"Quanto custa este livro? 2,99 euros ou 3,50?", pergunta uma senhora.
"Tenho que confirmar", responde a funcionária.
"Se for 2,99 levo. Por 3,50 já não", diz.
"É mesmo 3,50. O preço de 2,99 é para Espanha", explicou a funcionária.
"Sendo assim não levo", concluiu a cliente.
Assisti a isto numa loja hoje. A diferença entre o preço apelativo, que era apenas válido em Espanha, que a cliente estava disposta a pagar e o preço real é mínima. São uns míseros 51 centimos. Um valor que compra poucas coisas. E que muitos certamente consideram curto demais para fazer um cliente desistir de algo que aparentemente deseja comprar. "É mesmo à Tio Patinhas", será um pensamento comum.
Mas acredito que todos temos os nossos momentos Tio Patinhas. Pelo menos assumo os meus. Que acontecem sobretudo quando estou indeciso em relação ao que vou comprar. Se surge a dúvida, agarro-me a tudo e mais alguma coisa que sirva de desculpa para não comprar o artigo em questão. Seja um livro, uns ténis, um álbum ou uma peça de roupa. E nesses momentos de hesitação 51 centimos conseguem ser iguais a umas largas dezenas de euros.
Se fosse uma bugiganga qualquer, eu pensava duas vezes antes de levar. Agora, um livro por 2,99 ou 3,50 é quase dado. Certamente, essa cliente não costuma comprar livros.
ResponderEliminarInfelizmente, os livros são caros no nosso país. :/
Pois. Mas a pessoa levou um à mesma.
EliminarHehe "há uma linha que separa..." nem que seja mental ; )
ResponderEliminarHahahahaha ;)
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