Todos já ouvimos dizer que um adulto deve dormir, em média, oito horas por noite. Agora, um novo estudo vem realçar que estas horas de sono podem dar origem ao desenvolvimento de uma doença degenerativa do cérebro, como é a demência. Um artigo publicado no The Sun dá mesmo conta do aparecimento anual de 10 milhões de novos casos.
Esta é a conclusão de um estudo levado a cabo por um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos da América. Que analisou 100 adultos com idades próximas dos 70 anos. Todos foram monitorizados durante um período de tempo que oscilou entre quatro ou cinco anos. Durante este tempo, 12 pessoas revelaram sinais de declínio cognitivo, existindo mesmo um caso de demência leve.
Risco está em dormir pouco ou muito
O estudo contou ainda com uma bateria de testes que tinham como missão identificar sinais de comprometimento cognitivo. Os investigadores descobriram que, tal como dormir pouco, dormir muito pode ser um factor de risco para o cérebro. Dormir menos de 4,5 horas ou mais de 6,5 horas foi o tempo comum entre aqueles que apresentaram declínio cognitivo com o passar do tempo. “Pode ser que não seja necessariamente a duração do sono que importa, mas a qualidade desse sono quando se trata do risco de desenvolver demência”, referem os autores do trabalho. Sendo que a qualidade do sono ser o tempo que a pessoa dorme um sono profundo e restaurador.
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