Isto será algo que passará ao lado dos menos supersticiosos. Mas é certamente tema para tirar o sono a quem liga a superstições e “maldições”. Especialmente se for o caso de Rafael Camacho, o novo reforço do Sporting. Que chega a Alvalade depois de sete meses de negociações do Sporting e que nasceu em 2000, ano em que o Sporting quebrava o jejum de 18 anos sem conquistar o título de campeão nacional. Mas aquilo que importa é mesmo o número 7.
Diz que Frederico Varandas, presidente dos leões, quer que o jogador vista a camisola 7 do clube. Pois bem, quem acompanha o futebol, sabe que é número de craque. Basta olhar, por exemplo, para Cristiano Ronaldo. Ou recordar David Beckham e Eric Cantona, apenas para dar alguns exemplos. Mas quando o tema é a camisola 7 do Sporting, só pensamos em azar. Muito azar.
Luís Figo brilhou com a camisola 7 dos leões. Há quem diga que foi mesmo o último a não ter problemas com este número. Ricardo Sá Pinto, jogador admirado pelos adeptos leoninos, também vestiu esta camisola. Mas lidou com lesões e com um problema disciplinar grave – agrediu o seleccionador nacional – enquanto era dono da camisola. Antes, tinha sido Iordanov, outro símbolo do clube, que descobriu que padecia de uma grave doença enquanto usava a camisola.
Seguem-se Leandro Machado, Delfim e Niculae. Lesões e poucas saudades dividem-se pelos jogadores. O homem que se segue é Izmailov, que até teve sucesso com a camisola 7, mas com alguns problemas pelo meio. A partir daqui acentua-se a “maldição”. Bojinov, Jeffren, Shikabala, Joel Campbell, Rúben Ribeiro e Mattheus Pereira foram os últimos a usar a camisola 7 do Sporting.
Shikabala é um dos jogadores mais problemáticos que o clube contratou, Rúben Ribeiro abandonou o clube depois da invasão a Alcochete e Matheus Pereira foi dispensado ainda no início da época passada por questões disciplinares com José Peseiro, então treinador dos leões. Agora é a vez de Rafael Camacho. Que se for supersticioso, deve estar a pensar em tudo isto.
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