Depois do rebuliço a Sul de Portugal e
de uma semana de férias para recuperar do jet lag algarvio, está de
volta a rubrica Agora Escrevo Eu. O espaço dedicado aos vossos
textos regressa em grande e com força, com um tema que me diz muito.
A distância física entre duas pessoas que se amam. E o misto de
sensações que a ausência provoca nas mesmas. Recordo que esta rubrica irá
manter-se enquanto existirem textos para publicar. Quem quiser
participar, pode enviar a sua contribuição para homemsemblogue@gmail.com.
"Fazes-me falta
Levaram-me o Sol. O meu. Porque o meu
Sol é o meu Amor. E com ele levou o meu coração. No meu peito
apenas ficou um buraco vazio. Oco. Negro. Que apenas se enche de
angústia e saudade. Diz que está calor lá fora. Não sinto. Por
cima de mim viaja constantemente uma nuvem cinzenta. Escura. Que de
vez em quando deixa cair umas gotas. Ou serão apenas as minhas
lágrimas?
Fazes-me falta. Sinto-me vazia. Os meus
dias são vazios. Deambulo pelos dias em piloto automático. Tento
seguir uma rotina. A nossa. E quase que te pressinto perto de mim.
Espero pela noite. E fazes-me ainda mais falta. Procuro a tua mão e
não a encontro. Procuro o teu calor e não o sinto. Procuro os teus
olhos e não os vejo. Procuro sentir-te e não te encontro.
Conto os dias. As horas. Os minutos. Os
segundos. Para te poder ver. Para te voltar a tocar. Para te poder
sentir. A tua ausência magoa. A tua ausência é uma ferida que não
sara. A tua ausência dói.
Já te disse que me fazes falta?"
Que bonito! Parabéns a quem escreveu isso!! :)
ResponderEliminarÉ um texto muito bom :)
EliminarPara alguem que como eu, tambem vive á distancia de quem ama...entendo e sinto as palavras de quem escreveu isto. Muitos parabens :)
ResponderEliminarx2...
EliminarQuem já esteve ou está afastado percebe e sente estas palavras.
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