somos o que escrevemos (e os estúpidos não são excepção)

Há muito que defendo que somos aquilo que escrevemos. Faço parte do grupo de pessoas que defende que é possível conhecer alguém através da escrita. Dito por outras palavras, acredito que a forma como escrevemos transparece muito da nossa personalidade. Até já falei disso no blogue em algumas ocasiões. Resumindo, acredito que consigo conhecer muito de uma pessoa se tiver a oportunidade de ler aquilo que escreve.

Além disso, acho que as pessoas passam para a escrita aquilo que são. E isto tanto se aplica a uma pessoa simpática e inteligente como a uma pessoa estúpida sem formação pessoal, para dar apenas dois exemplos. Aquilo que desconhecia é que já existem estudos que comprovam aquilo que defendo há muito. Hoje, numa visita ao blogue A Maçã de Eva, descobri uma notícia da revista Tabu, do jornal Sol, que aqui partilho.

A notícia diz isto: Alimentar os trolls. “Um estudo recente sobre a internet confirma o que já todos de alguma maneira sabíamos. As pessoas que andam pelos comentários online de jornais a insultar no anonimato são tão insuportáveis e infelizes no seu quotidiano como na internet. Na verdade, de acordo com as conclusões do estudo realizado na Universidade de Manitoba, no Canadá, os chamados trolls da Internet são “sádicos, psicopatas, narcisistas e maquiavélicos”. Quem considere os adjectivos elogiosos tem um problema mais grave do que o mero fraco conhecimento do português. Fazer da internet um recreio para incomodar o próximo com insultos e perseguições, manipulando a discussão nas caixas de comentários, é uma actividade querida para os falhados da vida, que, como se fosse pouco, não têm o discernimento para perceber uma regra básica da convivência entre pessoas: não te metas com quem não conheces. Há trolls que pensam que escolhem vítimas. Até que um dia encontram um troll pior.”

Este texto refere apenas os comentários nas notícias onlines dos jornais. Mas, isto é algo que se aplica ao youtube, aos blogues e a qualquer rede social onde se recorra ao anonimato para ataques patéticos e ridículos. Podia acrescentar mais coisas mas não se mexe no que está perfeito. "Falhados da vida", diz tudo.