A incidência de um acidente vascular cerebral (AVC) ou derrame é mais comum entre aqueles que são consumidores dos cigarros tradicionais. Ainda assim, existe um dado que deve ser tido em conta por todos aqueles preferem os cigarros eletrónicos. Isto porque um novo estudo, publicado na revista Galileu, defende que aqueles que optam por estes cigarros têm uma probabilidade 15% maior de ter um AVC muito mais cedo do que aqueles que fumam cigarros tradicionais.
Esta é a principal conclusão de um estudo que será dado a conhecer num evento virtual da Associação Americana do Coração. “O público tem de saber que a segurança dos cigarros eletrónicos não foi comprovada como segura e não deve ser considerada uma alternativa ao tabagismo tradicional”, realça Urvish K. Patel, um dos autores da pesquisa. E diretor do departamento de saúde pública e neurologia da Escola de Medicina Icahn, em Mount Sinai, Estados Unidos da América.
“O público tem de saber que a segurança dos cigarros eletrónicos não foi comprovada como segura”
De acordo com os investigadores os utilizadores de cigarros eletrónicos revelam uma probabilidade de ocorrência de AVC, em média, aos 48 anos. Sendo que aqueles que optam por cigarros tradicionais costumam lidar com o mesmo problema por volta dos 59 anos. Aqueles que gostam das duas opções revelam um risco mais elevado de contrair a condição aos 50 anos. Esta conclusão resulta do estudo de dados de 79.825 adultos com um historial de derrame e consumidores de cigarros tradicionais, elétricos ou ambos.
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