Estávamos em 2018 quando Ruby Rose foi anunciada como Kate Kane, a protagonista de Batwoman. Em 2020 a actriz australiana abandonou a série e muito se especulou sobre a sua saída. Até que, em entrevista ao programa The Kyle and Jackie O Show, a australiana deu a conhecer o motivo da saída. Tudo estaria relacionado com a alergia ao látex. “Infelizmente a minha máscara era de látex. Passava o tempo todo a coçar-me. E quando mais coçava pior ficava. Quando tirava o fato tinha o corpo todo irritado”, disse.
Mas afinal este não foi o verdadeiro motivo para a saída de Batwoman. Foi nas redes sociais que Ruby Rose abordou o tema, insistindo para que os fãs parem de pedir para que regresse ao formato do canal CW. A actriz conta que foi operada de urgência à coluna depois de sofrer fraturas que a poderiam ter deixado paraplégica. Ainda assim, a produção obrigou a que voltasse ao trabalho dez dias depois da intervenção. Conta ainda que durante as gravações sofreu “cortes tão perto da cara que poderia ter ficado cega”.
“Não voltava por dinheiro nenhum”
E as acusações não se ficam por aqui. A actriz diz ter sido obrigada a disfarçar ferimentos para gravar um vídeo para a San-Diego Comic Con de modo a justificar a ausência no evento ao qual diz ter sido proibida de ir. Acusa ainda a produção de obrigar pessoas da equipa e duplos a trabalharem mesmo feridos. Como é o caso de um que terá sofrido queimaduras de terceiro grau na cara e corpo e que teve de gravar uma cena de sexo logo de seguida. Ruby Rose diz mesmo que uma mulher terá ficado tetraplégica.
Na publicação a actriz acusa ainda o produtor Peter Roth de assediar sexualmente mulheres da equipa. E que terá contratado um detetive para a seguir. Ruby Rose diz ainda que recusaram parar as gravações, em tempo de pandemia, quando todas as séries do canal já estavam paradas. “Não voltava por dinheiro nenhum ou nem mesmo se uma arma fosse apontada à minha cabeça”, conclui. A produção de Batwoman já desmentiu as graves acusações da actriz.
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