Para assinalar o 13º ano de namoro decidimos sair de Portugal. E a nossa opção foi Sevilha, um destino que queríamos muito visitar, mesmo sabendo que as temperaturas iam rondar os quarenta graus. O primeiro passo, e com alguma antecedência, foi escolher o hotel. Neste passo tivemos em conta escolher um que estivesse relativamente próximo do centro histórico e que tivesse piscina, de modo a que as tardes acabassem com um refrescante mergulho antes de nos entregarmos à noite sevilhana. Analisando todos os factores acabámos por escolher o Silken Al-Andalus Palace, situado mesmo ao lado do estádio do Bétis de Sevilha e localizado a cerca de dez minutos (de carro) do centro histórico e com transportes à porta.
Escrever sobre Sevilha é bastante complicado. Em primeiro lugar porque fiquei imediatamente apaixonado por esta cidade espanhola. E porque muito pode ser dito e com pontos de partida bastante diferentes. Ou seja, é uma cidade que casa na perfeição com os diferentes tipos de turistas. No nosso caso o objectivo era andar pelas centro histórico e pelos diferentes pontos de interesse. Já tínhamos algumas referências e fomos também à descoberta. E antes de falar sobre os pontos a visitar saliento que Sevilha é daqueles destinos ideias para uma viagem de três/quatro dias.
Em relação aos pontos de destaque é impossível não salientar os clássicos. E são eles: o Parque Maria Luísa, a Plaza de España, os Reales Alcázares de Sevilla, a Praça de Touros, a Catedral e a Torre Giralda, o bairro e a Ponte de Triana (Isabel II). Tudo isto merece uma visita e tudo isto encanta qualquer turista. A isto acrescento a visita obrigatória ao centro histórico, deixando que as ruas, que parecem ter tantas histórias para contar, comandem a visita, com cada rua a parecer seduzir mais do que a anterior. Uma das magias de Sevilha é sentir o encanto do centro histórico. Partilho aqui algumas das imagens.
Plaza de España
Reales Alcázares de Sevilla
Reales Alcázares de Sevilla
Torre Giralda
Ponte de Triana (Isabel II)
Rua do centro histórico
No momento de comer a oferta é também muita e para todos os gostos. Mas, para mim, estar em Sevilha é comer tapas e beber cañas. Nos espaços mais rústicos que consiga encontrar. Aliás, à excepção dos espaços que queríamos conhecer, a nossa escolha era feita com base no aspecto da casa e com a quantidade de pessoas que lá estavam. E nunca nos demos mal. Boa tapas, boa cerveja e tudo a um preço bastante acessível.
Para quem é fã de tapas destaco três espaços: Cerveceria Altozano (no final da Ponte de Triana), Bodeguita Casablanca (Perto da saída dos Reales Alcázares) e El Rinconcillo (no centro histórico), um dos mais antigos restaurantes do mundo e o mais antigo de Espanha, estando aberto desde 1670. Realço apenas que a bodeguita estava fechada na noite de sábado e que o Rinconcillo tem também restaurante. Mas neste último caso aconselho a experiência de comer tapas num espaço onde a conta é feita no balcão e com giz. Depois, e para quem procura algo mais moderno, existe o Mercado Lonja del Barranco. Aqui é possível encontrar tudo o que se encontra noutros espaços. Algumas com preço ligeiramente mais elevado. No nosso caso era ponto de passagem obrigatória para um gin quando a noite já ia longa e os termómetros assinalava mais de trinta graus.
Mercado Lonja del Barranco
Mercado Lonja del Barranco
El Rinconcillo
El Rinconcillo
El Rinconcillo
El Rinconcillo
Se o dia convida a que se conheçam as ruas de Sevilha, a noite convida a uma saída. Aliás, quando o sol se deita – sem que as temperaturas baixem muito - a cidade ganha muita vida. E isto foi uma das coisas que mais me seduziu em Sevilha. Muitas pessoas na rua a conviver, a comer tapas, a beber um copo e a trocar dois dedos de conversa. Pessoas simpáticas que metem conversa, empregados simpáticos e disponíveis e muita animação. É mesmo impossível não gostar daquele ambiente ao mesmo tempo que se torna impossível não ficar contagiado pelo mesmo. O melhor elogio que posso fazer a Sevilha é dizer que me imagino a viver lá e que quero muito voltar e em breve. Até porque a distância é curta e o dinheiro que se gasta é bastante em conta para tudo aquilo que a cidade proporciona.
Dicas úteis:
- Andámos a passear pela cidade com temperaturas perto dos quarenta graus. Sugiro, a quem o faça, o uso de um chapéu e a aplicação de protector solar. Recomendo também o uso de calçado confortável. As esplanadas têm quase todas um sistema que deita vapor de água para refrescar as pessoas. Pausas em locais destes nunca são demais.
- Os encantos da cidade são tantos que aconselho que a máquina fotográfica vá munida com um cartão de memória com capacidade de armazenamento e com duas baterias ou conjuntos de pilhas.
- Quem viajar de carro não necessita de ter receio de levar a viatura para o centro histórico. Existem diversos parques espalhados pela cidade. O único “senão” passa pela largura de algumas ruas e pelos acessos aos parques. Carros pequenos são a melhor opção em alguns casos.
Ainda bem que gostaram e se divertiram. : ) Parece ser muito bonita.
ResponderEliminarVoltava já para lá :)
EliminarQue bela descrição de Sevilla, sou uma apaixonada por esta cidade, e visito-a todos os anos uma ou duas vezes, mas evito o pico do Verão devido ao excesso de calor, adoro a época do Natal,os presépios espalhados pela cidade, aquela multidão nas ruas a conviver nas esplanadas, e claro está a semana santa é um ponto altissimo para visitar, apetece sempre voltar a Sevilla.
ResponderEliminarFiquei com vontade de conhecer nesse registo e pensei nisso quando lá estive.
EliminarHá tanto tempo que quero visitar Sevilha! Adoro Espanha e estive lá apenas duas/três vezes.
ResponderEliminarGostei muito do post! E parabéns pelo 13.º aniversário :)
with love,
Utopia.
Vale mesmo a pena e tens preços muito baratos para lá.
EliminarBeijos
Saudades de Sevilha.
ResponderEliminarMas há outras cidade espanholas que gostaria de conhecer: Córdoba, Salamanca, Valência.
Recomendo também Barcelona, cidade que amo.
Eliminar