28.10.15

as putas e os filhos delas

Existe uma piada bastante popular ligada à política, utilizada mais especificamente quando se aproxima um qualquer período eleitoral. E a piada diz algo como estar na altura de votar nas putas porque votar nos filhos delas não está a dar certo. É uma piada que certamente a maioria das pessoas já ouviu ou já viu partilhada em forma de imagem numa qualquer rede social. Políticas à parte, até porque este texto não está directamente ligado à política, o sociedade em que vivemos parece estar construída em torno dos filhos da puta. Leia-se aquelas pessoas que, de forma resumida, vivem de esquemas e que levam a que outras as apelidem como tal. E aposto que todas as pessoas conhecem alguém assim.

Ser filho da puta, nos moldes que referi, deveria ser uma excepção. Deveria ser algo pontual. E não vou mentir e revelar o meu lado puro e angelical para dizer que nunca deveremos ter comportamentos que os outros identificam como sendo a filha da putice. Existem momentos em que são necessários. Mas sempre de forma pontual e na maioria dos casos como única solução para colocar um ponto final em algo ou mesmo para corrigir uma injustiça.

Mas a filha da putice está a deixar de ser uma excepção para ser regra geral. E em muitos casos estes comportamentos surgem de onde menos se espera. E até de quem não tem motivos para agir de tal modo. E o pior é que, em alguns casos, adopta-se este comportamento com a clara noção de que se vai dificultar (e muito) a vida de uma ou de várias pessoas e até com suporte legal. É uma espécie de vale tudo. Até vender a mãe se assim for necessário. E quem vier atrás que feche a porta.

Não sei se a única opção para triunfar é ser filho da puta. Nem quero adoptar esse estilo de vida de forma frequente. Sei que olho para os lados e vejo cada vez mais pessoas assim. Felizmente também os começo a reconhecer à distância. Comecei este texto com uma piada. Agora socorro-me do ditado que diz que se não os consegues vencer, junta-te a eles. Não os consigo vencer a todos mas recuso juntar-me a eles. Prefiro deixar de ouvir certas coisas. Opto por uma mudança de atitudes. E deixo de ter pena de muitas pessoas. É uma espécie de não os consegues vencer, protege-te deles.

9 comentários:

  1. Ora ai está um facto que se vê cada vez mais!! Parece que se tornou moda!

    O Pai,
    http://soupaieagorablog.blogspot.pt

    ResponderEliminar
  2. Esta publicação foi forte... Tens que colocar uma bolinha vermelha no canto lol

    www.pensamentoseepalavras.blogspot.pt

    ResponderEliminar
  3. A última frase resume tudo o que penso: "É uma espécie de não os consegues vencer, protege-te deles."

    www.letirose.com

    ResponderEliminar
  4. Não duvides, é por aí o caminho mais inteligente: protege-te deles, não merecem um segundo que seja do teu precioso tempo.
    Cada vez há mais disso. Um dó, é o que é!.

    Abraço

    ResponderEliminar
  5. "Gillette e homem sem blogue, quero ter um barbear igual ao de James Bond".

    ResponderEliminar