4.7.13

irrevogável

Já li esta definição dezenas de vezes e continuo sem perceber o seu significado. Será que me podes elucidar Paulo Portas?

irrevogável
(latim irrevocabilis, -e)
adj. 2 g.
1. Que não se pode revogar
2. Definitivo
3. Que não torna atrás.

Sinónimo Geral: Irrevocável

É por exemplos como este que me recuso a acreditar na nossa classe política. Não acredito que aquilo que os move é a intenção de ajudar o povo. De nos tirar desta situação. Aquilo que os move é simplesmente o poder. O poleiro. E o dinheiro. Eles lutam apenas para se destacarem uns dos outros. Não é nada mais do que uma guerra de egos protagonizada por meninos mimados que brincam à política. Parece que comparam tamanhos de pilinhas para ver quem é que tem a maior. Façam-se homens e façam política.

22 comentários:

  1. Concordo inteiramente contigo. Os políticos do nosso país são maioritariamente egoístas. E o resultado, esse, está à vista. :s
    www.letirose.com

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  2. Eu também já não acredito neles à muito tempo... :(

    beijinhos

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  3. A falta de vergonha e verticalidade é uma aberração neste país!

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  4. Infelizmente os políticos são pessoas, estaríamos bem melhor se fôssemos governados por um programa de computador, não haveriam interesses ocultos, nem favores pessoais, nem estatutos especiais para essa cambada ...e nem para a outra cambada dos mandachuva da Europa, porque esses sim são os responsáveis pela nossa situação juntamente com o outro imbecil do Sócrates e o sistema bancário, que também assegurou os seus interesses!

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    1. Quando os interesse pessoais estão em primeiro lugar está tudo dito.

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  5. Usares as palavras "politícos" e "homens" na mesma frase é contraproducente HsB.

    Isso que dizes nunca irá acontecer infelizmente...

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  6. Este texto foi escrito em 1867. retirado do "Citador"

    "Política de Interesse
    Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações.
    A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse.
    A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio. A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva.
    À escalada sobem todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos (...) todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espectáculos cortesãos, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis dos gozos da vaidade.

    Eça de Queiroz, in 'Distrito de Évora (1867)

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  7. Penso o mesmo em relação aos políticos.

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  8. Infelizmente temos políticos incompetentes e inconscientes demais.
    Também já abordei esta palhaçada política no meu blog, e quero ver qual vai ser o desfecho disto para escrever um post maior

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    1. O desfecho vai passar por mais tachos e mais poder para alguns.

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  9. Acredito que é o caso DESTE político e de outros que talvez lá andem. Mas me recuso a não ter fé e a achar que NENHUM político é capaz de trabalhar para o povo e o país e só para si próprio.

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  10. Amo o nosso país, é lindo... tem muitas potencialidades, pena mesmo ser tão mal governado :(

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  11. Não volta atrás na decisão de voltar a ser MNE, agora o resto é o que se vai sabendo.
    No meio de tudo e enquanto vemos as abutres a quererem sangue e a ocupar o lugar respectivo no poleiro, quem se lixa somos nós.

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