Existem diversos métodos anti-concepcionais e o coito interrompido é um dos mais populares. Sendo que é também um dos mais arriscados pois consiste no momento de retirar o pénis da vagina segundos antes da ejaculação. “As chances de falha desse método podem chegar aos 25%, sem contar que não protege contra as infecções sexualmente transmissíveis”, explica Lilian Fiorelli, do site Sexo Sem Dúvida.
Apesar de ser um método muito popular entre os casais, é importante ter em mente algumas ideias. Como o mito de que o líquido só sai do pénis na ejaculação. “O homem acaba tirando o pénis durante o processo da ejaculação, e já saiu algum líquido dentro, ou ainda, o parceiro não tem a percepção do momento exato. Acha que está no pré-orgasmo e já ejaculou, e na hora de gozar, alguma parte já foi perdida”, explica a especialista em declarações citadas pelo Pouca Vergonha. “Há ainda a outra questão que pode contribuir para a falha do método. Muitos homens não têm o autoconhecimento sobre a iminência da ejaculação”, acrescenta. Realçando ainda que “durante o processo de lubrificação do canal da uretra, quando o homem fica excitado, o líquido já pode conter espermatozoides.”
Casais acreditam que o coito interrompido é uma aposta segura
Se não queres uma gravidez indesejada é bom que tenhas o número 25 em mente. É que este método tem, de acordo com a especialista, um índice de falha que chega aos 25%. Por outro lado, fica a saber que a posição de quatro ou em pé são duas das que facilitam o processo de remoção do pénis com maior rapidez. O coito interrompido ainda é muito popular entre os casais que acreditam estar perante uma aposta segura. Algo que está muito longe da realidade.
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