“Não quero que fales com aquela
pessoa”, “não quero que vás aquele sítio”, “não quero que
te dês com aquelas pessoas”, “não quero que tenhas estas
pessoas como amigos” são apenas alguns exemplos de frases que
muitas pessoas dizem a outras em jeito de regra obrigatória. Isto
pode ser dito por pais em relação aos filhos. De amigo(a) para
amigo(a). E também de namorado(a) para namorada(o) ou de
marido/mulher para mulher/marido. No caso dos pais, estes entendem
que estão a guiar os filhos no caminho certo. Nada contra isso.
Agora, nas restantes relações não sou grande apologista deste tipo
de regras que muitos tentam impor.
Logo à partida, ninguém é dono de
ninguém. As pessoas são livres de tomar as suas opções. Sendo
que, depende de cada um, saber guiar-se por aquilo que é mais
correcto e adequado ao percurso que pretende trilhar. Também é verdade que existem pessoas muito mais influenciáveis do que outras.
Existem pessoas que fazem tudo aquilo que os outros aconselham sem
perder dois minutos a pensar na consequência das suas atitudes. Sem pensarem pela sua cabeça. Mas,
lá esta, isto vai de cada um.
O que é igualmente um dado adquirido é
que estas proibições, que muitos tentam impor a terceiros, na
realidade nada proíbem. Esse tipo de comportamentos não impedem uma
pessoa de dar um passo em falso. Tal como não impedem alguém de se
apaixonar por outra pessoa. Para dar apenas dois exemplos. Em muitos
casos, essas proibições são um catalisador para que rapidamente
aconteça aquilo que tentam impedir a todo o custo.
Não será melhor fazer com que uma
pessoa - seja um amigo, um namorado ou um marido - queira estar perto
de nós em vez de fazer apenas com que não se aproxime de mais
ninguém? Não será mais correcto gastar as nossas energias a
mostrar aquilo que temos de bom em vez de tentar mostrar aquilo que
os outros têm de mal? Há coisas que ninguém controla. Podem tentar. Podem usar correntes e algemas. Mas mesmo assim, não vão ser bem sucedidos.
Um namorado quis que eu me afastasse do meu melhor amigo... Ri-me muito na altura, e ainda me rio hoje em dia quando estou com o best friend e sei que nunca o trocaria por namorado nenhum.
ResponderEliminarFizeste bem mas há muitas pessoas que não faziam o que fizeste.
EliminarAcontece muito em ciúmes excessivos. Fala-se tanto na possibilidade de uma terceira pessoa, que é inevitável não começar a pensar na existência de outras pessoas com mais frequência. É como estar o dia todo a dizer a alguém para não pensar num elefante branco.
ResponderEliminarE isso mina uma relação.
EliminarDesde que haja respeito mútuo, as restrições não fazem falta nenhuma.
ResponderEliminarAlgemas e correntes a dois, só na cama ;)
Gostei ;)
Eliminar"O fruto proibido é o mais desejado". Isso não dá certo em nenhum caso. Mesmo de pai/mãe para filho o não tem de ser seguido de um porque e tem de ser um porque muito detalhado e muito bem explicado (mesmo assim não há garantia de que o filho entenda!...Caso contrário, em dois tempos o filho vai estar a fazer o oposto a tudo o que lhe foi imposto.
ResponderEliminarEu dou a minha opinião e dou conselhos (até hoje) ainda não tive de "proíbir" nada...so far, so good...
jinhosssssssss
Vais muito bem :)
Eliminarbeijos
mea culpa, mea culpa,,,confesso que tenho um bocadinho tendência para tirana :(
ResponderEliminarIsso acaba sempre mal, acho eu.
EliminarQuando se tem confiança nao se precisa de falar essas coisas...
ResponderEliminarNem mais.
EliminarPor vezes essas proibições só fazem com que a pessoa faça cada vez mais o que lhe é proibido...
ResponderEliminarÉ o que penso e sinto.
EliminarNo caso dos pais,eu sou contra.A única maneira de deixarem os filhos serem felizes,é deixando eles fazerem as suas escolhas,pois eles não são marionetas,são pessoas que precisam de descobrir o caminho certo por eles.
ResponderEliminarTens razão no que dizes mas é normal que os pais tentem guiar os filhos. E com isto não digo obrigar a algo.
EliminarSim ninguém deve proibir outro alguém. Comigo não dava..Todo o relacionamento tem de ser baseado na confiança e nada mais. No caso dos filhos a educação orienta , mas são livres de fazer as suas escolhas . Se erram aprendem , os limites é de não prejudicarem deliberadamente alguém. Aí surgem conselhos e pouco mais há que esperar que surtam efeito.
ResponderEliminarMuito bem dito :)
EliminarConcordo...com imposições e proibições não se chega a lado nenhum ... mas agora pergunto-te...e quando tu sabes que há pessoas que para além de te transmitirem energias negativas, prejudicam ou podem prejudicar o teu relacionamento...seja por ingenuidade, por inveja, por inconsiência...whatever....o que fazer? afastas-te? proteges-te a ti e ao teu relaconamento? como?
ResponderEliminarTens de ter confiança na outra pessoa e acreditar que a pessoa sabe o que é bom ou mau para a relação. Sem que isso seja uma imposição tua, percebes?
EliminarNunca faría isso a ng, nem nunca aceitaría.
ResponderEliminarNo dia em que o meu namorado me "pedir" para optar entre ele e os meus amigos ou familiares, mostro-lhe logo a porta de saída da minha vida.
Não me dou bem a receber ordens, mto menos a acatá-las de alguém que não tem a miníma noção do qt algumas pessoas significam para mim. Nos momentos mais "agrestes" da minha vida, quem tem estado cá para mim~, têm sido os meus pais e os meus melhores amigos, e não abdico deles por namorado/flirt nenhum:)
A vida é curta para essas coisas... Fazes bem.
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