31.1.19

a nossa escrita é um caso perdido (e tenho de culpar os pais)

Enquanto jornalista passo os dias a lidar com palavras, textos e mais textos. Como tenho de fazer diversas pesquisas acabo por ler os mais diversos sites, dos mais diversos países e também publicações em papel. E, com muita pena minha, o destaque vai para os erros que encontro. Acrescentado também que já dei os meus erros. Mas existem erros e erros.

Pode passar despercebido a quem não trabalha na área, mas é fácil perceber quando um erro é uma simples gralha que resulta da tentativa de publicar (e refiro-me ao online) o texto rapidamente. É algo que acontece, ainda que não seja desculpável. Também existem muitas falhas de pontuação, algo que acaba por não ser o maior dos problemas. Até porque começo a achar que a nossa escrita é um caso perdido.

Não gosto daquela coisa do “no meu tempo”, mas aqui tenho de usar esta muleta. Porque a verdade é que no meu tempo, ou seja, na minha fornada de jornalistas, existia mais qualidade a nível de escrita do que existe agora com os mais jovens. É um facto! Vejo muitos textos de muitas pessoas mais novas e alguns são mesmo assustadores. Erros atrás de erros, falta de vocabulário e grande limitação na construção de um simples texto de meia dúzia de parágrafos. E isto é muito, mas mesmo muito grave. Principalmente para quem quer trabalhar nesta área.

Na procura de um culpado para esta situação, o mais fácil será dizer que a responsabilidade é dos professores. Porque eles, pensam muitos pais, é que têm a obrigação de preparar os jovens para tudo e mais alguma coisa. Este modo de pensar está errado. Que me desculpem os pais, mas a maior parte da responsabilidade está nos pais. Que não estimulam os filhos a trabalhar tudo aquilo que acaba por ser importante para a escrita.

Hoje é “lol”, “kkk”, abreviaturas para tudo e mais alguma coisa e não passa disto. Não se lê (e já nem vou aos livros, fico-me por jornais e sites), não se faz nada que leve a uma estimulação que tenha reflexo na escrita. Os adolescentes lidam com vocabulários bastante limitados e não passam disto. Isto poderá não ser grave para alguns (volto a discordar deste modo de pensar) mas é extremamente negativo para quem quer trabalhar no jornalismo.

A isto junta-se outro problema desta geração. Refiro-me à falta de capacidade (e análise) para perceber que são maus, que têm limitações e que precisam de evoluir. Hoje, um jovem tem desculpa para tudo e mais alguma coisa. Existe sempre uma justificação para um erro, nem que seja porque uma borboleta bateu as asas num país distante. E, de justificação em justificação, os erros vão-se mantendo. Sempre os mesmos. Sempre básicos. Sempre graves.

Muito sinceramente, e mais uma vez com grande pena minha, não prevejo que isto melhore. Imagino este cenário cada vez mais negro. E enquanto passarmos a vida a culpar os professores, nada irá evoluir. Enquanto sonho com uma mudança, continuo a deparar-me com jovens que gozam com os erros alheios sem que percebam que fazem muito, mas mesmo muito pior do que aquilo com que gozam.

30.1.19

as banhas de rita pereira, as minhas banhas, as banhas de todos

Rita Pereira partilhou uma imagem no Instagram onde aparecer a agarrar as gordurinhas que tem um mês depois de ter sido mãe e de já ter voltado ao trabalho. A atriz decidiu chamar “banhas” à gordura e, num registo cada vez mais comum, instalou-se a polémica. Uma confusão tão grande que quase parecia que o mundo dependia das “banhas” de Rita Pereira para manter a sua normalidade.

Este texto não tem por objectivo defender ou atacar Rita Pereira. Pretendo antes falar das banhas da actriz, das minhas banhas e das banhas de todos aqueles que têm redes sociais. Mas já lá vamos! Primeiro dou a conhecer aquilo que senti quando vi a imagem no Instagram. No momento em que me deparei com a foto nas redes sociais, pensei que Rita Pereira ia ser elogiada. E tinha esta opinião por diversos fatores.

As pessoas adoram destruir a imagem de perfeição que associam, de forma errada, às figuras públicas que conhecem apenas da televisão e redes sociais. A esmagadora maioria das adora ver estrias de mulheres famosas, vibram com a celulite alheia e batem palmas em pé quando algo está fora do sítio. É quase aquela coisa do “estou mal, mas aquela também não vai bem”. Parece que nos sentimos melhores pelo facto de os outros, que nada nos dizem, terem “defeitos” (pelo menos aos nossos olhos).

Quanto Rita Pereira assumiu que ainda não está na forma física normal, acreditei que isso seria elogiado por mulheres que lidam diariamente com a exigência de perfeição. E por todas aquelas pessoas que lidam com problemas de imagem associados ao próprio corpo e que são reflexo da tal perfeição que impera no mundo virtual. Por isso, não me choquei com o termo “banhas”. Tinha tanto para analisar que nem liguei à palavra.

Mas parece que, até porque adoramos uma boa confusão, escrever “banhas” é um ataque a pessoas que têm excesso de peso. Se bem que acredito que aqueles que defendem esta opinião ficariam chocados com qualquer termo que a atriz tivesse escolhido. E esta confusão levou a que a atriz ligasse para um programa de televisão para se justificar. E isto considero um erro. Rita Pereira, como qualquer pessoa, tem um modo de pensar que não necessita de esclarecimentos ou pedidos de desculpa televisivos. Quanto muito, e se sentir essa necessidade, justifica-se na sua “casa”, a rede social onde partilhou a opinião.

É neste momento que entram as banhas da Rita, as minhas e a de todas as pessoas que têm redes sociais. E onde está banhas deve ler-se opinião. É certo que as redes sociais têm coisas muito boas, mas conseguem ser assustadoras pelas leituras polémicas que as pessoas fazem de tudo e mais alguma coisa.

É a imagem que tem isto a mais, é a pessoa que tem aquilo a menos. É o que se mostra e que os outros não têm, é um atentado a isto, aquilo e a mais não sei o quê. E vivemos tão centrados nestas “banhas” que nos esquecemos do que aquilo é, de onde está e da real importância que tem para todos nós. E nem perdemos tempo a tentar perceber se aquilo que a pessoa quer dizer é aquilo que nós estamos a perceber, sem qualquer certeza absoluta. Depois, nos breves segundos em que deixamos o smartphone numa mesa, não temos a mesma postura para a vida real, aquela que não é feita de fotos, gostos e comentários.

Somos maltratados no trabalho? Ficamos calados! Fazem-nos mal? Ficamos calados. Não concordamos com diversas coisas que nos fazem? Ficamos calados? Não gostamos de determinados comportamentos dos outros em relação a nós? Ficamos calados. E quando nos fartamos disto, voltamos ao mundo virtual para procurar umas “banhas” onde seja possível descarregar todas aquelas energias negativas (porque não quero chamar-lhes outras coisas) que acumulamos nos nossos problemas reais.

eu trouxe um último jantar pa ti

29.1.19

mulheres, meias e orgasmos (tudo está relacionado)

Existem estudos para tudo e mais alguma coisa e já assumi ser fã dos mesmos. Não escondo que gosto de ler notícias que fazem as mais diversas associações nos mais diferentes temas. Desta vez, e através de um estudo que chega da Holanda, o destaque vai para mulheres, meias e orgasmos. Porque, aparentemente, tudo está relacionado.

Diversos estudos demonstram que os homens têm uma maior facilidade em atingir o orgasmo. Mas, e é aqui que entre este novo trabalho, existe um pequeno truque que aumenta em 60% a probabilidade das mulheres atingirem o clímax. E a solução está nas meias. Ou nos pés aquecidos. Mulheres com pés aquecidos têm uma maior probabilidade de atingir o orgasmo.

A explicação da equipa de investigadores refere o conforto físico e emocional, algo que acontece quando elas têm os pés aquecidos. Isto faz com que exista um relaxamento da amígdala e do córtex pré-frontal, duas zonas do cérebro que estão ligadas à ansiedade. Como a ansiedade é um dos grandes inimigos do orgasmo, tudo está mais facilitado.




Acrescento ainda que o estudo teve por base diversos casais que tiveram relações sexuais sem meias e, numa segunda fase, com meias. Foi então que se verificou o tal aumento de quase 60% nas mulheres que atingiram o orgasmo.

28.1.19

e por falar em netflix...

Aquilo que despoletou o texto anterior foi a partilha de uma mini maratona para acabar de ver a série "Bodyguard". Já tinha ouvido falar muito da série, tinha começado a ver mas depois dediquei-me a "Narcos: México", antes de fazer uma pequena pausa. Depois disto, entreguei-me aos episódios que faltavam de "Bodyguard".

É uma boa série, uma espécie de - com as devidas comparações - "24:" mas sem relógio. Fica a porta aberta para a continuidade, o que fará com que seja ainda mais semelhante à série de Jack Bauer, sendo que caso não seja para continuar, também se aceita.

Independentemente disto tudo, é daquelas séries que recomendo. É curta (6 episódios) mas com episódios um pouco longos. Ainda assim, o movimento faz com que se veja muito bem.

desconhecia esta coisa sexual do netflix and chill

Há muito que sou cliente Netflix, especialmente pela oferta que existe a nível de série, produto que consumo em grandes doses. E sempre olhei para o Netflix and Chill como uma espécie de slogan associado ao serviço de streaming. Sendo que nunca olhei para estas palavras como um simbolismo sexual.

Mas, ao que parece, estou errado. Ontem, tal como já tinha acontecido em diversas ocasiões, partilhei uma história no Instagram onde associava o domingo ao Netflix and Chill. Pouco tempo depois recebo uma mensagem de uma amiga a dizer que dispensava saber quais eram os meus planos sexuais para a tarde de domingo.

Foi então que pesquisei um pouco mais, e até encontrei aquelas que dizem ser as melhores posições sexuais para os adeptos do Netflix and Chill. Entretanto, recebi mais mensagens de amigos que dizem que esta associação sexual sempre existiu. Não sei porquê mas fico com a sensação de que não sou o único inocente a pensar que a frase não tem qualquer maldade ou cariz sexual.



26.1.19

a notícia que não queria ouvir

Durante mais de duas semanas fui acompanhando o caso do menino caído num furo de captação de água. Desde o início que percebi que o desfecho seria este, mas sempre acreditei no milagre que seria a notícia de que Julen estava vivo. Infelizmente, não estava e para trás ficam vários dias com profissionais a lutarem ao máximo e com muitos percalços pelo caminho.

Neste momento só consigo tentar pensar qual será o sentimento daqueles pais. Dois jovens que perdem dois filhos de forma trágica num curto espaço de tempo. Um ataque cardíaco fulminante na praia e uma queda num buraco. Nem sei o que pensar...

25.1.19

vamos lá falar de apostas

Gosto de apostas. É algo que não escondo a ninguém. Tal como não é uma bandeira minha. E escrevo este texto porque faço parte de alguns grupos de apostas, onde as pessoas partilham as suas opiniões, e costumo ler comentários que conseguem ser assustadores. Pessoas que revelam estar dispostas a gastar 10 ou 20 euros e que pedem a alguém que diga um ou dois jogos para apostar. E assim que tiverem uma resposta, lá vão eles a correr para a aposta.

Para quem faz isto, começo por dizer que o melhor é comprar uma raspadinha. De resto, nos grupos dos quais faço parte, não tenho por hábito partilhar os meus palpites. Algo que faço por um motivo muito simples. Quando o fiz e as apostas correram bem, passei a receber pedidos de amizade no Facebook e mensagens de pessoas que me pediam jogos para determinados dias.

Tenho por hábito apostar – em futebol – um euro por dia. Ocasionalmente aposto mais, mas tem de ser naqueles dias em que existem mesmo muitos jogos. E esta é a minha estratégia. E faço um parêntesis para realçar que todos os apostadores DEVEM ter uma estratégia e regras que respeitam ESCRUPULOSAMENTE. Além disso, não aposto ao calhas. Se for para fazer isso, prefiro comprar uma raspadinha.

E perco tempo, não tanto como devia (porque não consigo), a estudar os jogos em que escolho apostar. Classificação e momento das equipas, performance em casa e fora, jogadores ausentes e confrontos directos são alguns dos detalhes que tenho em conta antes de escolher os jogos. Porque existe muito de estudo nas apostas. Sem ignorar o factor sorte pois um cartão vermelho ou uma grande penalidade aos cinco minutos de jogo destroem todos os estudos.

Há pouco falei de estratégia e de regras. Uma delas, que considero fundamental, passa por estabelecer um plafond mensal que se está disposto a gastar e que deve ter em conta o orçamento mensal de cada um. Quando esse valor foi ultrapassado, espera-se pelo próximo mês. Quando se ganha um valor que passa o orçamento, é retirar esse valor e aposta com o resto do lucro.

Isto é meio caminho andado para existir controlo. Depois, depende de cada um. Há quem só aposte em equipas que jogam em casa, outros escolhem equipas com odds que não passem do 1,50 e por aí fora. Aqui já depende de cada um. Por fim, o conselho que quero aqui deixar é o de não pedirem apostas a pessoas que não conheçam de lado nenhum. O dinheiro é vosso e não dessas pessoas. Se estão na dúvida e querem mesmo opinião, estudem a pessoa a quem pedem. Analisem o grupo onde estão inseridos e vejam se é alguém que costuma acertar diversas vezes.

Não se deixem levar por coisas como “esta é certinha” e outras expressões semelhantes. Porque por mais básica que possa parecer, nenhuma aposta está certa. E qualquer apostador pode confirmar isto. Não apostem mais do que podem e sejam ponderados nas escolhas. Retirem a paixão da equação e centrem-se no jogo e nas equipas. Boa sorte!

22.1.19

como mudar a própria vida com apenas uma garrafa de água

Existem modelos lindíssimas e com corpos esculturais que nunca são ser conhecidas mundialmente. São mulheres que nada ficam a dever aquelas que todos admiram, mas que infelizmente nunca estiveram no sítio certo à hora certa. Depois, existe Kelleth Cuthbert. Quem?, podem perguntar.

Quem viu a última cerimónia dos Globos de Ouro, ou teve a oportunidade de ver as fotos oficiais da passadeira vermelha do evento, certamente reparou numa menina com um vestido azul que segurava uma bandeja com garrafas de água. E digo que certamente repararam nela porque foi um dos fenómenos do evento, transformando-se num dos tópicos mais comentados do Twitter.





A curiosidade foi tanta que todos ficaram a conhecer Kelleth Cuthbert, que até então era apenas mais uma modelo – nascida no Canadá mas a viver nos Estados Unidos da América – que tentava a sua sorte num mercado competitivo e com espaço para poucas. Mas aos 31 anos tudo mudou!

A modelo transformou-se num fenómeno mundial e em apenas 15 dias já foi convidada para entrar numa série de televisão norte-americana. Fica assim provado que às vezes só é necessário uma garrafa de água para mudar o rumo de uma vida.

16.1.19

a paciência (ou falta dela) nas relações

Cada vez mais me convenço de que um dos grandes problemas das relações amorosas é a paciência. Ou neste caso, a falta dela. Sendo que estou a excluir desta análise a amizade, respeito e amor, que são pedras basilares de qualquer relacionamento. A partir daqui, destaca-se a paciência. Um bem precioso, cada vez mais raro nos dias que correm, sendo que as relações não são uma excepção.

Hoje em dia as pessoas não têm paciência para nada nem para ninguém. E no que toca às relações, ao primeiro problema, por mais pequeno que seja, vai cada um para seu lado. Sem que exista paciência para tentar perceber as coisas ou solucionar o problema. As pessoas cometem o grande erro de acreditar que o próximo relacionamento será melhor e sem problemas. Até que volta a existir um obstáculo e, mais uma vez, não existe paciência para o tentar resolver.

E assim vai sendo, de relação em relação. Sempre a acreditar que o próximo será melhor. Até que, muito tempo depois, essas pessoas percebem que os problemas foram sempre os mesmos, só as pessoas foram mudando. E digo que foram sempre os mesmos porque todas as relações passam por momentos menos bons que acabam por testar a relação. E se não houver paciência, tudo cai em poucos segundos.

O tempo é um dos bens mais preciosos que podemos ter. E nos relacionamentos tenho de destacar a paciência. Porque começa a ser cada vez mais rara e vendida ao preço do ouro. Acaba por ser curioso que muitas pessoas não têm paciência nenhuma nos relacionamentos, mas acabam por ter uma paciência de santo em "merdinhas" onde não deveriam ser tão tolerantes.

15.1.19

porque a publicidade pode ser isto

Parabéns, Gillette. São momentos como este que fazem toda a diferença e que distinguem uma marca das demais.

aquela coisa estranha do "não tenho tempo"

Dou o exemplo do ginásio como poderia dar muitos outros. Quem nunca ouviu alguém dizer qualquer coisa como isto: "gostava de ir ao ginásio, mas não tenho tempo"? Certamente que todos conhecemos alguém que usa esta frase que considero a desculpa mais esfarrapada que existe. Para praticamente tudo. Pegando no exemplo do ginásio e nas pessoas que usam estas palavras, se um médico disser que o exercício físico é importante para evitar isto ou aquilo, essas pessoas começam a praticar desporto. E passam a ter o tempo que não tinham, ainda que o resto da vida não mude.

As pessoas têm tempo para tudo aquilo... que querem fazer. Esta é que é a verdade. Há tempo, simplesmente o desporto não é uma prioridade. E quem diz desporto pode dizer outra coisa qualquer. Parece que existe algum receio de dizer: "não é uma prioridade para mim". E é isto que não compreendo, até porque, por mais conselhos médicos que existam, ninguém é obrigado a praticar desporto. Tal como ninguém tem de levar a mal quando a outra pessoa diz que não quer ou que não é uma prioridade.

Por outro lado, olho para o "não tenho tempo" como uma desculpa que as pessoas usam para justificar aquilo que acabam por não querer fazer. E não digo isto em relação aos outros, mas para a própria pessoa. Parece que dizer isso faz com que a própria pessoa se convença de que não tem mesmo tempo para diversas coisas. É uma espécie de truque mental que resolve tudo de forma fácil e rápida.

Voltando ao desporto, e este tópico até dava um texto à parte, muitas pessoas também são da opinião de que não precisam de desporto porque têm uma alimentação saudável e têm o peso certo para o corpo que têm. Será que essas pessoas sabem que estão no mesmo patamar das pessoas com excesso de peso no que diz respeito ao risco de vir a sofrer de uma doença cardiovascular? Yep, true story!

14.1.19

ideias para o lip sync portugal

Muitas pessoas estão a criticar as actuações de ontem do primeiro programa Lip Sync Battle. Dizem que não passam de meras cópias das coreografias que já foram vistas nos Estados Unidos da América. Confesso que só conheço o original, por isso não posso comparar aquilo que aconteceu em Portugal com aquilo que é feito noutros países que importaram o formato. Tal como não sei se a licença inclui coreografias obrigatórias para determinados tempos.

Confesso que gostei do programa, especialmente do momento protagonizado por Raul Meireles, e esquecendo as críticas, partilho aqui alguns momentos que gostaria de ver na televisão portuguesa. Sendo que também gostaria de ver artistas portugueses, de outros tempos, coreografados. Por fim, e sei que este pedido é quase impossível, gostava que o orçamento nacional desse para fazer coisas tão espectaculares como se vê nos EUA. Posto isto, vamos aos vídeos.





























raul meireles ao poder, já!!!!

Depois de ter visto o Lip Sync Portugal de ontem, só tenho a dizer que exijo um programa só com o Raul Meireles. Obrigado! 

9.1.19

manuel luís goucha vs cristina ferreira

Começo por dizer que não sou o maior fã de Manuel Luís Goucha nem de Cristina Ferreira. Algo que não me impede de ver e reconhecer o talento em ambos para aquilo que escolheram fazer a nível profissional. Também não sou o maior fã dos formatos que apresentam, o que não me impede de perceber se são, ou não, bem feitos do ponto de vista daquilo que oferecem. Depois desta introdução, posso dizer algo que sempre defendi (ou acreditei) e que passava por entender que Manuel Luís Goucha estaria mais do que preparado para "anular" Cristina Ferreira numa guerra de audiências que teve início nesta semana.

Mas os números mostram que estou errado pois Cristina Ferreira tem aniquilado o antigo parceiro das manhãs da TVI, com audiências que quase a dobrar os números do mítico Manel. Como tenho estado a trabalhar a partir de casa ao longo dos últimos dias - obrigado constipação - aproveitei para ver as primeiras edições do novo programa das manhãs da SIC. E analisando o formato não estranho os resultados de Cristina Ferreira. Porque o produto é substancialmente melhor do que a concorrência e, acima de tudo, diferente.

Cristina Ferreira insiste na ideia da casa que está aberta a todos. E tudo isto está muito bem explorado. Tal como os conteúdos e convidados estão a conseguir prender o público. Isto sem esquecer o factor novidade que leva a que muitas pessoas, tal como eu, a querer descobrir aquilo que consegue fazer sozinha. Cristina soube ainda escolher a equipa que ajuda a colocar o programa de pé diariamente. Misturando tudo isto numa panela, o resultado é algo diferente em relação aquilo que as pessoas estão habituadas a ver nas manhãs televisivas.

E a continuar assim, terá a ser a TVI a arrepiar caminho, ficando a ideia de que apostas como dar destaque ao marido do apresentador não chega para prender as pessoas. No meio disto tudo, e sem ter culpa de nada, está Maria Cerqueira Gomes que lida com dupla pressão. Será sempre comparada com Cristina Ferreira ao mesmo tempo que tem a missão de ver o programa vencer a guerra das audiências. Por fim, fica também a ideia de que as amizades são muito bonitas enquanto não existem valores mais altos que as colocam à prova.

7.1.19

qual a melhor forma de começar o ano?

Nada melhor do que começar o ano com uma constipação. Se há coisa que adoro, ironicamente, é uma constipação que me deixa todo entupido e com impressão na garganta. Mas nem tudo é mau! Antes disso consegui arrumar as gavetas da roupa interior (bem como a restante roupa). Só destaco a roupa interior porque não me consigo lembrar da última vez em que isso tinha acontecido. Se é que já aconteceu.

4.1.19

este casal está a fazer sexo em directo na televisão?

Este é um dos vídeos do momento e foi captado durante a passagem de ano em Times Square, Nova Iorque, Estados Unidos da América. Já se tornou viral, sempre acompanhado desta questão: o casal ali à frente entrou em 2019 a ter relações sexuais em directo na televisão?

o futebol (também) é isto

O futebol costuma ser notícia pela polémica, confusão e agressões. Mas o futebol também é isto. Aliás, o futebol devia ser isto. O avô que chora ao ver o neto fazer uma exibição por um clube que não é o seu e um menino que se agarra ao pai a chorar porque o jogador de quem gosta lhe oferece a camisola.





2.1.19

está na hora de voltar ao ginásio, não é?

Esta é aquela altura do ano, tal como quando o Verão está a chegar, em que as pessoas mais prometem voltar ao ginásio. Tratam das inscrições, fazem avaliações, vão a dois treinos e depois nunca mais lá põem os pés!

Posto isto, acho importante que as pessoas tenham algumas ideias em mente antes de gastar dinheiro no ginásio.

1 - A primeira é motivação. Querer mesmo ir treinar em vez de se agarrar a uma resolução de Ano Novo.

2 - Escolher um ginásio que tenha aquilo que se quer fazer e não o primeiro que aparece ou de que alguém falou.

3 - Escolher um ginásio perto de casa ou do trabalho, de modo a que não se deixe de ir porque fica longe ou fora de mão.

4 - Se possível, treinar com alguém ou criar ligação com alguém do ginásio. Para muitas pessoas isto é importante.

5 - Estabelecer metas realistas. É uma forma de motivação e os resultados fazem com que se queira treinar ainda mais.

Podia escrever muitas outras coisas mas estes pontos são fundamentais para que a ida ao ginásio seja muito mais do que apenas uma resolução de Ano Novo que vai fazer com que se gaste dinheiro até ser adiada para o próximo ano.


1.1.19

resoluções para 2019

- Saúde, para mim e para os meus;

- Realizar um sonho;

- Dedicar-me mais a mim;

- Passar mais tempo com quem me diz muito e menos com quem me diz pouco;

- Ser feliz.

E chega! O resto é tudo bónus.