31.8.19

#teamlucifer ou uma série para quem procura algo novo para ver

Já tinha ouvido falar de Lucifer. Mas passou muito tempo até que experimentasse ver o primeiro episódio da série. E agora posso dizer que estou preso à série. Que posso resumir, ainda que de forma muito ligeira, um CSI com o Diabo como protagonista. E se em tempos disse que Narcos ajudou as pessoas a gostarem de Pablo Escobar, não tenho dúvidas de que Lucifer ajuda a que se goste do Diabo.

A série, com o carimbo de qualidade de Jerry Bruckheimer, está muito bem construída. Tendo por base um personagem, Lucifer Morningstar, que é o diabo que está a viver em Los Angeles. E que vai ajudando a resolver crimes enquanto lida com a própria eternidade e a relação com o irmão e não só (vou na segunda temporada). A série fez ainda com que descobrisse Tom Ellis, o actor britânico que dá vida a Lucifer.

Sendo uma série ligeira, com muito momentos de humor, destaco a mestria com que Tom Ellis dá vida a Lucifer. É mesmo um dos melhores personagens que vi nos últimos tempos. Até porque sou da opinião que é bastante complicado dar vida a um personagem com uma forte componente humorística. As tiradas de Lucifer são brilhantes. E aqui o mérito vai para quem as escreve. Mas a forma como são interpretadas são mérito do actor. E Tom Ellis é brilhante nesse capítulo.

É complicado desenvolver muito mais o texto se estragar o encanto a quem ainda não viu a série. Por isso, se andas à procura de algo diferente, de uma série para intervalar com outras mais pesadas, tens em Lucifer uma excelente escolha. Esta série é ainda mais um bom exemplo da forma como a Netflix está atenta ao mercado. Pois tal como La Casa de Papel, também Lucifer não é um produto inicialmente original da Netflix.




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