Chegou a hora de Daniel Craig dizer adeus ao papel de James Bond. 15 anos e cinco filmes depois, 007: Sem Tempo para Morrer assinala a despedida do actor britânico, de 53 anos, a um dos mais icónicos papéis da história do cinema. No momento da despedida, Daniel Craig deixa o desejo de que não seja uma mulher a ocupar o seu lugar no futuro.
Foi numa entrevista à Radio Times que Daniel Craig defendeu que não deve ser mudado o rumo do papel que sempre foi interpretado por um homem. “A resposta a isso é simples. Simplesmente devem existir melhores papéis para mulheres e actores de cor”, disse. “Por que deverá uma mulher fazer o papel de James Bond quando deve existir um papel tão bom como o de James Bond, mas para uma mulher?”, pergunta.
Esta opinião deu início a muitos comentários nas redes sociais. Com a maioria das pessoas a estar ao lado do actor. Por exemplo, há quem compare James Bond com Lara Croft, perguntando se este papel também deveria ser entregue a um homem. Outros realçam o facto de que o papel foi criado para ser um homem e que não faz sentido mudá-lo.
James Bond não será interpretado por uma mulher
A opinião de Daniel Craig reacendeu a discussão em torno do futuro do papel, mas é certo que não será interpretado por uma mulher. Algo que foi revelado à Vanity Fair por Barbara Broccoli, produtora dos filmes James Bond. “Pode ser de qualquer cor, mas será homem”, garante. “Acredito que devemos criar novas personagens para mulheres, personagens femininas fortes. Não estou particularmente interessada em pegar num papel masculino e colocar uma mulher a fazê-lo. Acredito que as mulheres são muito mais interessantes do que isso”, prossegue. Defendendo que colocar uma mulher num determinado papel só porque sim é algo que não ajuda as mulheres em nada.
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