estou apaixonado

Este Verão aconteceu, pela primeira vez em 98 anos, uma reformulação dos míticos e eternos Chuck Taylor All Star. Com o novo desenho do icónico modelo surgiram os Chuck Taylor All Star II. Lido desta forma trata-se de algo que poderá não agradar aos defensores da mítica marca. Por outro lado, quem olhar para os ténis irá perguntar o que mudou? A sola é igual. O modelo é igual. O símbolo é igual. Tudo está igual. Afinal, o que é que mudou?

Quem, como eu, é fã deste modelo sabe que não são propriamente confortáveis. Por exemplo, nesta fase pós-operação quando uso os pares que tenho fico com mais dores na perna e o tornozelo fica mais inchado do que quando uso outros ténis quaisquer (dos que tenho). E foi precisamente nisto que a marca mexeu depois de várias solicitações ao longo de diversos anos. Os novos Chuck Taylor ganharam um forro micro-perfurado em camurça, uma nova pala mais fofa e acolchoada e também um reforço em volta do tornozelo. A isto junta-se a tecnologia Lunarlon (que já conheço dos meus ténis Nike de ginásio e também dos de futsal da mesma marca) que passa por uma espuma confortável que tem por objectivo ajudar e tornar mais suave cada passo que é dado.

Estas inovações foram apresentadas neste Verão e foram bem recebidas pelos adeptos da marca, o que prova que os consumidores estão abertos a mudanças do modelo que permanecia igual há muito. E as cores, que já existiam, foram (têm sido) um sucesso de vendas. "Agora" surgem duas novas cores, cinza – Thunder – e bordeaux. Apesar das inovações não me imaginava a comprar cores que já tenho – preto, vermelho, amarelo e verde – por causa das alterações no interior. Mas estou apaixonado por estas duas novas cores.