exclusivo para quem detesta segundas-feiras

Detestas segundas-feiras? Custa voltar ao trabalho? Apetece-te partir o despertador quando toca segunda-feira cedo pela manhã? A segunda-feira é o teu pior dia? Tudo corre mal neste dia? E a tua segunda-feira é sempre pior do que a das pessoas que conheces? Se respondeste sim a algumas destas perguntas, estás no sítio certo. Porque, por pior que seja a tua história, existe sempre uma ainda pior. Que te fará sentir bem no regresso ao trabalho e esquecer os erros cometidos ao longo das segundas-feiras.

Quem nunca respondeu a todos os destinatários de um email quando na realidade só queria responder a uma pessoa e, por acaso, a falar mal/criticar outra que por acaso está na conversa? Quem nunca disse algo que não devia num momento em que o telefone não está, como se pensava, em mute. Estes são apenas dois exemplos avançados pela BBC que apresenta a forma de recuperar a dignidade depois de cometer um erro. E que é sempre melhor solução do que ponderar abandonar o emprego ou até mudar de país com vergonha do que se fez. E como é que nos podemos sentir melhor depois de um erro? Ficando a conhecer erros de outras pessoas, que acabam por aligeirar os nossos.

Nada melhor do que começar pela história de Calum Hall, que trabalhava num afamado stand automóvel do Reino Unido. Com apenas três dias no seu novo cargo teve como missão recolher um Bentley vintage de um cliente. Infelizmente não conseguia ligar o motor, apesar de ter seguido a indicação do dono de rodar a chave e carregar num botão perto da mesma. “Nada acontecia. Ouvia um barulho e pensava que estava ligado mas o meu esforço era em vão. Continuei e comecei a corar porque nada acontecia”, explica Calum. Até que olhou para o dono do carro que se estava a rir do outro lado da estrada. “O botão onde estava a carregar abria e fechava a bagageira. Ele estava ali a olhar para mim a abrir e fechar o porta-bagagens”, explica. “Podia ficar aqui o dia inteiro a olhar para ti e a rir mas tenho de voltar para o trabalho”, disse-lhe o dono, acabando por apontar para o botão correcto.

Quem nunca teve problemas com roupa? Frank Ferris já. No seu novo trabalho, num supermercado bastante movimentado, rasgou as calças quando se dobrou. E passou o dia a mostrar algo mais do que devia. Um anónimo partilha uma história que aconteceu numa empresa onde as reuniões eram feitas através dos portáteis. A determinado momento uma pessoa começou a falar-lhe sobre uma terceira colega de quem não gostavam. Estavam a falar e a rir-se acreditando que a conversa era a dois. Até que alguém disse que todas as pessoas da reunião estavam a ouvir a conversa.

Estes são apenas alguns exemplos de histórias que podem aligeirar os erros que qualquer pessoa comete no trabalho. Quem acha que tem uma história que bate todas as outras, poderá contá-la à BBC, que está a recolher testemunhos aqui e aqui. Mas, para isto ter mais piada, que tal partilhares o teu momento mais embaraçoso a nível profissional na caixa de comentários deste texto.

Eu posso começar pelo meu. Um grande amigo tem um nome muito semelhante ao de uma figura pública de quem tenho o contacto telefónico. Como tal, estão seguidos na minha lista de contactos. E, por coincidência, ambos têm e utilizam o whatsapp. Convém referir que trato este amigo com termos como (tapem os “ouvidos” aqueles que são mais sensíveis) "minha puta", entre muitos outros. Num determinado dia em que tínhamos ficado de combinar algo, mandei-lhe mensagem, através de whatsapp, chamando-lhe isso mesmo: “puta”. Achei estranho nada me dizer. Mas acreditei que poderia estar ocupado com algo. Até que o telemóvel faz barulho. Recebo uma mensagem. “Quem é?”, perguntam-me. Foi então que percebi que não tinha enviado mensagem para o meu amigo mas para uma antiga glória do Futebol Clube do Porto.