não porque dancem mal mas apenas pelo desejo de que ficassem também envergonhadas como eu fiquei. Isto tudo para dizer que este contacto entre pessoas que se conhecem sem se conhecer e que mais tarde se cruzam é mesmo uma das melhores coisas que um blogue pode trazer a quem o escreve. É uma das coisas que faz com que o tempo que se dedica a um projecto destes valha a pena.

Quero agradecer a cada uma pelo animado final de tarde que me proporcionaram. E, ao estilo do quem é quem, versão pés, ficam aqui dois momentos que, apesar desta simples perspectiva, não irei esquecer pelo que simbolizam. Espero que tenha sido apenas o primeiro momento. Até porque vou ter que arranjar forma de vos deixar sem jeito. É uma promessa!



para ficar com os olhos em bico (e de barriga cheia)

A convite do Lidl fui conhecer os produtos que vão ser comercializados durante a Asia Week. A acção decorreu nos Montes Claros, em Monsanto, e foi semelhante a um animado mercado de rua, apenas com produtos desta cozinha que tem cada vez mais adeptos, como eu, que já não dispenso este tipo de alimentação.

Houve ainda tempo para que o conceituado chef Hêrnani Ermida preparasse algumas iguarias e também para mini aula de dança e actuação, entre outras actividades como fazer tatuagens de Henna. Ao participar nestas diferentes iniciativas recebiam-se notas que serviam para efectuar compras no mercado improvisado num dos mais belos "secret spots" de Lisboa. E foi engraçado ver dezenas de pessoas às compras, cada uma com o seu cesto de verga, como acontecia antigamente nos mercados.

Fica a dica para quem é fã desta cozinha e para quem quer ficar com os olhos em bico e de barriga cheia. A gama de produtos é bastante variada e vai do que é necessário para o sushi, molhos, temperos, refeições preparadas, sobremesas, bebidas e muito mais. Aproveito para partilhar algumas fotos, entre elas, a dos produtos que adquiri. Esta acção permitiu-me conhecer muitas pessoas simpáticas que conhecia sem conhecer. Mas sobre isso falo mais daqui a pouco.

A vista do mercado

Para quem gosta de aperitivos picantes

Diz que é Bruno

Os produtos que comprei