8.9.15

vamos à coina? à santa coina?

O título do texto pode enganar. Por isso quero começar por esclarecer que não vou cantar a música Vamos à Coina, da autoria de Artur Gonçalves. Quem abriu o texto por engano, acreditando que iria partilhar a música, pode sempre ouvir a música aqui. Mas pretendo falar de Coina, dos encantos e espero que quem por aqui passa fique com vontade de dizer “vamos à Coina” ou que exclame “santa Coina!”.

Já abordei em alguns textos a tendência que as pessoas têm em desvalorizar ou ignorar aquilo que está mais perto. Por exemplo, e numa espécie de jogo de associação de palavras, se alguém me disser travesseiros, respondo Sintra. Ou seja, quando me apetece comer um travesseiro penso longo em Sintra, que tem uns travesseiros bastante reputados. Em momento algum me iria recordar de dizer Coina no momento em que alguém mencionasse o referido doce. E Coina fica relativamente perto da minha casa.

Mas isto era antes de conhecer a Santa Coina, uma confraria e padaria artesanal (agradeço a dica à Sara e ao David, do blogue Definitivamente são dois!) situada em Coina. Esta casa, capaz de fazer corar qualquer pastelaria nacional, vende uns deliciosos travesseiros que até já conquistaram prémios a nível nacional. Têm também uns saborosos “esses”, igualmente premiados. E isto é o que provei até ao momento. Pois existem ainda, igualmente com fama e em alguns casos prémios, pão de sementes, outros tipos de pão, brigadeiros, arrufadas, coininhas e muito mais.

Trata-se de uma casa pequena – tem apenas duas mesas no interior – mas bastante moderna. Só de entrar nesta casa e observar a montra a pessoa começa a salivar. É quase impossível que isso não aconteça. Como se trata de uma antiga freguesia que não chega a ter sete quilómetros quadrados de área, nunca imaginei que fosse lá encontrar uma casa destas. E lamento só ter conhecido esta casa agora pois só me apetece dizer “vamos à Coina”.

PS – Quem visitar a Santa Coina corre o sério risco de ficar viciado em tudo o que provar.

10 comentários:

  1. Faz bem em divulgar o que é bom. O nome presta-se a trocadilhos, ê de aproveitar : )
    Mata Hari

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  2. Sao realmentes bons, os travesseiros, os esses... e a lista continua! Vou ja lá buscar um! :)

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  3. Opá... está uma pessoa a tentar perder os quilinhos ganhos no verão e tu fazes destas propostas... Ok, um dia vou experimentar!
    Já agora em relação à palavra COINA, há uns 2 anos, o meu filho na altura com 8 anos de idade, ao ver uma placa indicativa dessa localidade e enquanto viajávamos de carro, disse: "Mãe, se tirar uma letra à palavra Coina fica outra palavra!" .
    Petrifiquei obviamente, engoli em seco e perguntei, mas temendo e adivinhando a resposta: "Qual palavra filho?"...... " Então mãe... fica COIN, que em Inglês quer dizer moeda!"
    :)

    Beijinhos

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    1. Quanto mais tarde fores mais vais lamentar.

      Essa do teu filho está divinal. E vá lá que passaram por uma placa que ainda tinha o i. Numa altura teimavam em desaparecer ;)

      Beijos

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  4. Meu Deus, os travesseiros de Santa Coina são qualquer coisa do outro mundo. Ainda há pouco tempo estive em Sintra e, naturalmente, fui saborear uns; posso dizer, com toda a certeza, que os do Coina são melhor.

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    1. Dependerá do gosto de cada um mas os de Coina são realmente deliciosos. Divinais.

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  5. Nunca tinha ouvido falar, mas pelo que descreves, dá-me vontade de ir lá :)

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